Encontrar e manter a felicidade no amor:

De Siegbert Scheuermann

Qual será a razão para existirem tantas pessoas infelizes? Sendo esta questão válida, quer as pessoas estejam a vivenciar um relacionamento ou não?

Não parece ser um exercício fácil, em termos de vida, pertencer a alguém, encontrar um parceiro adequado, mantê-lo e ainda por cima sentir uma felicidade duradoura ou pelo menos sentir-se mais satisfeita do que estaria se estivesse sozinha. E não existem certamente receitas patenteadas, para querer viver com o seu parceiro a longo prazo. Existem sobretudo alguns mal entendidos e armadilhas cruéis, nas quais caímos repetidamente, que nos fazem estragar a alegria da vida e eliminar a probabilidade de um relacionamento feliz. 

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 23 de out. de 2021
• ISBN: 9781667417325

Pré-visualização do livro

Siegbert Scheuermann

Encontrar e manter a felicidade no amor:

Entender o amor e aprender a amar melhor!

Impressão:

Responsável pelo conteúdo -

Siegbert Scheuermann

Raiffeisenstr. 9

83679 Sachsenkam

siegbert.scheuermannatgmx.de

Conteúdo:

O autor não assume qualquer responsabilidade pela atualidade, exatidão, integridade ou qualidade das informações fornecidas. Estão completamente excluídas quaisquer reivindicações de responsabilidade contra o autor, relacionadas com danos materiais ou imateriais, causados pelo uso ou não das informações fornecidas ou pelo uso de informações incorretas e incompletas, a menos que se possa provar que o autor agiu deliberada ou negligentemente. Reserva-se expressamente ao autor, o direito de alterar, adicionar ou excluir partes das páginas, ou do livro inteiro, ou de interromper a publicação, temporária ou permanentemente sem qualquer aviso prévio.

Lei de direitos de autor e marcas registadas:

O  conteúdo criado pelo autor está sujeito às leis de direitos de autor alemãs. Os direitos de autor dos textos criados pelo autor pertencem exclusivamente ao mesmo. Não é permitida a duplicação ou uso dos textos sem o consentimento expresso por escrito do autor. Uma vez que o conteúdo destas páginas não foi criado pelo autor, serão tidos em conta os direitos de autor de terceiros. Em particular, os conteúdos de terceiros serão assinalados como tal. Na evetualidade de tomar conhecimento de alguma violação de direitos de autor, pedimos que nos notifique de imediato. Se tomarmos conhecimento de violações legais, tal conteúdo será imediatamente removido e recompensado como é habitual na indústria.  O autor envida todos os esforços no sentido de respeitar os direitos autorais, gráficos e textos, por utilizar imagens gráficos e textos da sua autoria ou por usar gráficos e textos livres de licença.

© 2015 Siegbert Scheuermann

Front Cover: Bordeaux puppy dog kisses bengal kitten. isolated on white

© Ermolaev Alexandr - Fotolia.com

Back Cover (nur Print): kitten playing with a puppy. isolated on white background

© Ermolaev Alexandr - Fotolia.com

––––––––

Produção e fabricação: ebook kindle direct publishing,

print version CreateSpace

Prefácio

"Neste mundo há apenas duas tragédias.

Uma é não se conseguir aquilo que se quer.  

A outra é, consegui-lo."

Oskar Wilde

––––––––

Qual será a razão para existirem tantas pessoas infelizes? Sendo esta questão válida, quer as pessoas estejam a vivenciar um relacionamento ou não?

Não parece ser um exercício fácil, em termos de vida, pertencer a alguém, encontrar um parceiro adequado, mantê-lo e ainda por cima sentir uma felicidade duradoura ou pelo menos sentir-se mais satisfeita do que estaria se estivesse sozinha. E não existem certamente receitas patenteadas, para querer viver com o seu parceiro a longo prazo.  Existem sobretudo alguns mal entendidos e armadilhas cruéis, nas quais caímos repetidamente, que nos fazem estragar a alegria da vida e eliminar a probabilidade de um relacionamento feliz.

