A Patrulha
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Pré-visualização do livro
A Patrulha - Stefano Spencer
STEFANO SPENCER
A PATRULHA
JUNHO - 2015
STEFANO SPENCER
Autor: Stefano Spencer.
Capa Arte: Emmanuel Castro
Capa Modelo: Areli Quirino/Mariana
Artes Divulgação: Emmanuel Castro
Artes Modelos: Areli Quirino/Mariana
Fábio Sobreira/Tesla
A PATRULHA
AGRADECIMENTOS
A Patrulha é um livro sobre uma equipe de Super-Heróis. E para
colocar essa história para frente foi necessária uma equipe de
Super-Heróis e eu nem sei como agradecer esse apoio que essas
pessoas incríveis me deram. Primeiramente, minha família, que
sempre apoiou essa minha carreira não convencional. A Mariane,
que está envolvida desde o começo do projeto e me ajudou, entre
muitas outras coisas, a criar as artes conceituais. Natalli que
sempre me dá a sua mais sincera opinião. Nico, que é a prova viva
que uma amizade verdadeira não enfraquece com a distância. A
minha atriz favorita, Areli, que sempre me ajuda nos mais
diversos projetos. Fábio que também foi muito disposto e se
entregou ao papel. O Sith Lord que sempre me inspirou a buscar
o meu melhor Dr. Bernardo. E propositalmente eu deixei três
pessoas por último, eu não esqueci deles, mas eu queria dar um
destaque especial para os meus três irmãos, não de sangue, mas
irmãos que a vida uniu, Emmanuel, James e Guilherme, eles são
os meus Super-Heróis, sempre ao meu lado não importa o que
aconteça e que eu espero poder honrar a amizade deles.
Stefano Spencer.
3
STEFANO SPENCER
.
A PATRULHA
Sumário.
CAPÍTULO – 01 ............................................................................. 7
CAPÍTULO – 02 ........................................................................... 10
CAPÍTULO – 03 ........................................................................... 16
CAPÍTULO – 04 ........................................................................... 18
CAPÍTULO – 05 ........................................................................... 23
CAPÍTULO – 06 ........................................................................... 28
CAPÍTULO – 07 ........................................................................... 31
CAPÍTULO – 08 ........................................................................... 34
CAPÍTULO – 09 ........................................................................... 37
CAPÍTULO - 10 ............................................................................ 40
CAPÍTULO – 11 ........................................................................... 42
CAPÍTULO – 12 ........................................................................... 49
CAPÍTULO – 13 ........................................................................... 53
CAPÍTULO – 14 ........................................................................... 58
CAPÍTULO – 15 ........................................................................... 62
CAPÍTULO – 16 ........................................................................... 64
CAPÍTULO – 17 ........................................................................... 69
CAPÍTULO – 18 ........................................................................... 71
CAPÍTULO – 19 ........................................................................... 75
CAPÍTULO – 20 ........................................................................... 85
CAPÍTULO – 21 ........................................................................... 92
CAPÍTULO – 22 ......................................................................... 104
CAPÍTULO – 23 ......................................................................... 109
CAPÍTULO – 24 ......................................................................... 117
CAPÍTULO – 25 ......................................................................... 119
CAPÍTULO – 26 ......................................................................... 124
CAPÍTULO – 27 ......................................................................... 127
CAPÍTULO – 28 ......................................................................... 132
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STEFANO SPENCER
CAPÍTULO – 29 ......................................................................... 134
CAPÍTULO – 30 ......................................................................... 137
CAPÍTULO – 31 ......................................................................... 140
CAPÍTULO – 32 ......................................................................... 147
CAPÍTULO – 33 ......................................................................... 154
CAPÍTULO – FINAL. ................................................................... 157
A PATRULHA
Capítulo – 01
Uma nave de ataque leve da Frota de Fuzileiros do Império
Ch’Traki, sai da velocidade de cruzeiro perto da Terra. Avariada
e fora de controle, o transporte cruza a atmosfera, o piloto tenta
ativar os escudos que protegem na reentrada, que funcionam por
alguns segundos antes de se desativarem fazendo com que a
fuselagem entrasse em combustão. As chamas explodem algumas
sessões da nave, no seu último esforço, o piloto ativa todos os
freios de emergência numa tentativa quase vã de salvar o que
restava da tripulação. Ele não consegue impedir o impacto, mas a
velocidade foi reduzida ao ponto de evitar a destruição imediata.
