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As Mulheres Podem
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E-book139 páginas1 hora

As Mulheres Podem

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Sobre este e-book

Nenhuma mulher merece o destino que a humanidade tem lhe reservado, através dos diversos comportamentos, assentados em critérios religiosos através dos tempos. Compete exclusivamente a elas se desvencilhar dessas armadilhas preparadas há milhares de anos pelos diversos segmentos dominados por culturas machistas. Mas, para atingir esse intento elas precisam conscientizar dos métodos até hoje estabelecidos e rebelar contra a sua forma de concepção, devendo revolucionar essa metodologia escravocrata. Vítimas de uma ideia, implantada desde a sua formação pueril, na qual concebe a moralidade vinculada à aparência exterior, pretende a classe dominante masculina e religiosa minimizar a capacidade mental feminina, estimulando o brotamento de uma fraqueza na veneração aos bens materiais que realcem a aceitação social, através da prisões aos padrões de beleza incrustado na opinião pública por uma mídia conivente. Usa o autor de vasta argumentação para convencê-las ao desapego a essa mentalidade em que a plástica determina o tamanho da sua acolhida popular, mostrando que a obsessão pela obrigatoriedade no uso das roupas vem trazendo prejuízos à dimensão do ser humano tido mentirosamente como sexo frágil.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento27 de jan. de 2017
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    As Mulheres Podem - Nelci-rones Pereira De Sousa

    Nelci-Rones Pereira de Sousa

    AS MULHERES PODEM

    1ª Edição

    João Pessoa - 2017

    Copyright ©2017 – Todos os direitos reservados a:

    Nelci-Rones Pereira de Sousa

    Dedicação

    Dedico este livro a todos os NATURISTAS do Brasil por fornecerem a inspiração que me permitiu escrever este livro.

    Dedico também às minhas AMIGAS mais chegadas, pois foi graças aos seus comportamentos diversificados, inconstantes e inexplicáveis que embasei os argumentos que transponho nesta obra.

    Dedico ainda a todas as outras MULHERES que fizeram parte da minha vida – tias, primas, irmãs, sobrinhas, filhas, ex-namoradas, ex-consortes, mãe, avó – tendo em vista que as dificuldades na interpretação de grande parte de suas atitudes foram determinantes para tomar a iniciativa de transmitir as ideias aqui expostas.

    Sumário

    Prefácio 7

    Introdução 11

    A esperança perdida 21

    Uma revolução bem vinda 23

    A reviravolta 29

    Uma nova prisão 31

    O engodo da valorização 37

    Um mito escabroso 39

    Uma guerra perdida 43

    As consequências 45

    A fonte do problema 47

    A mentira da beleza espúria 53

    A fábrica de poluição mental 57

    Hábitos insanos 63

    O olhar e o assédio masculino 79

    Guerra contra a sedução 83

    Traumas inoportunos 87

    O caminho 93

    Conclusão 105

    Prefácio

    Este livro é parte complementar da obra Pureza, lançada em junho de 2016 pela Editora Biblioteca 24 horas. É vontade do autor, salvo motivo de força maior, somar a ele outros quatro livros independentes, sem ainda previsão da época de lançamento, sobre os títulos: A Mídia e seus interesses escusos, Homens, chega de patifaria, Líderes Religiosos – falsas lições e Escola, desensinando para a vida.

    A ordem de lançamento desses livros deverá obedecer ao critério da facilidade dos grupos em reverter o problema lançado na obra original, estabelecendo uma sequência que perfila dos mais capazes até os menos influentes na capacidade de ensejar um movimento de mudança almejado pelo autor.

    Não é sua intenção lançar livro abordando as atitudes comportamentais dos operadores da justiça e do governo, pertencentes ao conjunto de vilões abordado na obra Pureza, pois entende que, se os segmentos constituídos pelas mulheres, mídia, homens, líderes religiosos e os pais tiverem o bom senso de mudarem as suas posturas, fatalmente aqueles também estarão afetados pelas mudanças provocadas por estes.

    Neste pequeno volume o autor, em suas interpretações do mundo contemporâneo, comparativamente aos eventos históricos, tem como objetivo alastrar ao mundo feminino a consciência da grande responsabilidade que pesa sobre as mulheres no que concerne ao poder intrínseco de protagonizar as grandes ações transformadoras da humanidade.

    Não se concebe o propósito em transferir para as mulheres a culpa pelos acontecimentos desastrosos que permeiam o comportamento humano, menos ainda as desavenças e os crimes ocorridos nas esferas sociais, ou ainda de retirar dos demais segmentos as responsabilidades que lhes são cabíveis nos assuntos e fatos abordados neste texto. Neste texto pretende o autor registrar apenas aquilo que acha situado na alçada das mulheres, referente à mudança de posicionamento que contribua para as correções necessárias na conduta dos seres humanos. As responsabilidades e culpas de outros grupamentos serão abordadas em outras obras a eles direcionadas.

    A par da nomeação dos vilões responsáveis pelo caos comportamental que vive as sociedades constituintes do arcabouço familiar do planeta, identificada assim a participação dos líderes religiosos, dos pais, das mulheres, dos homens, da mídia, dos operadores da justiça, dos professores e do governo, conforme já abordado, entende o autor que as mulheres pertencem ao grupamento que melhor desempenharia, e em menos tempo, o papel de revolucionar o comportamento humano, imprescindível para melhoria das atitudes incrustadas maldosamente no subconsciente do gênero humano. Primeiro, por serem as mais prejudicadas pelo sistema patriarcal e machista milenar que gere a conduta humana. Segundo, por serem atualmente aquelas que têm melhor senso de rebeldia e que podem de fato abrir guerra contra esse sistema. Finalmente, por portarem, mesmo sem perceber, o verdadeiro poder da raça humana, pelos motivos que vão ser expostos nos parágrafos do presente escrito.

