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O Bom Samaritano: Um enfoque tipológico dos perigos que rondam a igreja dos dias atuais
O Bom Samaritano: Um enfoque tipológico dos perigos que rondam a igreja dos dias atuais
O Bom Samaritano: Um enfoque tipológico dos perigos que rondam a igreja dos dias atuais
E-book133 páginas2 horas

O Bom Samaritano: Um enfoque tipológico dos perigos que rondam a igreja dos dias atuais

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Sobre este e-book

A parábola do Bom Samaritano é um poderoso exemplo ilustrativo da ação da benevolência em contraste com a do egoísmo. Inspirados nela, surgiram ao longo da história as casas de misericórdia, os hospitais beneficentes, etc. Mas Abraão de Almeida vê nela mais do que a ação da verdadeira caridade e do amor fraternal. Ele utiliza os personagens e fatos da famosa parábola contada por Jesus para traçar paralelos com os perigos que a igreja enfrenta tem enfrentado.
IdiomaPortuguês
EditoraCPAD
Data de lançamento1 de mai. de 2023
ISBN9786559682171
O Bom Samaritano: Um enfoque tipológico dos perigos que rondam a igreja dos dias atuais

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    O Bom Samaritano - Abraão de Almeida

    1

    UM HOMEM DESCIA DE JERUSALÉM PARA JERICÓ

    É assim que Jesus começa a narrativa. Um homem... Um homem não qualificado, pois é tipo perfeito de cada um de nós que já viveu, vive e viverá neste mundo enquanto perdurar a presente ordem ou dispensação.

    Esse homem descia. Não subia nem estava parado no caminho, nem seguia em qualquer outra direção. Ele descia.

    Descia de Jerusalém.

    É claro, especialmente para quem já esteve na Palestina, ou mesmo para quem conhece um pouco de geografia das terras bíblicas, que partindo de Jerusalém só se pode descer, por estar esta cidade no topo de uma cordilheira.

    Descer de Jerusalém significa afastar-se da presença de Deus. O Senhor Deus Altíssimo estabeleceu o seu nome naquela fortaleza, por meio da presença do Templo ali construído por Salomão. Os salmos não poupam referências à Jerusalém como Cidade Santa, habitação do Senhor, etc. Eis algumas dessas passagens:

    Grande é o Senhor, e mui digno de louvor na cidade do nosso Deus, no seu monte santo, Formoso de sítio e alegria de toda a terra é o monte Sião sobre os lados do Norte, a cidade do grande Rei. Deus é conhecido nos seus palácios por um alto refúgio. (Sl 48.1-3)

    A fim de que seja anunciado o nome do Senhor em Sião, e o seu louvor, em Jerusalém. (Sl 102.21)

    Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor! Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida. (Sl 122.1-3)

    Bendito seja, desde Sião, o Senhor, que habita em Jerusalém. Louvai ao Senhor! (Sl 135.21)

    Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. (Sl 126.5,6)

    O próprio Deus afirma, por meio de Isaías: Também dentre todas as nações trarão os irmãos de vocês ao meu santo monte, em Jerusalém, como oferta ao Senhor (Is 66.20, NVI). O pastor John Haggi, de Histon, EUA, em um de seus programas televisivos mostrou uma foto de Jerusalém, tirada de um avião, em que se via claramente nas rochas que circundam a cidade o tetragrama Javé (em hebraico: יהוה), que é o nome de Deus na Bíblia, latinizado Jeová.

    Descer do santo monte do Senhor para Jericó nada tem de evolução, mas sim de involução, pois Jericó foi uma cidade amaldiçoada por Josué, quando a conquistou. Naquela ocasião Josué pronunciou este juramento solene: Maldito seja diante do SENHOR o homem que reconstruir a cidade de Jericó: ‘Ao preço de seu filho mais velho lançará os alicerces da cidade; ao preço de seu filho mais novo porá suas portas!’". (Js 6.26, NVI)

    Nos dias de Acabe, "Hiel, de Betel, reconstruiu Jericó. Lançou os alicerces à custa da vida do seu filho mais velho, Abirão, e instalou as suas pgggthgortas à custa da vida do seu filho mais novo, Segube, de acordo com a palavra que o SENHOR tinha falado por meio de Josué, filho de Num. (1 Rs 16.34)

    INVOLUÇÃO VERSUS EVOLUÇÃO

    O fato de o homem descer lembra-nos a Queda, no Éden. Saliento apenas que essa Queda foi total, pois envolveu o homem na sua inteireza: espírito, alma, corpo, intelecto, etc... Desde então vem o ser humano descendo, involuindo.

    Enquanto a Bíblia, de maneira clara, singela e sem subterfúgios apresenta o homem como criatura de Deus, fato que, além de nos ser sumamente honroso, já se tornou inegável pelo bom senso e pela verdadeira ciência, os evolucionistas ainda se apegam desesperadamente ao que resta de suas hipóteses, assustados com cada nova descoberta científica, especialmente nos campos da Biologia, que lança por terra os duvidosos e conflitantes argumentos da teoria da evolução.

    As divergências entre os argumentos evolucionistas são inúmeras. De acordo com as descobertas paleontológicas citadas pelos evolucionistas, um dos primeiros homens seria o de Neandertal, região da Alemanha, e teria vivido há cinquenta mil anos, e o segundo o de Aurignac, nome do lugar onde foram desenterrados seus supostos despojos. Dizem outros, porém, que o primeiro crânio humano conhecido é o de Sinântropo, desenterrado em Pequim em 1929, pertencente a um indivíduo que teria habitado a Terra há milhões de anos. Há ainda os que defendem o aparecimento do primeiro homo sapiens em Shanidar, no Iraque, entre 26 mil e 35 mil anos a.C.