A nave cruza o céu escuro e tem o primeiro choque com o solo
em uma plantação de cana-de-açúcar, o impacto ilumina a noite
por um instante e a espaçonave se arrasta por centenas de metros
devastando a plantação e deixando para trás um rastro de
destroços em chamas. A estrutura da nave estava comprometida e
as suas células de combustível instáveis ao ponto de explodir a
qualquer momento. A única tripulante que sobreviveu sai da nave,
usava uma armadura de combate Imperial, que salvou sua vida na
queda. Ela corre para longe da queda, o fogo se espalhava
rapidamente pela plantação, as canas pegavam fogo ao redor da
sobrevivente, então o que restava da nave explode lançando
estilhaços em todas as direções, um pequeno, mas em grande
velocidade, atinge a cabeça dela, que cai no chão desorientada, o
estilhaço danificou seu capacete, ainda no chão ela o retrai. Seu
nome é Adi, e apesar de ser de um planeta tão distante e pertencer
a uma espécie tão diferente, não tinha como saber que ela não era
humana, seu rosto é afilado e belo, seus olhos são grandes e
prateados, seu cabelo é loiro quase branco e vai até o ombro. O
fogo começa a cerca-la, ela se levanta e continua correndo. Carlos
dividia sua atenção entre a estrada e a plantação em chamas, no
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STEFANO SPENCER
banco do carona sua mulher, Paula, estava tão perplexa quanto
ele, um pouco assustada inclusive.
-Será que foi um avião? – Paula pergunta enquanto
observa as chamas.
-Deve ter sido. Vamos ligar para o.... – Carlos falava
quando volta sua atenção para a estrada.
Adi sai correndo da plantação e vai parar na via no momento em
que Carlos e Paula passavam. Carlos freia bruscamente, mas
ainda assim atinge Adi em alta velocidade. Ela é atirada vários
metros adiante, enquanto a dianteira do carro fica severamente
danificada. Carlos e Paula descem do veículo assustados e vão até
Adi, Carlos olha para seu carro e lamenta.
-Eu ainda to pagando...
Um humano estaria gravemente ferido, mas a espécie de Adi
possui uma resistência superior. Isso somado a proteção da
armadura aliviou o impacto, para alguém que sobreviveu a queda
de uma espaçonave, ser atropelada não passava de um
contratempo em questão de ferimentos. Adi se levanta e estende
os braços na direção dos dois que se aproximavam, dos pulsos da
armadura saem armas laser compactas, confusos, o casal recua.
Ao perceber que os dois não representavam uma ameaça, Adi
abaixa os braços e as armas retraem, ela conseguia controlar todos
os sistemas da armadura através de uma conexão neural entre um
chip implantado na cabeça dela e o núcleo da armadura. A
armadura se transforma em uma roupa preta e uma jaqueta
marrom escuro estilo militar.
-Você está bem? – Pergunta Carlos.
O mesmo chip na cabeça de Adi permite que ela entenda o que
ele fala e ela responde:
-Não estou ferida, se é isso que quer saber. Esse seu...
Transporte, ainda funciona? – Ela pergunta olhando para o carro.
Carlos avalia o veículo rapidamente e responde com desgosto.
A PATRULHA
-Eu... Eu acho que ainda anda...
-Quer que a gente te leve para o hospital ou algo assim? –
Paula pergunta.
Adi vai indo em direção ao carro.
-Preciso que me levem até a base Imperial mais próxima.
-Você é piloto da Aeronáutica?
-Sou do 403º Batalhão de Fuzileiros Imperiais. Agora me
levem pra base, rápido!
Acreditando que ela falava da base do Exército que estava alguns
quilômetros adiante na estrada, Carlos leva-a mesmo com o carro
no limite. Paula voltou para o banco do carona enquanto Adi
estava sentada no banco de trás tossindo.
-Eu pensava que vocês não usavam mais veículos à
combustão... Esse deve ser muito antigo. – Adi comenta.
-Por que tudo que você fala é Imperial
, de onde você é?
Não é daqui, não é? Seu sotaque é meio estranho... – Paula
pergunta.
