Fé curiosa: Agradáveis conhecimentos sobre fé e religiões

De Gilson Staianov Santos

Conhecer diferentes religiões é um assunto fascinante. No que elas diferem? Como surgiram? Como são os cultos? E os seus principais costumes? O conhecimento mostra as diversas formas de expressão da fé. Nos faz compreender a importância que a fé tem em nossas vidas, muitas vezes como elemento de acalanto, agradecimento, esperança ou ajuda. 
O livro reúne 12 artigos que destacam curiosidades de diferentes religiões. São textos concisos que mostram um pouco da história e/ou características delas ou do tema em foco relativo a uma delas. 
Preparem-se para conhecer um pouco da chamada religião mais pacífica do mundo, o jainismo; dos compromissos de fé dos muçulmanos; dos xamãs; do espiritismo; da busca pela paz interior com o budismo; do batismo dos mortos feito pelos mórmons; da Igreja de Martinho Lutero; das diversas igrejas messiânicas que atuam no Brasil; dos bestiários, livros católicos que descreviam monstros e bestas além de divulgar lições de moral, e de como as religiões tratam os tão famosos anjos da guarda. 
Aproveitem...

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 20 de fev. de 2023
• ISBN: 9786525440934

Pré-visualização do livro

Prólogo

Depois de quase um ano e meio da existência do blog Fé Curiosa, surge a ideia de publicar um livro, proporcionando um meio adicional de divulgação do material produzido, fruto dos estudos e das pesquisas que realizei. Cada capítulo corresponde a uma publicação no blog e trata especificamente ou de uma religião, ou de um tema de destaque existente dentro de uma delas. São textos concisos que buscam expressar, além das curiosidades, um pouco da história e das principais características daquele tema ou religião.

Aproveitem...

Gilson Staianov Santos

Stonehenge.

O druidismo.

O culto pagão dos druidas. Danças, poesias, pedidos de paz, ações de cura.

Solstício de Primavera – Stonehenge.

O local mais famoso dos rituais druidas é Stonehenge, no Reino Unido. Acreditava-se que sua construção tivesse sido feita pelos próprios druidas, porém, atualmente, arqueólogos afirmam que a estrutura de pedras tem datação de cerca de 2 mil anos antes da existência dos druidas.

A partir do séc. XVII, grupos de druidas começaram a realizar cerimônias em Stonehenge para celebrar o solstício de verão. Até hoje, Stonehenge é usado para celebrações e encontros envolvendo danças, poesias e outras atividades, sempre referendando e harmonizando a natureza, fator principal da religião.

Os rituais druídicos envolvem bênçãos para um local, pedidos de paz, oferendas aos espíritos de um local, ações de cura, orações e oferendas aos ancestrais, honra aos seres dos três reinos (mar, terra e céu), ou até mesmo um banquete ritual, é claro que com hidromel, a bebida preferida dos druidas.

Druidas britânicos comemorando o equinócio de outono em Primrose Hill, Londres.

Quem eram os druidas?

Os druidas eram sacerdotes das tribos do antigo povo celta. Eram curandeiros e tinham o papel de curar as pessoas da sua comunidade e também de equilibrar as forças da natureza. Chegaram a ser conselheiros de reis e líderes celtas. Cita-se, como exemplo, Taliesin, druida conselheiro do Rei Arthur na Idade Média.

A religião

O druidismo é uma religião de origem pagã (do campo, da natureza). É um caminho espiritual. Adora diversas deidades em seus panteões. Os deuses druidas personificam as forças da natureza, das artes e também os ancestrais. Os deuses podem ser chamados por diferentes nomes devido ao grande número de povos celtas como os gálatas, boios, gauleses, volcas, caledônios, belgas e outras dezenas de povos e tribos.

Templo dos druidas em Ilton, Reino Unido.

Os deuses celtas

Os deuses celtas não possuem hierarquia como na mitologia grega. Nenhum deles é totalmente bom ou mau. Desempenham vários papéis. Podem ser benevolentes, como a chuva que vem para irrigar as plantações, ou cruéis como a tempestade, que inunda e destrói um local.

Três motivos justificam a existência dos deuses celtas:

Ser um ancestral do povo divinizado ao morrer, como Merlin (da mágica ilha de Avalon);

Ser um espírito da natureza ou de fenômenos meteorológicos, como