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Discipulado da Vida Real
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E-book267 páginas3 horas

Discipulado da Vida Real

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Sobre este e-book

A sua igreja está diminuindo?

Ela só cresce às custas dos membros de outras igrejas?

Está na hora de reavaliar os seus métodos de discipulado. Mas como se pode discipular toda uma congregação? Não se trata de converter mais pessoas. A responsabilidade recai sobre cada cristão na comunidade em criar seguidores dedicados de Cristo, que por sua vez criarão outros seguidores dedicados.

O segredo está nos pequenos grupos. Descubra uma nova visão para o que a igreja pode ser desafiando as suas noções de como criar discípulos

Jim Putman é o pastor-sênior de Real Life Ministries, em Post Falls, Idaho, EUA, uma igreja listada pela revista Outreach Magazine como uma das que mais cresce nos Estados Unidos. Ele atua como autor e escritor em todo o país, apaixonado pelo discipulado por meio de pequenos grupos. Um grande entusiasta desportivo, ele acredita no valor de um bom treino para conquistar e ensinar discípulos para Deus.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de nov. de 2023
ISBN9781953968227
Discipulado da Vida Real

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    Discipulado da Vida Real - Jim Putman

    conteúdo

    conteúdo

    agradecimento

    intro

    PARTE 1 preparando o terreno para o discipulado

    capítulo 1 como é que criamos igrejas que vão pra frente?

    capítulo 2 um convite por definição

    capítulo 3 intencional: um discipulado nada incidental

    capítulo 4 relacional: abrindo caminho para a mudança real

    capítulo 5 estratégico: seguindo um processo reprodutível

    PARTE 2 dominando o processo do discipulado

    capítulo 6 somente a nossa parte

    capítulo 7 levando os espiritualmente mortos à vida: partilhar

    capítulo 8 nutrindo os recém-nascidos espirituais: partilhar

    capítulo 9 conduzindo crianças espirituais: conectar

    capítulo 10 treinando jovens adultos: ministrar

    capítulo 11 liberando pais espirituais: discipular

    capítulo 12 alguns alertas

    capítulo 13 um programa curricular para pequenos grupos

    PARTE 3 permitindo a discípulos emergir como líderes

    capitulo 14 encontrando líderes para a sua igreja

    capitulo 15 criando uma "fábrica de desenvolvimento de liderança"

    apêndice a resumo e perfil de cada fase de crescimento espiritual

    apêndice b recursos recomendados para discipuladores

    apêndice c fatos espirituais

    apêndice d apresentação do evangelho

    agradecimento

    Aos meus pais, que me ensinaram como se faz o discipulado.

    À minha esposa e filhos, que viajaram comigo através de todos os meus estágios de crescimento espiritual e meus lapsos de volta à infância.

    À família e equipe Real Life, reunidos por Deus para a nossa parte da missão de sermos uma família espiritual que gosta da missão e da jornada juntos. Que aventura, que bênção!

    intro

    Dia desses, estava eu numa mercearia e lá vi se desenrolar, mais uma vez, uma discussão já bem conhecida. De pé ao meu lado, na seção de laticínios, estava um homem diplomado por um seminário de uma faculdade bíblica e com anos de experiência ministerial como conselheiro. Quando perguntei a ele a qual igreja ele estava indo, ele respondeu: Nenhuma, na verdade.

    Quando lhe perguntei o porquê dessa negativa, ele me disse que estava cansado da igreja organizada. Ele estava desconectado, procurando por algo, porém desiludido. Como muitos com quem eu falei, este era um homem crente que amava Jesus e a Palavra, mas tinha perdido a fé no que chamou religião organizada. Seu anseio era por relacionamentos e propósitos dentro de um corpo local de crentes que valorizavam a teologia bíblica, mas ele havia perdido a fé de que seria possível encontrar uma tal igreja. Ah, os bons tempos quando ele estava, como tantos outros crentes, começando na sua jornada ministerial — idealista, zeloso, confiante. Deus iria mudar o mundo através dele e através da igreja que ele iria ajudar a liderar.

    Foi assim que ele aceitou uma posição de liderança numa igreja.

