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Maçonaria
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E-book217 páginas2 horas

Maçonaria

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Sobre este e-book

O Manual de Estudos do Companheiro Maçom nasceu após constatação durante a caminhada maçônica e visitas a muitas Lojas Maçônicas, de que muitos Irmãos que se encontravam ou ainda se encontram neste Grau, necessitam de acesso aos ensinamentos de uma maneira mais direta, isto é, em um só Livro ou Manual onde constasse os princípios basilares de forma a transmitir os conhecimentos necessários àquele que almejam passar à Câmara do Meio. Espero desta forma estar contribuindo para esse feito para que no futuro tenhamos Mestres Maçons mais comprometidos com os ensinamentos da Filosofia Maçônica e sua prática. Que a Luz da Sabedoria sempre nos ilumine. Um TFA. .
IdiomaPortuguês
Data de lançamento14 de jun. de 2015
Maçonaria

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    Maçonaria - Luiz Antonio Jordão, 33º

    MANUAL DE ESTUDOS DO COMPANHEIRO MAÇOM – Volume I Dedico esta obra ao G A D U, à minha esposa Lilian (Imperatriz Catarina II), aos meus filhos e aos Bons Primos da Ordem Maçônica dos Lenhadores Livres do Brasil pelo apoio, força, incentivo, companheirismo e amizade. Sem eles nada disso seria possível.

    2

    LUIZ ANTONIO JORDÃO, MMI, 33º

    Luiz Antonio Jordão, M M I - 33º, menor servo a serviço do G A D U, nasceu na cidade de Colombo, Estado do Paraná. É Grão-Mestre da Ordem Maçônica dos Lenhadores Livres do Brasil e Venerável Pai Mestre da Venda Maçônica Simbólica dos Lenhadores Livres do Brasil General Bento Gonçalves nº 1, da Floresta de Curitiba/PR.

    3

    MANUAL DE ESTUDOS DO COMPANHEIRO MAÇOM – Volume I

    AGRADECIMENTOS

     Para não correr o risco da injustiça, agradeço de antemão a todos que de alguma forma passaram pela minha vida profana e maçônica, contribuindo para a formação do ser humano que hoje sou.

     Esta obra é o resultado de uma caminhada que começou no dia de minha Iniciação nos Augustos Mistérios; pelos exemplos e

    ensinamentos que recebi; pelas pesquisas e estudos que efetuei e continuarei a fazer, com a graça e benção do G A D U e do S

    M D U pois a Maçonaria é uma

    permanente busca da Verdade.

     Agradeço ao G A D U e ao S M D

    U, por me amparar nos momentos difíceis, me dar força interior para superar as dificuldades, mostrar o caminho nas horas incertas e suprir as minhas necessidades.

     Aos Bons Primos da Ordem Maçônica dos Lenhadores Livres do Brasil pelo voto de confiança e por fazerem parte da minha vida pessoal e maçônica.

     Agradeço a minha família, pelo carinho, paciência e incentivo.

    4

    LUIZ ANTONIO JORDÃO, MMI, 33º

    O AGRICULTOR.

    Era uma vez um fazendeiro que, após uma colheita ruim, reclamou: Se o G A D U me desse o controle do clima, tudo seria melhor, pois parece que ele não entende muito de agricultura."

    Isso é verdade! Ninguém jamais ouviu dizer que o G

    A D U é um fazendeiro – como ele poderia saber?

    O G A D U disse ao fazendeiro: Durante um ano eu lhe darei o controle do clima; peça o que você quiser e seu desejo será concedido.

    O pobre homem ficou muito feliz e imediatamente disse: Agora eu quero o sol! E o sol saiu. Mais tarde ele disse: Que chova!. E choveu. Durante um ano inteiro, o sol brilhava e depois chovia. As sementes cresciam, cresciam… era um prazer observar aquilo!

    Agora o G A D U pode entender como se controla o clima, ele pensou com orgulho.

    5

    MANUAL DE ESTUDOS DO COMPANHEIRO MAÇOM – Volume I A plantação nunca antes havia crescido tanto, ficando tão verde, e de um verde tão saudável. Chegou a hora de colher. O fazendeiro pegou a foice para cortar o trigo, mas sentiu um aperto no coração. Os caules estavam praticamente ocos.

