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Apenas Maria
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E-book355 páginas1 hora

Apenas Maria

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Sobre este e-book

O livro é uma análise do papel da mãe de Jesus no projeto do reino de Deus e a sua condição de primeira testemunha de Jesus Cristo. Foi escrito por professores, pastores evangélicos e um sociólogo católico e une a reflexão teológica à análise social e histórica do século I na compreensão da história de vida e simbolismo dessa mulher. A primeira seguidora de Jesus.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mai. de 2018
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    Apenas Maria - Marco Aurelio Nunes De Barros E Decio Luiz Constante De Moraes

    Apenas Maria

    Decio Luiz Constante de Moraes (Organizador)

    Marco Aurélio Nunes de Barros (Organizador)

    Deivinson Bignon

    Neucir Valetim

    Rosemere Baptista do Nascimento

    B277 Barros, Marco A. N de & Moraes, Decio L. C.

    de (coordenadores). [et all.]- - Niterói: Pensar

    Livros, 2018. Capa: Ana Clara Rodrigues

    Barros.

    Bibliografia:

    ISBN: 978-85-53113-00-2

    CDD 200

    Apenas Maria

    Dedico esta obra ao Senhor Jesus,

    Autor e Consumador da minha fé, a

    quem devo tudo que sou. Ao meu

    saudoso pai Luiz Carlos (in memoriam),

    pelo muito que fez para que eu me

    tornasse a pessoa que sou. A minha

    querida e saudosa mãe Adelina (in

    memoriam), pois em uma obra que trata

    de uma mãe tão especial, como foi

    Maria,

    não

    poderia

    deixar

    de

    homenagear a minha, que soube

    desempenhar a missão de mãe de

    forma exemplar e singular até o fim de

    seus dias.

    Rosemere Baptista do Nascimento

    Dedico esta obra a Deus em primeiro

    lugar, as pessoas que amam e

    especialmente a minha irmã Maria

    Nelma, uma Maria e mulher virtuosa!

    Decio Moraes

    A todas as mães cristãs de nosso país.

    Deivison Bignon

    Dedico este livro a minha mãe, Rita de

    Figueiredo Valentim (in memoriam) que

    cumpriu o seu papel histórico, como

    mãe, esposa e zelosa cristã.

    Neucir Valentim

    Essa obra é a todas as mulheres que

    me ensinaram, com seu amor, a superar

    "a ilusão de que ser homem bastaria,

    que o mundo masculino tudo me daria

    do que quisesse ser", como cantou

    Gilberto Gil, mas é, muito em particular,

    às duas mulheres mais importantes de

    minha vida: Maria Nunes de Barros

    (minha mãe) e Ana Clara Rodrigues

    Barros (minha filha).

    Marco Barros

    APRESENTAÇÃO.

    Escrever sobre a mãe de Jesus, junto com irmãos

    evangálicos e não romanos no segundo maior país cristão

    do mundo e no mesmo ano em que grupos de católicos

    brasileiros comemoravam 300 anos da festa de

    Aparecida, foi uma proposta ousada e arriscada.

    O senso comum tem produzido, ao longo da

    história dos cristãos, muitos motivos para imensas

    críticas, separações e rivalidades e a forma como a mãe

    de Jesus é entendida nesse contexto de distinções é uma

    das muitas diferenças entre cristão católicos romanos,

    não romanos e não católicos.

    Essas rivalidades já foram motivo suficiente para

    que massacres tivessem sido realizados entre irmãos de

    fé, basta lembrar a luta entre cristãos em Constantinopla

    no ano de 476 D.C., onde mais de quatro mil cristãos se

    mataram por divergências religiosas.

    Sempre cabe lembrar que, em quase todas as

    vezes, as divergências religiosas foram e são exploradas

    pelos interessados na tomada ou na manutenção do

    poder mundano, como fizeram imperadores como Leão

    III, no caso das guerras dos iconoclastas contra

    iconófilos, ou como se faz agora na perseguição aos

    muçulmanos no mundo ocidental.

    Seja hoje ou no passado, a boa-fé dos cristãos,

    grupo humano que desde o final do século II já

    representava, no mundo conhecido de então, um número

    representativo de pessoas e nos dias atuais representa

    mais de um terço da humanidade, é alvo dos mais

    diversos interesses políticos e econômicos.

    Escrever um livro nesse contexto exigiria uma

    grande disposição, de todos os interessados, a buscar o

    que nos una em primeiro lugar e a tornar isso mais

    importante do que qualquer coisa que nos separasse.

    Parece-me que esse espírito comum de unidade foi

    facilmente alcançado, simplesmente pela atenção de

    todos às palavras do mestre: a verdade vos libertará (Jo

    8, 32), pois essa obra mesmo não tendo pretensão

    doutrinária ou catequética é profundamente evangélica e

    inspiradora.