    Lá dentro, não viu muita intencionalidade nem paixão; na maior parte das vezes, somente pessoas que mal conseguiam se sair bem. Ele viu pessoas feridas e solitárias, na congregação e na equipe — especialmente no segundo grupo. Ele viu uma igreja meio organizada mas não totalmente, que se tornara um pesadelo de intriguinhas internas e pouca vida no interior daquelas paredes. Poucos vinham até lá para conhecer Jesus.

    O que tinha piorado a situação era que a maioria das pessoas que este conselheiro viu em sua prática eram cristãos, muitos deles pastores. A vida da maioria deles era uma bagunça, mas nas manhãs de domingo — isto é, em público — eles agiam como se tudo fosse às mil maravilhas no âmbito pessoal. Mas ah, este homem sabia dos bastidores. Eram as mesmas pessoas que tinham passado no seu escritório na semana passada. Tudo parecia muito errado. Ele não esperava que os cristãos fossem perfeitos, apenas que fossem verdadeiros. Mudados verdadeiramente. Ele não queria participar de mais nada em igreja local nenhuma. Seu pensamento foi que tinha que haver algo mais além do que a igreja tinha se tornado. Sua solução era tornar-se orgânico — simplesmente reunirem-se com um punhado de amigos crentes e afastarem-se de qualquer coisa que parecesse ter sido planejada ou projetada por homens, como ele dizia.

    Mas enquanto o ouvia, eu fiquei convencido de que ele havia cometido um erro em seus cálculos. Certo, a avaliação dele da igreja evangélica estadunidense contemporânea acertou em muitos pontos. Muitas vezes há muito pouca vida em muitas das nossas igrejas. Os cristãos põem máscaras, escondendo-se e fingindo que as coisas estão bem quando, na realidade, não estão, não. Eles debatem acaloradamente quanto à cor do carpete ou por suas preferências musicais. A vida ministerial de muitas igrejas é dominada por reuniões de comitês, cultos de adoração, sessões de aconselhamento, mas, em muitos casos, tudo isto produz poucos frutos duradouros. Nossas igrejas fazem poucos convertidos. Poucos cristãos têm relacionamentos autênticos e responsáveis, e muitos não estão crescendo na fé. Poucos dão de si, poucos servem na igreja, e a maioria vive para as mesmas coisas que os descrentes. Quando perguntados, a maioria dos cristãos diz que não sentem Deus quando estão na igreja. Líderes piedosos estão ficando cada vez mais difíceis de se encontrar. Eu conheço congregações e organizações de plantação de igrejas que reservaram o dinheiro para plantar cinco novas igrejas, mas não conseguem encontrar líderes qualificados e capazes para plantar as igrejas… e o dinheiro fica lá, parado.

    Infelizmente, estamos fazendo uma bagunça com o que Deus pretendia que fosse a igreja.

    Embora muitas igrejas reconheçam que estão em apuros, com muita frequência elas encontram as soluções erradas. Algumas vão atrás de modismos. Outras querem perguntar como modernizar o vocabulário bíblico, os cultos, ou mesmo a nossa teologia, para que sejam mais do agrado dos potenciais consumidores. Eu acredito que, no final, todas essas soluções só acabarão por dar outro empurrão na igreja enquanto esta continua a declinar ladeira abaixo. Não me entenda mal: eu não sou contra usarmos palavras que as pessoas entendam com clareza, ou dispormos de músicas que atraiam uma multidão mais jovem. Entretanto, sempre que nos desviarmos da Palavra de Deus, não teremos a Sua bênção de Deus — sem a qual as forças do Inferno irão prevalecer contra a igreja (veja Mateus 16:18). Jesus disse que as portas do Inferno não prevalecerão contra a Sua igreja; Ele não disse nada sobre qualquer igreja. Se esta ou aquela comunidade de pessoas não é mais a Sua igreja, ela não tem mais proteção contra o Inimigo. Este é incapaz de atravessar as paredes de proteção entre os perdidos nas trevas e os salvos na luz. Afastar-se da igreja também não é uma opção, particularmente se quisermos fazer parte do plano do Senhor para resgatar o mundo. A igreja é ideia de Deus, e nós devemos procurar restaurá-la aos seus propósito e bênção. Em vez de testar os limites do quão longe vamos, voltemos ao que é fundamental.

