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Migrações Planetárias e o Homem Sapiens: Com Elas Nasceu a Luz a Cultura
Migrações Planetárias e o Homem Sapiens: Com Elas Nasceu a Luz a Cultura
Migrações Planetárias e o Homem Sapiens: Com Elas Nasceu a Luz a Cultura
E-book235 páginas4 horas

Migrações Planetárias e o Homem Sapiens: Com Elas Nasceu a Luz a Cultura

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Sobre este e-book

Quando estudava a formação geológica de nosso planeta, perdia-me na imaginação de como seria nosso mundo naquelas tão distantes eras e perguntava: e nós, como éramos? Já existíamos ou não? Nesse torvelinho de indagações, buscava o que e onde ler. Então, na literatura espirita, encontrei o livro Os Exilados de Capela, de Edgard Armond, que com sofreguidão o li encantado e não mais parei. Novos livros vieram, juntando-se a isso mensagens espirituais que, em diferentes datas, as recebia, criando cada vez mais minha necessidade de agregar novos conhecimentos.
Passam-se os anos, e a revelação de algumas de minhas vidas anteriores somam-se ao arquivo sobre o passado. Sendo convidado a realizar palestras sobre tão importante título — o nosso passado —, e, muitas vezes, sem respostas às diversas perguntas a mim dirigidas pela plateia, surgiu em mim a vontade de reunir essas informações que me chegavam de diferentes fontes; escrevendo um livro. Nasceu, então, esse relato que chamaremos Evolução do homo Sapiens, através das migrações planetárias.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento15 de set. de 2023
ISBN9786525458151
Migrações Planetárias e o Homem Sapiens: Com Elas Nasceu a Luz a Cultura

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    Pré-visualização do livro

    Migrações Planetárias e o Homem Sapiens - J. G. Clark

    Migrações planetárias

    Esta história é uma coletânea de relatos e mensagens que registra nossa caminhada através dos tempos e foi trazida pelos nossos irmãos espirituais nas mais diferentes épocas. Talvez ela seja o elo perdido tão sonhado não só pelos irmãos de fé, mas também por aqueles estudiosos que, mesmo seguindo diferentes caminhos, buscam respostas sobre nossa formação através dos milênios.

    Partindo do que nos ensinam as mentes espirituais esclarecidas, sabedoras de que nada do que nos acontece é por acaso, antes de desenvolvermos nosso traçado histórico, faz-se necessário esclarecermos alguns relatos muito antigos que se perdem no tempo e que nos são legados como lendas ou histórias para crianças. Essas foram recriadas pelos escritores a partir do relato oral sem saberem que foram ditadas pelos irmãos libertos há muito do corpo físico. Eram verdades que na época não podiam ser relatadas como fatos. Assim, histórias de duendes, libélulas, anõezinhos e de tantos outros seres nos foram contadas como histórias da carochinha, como Branca de Neve e os Sete Anões, O Golias que Matou o Gigante, que está inserida na bíblia, até histórias de vampiros têm um fundo de verdade. Todas virão como peças esclarecedoras no desenvolvimento deste relato.

    Muitos relatos serão difíceis de serem aceitos pelos nossos irmãos de outros ensinamentos religiosos. Não importa, serão sementes lançadas, com ajuda dos nossos mestres e guias, para o preparo de nossa futura união em torno de uma só diretriz de fé.

    Que meus precursores, bem mais capazes do que eu, ao coletarem seus dados nos registros evolutivos de nosso planeta azul, possam me assistir neste relato que tentarei deixar aqui.

    Algumas fábulas e relatos bíblicos

    Origens

    Primeiramente falemos dos duendes, salamandras, libélulas e anõezinhos. Quem são eles? Como nasceram suas histórias? O que têm a ver com nossa história como seres humanos?

    Emmanuel, em seu livro A Caminho da Luz¹², quando nos fala da origem do homem primitivo, nos diz que se originaram como um simples primata, mas, eles não desceram das árvores, indicando não ter sido o homem derivado de macacos. De onde veio então? Kardec, em seu livro A Gênese³, nos fala ainda que os primeiros espíritos se revestiram do corpo de macaco para iniciar sua ascensão evolutiva. Nos idos de 1860, o espírito que lhes dita a mensagem não podia nem tinha permissão de se expressar melhor, pois o desenvolvimento cultural daquele período não o aceitaria. Já Emmanuel, em 1930, o orientador espiritual de Chico Xavier, em suas primeiras mensagens mediúnicas, nos falou mais um pouco, mas mesmo assim deixou muitas lacunas por igualmente julgar serem mal aceitas na época.

