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Doce Vida Dura
Doce Vida Dura
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E-book165 páginas1 hora

Doce Vida Dura

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Sobre este e-book

Livro baseado no antigo blog da autora Doce vida Dura com histórias interessantes e peculiares de sua infância, adolescência e da época que viveu em Israel. Vale a pena.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de set. de 2014
Doce Vida Dura

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    Doce Vida Dura - Deborah Zaniolli

    DEBORAH ZANIOLLI

    DOCE VIDA DURA

    1ª Edição

    Piedade/SP

    Edição da autora

    2012

    Título da obra:

    DOCE VIDA DURA

    Gênero literário da obra: Não Ficção

    Copyright  © 2016 por Deborah Zaniolli

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito da autora.

    Diagramação, Revisão e Edição: Deborah Zaniolli

    Capa: Ilustração Pássaros papel de Parede

    Contato da autora: contato@deborahzaniolli.com

    Website: www.deborahzaniolli.com

    DOCE VIDA DURA

    O mundo é um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda a diferença.

    Luis Fernando Veríssimo

    Não existe algo que o rico não possa receber e que o pobre não possa doar.

    Anônimo

    Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.

    Dalai Lama

    Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, e renovar as esperanças na vida e, o mais importante, acreditar em você de novo.

    Carlos Drummond de Andrade

    Baseado em experiências reais.

    Dedicado a todos que frequentavam o blog Doce vida Dura e que de alguma forma dividiram comigo suas opiniões e seus sentimentos, aos amigos que conheci através do blog e as pessoas queridas que dividiram comigo textos incríveis, que ficarão registrados para sempre em minha memória.

    Textos retirados do blog Doce vida Dura entre Dezembro de 2008 e Fevereiro de 2011, durante a época que vivi em Israel.

    SUMÁRIO

    1- Domingo de macarrão

    2- Crise dos trinta

    3- Cansei de cansar

    4- A sorte mora ao lado

    5- A arte de amar

    6- Relógio biológico

    7- Morte ao admirador secreto

    8- Harmonia

    9- De orelha em pé

    10- Sorte ou azar

    11- Cada louco com sua mania

    12- Super poder

    13- Por que

    14- Mundo virtual

    15- Momentos assim

    16- Mudanças

    17- História sem fim

    18- Quem sou eu?

    19- Casamento

    20- Irmandade

    21- Odeio cigarros

    22- Se

    23- Mania de grandeza

    24- A memória

    25- Bipolar

    26- Pedindo carona

    27- O que tiver que ser, será

    28- Obstáculos

    29- Liberdade

    30- A multa

    31- Telefone sem fio

    32- Vontades

    33- Dinheiro nunca é demais

    34- Cosmética

    35- Memória teca I

    36- Memória teca II

    37- Memória teca III

    38- Falta de água

    39- Atração física

    40- Fotografias

    41- Coincidências I

    42- Gato escaldado

    43- Vícios da internet

    44- Medo

    45- Vida de cigano

    46- Trabalho de parto

    47- A beleza

    48- Pé frio

    49- Complicações do amor

    50- A hora certa

    51- Coincidências II

    52- Menino ou menina?