    O G A D U veio e lhe perguntou: Como estão as suas plantas? O homem se queixou: Pobres, meu Senhor, muito pobres!

    G A D U: Mas você não controlou o clima? As coisas não saíram como você queria?

    Fazendeiro: Claro! E é por isso que estou perplexo; recebi a chuva e o sol que eu pedi, mas não há o que colher.

    Então o G A D U disse: Mas você nunca pediu vento, tempestades, gelo e neve, tudo o que purifica o ar e torna as raízes duras e resistentes! Você pediu chuva e sol, mas não pediu mau tempo. É por isso que não há o que colher.

    6

    LUIZ ANTONIO JORDÃO, MMI, 33º

    A vida só é possível através dos desafios. A vida só é possível quando você tem tanto bom tempo quanto o mau tempo; quando tem prazer e dor; quando tem inverno e verão; quando tem tristeza tanto quanto felicidade, desconforto tanto quanto conforto. A vida passa entre essas duas polaridades. Movendo-se entre essas duas polaridades, você aprende a se equilibrar. Entre essas duas asas, você aprende a voar até a estrela mais distante.

    O ser humano tem o desejo de controlar tudo e querer que tudo aconteça conforme seus desejos, porém esquece de que a vida é repleta de polaridades, de desvios, de pedras, de tempestades, de trovoadas, absolutamente necessárias para o nosso crescimento. É

    impossível que uma planta cresça com raízes fortes e troncos maciços sem que a natureza faça a sua parte, alternando sol, chuva, vento, neve.

    Da mesma forma somos nós, é impossível que cresçamos feliz, equilibrado e harmonizado sem os sofrimentos e as quedas. Isso parece contraditório, mas faz parte da nossa natureza.

    7

    MANUAL DE ESTUDOS DO COMPANHEIRO MAÇOM – Volume I Nós só podemos compreender o que é felicidade se tivermos dias tristes, só podemos entender que existe o inverno porque existe o verão, só há o dia se houver também a noite, só existe o amor porque também existe o ódio e a indiferença, só existe a vida porque ao final de nossa existência nos confrontamos com a morte.

    Imaginemos termos que conceituar e definir tudo isso sem as polaridades? Seria simplesmente impossível!

    O sol é tão importante quanto à chuva, o vento, a neve e as tempestades, a soma de tudo gera uma planta saudável com frutos abundantes. Nós também podemos colher frutos abundantes a partir de todas as nossas experiências, tanto as boas quanto as más, todas são importantes e servem para o nosso crescimento.

    Esta Parábola nos faz melhor compreender que:

    ► A Maçonaria não é um glorioso caminho de excelsas novidades que o Maçom percorre pisando a passadeira vermelha da exaltação espiritual ou, pelo menos, não é só isso.

    ► A Maçonaria, como tudo na vida, tem coisas agradáveis e coisa menos agradáveis. Tem o que nos dá prazer e conforto e motivação. Mas também tem o que nos é mais penoso, menos atrativo, mais aborrecido.

    8

    LUIZ ANTONIO JORDÃO, MMI, 33º

    ► A Maçonaria é, no fundo, um método de aprendizagem da Vida. E a Vida é assim mesmo: tem o agradável e o menos agradável, o exaltante e o aborrecido, o saboroso e o insosso. Isto para além de que o que é saboroso para uns é insosso para outros, o que agrada a una quantos, é indiferente a tantos outros, o que exalta estes aborrece aqueles. A diversidade de opções, de vias, a integração e valorização da individualidade através do grupo implicam que todos, de quando em vez e mesmo frequentes vezes, suportem algo que lhes é menos agradável em prol dos demais. A diversidade é uma riqueza, mas também um fardo!" (Rui Bandeira) Que estes ensinamentos possa fazer brilhar cada vez mais a vossa Luz para servir de guia à Humanidade.

    Aceite o meu TFA

    Luiz Antonio Jordão

    (Gen Bento Gonçalves)

    M M I - 33º

    9

    MANUAL DE ESTUDOS DO COMPANHEIRO MAÇOM – Volume I INTRODUÇÃO.