    Embora eu possa enxergar os mesmos problemas que o meu amigo conselheiro, acredito que ele tenha diagnosticado mal a causa dos problemas. O problema não é a organização. Por que eu acho que ele está errado quanto a isso? Porque, ao olhar para as Escrituras, eu vejo organização em todos os lugares. Por exemplo, Jetro aconselhou seu genro Moisés a organizar os israelitas em subgrupos para que Moisés não trabalhasse até cair morto (veja Êxodo 18). No Novo Testamento, Paulo lista a administração como um dom específico dado pelo Espírito Santo para que houvesse ordem na igreja (veja 1 Coríntios 12:28). O trabalho de um ancião ou presbítero era assegurar que o corpo da igreja funcionasse de forma ordeira e glorificadora diante de Deus.

    A organização em si não é o problema. E como a organização não é o problema, mudar para um modelo de igreja não organizado não será a solução. Então, onde a igreja errou, e qual é a solução, ou pelo menos a tendência, rumo ao movimento de igreja orgânica?

    A solução, creio eu, é criar uma maneira clara e descomplicada de treinar discípulos para fazer discípulos. Neste livro, vou me concentrar no que deve acontecer na vida de cada cristão e em cada pequeno grupo dentro da igreja, para que a igreja organizada seja tudo o que Deus quis que ela fosse: um exército de crentes que entendem que estão em missão com Jesus para ver o mundo salvo da separação eterna do nosso Pai celestial. Nos Ministérios Real Life, nosso objetivo principal é treinar discípulos que saibam como discipular os outros. Na nossa igreja, cristãos comuns fazem o trabalho de fazer discípulos e ocupam a maioria das posições nas nossas equipes. Nós somos capazes de alcançar os perdidos na nossa vizinhança porque todos na nossa congregação desempenham um papel na missão da igreja. As pessoas são encorajadas e equipadas para fazer isso por seus líderes.

    Eu escrevi este livro para mostrar como os Ministérios Real Life fazem e treinam discípulos. Meu objetivo não é enfiar goela abaixo nossa metodologia específica ou palavras em ninguém. Entretanto, há princípios que podem ser extraídos da Palavra que funcionam em qualquer contexto ou cultura. Eu digo isto porque Deus sabia o que Ele estava fazendo quando Ele criou a Sua equipe, que é a igreja. Você pode precisar tomar os princípios e então reformular o texto ou a aplicação para que se adequem aos seus contexto e cultura; de fato, eu sugiro que você faça isso. Sua equipe é única, assim como o local onde faz seu serviço. Você pode precisar fazer uso de diferentes maneiras de explicar estes princípios, e certamente precisa desenvolver seus planos com a equipe que Deus deu a você.

    É meu objetivo compartilhar com vocês o modo como, na Real Life, buscamos fazer da nossa igreja um lugar onde relacionamentos reais, autenticidade real, ensinamentos reais, e portanto discipulado real, podem acontecer. Ao invés de jogar a organização pela janela, nós construímos um processo de discipulado reprodutível em tudo o que fazemos. Muitos dos propósitos e estrutura da nossa igreja foram delineados no meu primeiro livro, Church as a Team Sport (em tradução livre, "Igreja, Esporte em Equipe"). Portanto, neste livro, quero explicar o processo que usamos para ensinar cada crente na nossa congregação sobre como ser um discípulo que discipula os outros. Este processo dá às pessoas que caminham conosco uma maneira de verem claramente onde estão em sua própria jornada de discipulado, e ajuda a nossa equipe de liderança a ver claramente se estamos treinando efetivamente discípulos capazes de discipular outros.

    Nossa igreja não tem todas as respostas, e nós cometemos muitos erros ao longo do caminho. Mas o que nós experimentamos nos últimos onze anos é tão emocionante, tão gratificante, tem sido tão o oposto do que meu amigo conselheiro experienciou nas igrejas que ele frequentou, que não podemos deixar de partilhar a história do que Deus vem fazendo aqui em Post Falls, Idaho, nos EUA.

