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A Patrulha
A Patrulha
A Patrulha
E-book410 páginas2 horas

A Patrulha

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Sobre este e-book

“Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades. Mas se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder. ” (Abraham Lincoln). Dizem que o poder muda as pessoas, as corrompe. Muitas fogem com medo da responsabilidade, da pressão. Ainda mais outras desejam o poder, lutam por ele, fazem o que tiverem que fazer para alcançar o poder. Mas o que acontece quando o poder surge de uma hora para a outra? E não um poder político, financeiro, bélico, literalmente poderes. Mariana planejava apenas passear com suas amigas quando uma explosão misteriosa deu poderes a ela, mas infelizmente seus poderes lhe custou a vida das amigas. Mariana e outras pessoas afetadas pela explosão devem se unir para lidar com as consequências desse novo mundo e enfrentar os que foram recrutados pela E.R.H.E. Uma agência governamental cujo objetivo é capturar todos os afetados pela explosão. Como se a situação não estivesse complicada o suficiente, a explosão que deu poderes a Mariana ofuscou uma explosão menor, a queda de uma espaçonave e a única sobrevivente da queda, Adi, vai tentar se misturar ao povo da Terra no caos que está formado.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento29 de jun. de 2015
A Patrulha

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    A Patrulha - Stefano Spencer

    STEFANO SPENCER

    A PATRULHA

    JUNHO - 2015

    STEFANO SPENCER

    Autor: Stefano Spencer.

    Capa Arte: Emmanuel Castro

    Capa Modelo: Areli Quirino/Mariana

    Artes Divulgação: Emmanuel Castro

    Artes Modelos: Areli Quirino/Mariana

    Fábio Sobreira/Tesla

    A PATRULHA

    AGRADECIMENTOS

    A Patrulha é um livro sobre uma equipe de Super-Heróis. E para

    colocar essa história para frente foi necessária uma equipe de

    Super-Heróis e eu nem sei como agradecer esse apoio que essas

    pessoas incríveis me deram. Primeiramente, minha família, que

    sempre apoiou essa minha carreira não convencional. A Mariane,

    que está envolvida desde o começo do projeto e me ajudou, entre

    muitas outras coisas, a criar as artes conceituais. Natalli que

    sempre me dá a sua mais sincera opinião. Nico, que é a prova viva

    que uma amizade verdadeira não enfraquece com a distância. A

    minha atriz favorita, Areli, que sempre me ajuda nos mais

    diversos projetos. Fábio que também foi muito disposto e se

    entregou ao papel. O Sith Lord que sempre me inspirou a buscar

    o meu melhor Dr. Bernardo. E propositalmente eu deixei três

    pessoas por último, eu não esqueci deles, mas eu queria dar um

    destaque especial para os meus três irmãos, não de sangue, mas

    irmãos que a vida uniu, Emmanuel, James e Guilherme, eles são

    os meus Super-Heróis, sempre ao meu lado não importa o que

    aconteça e que eu espero poder honrar a amizade deles.

    Stefano Spencer.

    3

    STEFANO SPENCER

    .

    A PATRULHA

    Sumário.