    53- Aparências

    54- Ponto final

    55- Triângulo amoroso

    56- Bendito Karma

    57- Vidas passadas

    58- O primeiro beijo

    59- A ex do meu irmão

    60- Trauma

    61- Joias

    62- Amor doentio

    63- Cara de santa

    64- Vegetariana

    65- Fatos da infância

    66- Mentira tem perna curta

    67- Vozes

    68- Indecisões

    69- Férias de fim de ano

    70- Se desmanchando

    71- Coincidências III

    72- Mania

    73- Pela fechadura

    74- Sexto sentido

    75- Viajante ambulante I

    76- Ovo na cabeça

    77- Dente torto

    78- Viajante ambulante II

    79- Viajante ambulante III

    80- Aniversário da minha mãe

    81- Viajante ambulante IV

    82- A vida é complicada

    83- Lembranças

    84- Às vezes

    85- Escolhas

    86- Lágrimas de crocodilo I

    87- Morar juntos

    88- Homens de antigamente

    89- Ser mulher

    90- Passatempo

    91- Lágrimas de crocodilo II

    92- Traições

    93- Recomeçando

    94- De ilusão também se vive

    95- Telepatia

    96- A morte

    97- Melhores amigas

    98- Tiro ao alvo

    99- Energias

    100- Susto no colégio

    101- Cara de besta

    102- Meu aniversário

    103- Lágrimas de crocodilo III

    104- Lágrimas de crocodilo IV

    Mudando de vida

    1- Domingo de macarrão

    Estava lembrando do meu tempo de infância, especialmente dos domingos com o Sílvio Santos e aquela musiquinha La la la ra, la la la ra, chegou a hora de alegria, vamos sorrir e cantar, do mundo não se leva nada, vamos sorrir e cantar, la la la ra…… Lembro disso porque era hora de almoço e eu costumava almoçar vendo TV.

    É engraçado como a nossa memória lembra certas coisas em particular e a gente nem sempre sabe o motivo.

    Não me lembro de nada mais aos domingos, somente do Sílvio Santos que fazia brincadeiras com crianças e da deliciosa comida de casa. Ah a comida! É um capitulo a parte, mas eu vou tentar descrever.

    Eu amava comer macarrão, com muito queijo ralado, óleo de azeite em cima da maravilhosa salada de maionese com tudo o que tem direito dentro dela e a linguiça. Ai meu Deus! Naquela época eu ainda comia carne e adorava. (Sou vegetariana desde os 15 anos - a única estranha na família, pois os outros são todos carnívoros!)

    A linguiça não era uma linguiça qualquer, era uma linguiça dos deuses, não era muito grande, era grossa e super suculenta. Me dá água na boca só de lembrar, e quando a gente mordia, ai que delícia!

    A comida de domingo com o macarrão divino, a linguiça dos deuses e o Sílvio Santos, faziam minha felicidade. Mas delícia mesmo é recordar tudo isso, não é não?

    2- Crise dos trinta

    Não sei se essa história de síndrome dos 30 realmente existe, mas sei que estou passando por uma crise e talvez o nome dela seja esse.

    Mesmo antes de chegar aos 30, (nossa, até pronunciar esse número me pesa) eu já sentia certa pressão, pressão essa que eu mesma coloquei encima de mim. Você vê apenas os anos passarem, os números aumentarem e dá uma angústia que você tenta esquecer e deixar de lado, mas ela permanece ali.

    Sei que idade é só um número, que tem muitas jovens velhas por ai, assim como velhas jovens. Tudo depende de seu estado de espírito. Eu não quero ser nem mais, nem menos, quero ser o que sou.

    Acho que o que aumenta essa angústia são as expectativas que temos para nós, e ao chegar nessa idade, parece que nada do que você planejou que teria quando chegasse nessa idade, aconteceu.

    Com a idade, exigimos muito mais de nós, assim como das outras pessoas. A impressão é que as coisas se tornam mais difíceis, mas ao mesmo tempo parece que começamos a lutar pelos nossos verdadeiros objetivos, deixando de lado as frescuras de antigamente e ganhando muita sabedoria e experiência com a vida e os erros que cometemos.

    Sinto-me um pouco perdida, sem saber exatamente em que direção devo seguir, mas espero estar fazendo as escolhas certas, deixando um pouco a loucura de lado, sem deixar que ela tome completamente conta de mim como antes. Hoje penso mais vezes antes de fazer algo.

    Quero chegar aos 40 e saber que as escolhas que fiz para minha vida depois dos 30 foram corretas, mais organizadas. Mas isso não significa que queira ser careta, quero ser como sou, o que sou e fazer o que gosto, mas manter os pés no chão. Eu estou sempre nas nuvens e penso demais. É por isso que me decepciono tanto, por esperar demais. Tenho que aprender a não ter tantas expectativas e viver o momento presente.

    Muitas pessoas dizem que a vida realmente começa após os 30. Eu estou só esperando a minha começar. Ou melhor, continuar, pois a minha já começou há muito tempo… exatamente há 30 anos! É mole ou quer mais?

    3- Cansei de cansar

    Tenho tantas coisas entaladas em minha garganta e no entanto nada sai. Tantas decepções, desilusões e desencontros que não aguento mais. Já cansei de ficar esperando e cansei de falar com as paredes.

    Eu quero algo novo e diferente, que me faça feliz e que nunca me deixe só. É triste quando uma pessoa nos diz que somos tudo para ela e, no entanto, suas ações e reações são completamente diferentes.

    Talvez não temos que lutar contra

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