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Ecumenismo Visto Por Um Leigo
Ecumenismo Visto Por Um Leigo
Ecumenismo Visto Por Um Leigo
E-book98 páginas1 hora

Ecumenismo Visto Por Um Leigo

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Sobre este e-book

Imagino que, desde que Adão e Eva foram expulsos do paraíso, o homem sentiu a necessidade de professar uma religião diferente daquela estabelecida por alguém, ou mesmo imposta pelas pessoas que dominavam o mundo. Não deve ser por outro motivo que existe hoje uma miríade de possibilidades disponibilizadas aos humanos para exercitarem sua fé. São tantas e tão variadas as pessoas jurídicas que tentam te atrair em seus cultos, celebrações e rituais, que fica até difícil para se decidir qual delas merece sua atenção. Até surgir o cristianismo, as coisas pareciam mais ou menos tranquilas. Os profetas davam conta de traduzir a vontade de Deus e a vida ia seguindo assim. Acontece que, no seio do judaísmo nasceu um nazareno que virou tudo de pernas pro ar. O próprio nazareno decidiu por fundar a sua própria igreja, que acabou virando uma religião com o maior número de seguidores que se tem notícia. Essa virada aconteceu, especialmente no ocidente, mas, o que aparentava ser o fim da confusão, parece que trouxe mais incerteza ainda. Todos tinham como certo que o caminho era Cristo, mas, como percorrê-lo, ninguém tinha noção.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de jan. de 2022
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    Ecumenismo Visto Por Um Leigo - Jonas Viana De Oliveira

    JONAS VIANA DE OLIVEIRA

    ECUMENISMO

    VISTO POR UM LEIGO

    Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo, Email Descrição gerada automaticamente

    JONAS VIANA DE OLIVEIRA

    Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste.

    Jo 17,21

    Dedico essas anotações às pessoas que me acompanharam até aqui nesta minha vida religiosa, sobretudo aos grandes padres que eu conheci, cujo destaque pode recair sobre dois: Maurilio Maritano e Franco Albanesi. Dois padres que fizeram diferença na minha vida.

    Claro que minha esposa e meus filhos também foram combustíveis fortes para eu continuar neste trilho.

    A todos esses muito obrigado.

    SUMÁRIO

    Porque escrevi esse livro, 8

    Introdução, 11

    Vocês vão para o céu?, 14

    Por que tanta diferença e tamanha confusão, 18

    És uma pedra..., 22

    A minha conversão, 27

    O que é o ecumenismo, 46

    Como chegou até esse estágio, 54

    Mas, qual é a diferença?, 66

    Ecumenismo na prática, 83

    Só existe salvação na Igreja Católica Apostólica Romana?, 91

    Quais são, quantos são e como são?, 108

    E então?, 119

    Por que escrevi este livro

    Sempre que me interesso por um assunto, procuro informações na literatura. Quando sou um neófito no tema, tento escalar uma escada de profundidade encontrada no material de pesquisa que, normalmente, começa das noções básicas e vai subindo, até atingir os grandes autores que já trataram sobre o assunto e colocaram seus estudos em livros.

    Lógico que nem sempre se chega ao topo da escada pois, não são todos os assuntos que têm a capacidade de te manter numa pesquisa até o fim. Até porque, se assim fosse, teríamos uma gama imensa de especialistas em todas as matérias, o que, convenhamos, é impossível. Por isso que a maioria das pessoas, imagino, inicia uma pesquisa e vai até um ponto de profundidade suficiente para matar a curiosidade ou, na maioria das vezes, desestimular a continuidade dos estudos.

    Então, se é assim, há de se colocar à disposição das pessoas material sobre os assuntos em todos os níveis de profundidade. Desde o mais raso, até o mais profundo que possa existir. A pessoa que tiver acesso ao material, vai decidir até onde quer chegar.

    Nesse contexto é que decidi escrever esse livro, falando um pouco sobre o ecumenismo. O plano, como se verá, não é esgotar o assunto, mesmo porque, inesgotável, mas sim fornecer subsídios a quem se interessar pelo tema a buscar o nível de profundidade desejado.