As gratificações substitutas, que muitas vezes tomam o lugar de um parceiro gratificante baseado no amor, geralmente causam apenas uma ligeira satisfação e raramente permanecem sem provocarem efeitos colaterais. A internet, computador- ou jogos de sorte, pornografia, compras-, comer-, limpar- ou festejar ataques de raiva, álcool, nicotina e excesso de medicamentos, prejudicam excessivamente a nossa saúde, as nossas relações sociais e a nossa conta bancária. O vício da intoxicação muitas vezes advém da necessidade de se sentir algo e o consumo desenfreado de filmes e televisão podem no mínimo transmitir sentimentos de segunda categoria, nos casos em que falta felicidade, carinho e cuidados. O desejo sexual e de conquista, até mesmo o amor exagerado por animais de estimação, ou de caçar pechinchas (ser ganancioso é bom!) são, em última instância, apenas preenchimentos satisfatórios de curto prazo, não permitindo dar às nossas vidas um significado real a longo prazo.

Aparentemente, as pessoas almejam sempre aquilo que não têm no momento. Existe apenas uma proteção eficaz contra isso - ser feliz no amor: amar e sentir-se amado.

O Autor

O Autor vê-se a si próprio, relativamente a situações amorosas, como ainda estando em processo de aprendizagem. Na sua juventude, esteve várias vezes apaixonado, amou, falhou, aprendeu com os erros, apaixonou-se de novo, voltou a amar e voltou a cometer erros, com os quais, constituio mais um processo de aprendizagem. Com aproximadamente 41 anos de experiência em relacionamentos duradouros, sempre se interessou pelos antecedentes e pelas condições estruturais, que tornam o amor possível e provável. Aqui, sem pretender ser a sarça ardente nos casos amorosos, os seus conhecimentos, sugestões e dicas, poderão inspirá-lo a novas perspectivas e intuições mais aprofundadas, estimulando o tema do amor por um parceiro.

Observações

Para efeitos de uma melhor legibilidade nem tudo foi formulado de forma neutra em termos de género.  Apelamos à sua inteira compreensão.  Obrigado.

Índice

Prefácio  Página 003

Parte 1 - Amor - Variedades e Ingredientes

1.1 Amor?  Página 007

1.2 Sorte no Amor, Paixão e outras Loucuras  Página 009

1.3 Amor!  Página 012

1.4 As Seis Fases do Amor   Página 016

1.4.1 Cortejar o Companheiro  Página 016

1.4.2 Tempestade e Stress, Loucura e Paixão  Página 017

1.4.3 Despertar- Fase Colorida e Irreal    Página 018

1.4.4 Renegociação e Reorientação  Página 018

1.4.5 O Companheiro é aceite como um Pacote Completo   Página 020

1.4.6 A Feliciidade do Amor Relaxante   Página 020 

1.5 Os Opostos Atraiem-se

Pessoas do mesmo tipo ficam juntas    Página 022

1.6  De lapas a Lobos Solitários.  Página 031

1.7 Jogos de Poder e Dependências  Página 036

1.8 O Efeito que a Pessoa Amada Cria em Nós  Página 040

1.9 Romance e Sentimentos  Página 042

1.10 Carinho, Sexo e Libido  Página 054

1.11 Casamento como objeto de pesquisa  Página 058

1.12 Os Cavaleiros do Apocalipse,

Anunciando o Fim do Relacionamento  Página 062

Parte 2 - Os 12 Mandamentos do Amor

2.1 Ame-se a si mesmo!  Página 064

2.2 Confiança  Página 070

2.3 Respeito  Página 076

2.4 Perdão  Página 081

2.5 Comprometimento  Página 085

2.6 Generosidade    Página 088

2.7 Sorria, Viva e Divirta-se!  Página 091

2.8 Resistir ao Inevitável  Página 096

2.9 Valorização  Página 100

2.10 Tolerância    Página 103

2.11 Tranquilidade  Página 106

2.12 Poder de Decisão  Página 110

3. Os 12 Mandamentos do Amor   Página 121

4. Posfácio  Página 123

5. Bibliografia- e Fontes de Inspiração  Página 127

6. Perspetiva  Página 128

7. O Autor Siegbert Scheuermann  Página 129

8.  Breviário-Marcapasso Cerebral  Página 131

9. Publicado Anteriormente  Página 132

Parte 1 - Amor - Variedades e Ingredientes

1.1 Amor?

Existe amor das mais variadas formas, por exemplo amor por si próprio, por um filho, pelos pais, por um companheiro de vida, por amigos, por um Hobby, por uma ideia ou por um objeto. Este livro é sobre o amor por um companheiro, sendo como pré-requisito para esse efeito, o amor por si próprio. Obviamente sem ter a intenção de constituir aqui a única verdade possível. No entanto, existem ingredientes que tornam o amor mais ou menos provável de acontecer.