    Bem mais recentemente, os esclarecimentos sobre a evolução espiritual do animal trouxeram um pouco mais de luz à nossa eterna pergunta: De onde viemos?.

    Então chegamos às histórias dos duendes e assimilados. Quem são eles? Existem? E o que têm a ver conosco?

    Diz-nos a literatura psicografada que as espécies animais, como tudo na natureza, também evoluem. A princípio o espírito animal é coletivo, por exemplo, quando um pássaro, um cachorro ou mesmo uma fera morre, imediatamente seu princípio espiritual é atraído e se une ao todo de sua espécie e aguarda novo renascimento pelo acasalamento de seus iguais e assim se prolonga por muitos e muitos anos.

    Passados centenas ou mesmo milhares de anos, o seu espírito deixa o coletivo e vai se preparando para sua individualização. Tudo isso de acordo com o ambiente planetário onde vive. Quando os dirigentes espirituais concluem que ele está pronto para galgar mais uma etapa em sua trajetória para o homem, ele é levado a encarnar, protegido pelas matas onde viverá sua próxima etapa evolutiva, tendo já definido seus primeiros trabalhos junto à natureza, cuidando das matas e dos animais. Seus corpos são ainda um arremedo do homem, corpos submatérias que só pessoas com capacidades mediúnicas especiais ou sensitivas percebem, são chamados de Elementais. De acordo com sua origem animal, seu corpo toma a forma de duende, libélula, anão etc., cada um com suas características próprias ligadas à sua origem psíquica e ao seu perispírito em formação.

    São seres geralmente brincalhões, às vezes irresponsáveis, mas nunca perversos. Estão sempre cuidando de nossas matas e de nossos animais selvagens. Adoram crianças e comumente se misturam a elas em seus folguedos nos parques, sem serem notados. Muitas vezes nos atendem quando os buscamos para um de nossos animais de estimação que precise de ajuda. Aos médiuns videntes, eles se mostram com as características físicas que se originaram durante a evolução em fase animal, daí nossos duendes, libélulas etc.

    A cultura oral e popular, ao criar histórias como Branca de Neve e os Sete Anões, descrevia intuitivamente a história de uma pessoa que, conforme suas qualidades no bem e no amor, era ajudada por esses irmãos das florestas. A ideia da narrativa era estimular nas crianças as qualidades de pureza no coração e de amor ao próximo. Com isso, essa linda história correu o mundo, plantando como uma semente essas qualidades nos corações de milhares de nascidos no planeta.

    Depois de passarem muitas vidas, esses seres, já conscientes de suas ascendências para a humanização, são então levados a outro planeta para logo experimentarem, num corpo mais humanoide, o início da maturidade do espírito. Os responsáveis pela vida no planeta preparam então seu perispírito inicial, sempre utilizando uma espécie animal mais adaptável às condições de vida do lugar onde vai habitar. Aqui na Terra, a espécie animal mais semelhante ao homem primitivo seria a do macaco. De experiência em experiência, espíritos encarregados da evolução desses irmãozinhos, paulatinamente vão tornando-os um hominídeo, isso tudo em um tempo consideravelmente longo de aperfeiçoamento. Foi desse caldeamento incessante de experiências que surgiu o nosso Neandertal, talvez 20, 30 ou mais milhões de anos depois da primeira experiência. Devemos entender que suas mutações não só seguiram o aperfeiçoamento do seu corpo, mas também as do próprio planeta, cujo meio ambiente também mudava.

    A história do Golias contra o Gigante talvez nos relate a incúria do homem contra a primeira tentativa de aproximação de um extraterreno conosco. Por que isso? Na antiguidade, e até mesmo hoje, em nosso planeta, nunca houve espécimes humanas com estaturas maiores que 2,15 m de altura, mesmo hoje, com a evolução genética, conta-se nos dedos pessoas que atinjam 2,15 m. No entanto, recentes escavações arqueológicas, em quatro diferentes locais do planeta, recuperaram esqueletos fossilizados com mais de 3,20 m de altura. Esses achados foram registrados, segundo a revista National Geographic, com datação acima de dezenas de milhões de anos. De onde vieram eles? Certamente oriundos de alguma vida externa ao nosso planeta.