    Foi exatamente em torno da boa notícia que nos

    trouxe o filho de Maria e nosso Salvador, Jesus Cristo,

    que esses cristãos diferentes, que num primeiro olhar

    pouco possuem em comum, puderam se reunir e criar

    algo cheio de amor, conselho fraternal, esperança e valor

    evangélico.

    Essa obra tem sua própria história, que resumo

    brevemente a seguir.

    Primeiramente esse livro seria escrito dentro dos

    meus limites de segurança, mas sem oportunismo ou

    má intenção: convidei meu amigo, Décio Moraes, pastor e

    teólogo congregacional, e alguém com sensibilidade para

    escrever sobre a pessoa da mãe de Jesus, para o desafio

    amoroso a que eu o estava provocando.

    Escrever a quatro-mãos (duas romanas e duas não

    católicas) um livro sobre um tema caro e delicado: Maria,

    seria algo desafiador, mas ao mesmo tempo poderia ser

    um singelo sinal da busca pela unidade tão sonhada,

    entre os cristãos que eu, como católico, alimento

    essencialmente.

    Lembro-me de Décio dizendo-me que nos vários

    anos de trabalho evangélico, como pastor, fiel e líder

    entre os congregacionais que muito poucas vezes ele

    havia assistido pregações sobre Maria e que lembrava

    apenas dele próprio pregando sobre esse tema.

    Para que o livro ganhasse vida, fizemos todo o

    dever de casa: definimos a filosofia da obra, as questões

    teológicas mais importantes, a estrutura do texto, a

    divisão dos capítulos, a distribuição das tarefas de

    escrita individual e em parceria, definimos a estratégia de

    captação de recursos para editoração, o marketing pré e

    pós redação, o marketing de distribuição e venda, o

    sistema de premiação para os apoiadores e etc.

    Mas, Deus não quis assim...

    O tempo passou, a vida nos exigiu estar em outras

    atividades e atendendo a outras necessidades e a obra foi

    quase inviabilizada. Porém, um chamado é um chamado!

    Com tempo se esgotando, resolvi repensar a

    proposta, e pedi ao meu amigo para consultar, algumas

    outras pessoas que pudessem participar do esforço

    necessário para essa proposta e que possuíssem

    capacidade para escrever com qualidade e profundidade.

    Fiz um pedido extra: Que se possível tivéssemos uma

    mulher nesse novo grupo de autores.

    Homens podem ser generosos, gentis, acolhedores,

    cuidadores, sensíveis e delicados, mas nunca verão o

    mundo da mesma forma que uma mulher o vê, e

    estávamos escrevendo sobre uma mulher, a mais bem-

    aventurada de todas as mulheres. Precisávamos ter uma

    mulher conosco nessa jornada!

    Assim se formou um grupo maravilhosamente

    generoso composto dos pastores Neucir Valentim,

    Deivison Bignon e da irmã Rosemere Nascimento, além

    dos coordenadores dessa obra coletiva, o Pastor Décio

    Moraes e eu, Marco Barros.

    A obra é constituída por esta apresentação e mais

    cinco textos de cada um dos autores. Em cada texto o

    leitor poderá constatar a profundidade das reflexões

    propostas, o contexto de referências dos evangelhos que

    sustentam às opiniões dos autores e um profundo

    respeito e carinho pela mãe de jesus.

    O texto desse livro é muito rico e criativo, há desde

    alegorias e ilustrações poéticas sobre a entrega da

    mensagem pelo arcanjo à escolhida de Deus, até um

    belíssimo acróstico ou uma reflexão sobre os cuidados de

    Jesus para com a sua mãe.

    Porém, o que marca a essência do trabalho coletivo

    é a justa reflexão sobre Maria, no projeto de salvação e de

    construção do reino de Deus entre nós e como no silêncio

    e na aparente posição coadjuvante, há uma espécie

    muito particular e profunda de participação na obra de

    Jesus.

    Boa Leitura.

    Marco Aurelio Nunes de Barros

    E SERÁS CONSIDERADA BEM-

    AVENTURADA.

    Rosemere Baptista do Nascimento

    Bem-aventurada ou muito feliz. Enganam-se

    aqueles que pensam que a felicidade aqui citada é

    baseada em momentos passageiros ou situações

    rotineiras. A felicidade desfrutada pela pessoa bem-

    aventurada é um sentimento firmado em Deus, profundo,

    que independe dos acontecimentos externos.

    A Bíblia relata sobre alguém que desfrutou desse

    sentimento: Maria! "Pois, desde agora, todas as

    gerações me considerarão bem-aventurada, porque o

    Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome" .

    Lucas 1:48b-49.

    Sem dúvida, Maria pode ser considerada a mulher

    mais feliz da humanidade.

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