O que não é amor?

Cálculo, reivindicações de posse do outro, egocentrismo, chantagem, violência física e emocional, ganância, depreciação, pensamento competitivo, ressentimento, desconfiança, inveja, necessidade de ter sempre razão, desrespeito, atribuição de culpa, irreconciliabilidade, loucura no amor ou desespero.

Diz-se que as mulheres amam mais os seus companheiros, pelos motivos que nem sempre são bons para elas. Palavra Chave: síndrome de auxiliar. Hoje em dia, existem também homens que sofrem do mesmo. Falamos aqui sobretudo de (mais ou menos) depedência compulsiva.

Há pessoas que provavelmente não deveriam viver um relacionamento - no máximo deveriam ter um contato próximo com o seu terapeuta. 

O que pode ou não fazer parte disso?

Sexo constante, fazer tudo junto, romance, proximidade em termos de espaço (limites), ciúmes (questão da dose), uma relação assimétrica na qual um domina. No entanto, os romances também podem funcionar, porque as pecularidades (ou mesmo as neuroses) dos intervenientes se complementam muito bem.

Qual é a essência do amor?

Sentir-se responsável pelo outro sem o libertar das suas responsabilidades, ser benevolente e tolerante, conceder liberdade, reconhecer uma pragmática adequada à vida quotidiana, ser atencioso, afetuoso, interessado, sério, apreciativo, respeitoso, solidário, confiável, e descentrado de si mesmo. Uma mistura de proximidade e distância, entre o nós e o eu, uma relação simultaneamente igual e simétrica.

A liberdade num relacionamento amoroso também inclui a renúncia voluntária às próprias liberdades.

Há uma altura em que a decisão consciente e constantemente renovada de viver juntos se torna necessária. Em determinados momentos será mais fácil amarem-se um ao outro, pois essa decisão, inconscientemente, molda o comportamento em relação ao outro, na vida quotidiana. 

1.2 Sorte no Amor, Paixão e outras Loucuras

’’ Estar apaixonado é o estado mais agradável de insanidade parcial.‘‘

Marcel Aymé

Karl e Karla apaixonam-se

Karl e Karla apaixonam-se e conhecem-se na casa de um amigo de Karla. O amigo deles era um colega de Karl, queria fazer um desvio e visitar a sua amada após ambos terem estado numa formação e perguntou a Karl se ele o acompanhava. Este respondeu: Se não for fazer de vela, teria todo o gosto.

A  dona do coração do colega convidou a sua melhor amiga Karla para um jantar para quatro pessoas. Então, aconteceu. Karl era engraçado, amigável e desajeitado. Karla ficou feliz, por não ter sido ela a derrubar as flores que estavam em cima da mesa, com um empurrão e a espalhar a água toda por cima da toalha. Após um jantar delicioso, que felizmente não ficou destruído pela água das flores, e conversas agradáveis, sairam todos de casa.

Durante um passeio interessante, aconchegante, regional e original entre várias localidades, com a passagem por um lago bem conhecido na região, Karl e Karla, seguiam no banco traseiro do carro, enquanto a amiga de Karla estava sentada no banco ao lado do condutor, ou seja, ao lado do colega de trabalho de Karl.

Após ter sido dito, tudo aquilo que era possível dizer, no banco de trás do carro, acerca do encontro deles, da incrível semelhança dos nomes e dos disparates que Karl cometeu, a conversa no fundo do carro continuou, mas de uma forma não verbal. Aproximaram-se, beijaram-se cuidadosamente, deixaram as mãos explorarem livremente, esfregaram as pernas um no outro e o ambiente ficou mais tenso e aquecido. A trilha sonora, que acompanhou a fase final do aquecimento - ecoou como que fatalmente no rádio do carro - Karla with a K Hooters, com a letra Oh, Karla, we can make it if we try. Iria tornar-se a música deles, algo que naquela altura ainda não sabiam. Antes de chegar a última fase da noite, Karl pediu ao seu colega para o deixar com Karla no seu Hotel. O colega dormiu obviamente com a amiga de Karla.

Somente poderá imaginar o que terá acontecido. No entanto, isto não tem nada a ver com o nosso tópico acerca do amor - aqui tratou-se de atração fisica, simpatia, talvez um pouco de paixão e sexo. Nem mais nem menos. O rádio foi o primeiro a tocar a música Time to wonder de Fury in the Slaughterhouse.

A probabilidade para que fosse mais alguma coisa, para além disso, era