    Voltemos ao Antigo Testamento, que nos conta a história de Golias lutando e matando com sua funda um gigante. Novamente as antigas lendas nos mostram sua essência real. A existência no passado longínquo de gigantes que talvez, ao se aproximarem dos humanos, tenham sido por eles mortos como criaturas malignas.

    Hoje há relatos recentes de contatos com extraterrenos com mais de 3 m de altura conforme estudos de um grupo com sede em Goiás⁴, que nos relatam seus costumeiros diálogos com extraterrenos com estaturas médias de mais de 3 m. Inclusive esse grupo encomendou na TMM Ltda (Lagoa Santa, MG), uma serralheria de um amigo, pequenas escadas com apenas três degraus para que pessoas do grupo pudessem dialogar com eles. Isso está ocorrendo neste momento aqui em nossa casa planetária.

    Esclarecido esses pequenos senões, iniciemos nossa história que se passa há muito tempo, logo após o esfriamento do nosso planeta.

    Emmanuel, em seu livro psicografado em 1938, A Caminho da Luz⁵, sem se preocupar em seguir as etapas cronológicas da evolução segundo parâmetros científicos, apenas para fins de melhor entendermos a nossa evolução, sugere-nos dividi-las em ciclos. Calcados na maioria das vezes em informes advindos de fontes espirituais, em obras psicografadas, procuraremos também seguir a mesma divisão. Mas antes de fazê-lo, sabemos que o conhecimento da pré-história se ressente de documentação tanto por sua antiguidade como também pelas destruições causadas à medida que atravessamos os séculos até chegarmos às gerações posteriores.

    A biblioteca de Alexandria reunia mais de 700.000 volumes que foram destruídos pelos romanos de César no ano 47 a.C. e pelos mulçumanos no século VII, como também na China em 240 a.C., em Roma no século III, no México, no Peru e na Espanha no século XVI, na Irlanda e no Egito no século XVIII, sendo que a última queima foi dos livros de Allan Kardec pelo clero católico de Barcelona, quando se conseguiu salvar alguns exemplares enviados à Itália. Pouca coisa se salvou, vindo à luz, por exemplo, em 1947, os chamados Pergaminhos do Mar Morto.

    A Gênese, escrita por Kardec em 1868, ditada por diferentes espíritos, foi a primeira luz extra da ciência, porém, mesmo assim, muito limitada em seus esclarecimentos para o pouco conhecimento cultural do povo da época. Em 1939 nos chega, ainda com limitações, também via psicografia de Emmanuel por meio de Chico Xavier, A Caminho da Luz,⁶ o mais detalhado relato de nossa evolução.

    Seguindo essas joias elucidativas sobre nossa origem, entrelaçando posteriormente com novas fontes informativas, procuraremos apresentar um roteiro de nosso caminhar evolutivo pelo qual as emigrações planetárias comuns no universo vieram e agora tornam a vir para nos ajudar em nossa evolução.


    1 Emmanuel, médium Chico Xavier — A Caminho da Luz (1939, p. 30)

    2 Emmanuel, médium Chico Xavier — A Caminho da Luz (1939, p. 30)

    3 Allan Kardec — A Gênese (1868)

    4 Grupo de contatos extraterreno com sede em uma fazenda em Goiás tendo sido apresentado pelo dono da empresa TMM Ltda em lagoa Santa ao dirigente desse grupo que me relatou sobre os extra terrenos com estaturas entre 2,5 e 3 m de altura que normalmente contatam com eles.

    5 A Caminho da Luz — Francisco Candido Xavier pelo Espirito de Emmanuel

    6 Emmanuel, médium Chico Xavier — A Caminho da Luz (1939)

    Primeiro ciclo

    Formação da Terra

    Separada do seu núcleo original, esse emaranhado de matérias, gases e energias telúricas se estabilizam a 149.600.000 quilômetros do seu astro central, o sol, criando o planeta Terra. Mas para sua fixação definitiva no sistema foi necessário retirar de seu núcleo em formação parte de sua massa para a criação de seu satélite, que serviria de âncora de fixação de seu lugar no sistema solar. Além disso, com sua luz e magnetismo suave, nosso satélite iria atuar decisivamente no drama infinito da criação e da reprodução de todas as espécies nos mais variados reinos da natureza, conforme nos diz Emmanuel.

