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Como pensar a catequese a partir da família
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E-book77 páginas58 minutos

Como pensar a catequese a partir da família

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Sobre este e-book

A proposta deste livro é pensar a catequese a partir da família seguindo a proposta da Exortação Apostólica Pós-Sinodal do Papa Francisco Amoris Laetitia, o Documento de Aparecida e o Novo Diretório para a Catequese; buscando renovar a perspectiva da catequese para cumprir com a nova evangelização pedida nas reflexões da Igreja e explicitada em seus documentos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de jan. de 2023
ISBN9786557070680
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    Como pensar a catequese a partir da família - Jeciandro Pessoa

    Sumário

    Apresentação

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Referências bibliográficas

    Lista de siglas

    Apresentação

    Um dos maiores desafios para a catequese de hoje é a integração das famílias nas atividades catequéticas e na vida da comunidade. É importante reconhecer o protagonismo das famílias no processo de educação na fé de nossos catequizandos. A família é

    uma comunidade de amor e de vida, constituída de um complexo de relações interpessoais – vida conjugal, paternidade-maternidade, filiação, fraternidade – mediante as quais cada pessoa humana é introduzida na família humana e na família de Deus, que é a Igreja (FC, n. 15). O futuro das pessoas, da comunidade humana e da comunidade eclesial depende em boa parte da família, célula fundamental da sociedade (DC, n. 226).

    A família é o primeiro espaço para o anúncio da fé, de onde nascem cristãos para a família de Deus.

    Com alegria, podemos pensar a catequese a partir da família: comunidade de amor, berço de vida e de fé. Tendo por modelo a Família de Nazaré, a catequese pode dar sua contribuição no processo de amadurecimento da fé que acontece na dinâmica de vida: conjugal, familiar e comunitária.

    Sabemos que os desafios são muitos e que muitas famílias enfrentam momentos de crises e conflitos que ameaçam a harmonia, o respeito e o amor, como pilares que sustentam o bem-estar da convivência familiar. O caminho de fé e de adesão a Jesus Cristo levam os catequizandos e seus familiares a uma vida com sentido; por isso, a catequese pode favorecer um processo formativo e experiencial que ajude os seus interlocutores no compromisso com o discipulado, sendo sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14).

    Essa preocupação e outras inspirações podemos conferir nesta obra. O autor e amigo Jeciandro nos convida a pensarmos a catequese com um olhar abrangente e generoso sobre a família. Ele reserva o último capítulo para uma conversa sobre a importância do acolhimento para criarmos laços afetivos e efetivos na construção de uma comunidade acolhedora e fraterna. Com suas palavras, iniciemos essa jornada de pensar novas práticas catequéticas para nossas famílias:

    É a partir da proximidade e escuta ativa que os catequistas assumirão o papel de acompanhadores e educadores (cf. DC, n. 113), aconselhando cada família no aprofundamento da própria fé e de seus filhos, em comunhão com a catequese e a Igreja.

    Queridos e queridas catequistas, fiquemos atentos aos novos passos que precisamos dar ao estabelecermos vínculos de proximidade, para apresentarmos um adequado itinerário para uma catequese familiar.

    Pe. Paulo 

    Capítulo 1

    Por uma atuação

    consciente da fé

    Para pensar...

    Em um lugar não muito distante daqui, existia um jovem casal bem pobre e, mais do que isso, com três crianças pequenas para criar. Porém, as dificuldades do seu cotidiano não eram suficientes para abalar essa família de fé. Diariamente, a numerosa família tirava um pouco do seu tempo para ir até a igreja e entregar suas vidas a Deus. Mais do que isso, agradecia pelo pouco que tinha e não murmurava facilmente.

    Meses se passaram, e uma peste se apoderou do vilarejo. Aquele casal viu, então, dois de seus três filhos deixarem esta terra, um após o outro, levando consigo parte do coração de seus pais. Primeiro, foi o mais velho, após uma forte tosse, e, em seguida, o filho recém-nascido; só restou, então, uma criança.

    Com tantos acontecimentos, a família foi se perdendo pelo caminho, entre dores, sofrimentos e crises de fé. E o único filho do casal acabou seguindo caminhos tortuosos. No entanto, ainda existia um pontinho de fé naquela, agora, pequena família.

    Pouco tempo depois, o marido foi atingido por uma grave enfermidade, que o levou a ficar acamado. Desse modo, a família, que já não tinha quase nada em casa e vinha sofrendo com as partidas prematuras, passava mais uma vez por grande tribulação. Depois de muito tempo, alguns membros da comunidade sentiram falta daquela família e, sabendo do ocorrido, logo se dispuseram a partilhar seus bens com ela, e, quanto mais tribulações sofria, mais se uniam em oração.

    Para iniciarmos nossa reflexão sobre como pensar a catequese a partir da família, vamos pensar um pouco sobre as dificuldades que as famílias de nossa comunidade passam. Quais são as contrariedades que surgem no cotidiano da vida de nossas famílias? Pense ainda nos locais onde elas podem encontrar apoio. Além disso, pense no tipo de fé que as famílias atuais têm: madura, superficial, inexistente.

    Vivemos uma crise de sentido, crise de valores ou, até mesmo, crise de fé. Em todos os campos da vida, podem-se perceber grandes rupturas. No que se trata da família, é possível notar certa terceirização das responsabilidades, principalmente no âmbito educacional, inclusive, na educação da fé. Dessa forma, qual o processo catequético adequado para construção ou reconstrução da

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