Como investigar crimes com ajuda divina
De Daniel Gomes
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Como investigar crimes com ajuda divina - Daniel Gomes
Copyright © 2014 – Darcio Ranção Ricca
922 - Biografia
GOMc
Gomes, Daniel
Como Investigar Crimes com Ajuda Divina.../Daniel Gomes 2a. ed. - Rio de Janeiro: Usina de Letras.
ISBN: 978-85-62851-73-
1. Biografia 2. Investigação Criminal
CDD: 922 - Biografia
As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, Edição de 1995, da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.
danielgomespc@gmail.com
www.professordanielgomes.com
Conselho editorial:
Tomaz Adour
Barbara Cassará
Waldomiro Guimarães Jr.
Capa, Projeto Gráfico e Diagramação: Hosseu Design e Comunicação
www.hosseu.com
USINA DE LETRAS
Rio de Janeiro - Departamento Editorial:
Rua Visconde de Silva, 60, casa 102 – Botafogo –
Rio de Janeiro – RJ – CEP: 22.271-092
www.vermelhomarinho.com
Encomendas pelo e-mail livraria@usinadeletras.com.br
Sumário
Agradecimentos
Prefácios
Nota do autor
Apresentação
Introdução
PARTE 1: PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS
Capítulo 1: Desejo de matar
Capítulo 2: Em busca da maldição
Capítulo 3: A identidade da entidade
Capítulo 4: Deus instituiu as autoridades
PARTE 2: A PRIMEIRA TRANSFERÊNCIA
Capítulo 5: A lei da semeadura e da colheita
Capítulo 6: Não matarás
Capítulo 7: Policiais ou anjos?
Capítulo 8: Até que a morte os separe
PARTE 3: A ESPECIALIZAÇÃO
Capítulo 9: Prisão salvadora
Capítulo 10: A sabedoria do alto
Capítulo 11: Uma triste notícia
Capítulo 12: Desviando a fúria
Capítulo 13: Espreitados pela morte
Capítulo 14: Um recado divino
Capítulo 15: Deus existe?
Capítulo 16: Quem não tiver pecado...
PARTE 4: O DIREITO PROVÉM DE DEUS
Capítulo 17: Vida interrompida
PARTE 5: O FRUTO NO TEMPO CERTO
Capítulo 18: Um caminho de morte
Capítulo 19: Pacto satânico
Capítulo 20: O criminoso volta ao local do crime
Capítulo 21: O cárcere Policial
Capítulo 22: Por causa da justiça
Capítulo 23: Pelo poder da Palavra
Capítulo 24: A ilusão da impunidade
Capítulo 25: Um aviso de Deus
Capítulo 26: Contra a bruxaria
Capítulo 27: Uma grande jogada
Capítulo 28: Sete vezes pior
Capítulo 29: Sinal dos tempos
Capítulo 30: Meu maior desafio
PARTE 6: NA DRF
Capítulo 31: Roubo no palácio
PARTE 7: NA DRFVAT
Capítulo 32: O caso Gastão Martins
PARTE 8: NA ILHA DO GOVERNADOR
Capítulo 33: Inimigo íntimo
Capítulo 34: Lascívia Criminosa
Capítulo 35: Lascívia Criminosa II O Estuprador Serial
Capítulo 36: Lascívia Criminosa III
PARTE 9: A VOLTA POR CIMA
Capítulo 37: O caso Tim Lopes
Capítulo 38: Homem Natural
Capítulo 39: Policiais ou Criminosos
PARTE 10: MUDANÇA CRIMINAL
Capítulo 40: O choro aflito de uma Mãe
Capítulo 41: Uma Cidade contra o Crime
PARTE 11: RECONHECIMENTO PROFISSIONAL
CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
Agradeço em primeiro lugar a Deus por me permitir narrar todos os fatos aqui apresentados, apesar de eu não possuir qualquer experiência como escritor; a minha mãe (de saudosa memória) e ao meu pai, que me proporcionaram criação, educação e exemplos de dignidade; a minha esposa, que mesmo nos momentos de crise conjugal, financeira ou espiritual soube ser companheira e ajudadora, não deixando que a família se despedaçasse; aos meus filhos, que nunca me deixaram perder a sensibilidade; aos anciãos da igreja, pilastras do templo, que me ensinaram a temer a Deus; aos juízes; aos promotores de justiça; aos defensores públicos; aos delegados de polícia; aos peritos criminais e legistas; à equipe da Homicídios, que sempre esteve ao meu lado, pois sozinho eu nada conseguiria; a todos os companheiros Policiais, que mesmo com poucos recursos dignificam a profissão; aos familiares das vítimas que, resignados, depositaram sua confiança na instituição e no investigador.
Prefácio 1
Temei ao Senhor, vós os seus santos, pois não têm falta alguma aqueles que o temem. Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas.
— Salmos 34.9,19
Oexercício da atividade Policial é uma tarefa pública de grande importância para uma sociedade organizada. Entretanto, é uma profissão das mais difíceis de serem exercidas à luz do espírito democrático, com respeito à lei e à ordem constitucional do país.
Todo cidadão tem o dever de submeter-se à lei da sociedade em que vive, e nessa obrigação incluem-se todas as profissões — até a de Policial. O exercício dessa atividade torna-se mais difícil, justamente porque o agente da lei busca sempre a garantia da paz e da ordem social, e para isso investe contra aquelas pessoas que insistem em descumprir a ordem jurídica previamente estabelecida, em detrimento do bem-estar coletivo.
