Minha Escalada Escolar.

De Zuleika Melhem

Trata-se de experiências na vida discente e docente de Zuleika Melhem. A Autora relata acontecimentos escolares quando estudante, convívio amistoso entre Professores(as) e alunas, brincadeiras juvenis, coleguismo. Como Professora e Diretora de Escola narra fatos marcantes, relata aspectos positivos e dificuldades vencidas durante seus anos de atividades. Livros publicados pela Autora Reflexões sobre os Evangelhos de JESUS, pelo:olhar feminino Testemunhos Natal...Cuide Você do Seu Velho ... E por que não amar os padres?!... Era assim que se educava...Que herança estamos deixando?!...

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 24 de out. de 2015

Pré-visualização do livro

MINHA ESCALADA ESCOLAR

SUBVERSIVA, EU?!

ZULEIKA MELHEM

2

3

MEU SENHOR E MEU DEUS

MEU DEUS E MEU TUDO!

CLORIFICADO SEJA ETERNAMENTE VOSSO SANTO NOME!

VOS SOIS MINHA ESPERANÇA..

.TODA MINHA CONFIANÇA ESTÁ EM VOS

SENHOR, TUDO É POUCO PARA VOS AGRADECER...

4

5

AO SALOMÃO E LUCÍLIA

PROFUNDA GRATIDÃO

PELO AMOR QUE SEMEARAM

NOS CORAÇÕES DOS SEUS FILHOS,

ESTENDENDO-SE ATRAVÉS DELES

AOS DESCENDENTES.

6

7

Ao meu querido irmão Douglas

minha gratidão por tudo...

e pelo incentivo!!!...

Louvando e agradecendo a DEUS

por todas as virtudes que lhe concedeu

e pedindo-Lhe que

o abençoe prodigamente!

8

9

SUMÁRIO

MINHA ESCALADA ESCOLAR 14

SUBVERSIVA, EU?!. ..

Papai não queria que eu estudasse 15

Quebrou-se o muro.. 17

Gentileza 18

A semente da educação deve ser lançada no lar 19

Brincadeiras 20

Nosso lanche no Copacabana ..21

Numa avenida muito movimentada 22

Afinidades 2 3

Após as aulas 25

Vice-Diretor 27.

Vice-Diretora 28

Subversiva,Eu? 29

Fanfarra 30 .

O show foi um sucesso 31

FORMATURA DO CURSO GINASIAL 32

Feliz aniver\sário!!! 33...

CURSO NORMAL 344

10

Dois convites 35

Não aceitei a admoestação 36

Lecionar era gratificante 37

Mas não podemos pensar que eram só flores 38

Numa Associação Beneficente 39

Aprovar ou Reprovar era assunto muito sério 400

Conversão! 41

Covardia! .42

Um aluno apaixonado 43

O valentão 45

É importante dialogar.. 47

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PRÉ – PRIMÁRIA 48 .

Medo de ter agido mal 49...

PROFESSORA EFETIVA 50.

Que tombo 52..

Cachoeira Paulista / REMORSO. 54

Amigos 57

Nossa!!! 59

Analfabética, bem 60.

O Menino Queria Uma Bicicleta 61

De Cachoeira Paulista para Atibaia 62

Concurso de Desenho/ Teatrinho 63

Ocorrências no ano seguinte 64

Intuição 66

Foi um caso muito triste. 68.

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR 70

11

Aqui abro um parêntese: 71

Comissionamento 72

Porque eu não era janista. 73

Nazaré Paulista 74

Mentir é abominável 75

EM SÃO PAULO 76

Grupo Escolar de Casa Grande 77

Descuido. 78.

Se eu não morri hoje ... 79

O Nome de JESUS tem Poder 80

Nesse Grupo, outro problema 81

Uma briga no recreio 82

Uma aluna rebelde 84

Egoismo 87

Esse acontecimento ocasionou algo engraçado. 88

A união faz a força 89

Gratificações do magistério .91

Amor,dedicação,responsabilidade,alegria 93

A grande festa 95

A História de cada um 97

Solidariedade 98.

Apreensão. 99

Sinceridade 100

Nobreza 101

Redação de um aluno 102

DEUS EXISTE ONDE EXISTE AMOR 104.

12

Educar para a vida 107 .

