Talhas Invisíveis

De José Marconi Teixeira

A grandeza de Deus digna de ser louvada. Digno de reconhecimento, A grandeza de Deus, Ele está acima dos céus. Ele se inclina para ver o que acontece nos céus e na terra. Sua grandeza é imensurável e a ele não pode ser escondida nossas verdadeiras condição, as condições impostas pela vida tentam impedir de perceber que Deus te vê. Para cada situação humana, ele tem a solução, Ele levanta do pó e faz assentar com príncipes o seu povo (restaura- ressuscita) REGENERAÇÃO! da falência da vida e da morte definitiva à vida eterna. É sua preeminência, Deus não dá fama, Ele estabelece. Tornando referência. O Senhor promete e faz. Mesmo sendo pequenos e estando no lugar de desonra, Ele não nos abandona. Se a vida não lhe tem sido agradável afligido ou abandonado por tudo e por todos ejetado pela sociedade, você agora começara a pensar diferente. Mesmo que hoje esteja na pior situação possível, creia amanhã O Senhor poderá mudar tudo, em pouco tempo, Deus o colocara entre os que se assentam com os príncipes. Ele acha dezenas de milhares que por seu estado e dignidade merecem uma lixeira, e lhes eleva, levando-os em seus potentes braços de misericórdia, até sentá-los entre os príncipes de seu povo.Esta verdade já se cumpriu na vida de muitas pessoas, não somente nos dias antigos, mas também nos dias atuais. São milhares e milhares de pessoas a quem o Senhor tem levantado do monturo e os tem feito assentar-se em lugares de honra. Então querido leitor se a forma como te apreciam te causa tristeza, quero te dizer: Deus nos tem em grande estima Salmo 113, 5 Quem é como o SENHOR nosso Deus, que habita nas alturas? 6 O qual se inclina, para ver o que está nos céus e na terra! 7 Levanta o pobre do pó, e do monturo levanta o necessitado, 8 Para o fazer assentar com os príncipes, mesmo com os príncipes do seu povo.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 10 de nov. de 2017

Pré-visualização do livro

José Marconi

TALHAS

INVISÍVEIS

Natal-RN  2018

Título Original 

Talhas Invisíveis

Autor

José Marconi Teixeira

Capa e projeto gráfico:

Proezas Designer

Primeira Edição em Portugues e Espanhol

Revisão: Graziela Grilo

Paginação: Proezas Design

Impressão: Gilsomar de Moura 

Catalogação na fonte: Biblioteca Pública Câmara Cascudo

T197p Teixeira, José Marconi

Talhas Invisíveis / José Marconi Teixeira, - Natal (RN):

1. Moral Cristã 2. Literatura Cristã 3. Comportamento

4. Título Talhas Invisíveis

2018/19                            CDD 240

CDU 241 

Agradecimentos

Ao meu Senhor Jesus Cristo, aos  que

con tri buí ram para que esta obra vies se a

públi co e que, dis tin ta men te, em tempo

opor tu no, ajudam-me a seguir em fren -

te, em espe cial, às ama das Leila, minha

espo sa; Irá, minha mãe; aos meus  qua-

tro fi lhos;  ao Médico e escritor, Doutor

Marcelo Montoril; aos ami gos, e a toda a

famí lia cris tã. 

.

Sumário

09

Capítulo 01 - A escada

12

Capítulo 02 - Grilhões rompidos

16

Capítulo 03 - De onde virá o socorro?

21

Capítulo 04 - Se tu és

23

Capítulo 05 - A andorinha

24

Capítulo 06 - A bondade

26

Capítulo 07 - A candeia do senhor

29

Capítulo 08 - O abraço alvejante

32

Capítulo 09 - Um vaso de valor

37

Capítulo 10 - Rudia

38

Capítulo 11 - Agregados

41

Capítulo 12 - Tamargueira

42

Capítulo 13 - Água em vinho rubi

48

Capítulo 14 - Água, vinho-granada

51

Capítulo 15 - Kaire

53

Capítulo 16 - Carrego n’alma

56

Capítulo 17 - Das coisas que já falei

58

Capítulo 18 - Nunca desistir

60

Capítulo 19 - Paz emocional

61

Capítulo 20 - Deus acredita em você

66

Capítulo 21 - Acredite 

68

Capítulo 22 - Chamou à existência

69

Capítulo 23 - Deus traça planos

72

Capítulo 24 -  a promessa e o milagre

74

Capítulo 25 - O pé e a terra prometida 

77

Capítulo 26 - A pedra carmesim

82

Capítulo 27- Noli me tangere

84

Capítulo 28 - Os remos das galés

89

Capítulo 29 - Água, vinho violáceo 

94

Capítulo 30 - Água, vinho-rosé pérola

97

Capítulo 31 - O cravo e o martelo

99

Capítulo 32 - Das coisas que já ouvi

102

Capítulo 33 - Diamante branco

102

Capítulo 34 - Diamante azul

105

Capítulo 35 - Diamante rosa

107

Capítulo 36 - Diamante negro

109

Capítulo 37 - Diamante palha

113

Capítulo 38 - Diamante esperança 

115

Capítulo 39 - Hephzibah

117

Capítulo 40 - Odre novo, vinho novo

119

Capítulo 41 - Bah-khan

122

Capítulo 42 - Pedras roladas

125

Capítulo 43 - Trouxe o quê?