    Embora sejam os principais responsáveis pela derrocada da moralidade humana, é público e notório a grande dificuldade que se vislumbra na tentativa de alterar os princípios equivocados encravados nos líderes religiosos. Este grupamento é possuidor de uma falsa espiritualidade, responsável por proporciona um forte poder persuasivo, redundando na internação de um grau de vaidade assoberbado, difícil de ser extirpado. A grande verdade é que, quem prova do poder sobre o homem, recebe o mel do vício perpétuo, com raríssimas chances de tratamento psicoterápico para reverter esse terrível mal instalado na sua mente vaidosa.

    Os pais são as principais vítimas de uma lavagem cerebral bem articulada pelos líderes religiosos, fazendo valer como verdadeiros os ensinamentos recebidos, transmitindo assim preceitos inadequados aos seus filhos, principalmente para as meninas. Como consequência, mesmo quando enxergam os seus erros, não conseguem repará-los, por temor na desmoralização da própria autoridade, em face da construção social da ideologia masculinizada milenarmente instalada.

    Em relação aos homens, são eles, na realidade, os grandes beneficiários do arquétipo social milenarmente modelado pela religiosidade e, simplesmente, não são os maiores interessados nas mudanças que devem ser proporcionadas à consciência humana.

    Já a mídia mundial colhe dividendos muito favoráveis aos seus anseios econômicos com essa ausência de preceitos éticos, com os conceitos de beleza estabelecidos pela valorização material, em detrimento da valorização humana que está extinta no modelo padrão em vigor, e sabe-se bem que, quando o lucro vem, a vontade de mudar debanda.

    Os demais segmentos, constituídos por operadores da justiça, professores e governos, agem de acordo com a vontade do homem que, aprendendo errado, fazem essas instituições também agirem de forma errada.

    Assim sendo, sobra para as mulheres a iniciativa de tornarem efetivas as reivindicações de mudanças que são aspiradas pela seriedade das necessidades sociais, cabendo a elas terem a consciência plena dessa reponsabilidade e procurando unirem-se entre elas mesmas, visando adotarem procedimentos de concretização das medidas destinadas a alcançar esse desiderato.

    Mesmo sem acreditar muito na força de aglutinação de um segmento que aprendeu a cultivar valores exacerbadamente materiais, tenta o autor elencar argumentos que favoreçam a todas as mulheres do planeta a mudarem os seus ideários, procurando desconfigurar todo o ensinamento formulado por seus predecessores e insistindo na necessidade de melhoria de conhecimentos que possam aprimorar a vontade de reversão dessa metodologia universal que funciona como instrumento para torná-las seres inferiores.

    Espera-se que os leitores entendam as mensagens passadas pelo autor e não façam óbices à motivação que o levou a tomar tal atitude, pois elas se situam única e exclusivamente na vontade de progresso nas condições de vida de todos os entes do planeta.

    Boa leitura e bom proveito do que aqui se contém.

    Introdução

    A opressão ao gênero feminino remonta à sua criação. Desde os tempos primitivos que a mulher foi objeto de uso pelos homens e sua serventia se restringia à procriação, apesar de alguns raros estudos deduzirem que a pré-história mostra a presença da mulher com certo prestígio na sociedade da época. Embora esse período seja identificado pela inexistência de escritos que comprovem qualquer acontecimento, infere-se à existência, nesse tempo, de sociedades matricêntricas, onde a mulher não possuía poder, mas as famílias eram centralizadas na sua figura, em função exclusiva da sua capacidade de procriação.

    Dessa forma, em decorrência da até então incompreensível fertilidade, as mulheres tinham um status relativamente reconhecido, pois se imaginava um dom especial advindo de forças superiores. Descobertas ocorridas em uma das fases da pré-histórica, o período paleolítico, descrevem que o corpo da mulher dispunha de uma posição distinta, tendo sido localizadas pinturas e objetos em forma de estatuetas femininas, dando entendimento de um possível culto sagrado. Percebe-se, entretanto, que essa reverência tinha algum aspecto de enaltecimento aos aspectos estéticos, através de reproduções de imagens de mulheres de carnes abundantes, e uma valoração ao ato de reprodução humana. Tratava-se de figuras e objetos que mais divisava a mulher-objeto, ou a mãe, do que a mulher desprendida e livre, dando entendimento de um ser destinado ao capricho masculino.

    Mesmo tendo sido perpetrada uma posição superior, nesse tipo de sociedade primitiva, havia, desmistificando esse caráter especial, uma suposição de divisão de tarefas entre os dois sexos, competindo aos homens os trabalhos de caçar e pescar e às mulheres aquilo que não demandava muita força física, como o corte, transporte e preparo da caça, além da coleta de frutos, da cata de mariscos e da confecção de pequenos artefatos manuais, de vestimentas e de objetos de artes. Na realidade, percebia-se que a mulher encarnava, sobretudo, o objeto da satisfação sexual e a figura da mãe.

    Existe registros posteriores de que alguns povos mais modernos também experimentavam certa evolução nos padrões de aceitação feminina. Contudo, com as conquistas dos grandes impérios, a partir da Babilônia dos Caldeus, até o império Romano, avanços e recessos foram observados, dependendo exclusivamente do caráter místico das nações dominantes, mostrando assim que a religiosidade sempre foi um fator de determinação

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