    Senta que lá vem história: vou contar a você todos os detalhes do que Ele está ensinando à nossa igreja sobre fazer e treinar discípulos.

    uma mensagem para aqueles que não fazem parte de uma equipe na igreja

    Se você pegou este livro nas mãos mas não está inserido numa equipe da igreja, ainda há muito do que você pode se beneficiar. O discipulado é um privilégio e uma responsabilidade de todo crente. É minha esperança que este livro dê a você uma visão de como Jesus pretendeu ganhar o mundo uma pessoa de cada vez, e de como Ele quer usar você para trazer mudança à vida das pessoas que você conhece. É minha oração que você decida que são seus o privilégio e a responsabilidade de fazer discípulos, mesmo que a sua igreja não esteja focada em fazer e treinar discípulos. Também é minha esperança que você não deixe a sua igreja — a menos que nela estejam sendo ensinadas heresias, porque aí num tal caso estaremos falando de doutrinas essenciais. (Se esse for o caso, você já deveria ter saído!) Mesmo que a igreja esteja vestida com roupas compradas em liquidação e o cabelo pareça ter sido penteado de última hora, ela continua sendo a noiva de Cristo. Não a abandone. Continue a se reunir nas reuniões comunitárias da sua igreja e participe de seus ministérios, mas também torne-se você mesmo um discípulo que, por sua vez, faz discípulos. É minha grande esperança que você decida liderar um pequeno grupo e que comece a discipular os outros de forma intencional, relacional e estratégica.

    PARTE 1

    preparando o terreno para o discipulado

    capítulo 1

    como é que criamos igrejas que vão pra frente?

    Os Ministérios Real Life começaram onze anos atrás, quando dois casais se encontraram na casa de um deles e começaram a orar para que Deus trabalhasse dentro e através deles para trazer uma igreja discipuladora para uma área pouco povoada no norte do estado de Idaho. A região Noroeste do continente norte-americano, banhada pelo Oceano Pacífico, não é lugar fácil para se começar uma nova igreja. Afastada da região dos Estados Unidos conhecida como "Bible Belt (o Cinturão da Bíblia"), temos aqui um grande número de pessoas que ou jamais estiveram dentro de uma igreja ou que não querem voltar para lá jamais.

    Pois bem… era uma vez um pequeno grupo de pessoas, que amava o Senhor e ansiava por algo mais do que as experiências eclesiais que tiveram no seu passado. Faltava algo à igreja como eles a conheciam. Eles decidiram orar para que uma ação poderosa de Deus começasse com eles. Ao longo das semanas que se seguiram, novas famílias se juntaram a eles, e aquele grupinho de pessoas foi crescendo. Eles sentiam que Deus estava trabalhando em suas vidas e na sua igreja que nascia, mas também não tinham ideia de como seria o futuro.

    Hoje, aqueles de nós envolvidos nos primeiros dias da Real Life admiramos com temor o que Deus tem feito. Fomos crescendo, firmes e fortes, chegando a 8.500 pessoas. Nós assistimos a mais de quatro mil conversões e batismos. Mais de sete mil pessoas participam de pequenos grupos. Não faz muito tempo, a maioria dos líderes desses pequenos grupos ou eram não-crentes, ou cristãos descompromissados, desses que só esquentam os bancos nas igrejas. Vários dos nossos membros agora servem como missionários internacionais, e alguns já iniciaram seis novas igrejas, das quais milhares de pessoas participam regularmente. Aquele grupinho que começou tão pequenino num fim de mundo em Idaho, está agora a treinar igrejas pelo mundo todo.

