Seu Namoro Precisa Acabar

De Pr. William Schmidt

O namoro é uma das decisões mais cruciais na vida de uma pessoa. A maneira como conduzimos nossa vida determina as pessoas que teremos ao nosso redor, e a escolha do parceiro certamente influencia nossa maneira de viver. Infelizmente, a maioria dos relacionamentos promissores acaba em frustração, e você já se perguntou por quê?
Neste inspirador livro de autoajuda, o autor explora as razões pelas quais muitos estão despreparados para tomar essa importante decisão na vida. Embora o amor romântico seja altamente valorizado, cada vez mais vemos pessoas enfrentando desafios emocionais e relacionais.
Seu Namoro Precisa Acabar é um guia abrangente e reflexivo que oferece respostas às perguntas que podem estar sem solução na sua vida. Seja você um romântico incurável, vivendo um relacionamento aparentemente perfeito, seja alguém à procura de um amor verdadeiro, este livro é para você.
O autor compartilha orientações práticas e profundas para estabelecer as bases sólidas de um relacionamento amoroso. Ele aborda a importância de estruturar o relacionamento desde o início, pois projetos bem construídos têm maiores chances de sucesso. Ele explora como pessoas bem-sucedidas se preparam para tomar decisões conscientes e duradouras.
A obra apresenta uma perspectiva única, que vai além do momento presente e considera o relacionamento como um projeto de vida que trará satisfação no longo prazo. Com este livro em mãos, você descobrirá os elementos essenciais que determinam o sucesso ou fracasso nos relacionamentos, aprendendo a cultivar uma conexão significativa e duradoura.

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 8 de set. de 2023
• ISBN: 9786525457611

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Que tipo de namoro eu quero — salada ou pizza?

E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12.2)

O que realmente você está buscando? Você quer simplesmente um relacionamento mesmo que lhe cause mal, mesmo que ele te leve por caminhos errados, ou você quer encontrar alguém para construir uma vida ao lado?

Muitos escolhem, nos relacionamentos, um caminho de satisfação momentânea, do qual usufruem e descartam quando não querem mais. A escolha é sua, mas gostaria de convidá-lo a pensar mais adiante. Como você se vê na sua velhice? Sozinho ou com alguém, com filhos ao lado, ou sem ninguém que dê continuidade ao seu caminho?

O tipo de relacionamento que você escolher certamente definirá seu futuro, e você precisa começar a pensar nisso agora.

Algo muito comum de ouvir quando se fala a respeito de relacionamentos é que ninguém manda no coração, tentando justificar muitas vezes as escolhas e os fracassos nos relacionamentos. Mas será mesmo que nossos sentimentos são aleatórios, sem nenhum tipo de controle?

Por acaso você, quando vai a um restaurante, costuma escolher, sem querer, algo completamente diferente dos seus gostos? Tente se imaginar com um cardápio na mão. Você vê os ingredientes e identifica que não gosta da maior parte deles. Você escolheria aquele alimento para sua refeição? Outro exemplo: quando você sai para comprar uma roupa, consegue se ver escolhendo algo que considera horrível?

Da mesma forma, nossos sentimentos não são aleatórios como muitos pensam, mas seguem conjuntos de valores e gostos que temos dentro de nós. Estes, muitas vezes, podem não corresponder à realidade do que precisamos. De igual modo, para termos uma vida saudável, o necessário é uma salada e um copo de água, mas o que desejamos é uma pizza e um refrigerante.

Não podemos dizer que a pizza e o refrigerante foram aleatórios, mas que são resultado de uma escolha baseada no sabor. Se nossa escolha estiver fundada apenas nisso, podemos correr o risco de levar uma vida completamente desregrada e, logo à frente, teremos problemas de saúde que provavelmente nos trarão arrependimento das escolhas que fizemos. Portanto, o ideal é que nossa alimentação não leve em conta apenas o sabor, mas também os benefícios e as necessidades do nosso corpo.

Iceberg, eu?

Nossa escolha por um relacionamento ou mesmo o sentimento da paixão tem início em nossos valores internos, que nos chamam a atenção e nos atraem em outra pessoa. Analisando dessa maneira, uma pessoa muito carente será atraída por alguém que lhe dê atenção; uma pessoa que valoriza apenas a beleza será atraída pelo corpo; uma pessoa que gosta de diversão, por alguém que leva a vida de forma mais descontraída. Assim, alguém que ama a Deus vai ter a fé como um valor determinante em sua escolha.

Esse é o motivo pelo qual muitas pessoas fazem escolhas ou se apaixonam facilmente por pessoas que realmente não correspondem à necessidade e às expectativas de um relacionamento. Suas escolhas são baseadas em um pequeno aspecto dos seus gostos, que, naquele momento, estão mais latentes. Por exemplo, um jovem com sua sexualidade aflorada tende a ignorar todo o restante e se apaixonar levando em conta apenas a beleza.

Nossas escolhas são como um iceberg: apenas uma pequena parte fica visível, mas existe uma parte muito maior submersa, que nós não enxergamos. Assim são nossas escolhas. A parte consciente é aquele pequeno pedaço aparente, e submersas estão muitas outras coisas que influenciam nossos gostos e valores.

Muitos jovens, mesmo após passarem por uma experiência de conversão verdadeira, acabam se envolvendo em relacionamentos completamente destrutivos e contrários a nova escolha de fé na qual se determinaram a andar. Fica, então, meu questionamento: será que a fé dessas pessoas é falsa?

Na maioria das vezes, não. A experiência que tiveram com Deus é verdadeira, e o desejo de fazer as coisas de uma forma que agrade a Deus também é verdadeiro. O que acontece é que os valores ainda não foram restaurados e, por isso, apesar da parte visível do iceberg querer agradar a Deus, o que vai determinar a escolha ainda será a grande parte submersa, de valores e gostos que ainda não foram restaurados.

Assim, quando um jovem se converte, está numa caminhada em que todos nós estamos de desenvolvimento da fé. Mas, ao olhar ao redor, em toda a sua vida, as pessoas que estão à sua volta nunca tiveram uma preocupação com o que Deus pensa a respeito dos relacionamentos e do casamento. Até um período bem próximo, antes de se converter, acreditava que não tem como saber se a pessoa era o que ele realmente queria, se era a pessoa certa, se não experimentasse, que relacionamento sem compromisso era bom, porque dá liberdade. Aprendeu, por experiências, com pais ou pessoas próximas, que o casamento estraga o relacionamento e que o jovem deve aproveitar a vida primeiro. Dificilmente essa pessoa vai estar pronta para fazer uma das escolhas mais importantes de sua vida, mesmo que tenha o desejo de agradar a Deus. Os seus valores ainda não passaram pelo processo de restauração.

As igrejas estão cheias de jovens pedindo para ficar, fazendo sexo antes do casamento, terminando namoros por motivos infantis, iniciando namoros somente por causa da beleza, entrando em depressão por sentimentos não correspondidos por quê? Porque esses jovens não conhecem a Deus. Inúmeras vezes encontramos moças e rapazes que apenas se unem à igreja, e que não conhecem a Deus. Você deve agora estar se perguntando: Mas eu quero agradar a Deus e parece que só faço besteira! Qual o problema?

Fui criado em uma igreja em que aprendi muitos bons valores, no entanto, na minha adolescência, afastei-me e fui viver minha vida com meus amigos. Nesse meu círculo de amigos, os valores de um namoro entre pessoas não cristãs eram completamente diferentes dos valores ensinados pela Palavra de Deus. Tive algumas experiências de relacionamentos fora da igreja que não deram certo, mas esse tempo tornou comum em