129

Capítulo 44 - Fumaça do templo

130

Capítulo 45 - Lapidando a alma

134

Capítulo 46 - Indiferença

139

Capítulo 47 - Não perdemos histórias

142

Capítulo 48 - Não sei me dar em pedaços

145

Capítulo 49 - Encontro com a felicidade

146

Capítulo 50 - Deus fala, a terra treme

149

Capítulo 50 - O estranho que habita

151

Capítulo 51- O guarda na porta da tumba

153

Capítulo 52 - O joio balançava

155

Capítulo 53 - O rapaz filho do oficial

157

Capítulo 54 - Superação na adversidade

159

Capítulo 55 - O véu do tabernáculo

161

Capítulo 56 - Sozo, a desconvidada

166

Capítulo 57 - Transformação

169

Capítulo 58 - Possível

170

Capítulo 59 - Quando as vozes calam

173

Capítulo 60 - Jesus atravessa um lago

175

Capítulo 61 - Cristal

176

Capítulo 62 - Um momento ou uma história?

178

Capítulo 63 - Um olho de ver invisíveis

180

Capítulo 64 - Davi sentiu frio na alma

183

Capítulo 65 - Frio na alma II

185

Capítulo 66 - Locomotiva chamada esperança vagão I

189

Capítulo 67 - Locomotiva chamada esperança vagão II

192

Capítulo  Final - Vaso de barro

195

"Só se vê bem com os olhos do coração. O essencial é

invisível aos olhos. "   Antoine de saint-exupery 

Dedicatoria

"Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo sera

Luz.  Jesus Cristo

.

Apresentação

Juntei muitas palavras, todas que estavam ao meu alcance.

Ateei-as, uma a uma, com laços da cor do amor, em vários feixes as

fiz. Palavras-histórias, de sorrisos e lágrimas, que de mil maneiras

descrevi. Crônicas fascinantes, dúzias e dúzias, escrevi. Na construção

das palavras tropecei, desci, subi, até chegar o momento de achar

que estava bom. Palavras de respostas? Não, estas só Deus as tem.

São  palavras-carinho,  de  tom  doce  e  suave.  Contos,  lendas  e

Aconchego; palavras do zeloso amor de Deus, escritas com verdade

para falar a quem não conheço, e eu as entrego a você. A decepção,

a  traição,  a  mágoa  e  o  desprezo  deixam  feridas  na  alma.

Mansamente o autor fala de Perdão, Paciência, Tolerância, Gratidão,

de  gostar  e  apreciar  o  que  se  tem.  Com  palavras-lenitivo,  fala  do

amor,  que  é  a  definição  do  próprio  Deus.  Deus  reside  em  cada

coração humano, o que justifica o esforço em levar palavras inspiradas

por Jesus, almejando que pela proximidade a Deus haja alívio dos far-

dos emocionais e espirituais, naturais aos seres humanos. Deus nos

dá palavras inspiradas como: amor, conforto e encorajamento para

falar aos outros, esperando uma ação positiva do Espírito Santo, num

efeito de cura na sua vida, amado(a) leitor(a). Se me perguntar: com

que propósito? Responderei: remetê-los à Bíblia, fonte das nossas

ideias e manancial de vida com bonança. Ensinar a colher novos fru-

tos, com gratidão e ver-se feliz. Se escolhi as palavras certas, que elas

possam acender e avivar seu coração. Deus te ajude, te esforce, te

fortaleça. Deu-nos o Senhor da sua Palavra, pois dela advém vitória

e vida.

Talhas

Invisiveis

.

Capítulo01

A escada

E

Virtuude

ra início da manhã. Ele subiu a escada rapidamente,

tinha pressa e uma certeza: o senso de justiça, de dever cumprido.

O fariseu passou tão rápido, tão rápido, que mal olhou o homem. Em

vez de cumprimentá-lo, limitou-se a reprová-lo, meneando a cabeça

eleva o nariz pronunciando tizius com os lábios... Tsc, tsc, tsc!.... No

topo da escada, passou a orar palavras ditas solenemente, esperan-

do sustentá-las com expressões e pelo aumento do tom. E orava com

tal convicção de auto justificação, que fazia juízo daquele que estava

ao pé da escada. Lá  do  alto  da  escada  sua  visão  era  para  ser

melhor,  límpida  desobstruída,  apurada.  Não  há  impedimen-

tos  físicos  que  obstruam  a  visão  de  quem  está  em  cima.  O

problema é que a obstrução estava do lado de dentro do olho. Ele

olhara para o lado errado, no lugar e na hora errada; seu olho não

sabia olhar para dentro de si. 