-O que você quer dizer? Estou fora do Império?!
-Que Império, mulher?!
Adi então percebe que a nave desviou do curso muito mais do que
ela imaginava.
-Que planeta é esse? – Adi questiona ainda em choque.
Carlos e Paula se entreolham, ela responde:
-O que?!
-Planeta! Em que planeta estamos?
-Acho que ela está confusa por causa do acidente. – Carlos
fala.
-Estamos na Terra, maluca. – Paula responde.
Adi solta uma pequena risada de nervosismo.
-Eu vim parar na parte perigosa da galáxia... Não me leve
para base nenhuma, apenas me leve para um lugar seguro, eu
explico tudo no caminho.
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STEFANO SPENCER
Capítulo – 02
Em um futuro distópico incerto, há um planeta muito distante da
Terra. Planeta esse coberto por uma única e massiva metrópole
composta de espigões pretos e cinzas. Por entre os prédios,
incontáveis naves vêm e vão numa organização caótica. No ponto
mais iluminado dessa metrópole está uma arena. Sua plateia
formada por aliens, monstros, heróis e vilões. Todos ansiosos pela
luta que viria a seguir. Mariana entra na arena com sua armadura
de combate e sua espada de energia longa, carrega seu capacete
embaixo do braço, os longos cabelos vermelhos presos numa
trança, ela coloca o capacete ao ver a aproximação de seu
adversário. Que surge do outro lado da arena, meio homem, meio
monstro, uma criatura de três metros de altura e duas espadas. O
combate segue feroz, mas Mariana consegue manter a luta sob
controle, golpe após golpe faz com que seu oponente fique na
defensiva. O orgulho começa a crescer dentro de Mariana,
alimentando sua confiança mais do que ela deveria, antes que ela
perceba o que estava fazendo consigo mesma o seu oponente vê
a oportunidade e aproveita, um golpe para distrai-la foi o
suficiente para ela abaixar a guarda e deixar seu braço exposto
por um curto período, tempo bem aproveitado pelo seu adversário
que desfere um golpe meio desengonçado, porém certeiro.
Mariana tem seu braço arrancado, o membro cai no chão na poça
de sangue feita pelo jorro exagerado que saia do ferimento. O
golpe fez com que Mariana percebesse que ela teria que prestar
atenção total a luta, a megametrópole começa a se desfazer
conforme Mariana volta a prestar atenção a realidade. A
metrópole dá lugar a um centro de convenções onde estava
acontecendo mais um evento para aficionados por cultura pop, a
pomposa arena não passava de alguns tatames de academia
baratos espalhados pelo chão, a espada era de espuma, não
A PATRULHA
energia, a armadura dela se revela apenas uma camiseta do anime
Fairy Tail, calça jeans e tênis All Star, seu monstruoso oponente
era apenas mais um otaku visitando a feira. Apenas os super-
heróis e os monstros continuavam no lugar, mas estes também
não eram reais, eram cosplayers. O braço de Mariana estava bem
e no lugar, mas de acordo com as regras do jogo ela não poderia
mais utiliza-lo. A falta de um membro, por mais que por um faz-
de-conta, pesa contra ela, a luta termina e ela não sai vitoriosa.
Derrotada ela vai se encontrar com as amigas que assistiram tudo
e riam da cara dela.
-Tu é muito ruim, Mari! - Comentou Marcela.
Marcela estudava com Mariana. Era um pouco mais alta que a
amiga, mas não tão bonita quanto ela, tinha um rosto simples que
não inspirava feiura, mas também não era extraordinário. Usava
os cabelos pretos e curtos soltos, usava óculos de armação
quadrada. Sua roupa se diferenciava da de Mariana apenas pelo
anime estampado, Death Note.
-Invés de tá prestando atenção na luta aposto que estava
viajando! - Zombou Júlia.
Ao contrário das amigas, Júlia parecia deslocada naquele
ambiente. Usava um vestido de estampa colorida e sapatilhas, seu
cabelo loiro estava solto. Ela era bonita, uma beleza delicada que
chamava a atenção de alguns olhares.
-Eu quase venci! Foi por bem pouco! - Disse Mariana em
sua própria defesa.
-Foi uma surra, Mariana. – Insistiu Marcela.
O grupo de amigas passeia mais um