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Feng Shui Ming Gua: O Poder das Direções pessoais
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Feng Shui Ming Gua: O Poder das Direções pessoais
E-book167 páginas1 hora

Feng Shui Ming Gua: O Poder das Direções pessoais

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Sobre este e-book

Este livro tem como finalidade ser um manual prático e didático do Feng Shui Ming Gua, que é uma importante técnica das chamadas Escolas da Bússola. O Ming Gua ainda é pouco conhecido e valorizado no Ocidente, mas é muito eficiente, prático e, atualmente, umas das técnicas mais utilizadas na Ásia.
Considero também uma ótima maneira de começar o estudo e prática do Feng Shui, pois pode ser agregado facilmente no seu dia a dia, tanto para as pessoas comuns que querem harmonizar e potencializar a sua vida como para profissionais de Arquitetura e Design de Interiores que querem agregar valor nos seus projetos, ajudando seus clientes a viverem melhor.
Neste livro, veremos os fundamentos gerais do Feng Shui e todo os detalhes necessários para que você dominar essa técnica e saber quais as melhores direções (pontos cardeais) para dormir, trabalhar, estudar, recuperar a saúde etc.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento13 de mar. de 2023
ISBN9786525445397
Feng Shui Ming Gua: O Poder das Direções pessoais

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    Feng Shui Ming Gua - Eduardo Rosa

    Prefácio

    Confesso que eu não sabia quase nada sobre o Feng Shui Ming Gua quando o amigo Eduardo Rosa, professor de Nova Acrópole de longa data, como eu, contou que havia escrito a respeito. O que eu conhecia era uma vaga definição do Feng Shui, como técnica de harmonização de espaços, mas o Feng Shui Ming Gua, pelo que entendi, ensina a conhecer e harmonizar os espaços internos, do ser humano, aos externos, do ambiente à sua volta, lançando mão da milenar sabedoria chinesa.

    Bem, minha história pessoal sempre esteve mais ligada à administração do tempo do que do espaço. Depois de tantos anos de pesquisa sobre esse assunto, acabei por concluir que a dimensão temporal é enormemente elástica, e sua extensão varia segundo a nossa possibilidade de aplicar consciência e vontade a ela. Já não creio, por exemplo, que um jovem de vinte e poucos anos necessariamente tenha mais possibilidades de agregar valor à trajetória da humanidade do que um senhor de 80 anos. Dependendo do grau e da intensidade de consciência destilados ao longo da vida e de quão bem afiada tenha resultado a espada da sua vontade, esse senhor octogenário pode render muito mais ao mundo em cinco anos de vida do que o jovem o fará em 50 anos. Há uma pesada dose de falsidade e crueldade em dizer aos idosos que eles já não têm tempo para fazer nada. Percebo, hoje, o quanto são falaciosos os julgamentos cotidianos sobre o quanto ainda temos pela frente.

    Pois bem, há um ensinamento tradicional que preconiza que a manifestação da vida se dá sobre uma cruz de braços iguais: a verticalidade do tempo e a horizontalidade do espaço. Estamos todos presos a essa cruz, sem saber como manejá-la e, menos ainda, como superá-la. O que o meu muito querido amigo Eduardo me permitiu perceber, por meio dessa sua obra, é que, da mesma maneira que aprendemos a manejar o tempo, livrando-o da inconsciência e da inércia, podemos manejar o espaço, livrando-o da desarmonia e da descontinuidade. Como ensina a clássica obra A Voz do Silêncio, as frestas da chamada heresia da separatividade (um outro nome para o nosso tão conhecido egoísmo) fracionam o espaço, gerando divisão e conflito.

    Já dizia o mestre pré-socrático Parmênides que o Universo seria um contínuo onde Ser toca Ser; o caminho para recuperarmos essa percepção consiste em preencher as frestas da separatividade com consciência e harmonia. Assim, manejando o espaço e o tempo como se fossem os raios de um timão de navio nas mãos de um bom comandante, empreenderemos nossa viagem com precisão como meio e realização como fim.