    Quando se lê nossa história, pode-se pensar que nós tivemos muita sorte em plantar uma igreja num lugar onde havia tantos líderes com dons e treinamento para fazer tudo isto acontecer. Quando visitantes vêm ver o que Deus está fazendo aqui e veem nossa equipe em ação, eles costumam dizer: Se tivéssemos o tipo de pessoas que vocês têm aí em Post Falls, Deus poderia fazer grandes coisas através de nós, também. Neste ponto da conversa, gosto muito de compartilhar a história sobre os mais de noventa membros da nossa equipe — quem outrora eram e o que faziam. Na estrutura administrativa da nossa igreja, temos sete líderes-chave que trabalham sob o comando de um pastor executivo, que por sua vez trabalha sob o comando do pastor sênior (que sou eu). Apenas dois destes sete haviam trabalhado em qualquer igreja antes de se tornarem pastores na Real Life. Os demais começaram como líderes voluntários, mais tarde assumindo trabalhos de nível mais basal em nossa igreja, e agora estão liderando um movimento que se estende pelo mundo todo. Houve um tempo em que nenhuma igreja teria contratado esses indivíduos (ou, a bem da verdade, a maioria das pessoas na nossa equipe, incluindo eu mesmo) para uma posição ministerial significativa por causa de sua falta de treinamento formal ou por causa de seus problemas passados. Agora não se passa nem um mês sem que alguém esteja de olho gordo num dos membros da nossa equipe.

    No meu livro Church as a Team Sport, eu disse que a diferença entre um treinador de escola secundária e um treinador universitário é que o segundo viaja por todo o país em busca de atletas reconhecidos, mas que o primeiro tem que identificar e desenvolver os seus próprios jogadores. Ele sabe que deve começar com os jovens estudantes que estão para ingressar no ensino secundário, pois eles eventualmente participarão plenamente do programa deste nível. A maioria dos pastores da atualidade usa o modelo universitário de recrutamento para preencher cargos nas equipes de suas igrejas: eles contratam pessoas vindas de seminários, faculdades bíblicas ou outras igrejas, ao invés de desenvolver uma equipe a partir do seu próprio ministério. As igrejas até contratam empresas especializadas em recrutamento quando procuram por pastores. Toda vez que uma igreja contrata pessoas de fora, ela reforça para as pessoas dentro dela que elas não podem se tornar aquilo de que a sua própria igreja necessita para ter sucesso.

    Eu não sou contra a contratação de pessoas de fora de uma igreja. Nós mesmos já fizemos contratações assim. Mas eu estou apaixonadamente comprometido com o discipulado dentro da igreja, e tenho essa mesma paixão na minha convicção de que, quando bem feito, o discipulado produzirá os líderes de que toda igreja precisa para ter sucesso. Deus coloca líderes dentro de cada igreja porque Ele Se preocupa com as pessoas que a igreja precisa alcançar. Esses líderes muitas vezes estão lá, sentados nos bancos, esperando para serem desenvolvidos e liberados para o ministério; mas muitas vezes, isso jamais acontece. Nossas igrejas estão cheias de diamantes brutos, e quando pastores e líderes de igrejas começarem a levar a sério nosso mandato de discipular o nosso povo, esses líderes virão à tona.

    Então, por que a maioria das igrejas que conhecemos não aproveita o talento escondido bem debaixo de seus narizes e sentados em seus bancos? Eu acredito que é porque elas não se concentram em fazer e treinar discípulos. Tais igrejas gastam tanto tempo preparando um super show, que não têm tempo para conhecer as pessoas ou investir nelas. Talvez pensem que estão fazendo discípulos porque chamam muito a atenção com seus shows (grandes eventos em grupo, cultos em fins de semana); mas discipular de verdade é muito mais do que reunir e impressionar uma multidão com vídeos incríveis, música que agrada, até mesmo com uma boa pregação. Eu não sou contra um bom culto de louvor; ele desempenha um papel no processo, mas por si só não faz discípulos. Sim, Jesus reuniu multidões e pregou mensagens inspiradoras — mas Ele foi muitíssimo além disto. Ele se importava muito com a mensagem do Evangelho que seria entregue, mas também se importava com o processo de fazer mensageiros que pudessem entregar a mensagem do Evangelho com precisão.

    por que discipular?

    Jesus deixou muito claro o que a Sua igreja deveria fazer:

    Então, Jesus aproximou-Se deles e disse: "Foi-Me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e

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