As Psicologias: Um ensaio para o fracasso
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As Psicologias - Rico Mendonça
Agradecimentos
Esta obra nasceu de uma reflexão solitária. A abordagem deste assunto sempre teve resistência por parte da maioria esmagadora dos profissionais com quem conversei. Mas, aos poucos, mesmo sem se darem conta, algumas pessoas e profissionais da área da psicologia/psiquiatria me ajudaram muito. Colegas, conhecidos, amigos e profissionais que se dispuseram a fazer suas observações, partilhar suas histórias, pessoais e particulares, mesmo que na contramão de minhas opiniões, sempre trouxeram à tona muitas realidades valiosas.
Não quero correr o risco de esquecer ninguém, por isso não vou usar nomes. Mas sou grato a todas as pessoas de meu círculo pessoal de convívio (o que inclui alguns profissionais da área), que me ouviram falar, pacientemente, sobre esse tema, propuseram-se a responder minhas perguntas e com quem foi possível horas de conversas a fio, em várias e diversas ocasiões e contextos. Algumas se tornaram discussões acaloradas, embora respeitosas. E todas foram produtivas.
Também sou grato a outras pessoas com quem tive contato pelas redes sociais e por meio das quais pude conhecer um lado mais profundo e honesto do mundo das psicologias. As redes sociais revestem as pessoas de uma liberdade em que é possível apurar melhor algumas verdades. As irritações, as ofensas, os ataques descontrolados, os bloqueios... tudo isso retirou uma máscara de formalidade e expôs algumas realidades valiosas sobre o universo das psicologias e de seus profissionais. Alguns pacientes e profissionais que conheci nas redes sociais foram muito solícitos, educados e me ensinaram muito sobre o assunto. Agradeço a todos eles. No crítico momento de incerteza e insegurança sobre publicar ou não este material, quatro pessoas foram determinantes: um colega editor de uma revista conhecida, uma ex-professora muito competente, uma bonita
e capaz pessoa de marca passo e minha esposa, que, mesmo correndo o risco de receber parte das ácidas críticas e ataques que foram e ainda serão dirigidos a mim, me apoiou. Meus mais sinceros agradecimentos a todos.
Prefácio
A mente humana (psique) e seus processos são reais e interferem brutalmente em praticamente todos os campos de nossa vida. Mas o que sabemos, de fato, sobre ela e seu funcionamento? Quem tem autoridade e/ou capacidade de adentrá-la ou de trazer para fora seu conteúdo? Quem pode analisar, classificar e tratar a mente de outrem?
Este livro surgiu a partir de uma reflexão muito impopular, talvez, incômoda. É resultado de anos de discussões, anotações e apontamentos isentos sobre o que os institutos da mente humana se tornaram hoje e, principalmente, sobre o resultado canhestro e desastrado causado em vidas valiosas ao acreditarmos na ideia de que um grupo de profissionais tem a capacidade de conhecer a mente humana e seu funcionamento. Ainda assim, o texto não pretende ter posse da razão. Pelo contrário, é fruto de observações de um autor que tem paixão pelo tema mente humana
, mas que não foi sabatinado tendenciosamente sobre o assunto, não tem compromisso com a classe dos profissionais da área e que, por isso, tem como objetivo chamar atenção para nossa desrazão
e incapacidade diante do incrível, transcendente e insondável psiquismo humano.
Um autor e um texto despretensiosos, mas diretos e intensos, que farão você pensar com muito cuidado sobre até que ponto tem sido salutar acreditar e submeter nossas vidas, sendo a mente a parte mais significativa delas, nesse mar de profissionais que alegam conhecer, analisar e tratar nosso psiquismo. Um texto que convida você a pensar no assunto corajosamente, com base nos fatos, não em crendices, suposições ou conjecturas vagas, e a tirar suas próprias conclusões.
Fracasso
O dicionário de nossa língua explica: falta de sucesso, frustração, fiasco
. Se você pretende medir o sucesso ou o fracasso de algum empreendimento, é preciso, primeiro, saber com clareza assertiva quais eram os seus objetivos. Depois, você pode medir o grau de sucesso em alcançá-los.
Você vai concordar que ter um objetivo claro e bem definido é imprescindível para qualquer área específica da ciência. Imagine um empreendimento científico para o qual o objetivo ainda é incerto, dúbio, nebuloso. A ciência, como instituto maior e genérico, tem um objetivo lato senso de conhecer e compreender
realidades já estabelecidas.
De bate pronto, sem pensar muito, responda para você mesmo, qual é o objetivo das psicologias
¹?
Acontece que não há consenso entre os próprios profissionais da área sobre o objetivo das psicologias. Há uma Babel
de explicações vagas, subjetivas e contraditórias sobre esse assunto. As psicologias carecem de um objetivo claro e bem definido. Esse já seria um fracasso. Sim, é um fiasco você se empenhar arduamente e sinceramente em um empreendimento para o qual você não sabe sequer atribuir um fim inequívoco. É uma desarrazoada viagem sem destino, que pode dar em qualquer lugar.
Na falta de um objetivo claro e específico definido, decidimos, aqui, atribuir às psicologias o objetivo genérico de qualquer ciência: conhecer e compreender
.
Mas conhecer e compreender o quê?
No caso das psicologias, partindo da essência dessa matéria, de tudo que ela representa e incluindo a etimologia da própria expressão psicologia
, precisamos considerar que o alvo é, primariamente, a mente (psique) humana e, depois, sua relação com o comportamento. Então talvez possamos sintetizar as várias divagações subjetivas sobre o objetivo da psicologia, concluindo o seguinte: as psicologias têm por objetivo conhecer e compreender a psique humana (os processos psíquicos ou mentais) e a relação dela com o comportamento, para identificar os problemas psíquicos, suas consequências comportamentais e tratá-los.
Se essa definição de objetivo parece razoável ou correta aos crédulos das psicologias atuais, então o fracasso das psicologias toma proporções astronômicas, como pretendo argumentar nesta publicação.
Não vamos gastar tempo com a discussão infindável e insolúvel sobre se as psicologias (e suas vertentes) são ou não ciência, embora seja um outro fracasso não conseguir convencer de forma unânime a própria classe científica sobre isso, carregando essa dúvida incômoda e persistente.
Para desviar desse debate, vamos classificá-las como ciência. Afinal, a classificação nominal é irrelevante. Poderíamos classificá-las até como a maior das ciências
. Em que a classificação nominal altera o conteúdo? Em nada! Pelos mesmos critérios, teologia e filosofia também seriam ciências
.
Embora eu considere que colocar as psicologias na mesma prateleira
científica da neurologia, da física, da engenharia, da astronomia, da mecânica, da fisioterapia etc. seja incômodo para essas áreas, vamos preterir essa questão.
O ponto aqui é: Quais são as realizações possíveis de comprovações objetivas e as bases reais e mensuráveis nas quais se estribam as psicologias? Qual o grau de sucesso em alcançar seu(s) objetivo(s)?
1_ Vou usar a expressão psicologias
para me referir a todos os psicoinstitutos
de ordem abstrata: psiquiatria, psicanálise, psicoterapia e vários outros. Com exceção da parte da psiquiatria, que é objetiva, e de uma pequena parte da psicologia, também objetiva, que tentam apurar e constatar desequilíbrios eletroquímicos ou de outra natureza cerebral mensuráveis e, a partir disso, investigam e propõem opções e tentativas de tratamentos das causas e/ou alguma tentativa de gestão dos sintomas de ordem psíquica, todas as demais psicologias
estão incluídas na expressão que uso aqui.