    Solidificação da matéria

    Passados milênios no planeta, a equipe de formadores responsáveis, comandados pelo espírito crítico, Jesus, vê a superfície iniciar sua solidificação, dando origem ao hidrogênio. Com isso o frio do espaço atua nas vastidões atmosféricas, cujas energias elétricas e vapores trabalham sem cessar na condensação dos metais, formando-se os primitivos oceanos onde a água tépida sofre pressões difíceis de descrever. A atmosfera, ainda carregada de vapores aquosos, varre com grandes tempestades, em todas as direções, sua superfície . Essa matéria sem forma definida, amorfa, cobria a crosta solidificada do planeta. Em breve a condensação da massa daria origem ao surgimento do núcleo iniciando as primeiras manifestações dos seres vivos. Ao Mestre designado e aos seus seguidores, é dado o descanso pela conclusão desses primeiros e tumultuosos milênios.

    Uma camada gelatinosa cobria o globo em seus mais íntimos contornos, era o protoplasma, celeiro sagrado das sementes da vida. Com a escultura geológica do globo definida, inicia-se a criação da vida quando os reinos vegetais e animais se confundiam nas profundidades oceânicas.

    Das células até os primeiros monstros, os répteis gigantes, são decorridos milênios sem fim até que é chegado o momento do surgimento da vida mais definida, quando Jesus, então responsável pelo planeta e seus prepostos, se dedicava à elaboração paciente das formas que seriam definitivas.

    Os fenômenos geológicos estabelecem os contornos definitivos do globo, delineando continentes e fixando a posição de cada oceano. Assim surgem também as grandes extensões de terra firme aptas a receber as sementes da vida.

    Os criadores divinos, responsáveis perante o Cristo pela formação da Terra, já tinham definido os tipos adequados de vida aqui, consumados em todos os reinos, com a extinção das espécies primitivas. Desaparecem assim os animais monstruosos das épocas remotas, iniciando-se a vida tal como a conhecemos hoje e apresentando apenas modificações não muito diversas.

    É no período terciário que o reino animal experimenta as mais estranhas transições. Sobre esse estágio, os ensinamentos espirituais não nos dão maiores esclarecimentos, tanto de Emmanuel quanto os livros do Antigo Testamento e os livros de Kardec — todos, pouco ou nada, nos falam. Emmanuel apenas diz que sob orientação das esferas espirituais, notam-se algumas raças antropoides no Plioceno inferior como sendo os antepassados do homem⁸. Ainda acrescenta que esses antropoides e os ascendentes dos símios tiveram a sua evolução em pontos convergentes, mas que as forças espirituais que dirigem os fenômenos terrestres estabeleceram as linhagens definitivas de todas as espécies. Emmanuel logo em seguida cita eminentes naturalistas estudiosos no assunto evolutivo, declarando que não houve propriamente uma descida das árvores pelos antropoides. No entanto isso nada nos esclarece sobre o ponto de partida.

    Muito mais tarde, novas mensagens espirituais, ao falarem da diferenciação entre o pós-desencarne de um homem e de um animal, nos esclarecem sobre a evolução do princípio espiritual do animal. Quando o animal atinge um ponto de entendimento racional limite para sua espécie, segundo as leis evolutivas, passa de um estágio para outro até chegar ao homem. Esse animal é levado de seu planeta-habitat para outro menos evoluído, onde se dá a transformação, então é trazido novamente para sua morada anterior, onde, em sua forma intermediária, viverá nas matas, sendo o responsável por elas e seus animais até que estejam prontos para receberem o livre-arbítrio. São os nossos duendes, fadas, libélulas, anões etc., personagens de nossas fábulas infantis, cuja existência está hoje mais que comprovada pelos irmãos com mediunidade de vidência desenvolvida e conhecidos espiritualmente por Elementares.

    Finalmente nos diz Edgar Armond, em seu livro Os Exilados da Capela⁹, que os macacos, mesmo próximos biologicamente do homem, não foram seus ancestrais aqui na Terra e que a promoção do princípio espiritual do animal para a racionalidade humana se processou fora da Terra, dentro de condições e aspectos que não podia descrever dada a ausência de elementos análogos para nossa comparação. Diz ainda que consumada a operação transformadora no astral planetário ou em algum mundo vizinho, estava criada a raça humana, que também desconhecemos ainda hoje como foi trazida para a Terra.

    Um dia nos será possível conhecer as minúcias dessa transição tão buscada que chamamos de Elo Perdido.

    A grande transição

    Os antropoides das cavernas,

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