    O Manual de Estudos do Companheiro Maçom em face dos temas que norteiam este Grau será dividido em dois Volumes para facilitar o estudo visando sempre o aprendizado para bem trabalharmos para o nosso bem e de toda a Humanidade.

    No ano de 1648, Elias Ashmole, destacado membro rosacruciano, instituiu o Grau de Companheiro, que precedeu o próprio Grau de Aprendiz; encontramos muita dificuldade em obter os originais desse Grau, que com o passar dos anos, foi profundamente alterado; no entanto, mantêm-se as principais características.

    Visa o Segundo Grau, como filosofia, a orientação da

    juventude, ao bem-estar humano, através de um honrado trabalho, sem descurar da ciência e da Virtude.

    A Maçonaria cultiva a Virtude, eduzindo de dentro do Iniciado, as necessárias para o desenvolvimento da Vida.

    Todo ser humano possui o feixe completo das Virtudes; a Maçonaria, ou mesmo as Religiões, não criam

    essas Virtudes, pois o ser humano as traz consigo, oriundas da formação dos genes.

    10

    LUIZ ANTONIO JORDÃO, MMI, 33º

    Acreditamos que essas Virtudes não são idênticas nos indivíduos, mas que, uns as possuem em maior número que outros.

    Se o Maçom descende de um tronco que surgiu dentro de uma civilização mais apurada, como a ocidental europeia, os seus genes surgem mais apurados, diferentes dos que surgiriam de uma pessoa natural de povos primitivos; exemplificando, um nosso índio somente poderia contar com os genes recebidos de seus ancestrais e, obviamente, não englobariam o mesmo

    conhecimento dos melhor civilizados.

    As Virtudes de um índio não são as mesmas de uma pessoa culta e provinda de uma família de cientistas e sábios; no entanto, um índio que se unisse a uma mulher que descendesse de um povo de civilização européia ocidental, transmitiria ao filho genes suficientes para iniciar uma nova etapa, eduzindo daí, Virtudes novas.

    Em suma, e em tese, todo o conhecimento humano já existe pela natural evolução da ciência, da filosofia e da religião, o jovem apresenta plenas condições para integrar-se à Maçonaria com a finalidade de se aperfeiçoar; o aperfeiçoamento nada mais é que a educação das Virtudes que jaziam estáticas dentro de si.

    11

    MANUAL DE ESTUDOS DO COMPANHEIRO MAÇOM – Volume I Temos, portanto, no maçom, as três idades: infância, juventude e maturidade; a maturidade diz respeito ao mestrado.

    Formar a personalidade retirando as Virtudes de

    dentro e orientando para a Vida, eis no que consiste o

    companheirismo.

    O trabalho consiste no esforço, no comportamento, na dedicação, ficando na dependência da orientação; porém as condições para que o trabalho apareça como concretização do esforço, autodeterminadas; a Loja, apenas, apontará o que deve ser feito e como deve ser feito; o fazer é esforço individual.

    Por ciência, entendemos o conhecimento filosófico, ou seja, instruir o intelecto, visando o burilamento das pedras que serão usadas para a construção do Templo interior de cada Maçom.

    Nos últimos instantes do companheirismo, o companheiro atingirá a sua virilidade, capacitado a viver, primeiramente, dentro de sua Comunidade Fraternal, e após, dentro da sociedade civil.

    Abraçar as ciências humanas constitui o caminho seguro em direção ao aperfeiçoamento.

    12

    LUIZ ANTONIO JORDÃO, MMI, 33º

    O Grau de Companheiro é o segundo grau na Maçonaria Simbólica e representa mais um degrau alcançado. Simbolicamente, ao Companheiro incumbe polir a Pedra Bruta, desbastada por ele no Grau de Aprendiz, e levá-la à perfeição.

    É um grau inteiramente dedicado ao trabalho, seja ele intelectual, manual ou técnico. O Companheiro aprenderá, utilizando-se de seus novos instrumentos ou ferramentas, a obter a abundância, cujo símbolo é uma espiga de trigo.

    O Companheiro aprenderá a subir a Escada em Caracol do aprimoramento, por 3, 5 e 7. Conhecerá a Estrela Flamígera, com a letra G no centro, que é o maior símbolo do

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