    Além dessas, consideremos ainda outras famosas descobertas arqueológicas:

    • No Deserto do Gobi, Mongólia, encontrou-se um esqueleto humano que teria 200 mil anos.

    • No Iêmem foram desenterrados restos humanos que teriam 500 mil anos.

    • No Estado de Nevada, EUA, encontra-se objetos de uma raça que teria desaparecido há 25 mil anos.

    • O Homem de Piltdown teria existido há 550 mil anos.

    • Na cidade italiana de Grosseto descobriu-se, em 1958, um esqueleto que teria pertencido aos orioptecus, seres pré-humanos extintos (dizem) há 10 milhões de anos.

    • Na bela e famosa Gruta de Maquiné, em Cordisburgo, Minas Gerais, em nosso querido Brasil — que tive a feliz oportunidade de visitar algumas vezes — o doutor Peter Wilhelm Lund informou haver descoberto, em 1834, restos humanos que afirmou serem da era quaternária, ou seja, entre 50 milhões e 15 milhões de anos.

    • Valois e Roche, pesquisando nas grutas de Têmera, Marrocos, acharam uma arcada simiesca de dentição de um ser pré-humano que teria vivido há 180 milênios.

    • O antropólogo norte-americano Carl Johanson afirmou que os antepassados do homo sapiens começaram a andar eretos há 3 milhões de anos, segundo um achado arqueológico de 1973, na Etiópia.

    • No dia 4 de novembro de 1980, arqueólogos chineses disseram que haviam encontrado um cérebro completo de um homem que teria vivido de 400 mil a 500 mil anos. A descoberta, considerada uma das mais importantes dos últimos anos, ocorreu na Cova do Dragão, situada na localidade de Teodian, província de Anhui, sul da China. Juntamente com quantidades de restos de mamíferos, de 25 espécies diferentes, estando entre eles um cervo de queixada grossa, um castor gigante e um tigre com dentes de sabre, todos (diziam) pertencentes à chamada Fauna do Homem de Pequim.

    • Em janeiro de 1986, o paleontólogo Philip Gingerich informou haver encontrado fragmentos fósseis do mais antigo primata até agora conhecido. Segundo o pesquisador, os dentes e o pedaço de osso de mandíbula encontrados no Estado de Wyoming, EUA, pertenceram a um pequeno macaco, mais ou menos do tamanho de um esquilo, que há 53 milhões de anos saltava sobre a copa das árvores. Pode-se dizer — afirmou o paleontólogo — que estes fósseis pertenceram ao mais antigo antepassado da humanidade.

    Basta de exemplos. Por eles um ser pré-humano teria vivido há 10 milhões de anos ou há apenas 150 mil. Segundo tais hipóteses, há 100 séculos o homem não passava de pré-humano e há mil séculos ele já era homo sapiens! Quanto disparate! Nessas circunstâncias é simplesmente impossível conciliar tão vagas e dissonantes suposições, e muito menos contar com o mais remoto apoio da ciência positiva. Aliás, esta há muito vem revelando os falsos fundamentos do evolucionismo.

    A verdadeira ciência, cedo ou tarde, descobrirá todas as fraudes e ideias falsas levantadas contra a veracidade da Bíblia.

    O EMBUSTE DE PILTDOWN

    Provas atômicas demonstraram, em 1954, a completa mistificação do Homem de Piltdown. Charles Dowson, em 1911, trabalhou ardilosamente por detrás das costas dos evolucionistas, e estes levaram 43 anos para perceber o quanto foram enganados. Descobriu-se que um pedaço de pederneira encontrado em Piltdown não era uma ferramenta pré-histórica, tingida pela passagem de centenas de milhares de anos, mas simplesmente um pedaço de pedra que tinha sido tratado com solução de cromo para parecer antigo. O falecido escritor Orlando Boyer registrou a respeito:

    O Homem de Piltdown foi honrado de publicidade extraordinária. Das relíquias sem valor de um embuste, foi reconstruído um ser monstruoso e subumano. Gravuras dele enfeitam livros escolares, e mesmo das escolas superiores. O fóssil Piltdown foi aceito pelos evolucionistas como autêntico e ostentado diante dos que amam a Bíblia. Era a prova final, diziam eles, de que a raça humana originou-se por evolução.

    Certo Dr. Weiner, de Oxford, notou algumas circunstâncias estranhas acerca do Homem de Piltdown. Os dentes desse ser humano pareciam gastos de uma maneira que não podia acontecer a um macaco. Podia ser que alguém deliberadamente tivesse polido parte da sua arcada dentária com alguma ferramenta. Com outro cientista, foi ao Museu Britânico. Descobriram, por um microscópio, que, de fato, alguém tirara grande parte dos dentes com uma lima. Por meio de um medidor Geiger e outros recursos não conhecidos no tempo em que Charles Dawson ‘descobriu’ o fóssil, verificaram que as peças datavam de 50 anos em vez de 500 mil, e que eram de um macaco e não de um ser humano! Dawson, o embusteiro, então morto, colocara astutamente o maxilar.

    Assim, os evolucionistas se tornaram vítimas do mais infame embuste de todos os tempos. Se os evolucionistas calcularam a idade de um osso em 500 mil anos quando há apenas 50, como podemos confiar nos seus cálculos?¹

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