    Costumo falar que, qualquer pessoa que tiver o propósito de escrever sobre um assunto, pode fazê-lo em três linhas ou três enciclopédias. Basta, sabendo o objetivo que se quer atingir, se planejar, pesquisar e partir para produzir o texto. Entre as três linhas e as três enciclopédias, existe uma miríade de pontos que podem ser alcançados. Procurei ficar bem perto das três linhas e escrever alguma coisa sobre o assunto que despertasse no leitor o interesse e, a partir daí, ele buscasse navegar em águas mais profundas.

    Tentei escrever numa linguagem acessível, para não tornar uma leitura enfadonha, embora sem negligenciar com a realidade dos fatos. Trouxe também as experiências vividas por mim nesta área, buscando dar uma conotação de pessoalidade à obra.

    Está implícito, então, que, em função da superficialidade necessária, como são tratados os diversos aspectos sobre o tema, muitas vezes os tópicos são abordados de forma bastante resumida. Embora isso, tentei fazer com que o tópico ficasse inteligível até aquele grau de profundidade atingido.

    Por fim, espero que, com essas pequenas anotações sobre o ecumenismo, consiga despertar em quem as lerem, uma compreensão sobre a necessidade de entendermos o que está em jogo, quando o assunto é a aproximação entre as igrejas cristãs.

    Introdução

    Me tornei católico já na juventude, quando, enfim, decidi que deveria seguir uma religião e ter uma igreja para chamar de minha. A escolha recaiu sobre a Igreja Católica. Lógico que esta opção se deu por motivos alheios às doutrinas desta ou daquela denominação cristã, já que, embora pudesse ter ouvido falar sobre doutrina religiosa, nessa época não fazia a menor noção de que isso estava associado ao conjunto de normas que cada Igreja exigia de seus fiéis.

    Eu, oriundo de uma família de protestantes, mergulhei de cabeça no catolicismo, para desgosto dos meus pais. Me senti muito bem nessa Igreja e decidi abraçá-la e defendê-la com as armas de que dispunha: pouca cultura religiosa e muita vontade de praticar o catolicismo.

    Desde essa época, então, o tema ecumenismo passou a ser uma necessidade vital para eu conseguir viver bem minha religiosidade. Era uma maneira de ter o diálogo aceitável com a minha família e poder transitar bem nos dois mundos religiosos que me cercavam.

    Com o passar do tempo, entender o ecumenismo foi crucial para mim. A partir dessa percepção, comecei a estudar de forma insipiente o assunto, apenas para aplicação no meu dia a dia, pois enxergava nisso o meio suficiente e necessário para me manter unido aos meus seis irmãos e meus pais.

    Agora, fazendo essas anotações, decidi colocar toda essa experiência e aprendizado, em um pequeno livro. Talvez isso possa ajudar outras pessoas que passam ou passaram pelas mesmas situações enfrentadas por mim, a se desvencilhar no dia a dia desta necessidade que, fatalmente, passa a existir, de entender o universo religioso que nos cerca.

    Entretanto, é preciso alertar, que aqui ninguém vai encontrar um tratado científico sobre o ecumenismo, mas sim, uma tentativa de colocar, de uma maneira simples, a visão de um leigo sobre o assunto, mesclando com as experiências que vivi e, em alguns casos, até sofri.

    Sinceramente, espero que todos assimilem bem a leitura e que, de alguma forma, possam aproveitar essa experiência e a partir disso buscar outras fontes, aprofundando mais no assunto. Se ao final da leitura tiver atingido esse objetivo, já terá valido a pena ter escrito esses alfarrábios.

    Procurei tratar os assuntos com a maior neutralidade possível. Entretanto, isso é quase impossível. Reconheço que é difícil me despir de cinquenta anos de catolicismo e tratar temas tão sensíveis apenas com a razão. Devido a isso, peço perdão aos não católicos se, em algum momento, a visão católica sobre o assunto tenha se destacado.

    Vocês vão para o céu?

    Certa feita, eu e minha esposa, estávamos, numa noite de final de ano, reunidos com minha família, na

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