    A circunferência que envolve a cruz espaço/tempo, a qual demarca o diâmetro de nossa experiência, quando essa última se converte em sabedoria, permite que encontremos, em algum momento, o grande mistério, a origem da circunferência da vida, que não está em nenhum dos seus pontos, mas no Centro, invisível aos olhos, mas fonte de onde tudo emana. Bom lembrar que, por definição geométrica, uma circunferência se define como um conjunto de pontos equidistantes de um centro: graças a ele, ela existe.

    Um dia, tomaremos esse centro-coração, essa essência, e seremos plenos. O acesso ao nosso coração nos franqueará passagem ao coração de todas as coisas, pois o superficial em relação a si próprio nunca desenvolverá laços profundos com nada e com ninguém: simples questão de similaridade. Dizia uma filósofa que a única coisa que podemos pretender saber sobre Deus é que Ele pulsa em manifestações e recolhimentos, como as sístoles e diástoles de um grande coração. Se tomarmos como possibilidade que Deus seja um Grande Coração, é plausível supor que Ele tenha relação com todos os corações do Universo, como uma grande família-coração, da qual o nosso também é integrante. Isso indica que, ao encontrarmos nosso próprio centro-coração, manejando bem o timão do tempo/espaço, corremos o bom risco de compreender melhor o Grande Patriarca/Matriarca de nossa família.

    Eu e o Prof. Eduardo Rosa caminhamos por trilhas bem próximas e assemelhadas nas últimas décadas. Em Nova Acrópole, como parte dos requisitos para ser um professor, além do curso de formação e de reciclagens anuais, há um trabalho escolástico a ser entregue todos os anos, uma espécie de esboço de um projeto de pesquisa filosófica a ser desenvolvida ao longo do ano. Como me encontro entre os mais antigos de Nova Acrópole em meu país, várias vezes coube a mim ler e qualificar esses projetos, que já passavam de cem por ano, no tempo em que eu o fazia. Estaria faltando com a verdade senão dissesse a vocês que, até onde minha memória alcança, nessa tarefa, não me recordo de um único ano em que o trabalho do Prof. Eduardo Rosa não estivesse entre os melhores. Por algumas vezes, era o melhor. Seu segredo era simples: generosas doses de simplicidade, seriedade em sua busca e um profundo amor pelo conhecimento; uma receita infalível.

    Hoje, quando este livro chega desde o prelo, alegro-me muito com a possibilidade de compartilhar com um grupo mais vasto de pessoas o conhecimento dessa receita infalível e de seus frutos. E espero, com a mais forte das esperanças que possuo, que este livro te ajude, leitor, a tomar o timão da sua viagem com mãos firmes e apontar a bússola para o centro, sem hesitações ou demoras. Sem sabedoria, o tempo e o espaço fogem; aconselho-te a não perder nenhuma boa e lúcida oportunidade de aprender como segurar firme as rédeas de ambos, e este livro, com certeza, é uma ótima oportunidade!

    Profa. Lúcia Helena Galvão Maya.

    1. O que é o Feng Shui?

    É uma tradição chinesa muito antiga de como avaliar e intervir nos espaços em que vivemos com uma visão global, levando em conta as leis e ritmos da Natureza, tanto físicas como energéticas, visando potencializar a natureza humana, para que ela se desenvolva no ambiente mais propício possível. Surgiu por volta de 2.000 a.C., e sua denominação mais antiga era Kan Yu, que significa a harmonia entre o Céu (Kan) e a Terra (Yu).

    O Feng Shui atua em vários níveis:

    – Escala geográfica, avaliando as características do relevo, montanhas, planícies, rios, lagos, vegetação etc.

    – Escala urbana, definindo as características e direcionamento de ruas, praças, reservas ambientais, formas de bairros, lotes e a relação entre tipos de edificações.

    – Arquitetura, estudando as formas da edificação, seus acessos, relação com o terreno, distribuição dos cômodos, aberturas de portas e janelas, ventilação, iluminação, colunas, vigas etc.

    Design de Interior, com estudo

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