Que susto!!! 109

Como resolver?! 110

CURSO DE PEDAGOGIA 112

Serviço de Educação Supletiva 114

Mensagem humana 116

Conseguimos 117

Honra ao Mérito 118

Em busca de um direito 121

CURSO DE DIREITO 123 .

MENSAGEM AOS COLEGAS DA TURMA

DN-4 da FMU – 1982 124

APOSENTADORIA 127

ÚLTIMO CAPÍTULO 128

13

MINHA ESCALADA ESCOLAR

SUBVERSIVA, EU?!...

Comecei a escrever este livro por sugestão de ami-

gos (as) que gostavam de ouvir meus relatos.

A princípio vacilei... auto promoção?!

Não!!!... DEUS concedeu-me ricas experiências...

Tudo é obra Sua!...

Devo testemunhar.

Em 1940 fui matriculada no 1º ano do Curso Primá-

rio da Escola Normal Padre Anchieta em São Paulo Capi-

tal, então. Escola Modelo. Hoje Instituto de Educação "Pa-

dre Anchieta".

Minha primeira professora chamava-se Ana Emília.

Propiciava um ambiente alegre e envolvente.

Queríamos aprender...

Após formada, ao assumir a substituição de um pri-

meiro ano procurei-a para orientação.

No segundo ano a carranca da mestra era deses-

timulante. Nesse período quebrei o braço na tentativa de

dar um pulo maior que a extensão das pernas. Esse motivo

ensejava birra na hora de ir para a escola.

Veio a reprovação... única nos vários cursos que fiz.

Foi uma bênção... No ano seguinte fui aluna de Ma-

ria Thereza Fumagalli, Professora excelente, super dedica-

da e muito criativa. Naquela época já estudávamos mate-

mática moderna. Suas alunas, sem exceção alguma, apren-

diam a gostar de matemática. Tínhamos como lema: "Que-

rer é poder", que escrevíamos no início de cada trabalho.

No 3º e 4º anos eram, também, Professoras com P

maiúsculo.

Conclui o primário em 1944 com média noventa

14

PAPAI NÃO QUERIA QUE EU ESTUDASSE

No ano seguinte ao dizer que queria ser professora

papai reagiu negativamente:

-De forma alguma!... Eu não iria trabalhar... Estudo

de piano era suficiente.

Contava com o valioso apoio de minha mãe e de

meus irmãos, mas estava difícil convencê-lo.

Passado um período de choro e reclusão parti para a

greve de fome.

Não durou um dia...

Admissão ao Ginásio

GRAÇAS A DEUS obtive boa classificação.

15

CURSO GINASIAL

DEUS propiciou-me ricas experiências em todo o

decorrer de minha não curta vida.

Vejamos alguns acontecimentos nos períodos Dis-

cente e Docente.

SÃO MUITAS AS LEMBRANÇAS

Não obedecem uma sequência cronológica. Irei re-

latando à medida em que aflorarem à mente.

.

16

QUEBROU-SE O MURO QUE DISTANCIAVA O VICE-

DIRETOR.

A partir do curso ginasial dei-me conta do dom de

liderança. Fui eleita vice-presidente do grêmio e, por esco-

lha das respectivas professoras, secretária do Club de Inglês

e responsável pela Sala de Ciências.

Num dia de férias fui à escola para abrir a sala de

ciências, regar as plantas e cuidar dos peixinhos.

Ao lavar o aquário este caiu e espatifou-se.

Coloquei os bichinhos num recipiente com água e

subi para contar o ocorrido ao Vice Diretor da escola, pro-

fessor Joel, comprometendo-me a levar outro à tarde.

Mostrou-se surpreso, atencioso, e a partir dali

passou a cumprimentar-me.

Era muito exigente quanto à disciplina, horário,

uniforme. Não admitia o uso de enfeites ou objetos impró-

prios ao uniforme e mantinha-se muito distante das alunas.

17

GENTILEZA

Certo dia em que se celebraria o casamento de uma

tia fui à escola usando turbante.

Aproximei-me do Vice-Diretor para justificar-me.

Sorriu, não deu importância.

Em seguida, ao dirigir-me à sala para a aula de ma-

temática ouvi uma colega dizer referindo-se à atitude be-

nevolente do diretor:- Isso é demais...

Fiquei sem graça.

Ao mesmo tempo notando que não havia carteira

vaga parei na entrada da sala. Eis que o Professor Hermann

aproximou-se com a sua cadeira para que eu me acomo-

dasse