Para o homem sem Deus, o enquadramento voluntário no que foi estabelecido como politicamente correto para um Estado não é muito fácil, pois lhe falta o temor de Deus, que é o princípio da sabedoria. O Policial cristão não vê dificuldades em bem exercer a profissão porque, quando sai de casa para o trabalho, ora a Deus para que o ajude a ser temente, depositando a sua fé nas Escrituras Sagradas, que garantem: o anjo do Senhor acampa ao redor daquele que o teme, e o guarda.
Nosso irmão em Cristo Daniel Gomes, embora tenha iniciado sua carreira quando afastado dos caminhos do Senhor, sempre demonstrou temor de Deus diante das difíceis situações que enfrentou, visto ter sido criado no Evangelho de Cristo Jesus. Assim sendo, sempre pautou as suas atividades no temor do Senhor e, após ter-se reconciliado com Deus, sua atividade tornou-se mais fácil na busca do ideal de justiça humana.
O livro Como investigar crimes com ajuda divina é um bom manual para aqueles que já exercem ou pretendem exercer a atividade Policial. Mas serve também para o conhecimento e esclarecimento de qualquer pessoa, pois retrata fases da investigação Policial através de um homem na plenitude da comunhão com Deus e de seus resultados e na convivência com aqueles que não possuem o temor de Deus, fadados ao insucesso não somente na carreira Policial, mas em qualquer ramo da vida em sociedade.
Parabenizo o trabalho do nosso irmão, e que Deus possa continuar abençoando todos os Policiais, principalmente os crentes, dando-lhes a orientação e o equilíbrio necessários para desvendar as difíceis ocorrências criminais praticadas por pessoas sem temor de Deus e para que esses Policiais sejam verdadeiros atalaias de Cristo na instituição e no lidar com pessoas carentes da misericórdia e do perdão divinos.
JORGE NARCISO DA SILVA FILHO
PROCURADOR DE JUSTIÇA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RJ
Prefácio 2
Pelo que sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.
— 2 Timóteo 2.9
Venho manifestar o meu apoio e admiração pelo trabalho desenvolvido pelo incansável comissário de polícia Daniel Gomes e, agora, pela edição de seu livro Como investigar crimes com ajuda divina.
Creio que o referido livro é a expressão da verdade. Ele narra o dia a dia de um investigador dedicado à sua missão de fazer cumprir os preceitos bíblicos através da justiça terrena, e será usado como instrumento divulgador da real vontade divina para os nossos dias, pois a sociedade caótica em que vivemos, totalmente distante de Deus, está se exterminando.
Acredito nesse trabalho porque, aliado à minha função pública, exerço um ministério pastoral em prisões. Por ordem divina, transformei minha delegacia em uma igreja, ministrando cultos diários aos presos, uma obra reconhecida até por órgãos internacionais, na qual a Bíblia é usada como a arma mais poderosa contra o crime.
Creio que Deus, nos últimos dias, irá levantar grandes homens dispostos a fazer a sua obra em qualquer segmento da sociedade, pois o Evangelho terá de ser pregado a tempo e fora de tempo. E, para tal, Deus ilumina-nos a descrever a realidade social desta terra e o seu remédio.
JOEL CARNEIRO DA COSTA
PASTOR E DELEGADO DE POLÍCIA DO RIO DE JANEIRO
Nota do autor
Quem derramar o sangue do homem, pelo homem o seu sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem.
— Gênesis 9.6
Mais um dia de trabalho fora encerrado, e eu dirigia o meu carro pela avenida Brasil. Para um Policial, que convive tão de perto com a violência, não me sentia estressado. Nem mesmo o tráfego intenso de final de tarde no Rio de Janeiro conseguia invadir minha tranquilidade interior ou interromper o fluxo de meus pensamentos.
Naquele momento, manifestava a Deus um agradecimento silencioso pelas recentes vitórias na elucidação de crimes. O desvendamento de um caso com a consequente prisão do criminoso — ou criminosos — tira um peso das costas do Policial, além de ser reconfortante poder dar uma resposta satisfatória e definitiva aos familiares da vítima.
Ainda envolvido em minhas reflexões, fui surpreendido por uma voz que me soou muito claramente:
— Você irá escrever um livro e contar todas essas passagens Policiais, para que outros possam entender que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o meu nome será exaltado.
Não esperei chegar em casa. Parei o carro no acostamento e com uma caneta comecei a anotar rapidamente vários episódios que num átimo me ocorreram, experiências colecionadas ao longo de minha carreira na Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
Não tenho dúvidas de que o nome do Senhor será enaltecido, pois penso ter conseguido me conduzir no temor do Senhor pelos caminhos espinhosos da minha profissão, da qual, diga-se de passagem, muito me orgulho.
Escrevi este livro com a intenção de mostrar que o ser humano que cultiva o temor de Deus e tem inteligência para afastar-se do mal (Jó 28.28) pode se considerar um vencedor. Pretendo também evidenciar que é possível alguém cumprir o seu dever como Policial e ainda ser temente a Deus.
O Policial que teme a Deus tem profundo respeito pela vida humana. Sabe que as autoridades são uma instituição divina (Rm 13.1) e que a justiça de Deus também é emanada da lei dos homens. Mas sabe igualmente que a vida é uma dádiva de Deus e que somente Ele tem o direito de ceifá-la.
APRESENTAÇÃO
Ao concluir este livro, conto cinquenta e cinco anos de idade, vinte