    CAPÍTULO – 01 ............................................................................. 7

    CAPÍTULO – 02 ........................................................................... 10

    CAPÍTULO – 03 ........................................................................... 16

    CAPÍTULO – 04 ........................................................................... 18

    CAPÍTULO – 05 ........................................................................... 23

    CAPÍTULO – 06 ........................................................................... 28

    CAPÍTULO – 07 ........................................................................... 31

    CAPÍTULO – 08 ........................................................................... 34

    CAPÍTULO – 09 ........................................................................... 37

    CAPÍTULO - 10 ............................................................................ 40

    CAPÍTULO – 11 ........................................................................... 42

    CAPÍTULO – 12 ........................................................................... 49

    CAPÍTULO – 13 ........................................................................... 53

    CAPÍTULO – 14 ........................................................................... 58

    CAPÍTULO – 15 ........................................................................... 62

    CAPÍTULO – 16 ........................................................................... 64

    CAPÍTULO – 17 ........................................................................... 69

    CAPÍTULO – 18 ........................................................................... 71

    CAPÍTULO – 19 ........................................................................... 75

    CAPÍTULO – 20 ........................................................................... 85

    CAPÍTULO – 21 ........................................................................... 92

    CAPÍTULO – 22 ......................................................................... 104

    CAPÍTULO – 23 ......................................................................... 109

    CAPÍTULO – 24 ......................................................................... 117

    CAPÍTULO – 25 ......................................................................... 119

    CAPÍTULO – 26 ......................................................................... 124

    CAPÍTULO – 27 ......................................................................... 127

    CAPÍTULO – 28 ......................................................................... 132

    5

    STEFANO SPENCER

    CAPÍTULO – 29 ......................................................................... 134

    CAPÍTULO – 30 ......................................................................... 137

    CAPÍTULO – 31 ......................................................................... 140

    CAPÍTULO – 32 ......................................................................... 147

    CAPÍTULO – 33 ......................................................................... 154

    CAPÍTULO – FINAL. ................................................................... 157

    A PATRULHA

    Capítulo – 01

    Uma nave de ataque leve da Frota de Fuzileiros do Império

    Ch’Traki, sai da velocidade de cruzeiro perto da Terra. Avariada

    e fora de controle, o transporte cruza a atmosfera, o piloto tenta

    ativar os escudos que protegem na reentrada, que funcionam por

    alguns segundos antes de se desativarem fazendo com que a

    fuselagem entrasse em combustão. As chamas explodem algumas

    sessões da nave, no seu último esforço, o piloto ativa todos os

    freios de emergência numa tentativa quase vã de salvar o que

    restava da tripulação. Ele não consegue impedir o impacto, mas a

    velocidade foi reduzida ao ponto de evitar a destruição imediata.

    A nave cruza o céu escuro e tem o primeiro choque com o solo

    em uma plantação de cana-de-açúcar, o impacto ilumina a noite

    por um instante e a espaçonave se arrasta por centenas de metros

    devastando a plantação e deixando para trás um rastro de

    destroços em chamas. A estrutura da nave estava comprometida e

    as suas células de combustível instáveis ao ponto de explodir a

    qualquer momento. A única tripulante que sobreviveu sai da nave,

    usava uma armadura de combate Imperial, que salvou sua vida na

    queda. Ela corre para longe da queda, o fogo se espalhava

    rapidamente pela plantação, as canas pegavam fogo ao redor da

    sobrevivente, então o que restava da nave explode lançando

    estilhaços em todas as direções, um pequeno, mas em grande

    velocidade, atinge a cabeça dela, que cai no chão desorientada, o

    estilhaço danificou seu capacete, ainda no chão ela o retrai. Seu

    nome é Adi, e apesar de ser de um planeta tão distante e pertencer

    a uma espécie tão diferente, não tinha como saber que ela não era

    humana, seu rosto é afilado e belo, seus olhos são grandes e

    prateados, seu cabelo é loiro quase branco e vai até o ombro. O

    fogo começa a cerca-la, ela se levanta e continua correndo. Carlos

    dividia sua atenção entre a estrada e a plantação em chamas, no

    7

    STEFANO SPENCER

    banco do carona sua mulher, Paula, estava tão perplexa quanto

    ele, um pouco assustada inclusive.

    -Será que foi um avião? – Paula pergunta enquanto

    observa as chamas.

    -Deve ter sido. Vamos ligar para o.... – Carlos falava

    quando volta sua atenção para a estrada.

    Adi sai correndo da plantação e vai parar na via no momento em

    que Carlos e Paula passavam. Carlos freia bruscamente, mas

    ainda assim atinge Adi em alta velocidade. Ela é atirada vários

    metros adiante, enquanto a dianteira do carro fica severamente

    danificada. Carlos e Paula descem do veículo assustados e vão até

    Adi, Carlos olha para seu carro e lamenta.

    -Eu ainda to pagando...

    Um humano estaria gravemente ferido, mas a espécie de Adi

    possui uma resistência superior. Isso somado a proteção da

    armadura aliviou o impacto, para alguém que sobreviveu a queda

    de uma espaçonave, ser atropelada não passava de um

    contratempo em questão de ferimentos. Adi se levanta e estende

    os braços na direção dos dois que se aproximavam, dos pulsos da

    armadura saem armas laser compactas, confusos, o casal recua.

    Ao perceber que os dois não representavam uma ameaça, Adi

    abaixa os braços e as armas retraem, ela conseguia controlar todos

    os sistemas da armadura através de uma conexão neural entre um

    chip implantado na cabeça dela e o núcleo da armadura. A

    armadura se transforma em uma roupa preta e uma jaqueta

    marrom escuro estilo militar.

    -Você está bem? – Pergunta Carlos.

    O mesmo chip na cabeça de Adi permite que ela entenda o que

    ele fala e ela responde:

    -Não estou ferida, se é isso que quer saber. Esse seu...

    Transporte, ainda funciona? – Ela pergunta olhando para o carro.

    Carlos avalia o veículo rapidamente e responde com desgosto.

    A PATRULHA

    -Eu... Eu acho que ainda anda...

    -Quer que a gente te leve para o hospital ou algo assim? –

    Paula pergunta.

    Adi vai indo em direção ao carro.

    -Preciso que me levem até a base Imperial mais próxima.

    -Você é piloto da Aeronáutica?

    -Sou do 403º Batalhão de Fuzileiros Imperiais. Agora me

    levem pra base, rápido!

    Acreditando que ela falava da base do Exército que estava alguns

    quilômetros adiante na estrada, Carlos leva-a mesmo com o carro

    no limite. Paula voltou para o banco do carona enquanto Adi

    estava sentada no banco de trás tossindo.