Para  compensar,  falava  alto,  alto  o  suficiente  para  ser  ouvido,

ainda antes do início da escada. Se falava alto, penso ser porque seu

coração estava fisicamente distante daquele que deveria ouvir.

O publicano citado com indiferença, estava cabisbaixo a uns dois

passos antes do primeiro degrau. Ele não vestia sua melhor roupa,

sabia como a adquirira; ele não veio com seu melhor calçado, sabia

onde este havia pisado; ele  trouxe  apenas  o  que  não  podia  se

desfazer: um fardo de culpa e ressentimento consigo mesmo. Não

olhava  para  o  alto  nem  da  escada  nem  do  céu.  Ele  não  iria  subir

mesmo, não  era  essa  sua  intenção,  ele  queria  apenas  que  o

Senhor visse como ele gostaria de ser digno de subir, conhecendo-

se e sentindo-se um intruso, injusto, queria ser justificado.  

Sabia de sua condição de desprezo para muitos. Tinha defeitos,

como todos dali os tinham, mas os seus o tornara um invisível social,

uma abastado vazio, carregando uma carga enorme de culpa, pesar,

insignificância. Mas, apesar de tudo isso, tinha o dom maravilhoso de

09

uma consciência sã, sabia onde era bem-vindo e em todos os muitos

outros lugares que não era. Isso era claro para ele, olhando de baixo

da  escada.  A  cidade,  antes  da  escada  atrás  dele,  o  conhecia  e  o

desprezava; o templo, acima da escada, a sua frente, aceitaria apenas

seus denários, mas, e o Deus acima da cidade e do templo?

Ele  não  viu  Jesus,  não  viu  Deus,  era  um  invisível.  Melhor  ser

invisível  que  morto,  mas  Jesus  o  observava.  Observou  também  o

fariseu e sua oração. Antes de o publicano abrir a boca e pronunciar

uma palavra, Jesus, exultante, já comentava as palavras inauditas

do seu coração. 

Quando achou coragem, esse homem iniciou uma oração silen-

ciosa. Olhou para dentro de si e não viu nada a apresentar ao Senhor.

Sentia  um  vazio  no  seu  peito,  teve  medo  de  dizer,  de  falar  ficou

mudo, conhecia as mais bonitas palavras, mas palavras têm conse-

quência.  A  razão  o  abandonara…  preferiu  o  silêncio  e  um

olhar. Não diria mentiras… as suas verdades não podiam ser

ditas… verdades  que  jamais  seriam  pronunciadas.  No  fundo,

restava-lhe alguma coisa a ser dita, poderia pedir desculpas, mas

desculpas não justificam erros. 

Mas sempre se tem a opção do silêncio. Seus olhos, com simplici-

dade, falavam frases de amor, e esse amor dizia muito mais. Suas

palavras mudas foram realmente entendidas. As palavras ditas no

silêncio do seu olhar, foram benditas, brotaram do fundo do coração

e palavras presas foram tomando forma de oração. 

Pedaços de todos nós já ficaram para trás. Pedaços dele também.

Ele agora tinha muita coisa, menos o valor que um dia teve.

Que palavra dizer a Deus, que  represente  realmente  o  que  é

preciso  dizer?  Palavras  nascem  na  mente;  depois,  descem  para

buscar  força  do  ar  e  voltam  formadas,  saindo  pela  boca.  Esse

homem falou de si e não do outro. Falou baixinho como quem

fala a quem ama, como um coração que está mais perto e voltou

justificado  para  sua  casa,  caminhando, parecia flutuar. Não precisou

estragar a felicidade de ninguém  pra  encontrar  a  sua,  agora  tinha

uma  razão  para  sorrir  todos  os  dias:  fez  o  não  previsto  na  lei.  O

próprio Deus o colocara como referência. Que dia! Como o amor é

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Talhas

Invisiveis

Jose Marconi

capaz de mudar uma vida. O mundo não o viu chegar. Agora todos o

veem indo com uma certeza: não se deve desistir. Esteja sempre com

os pés firmes. Se cair, Deus vai te ajudar a levantar, porque é isso que

Ele  faz  a  vida  toda.  Te  ajuda!  Sempre  vai  te  ajudar!  Não  importa

quantas  vezes  você  cair,  Ele  segurará  sua  mão  durante  a  queda.

Deus sempre vai te ajudar a ficar em pé. O homem deixou na

escada um coração amargurado, não tinha muito dele a ofer-

ecer, mas tudo o que tinha, deu.

Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará,

sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.  Sl 126. Foi

até aquele lugar, acreditando que tudo estava perdido. E era apenas

o início. Olhou agora mais alto, olhou a cidade, fechou os olhos e, no

avesso das pálpebras, olhou para dentro e viu luz. Já não era invisível,

agora tinha tudo que precisava: Jesus é tudo.

A rosa apaixonou-se pelo cacto. Compreendia seus espinhos! 

Hino:

"Tocou-me, Jesus, tocou-me

De paz Ele encheu meu coração

Quando o Senhor Jesus me tocou

Livrou-me da escuridão"

Compositor: Wil ian J. Gaither.Hino:

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