Taxa de Câmbio Real e Balança Comercial no Brasil

De Armando Tadeu Lopes

Quando tratamos de entender as relações econômicas de um país com o resto do mundo, nós temos duas variáveis principais para serem avaliadas: Balança Comercial e Taxa de Câmbio Real.
O Brasil passou por vários momentos em que estas duas variáveis impactaram bastante os resultados e consequentemente, o destino do país. Sendo assim, este livro traz, a partir de 1994, um dos mais importantes acontecimentos, a estabilidade econômica. Os eventos posteriores confirmaram este principal objetivo levando o controle da inflação e trazendo o poder de compra da população.
Então, dentro do período estudado, observamos as variáveis de Balança Comercial e Taxa de câmbio. Associado a este resultado, os efeitos do Risco-Brasil sobre estes componentes da balança comercial.
Buscar as potenciais evidências de que as variáveis da balança comercial são afetadas por choques, ou seja, por ciclos econômicos.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Dialética
• Data de lançamento: 19 de mai. de 2022
• ISBN: 9786525237886

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SUMÁRIO

Capa

Folha de Rosto

Créditos

1. INTRODUÇÃO

2. TAXA DE CÂMBIO REAL E BALANÇA COMERCIAL

2.1. ANÁLISE DE VARIÁVEIS

2.2. METODOLOGIA

2.3. RESULTADOS EMPÍRICOS

3. LINHA DE CRÉDITO COMERCIAL

3.1. MOTIVAÇÃO

3.2. ANÁLISE DA VARIÁVEL

3.3. BALANÇA COMERCIAL E LINHA DE CRÉDITO

3.4 LINHA DE CRÉDITO E SPREAD

4. CONCLUSÃO

ANEXO

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Landmarks

Capa

Folha de Rosto

Página de Créditos

Sumário

Bibliografia

1. INTRODUÇÃO

Existem várias discussões na literatura econômica no Brasil quando o assunto é relação de taxa de câmbio real e balança comercial. Pastore e Pinotti (1995) mostram evidências de que em longo prazo há uma grande correlação positiva entre o saldo da balança comercial e a taxa de câmbio real, deflacionada pelo índice IPC. Para eles, com o índice IPA, a correlação é baixa e insignificante, examinadas as séries mensais no período de 1972 a 1994.

Nunes (1994) fez testes de cointegração entre a taxa de câmbio real e o saldo da balança comercial. Introduziu três índices brasileiros, objetivando avaliar se os resultados seriam comuns. Em observação final inferiu não haver nenhuma relação em longo prazo entre as séries temporais, ou seja, entre a taxa de câmbio real e o saldo da balança comercial. Os dados por ele coletados são do período de 1975 a 1991.

Ribeiro (2003) estudou o comportamento do câmbio real (medidos pelo índice IPA brasileiro e o IPA americano) com a balança comercial entre o período de janeiro de 1995 a abril de 2003. Segundo ele, "os saldos comerciais deficitários ocorrem nos períodos em que a taxa real de