    -Eu pensava que vocês não usavam mais veículos à

    combustão... Esse deve ser muito antigo. – Adi comenta.

    -Por que tudo que você fala é Imperial, de onde você é?

    Não é daqui, não é? Seu sotaque é meio estranho... – Paula

    pergunta.

    -O que você quer dizer? Estou fora do Império?!

    -Que Império, mulher?!

    Adi então percebe que a nave desviou do curso muito mais do que

    ela imaginava.

    -Que planeta é esse? – Adi questiona ainda em choque.

    Carlos e Paula se entreolham, ela responde:

    -O que?!

    -Planeta! Em que planeta estamos?

    -Acho que ela está confusa por causa do acidente. – Carlos

    fala.

    -Estamos na Terra, maluca. – Paula responde.

    Adi solta uma pequena risada de nervosismo.

    -Eu vim parar na parte perigosa da galáxia... Não me leve

    para base nenhuma, apenas me leve para um lugar seguro, eu

    explico tudo no caminho.

    9

    STEFANO SPENCER

    Capítulo – 02

    Em um futuro distópico incerto, há um planeta muito distante da

    Terra. Planeta esse coberto por uma única e massiva metrópole

    composta de espigões pretos e cinzas. Por entre os prédios,

    incontáveis naves vêm e vão numa organização caótica. No ponto

    mais iluminado dessa metrópole está uma arena. Sua plateia

    formada por aliens, monstros, heróis e vilões. Todos ansiosos pela

    luta que viria a seguir. Mariana entra na arena com sua armadura

    de combate e sua espada de energia longa, carrega seu capacete

    embaixo do braço, os longos cabelos vermelhos presos numa

    trança, ela coloca o capacete ao ver a aproximação de seu

    adversário. Que surge do outro lado da arena, meio homem, meio

    monstro, uma criatura de três metros de altura e duas espadas. O

    combate segue feroz, mas Mariana consegue manter a luta sob

    controle, golpe após golpe faz com que seu oponente fique na

    defensiva. O orgulho começa a crescer dentro de Mariana,

    alimentando sua confiança mais do que ela deveria, antes que ela

    perceba o que estava fazendo consigo mesma o seu oponente vê

    a oportunidade e aproveita, um golpe para distrai-la foi o

    suficiente para ela abaixar a guarda e deixar seu braço exposto

    por um curto período, tempo bem aproveitado pelo seu adversário

    que desfere um golpe meio desengonçado, porém certeiro.

    Mariana tem seu braço arrancado, o membro cai no chão na poça

    de sangue feita pelo jorro exagerado que saia do ferimento. O

    golpe fez com que Mariana percebesse que ela teria que prestar

    atenção total a luta, a megametrópole começa a se desfazer

    conforme Mariana volta a prestar atenção a realidade. A

    metrópole dá lugar a um centro de convenções onde estava

    acontecendo mais um evento para aficionados por cultura pop, a

    pomposa arena não passava de alguns tatames de academia

    baratos espalhados pelo chão, a espada era de espuma, não

    A PATRULHA

    energia, a armadura dela se revela apenas uma camiseta do anime

    Fairy Tail, calça jeans e tênis All Star, seu monstruoso oponente

    era apenas mais um otaku visitando a feira. Apenas os super-

    heróis e os monstros continuavam no lugar, mas estes também

    não eram reais, eram cosplayers. O braço de Mariana estava bem

    e no lugar, mas de acordo com as regras do jogo ela não poderia

    mais utiliza-lo. A falta de um membro, por mais que por um faz-

    de-conta, pesa contra ela, a luta termina e ela não sai vitoriosa.

    Derrotada ela vai se encontrar com as amigas que assistiram tudo

    e riam da cara dela.

    -Tu é muito ruim, Mari! - Comentou Marcela.

    Marcela estudava com Mariana. Era um pouco mais alta que a

    amiga, mas não tão bonita quanto ela, tinha um rosto simples que

    não inspirava feiura, mas também não era extraordinário. Usava

    os cabelos pretos e curtos soltos, usava óculos de armação

    quadrada. Sua roupa se diferenciava da de Mariana apenas pelo

    anime estampado, Death Note.

    -Invés de tá prestando atenção na luta aposto que estava

    viajando! - Zombou Júlia.

    Ao contrário das amigas, Júlia parecia deslocada naquele

    ambiente. Usava um vestido de estampa colorida e sapatilhas, seu

    cabelo loiro estava solto. Ela era bonita, uma beleza delicada que

    chamava a atenção de alguns olhares.

    -Eu quase venci! Foi por bem pouco! - Disse Mariana em

    sua própria defesa.

    -Foi uma surra, Mariana. – Insistiu Marcela.

    O grupo de amigas passeia mais um

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