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Jovens Guerreiros E O Feiticeiro Izacar
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Jovens Guerreiros E O Feiticeiro Izacar
E-book210 páginas2 horas

Jovens Guerreiros E O Feiticeiro Izacar

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Sobre este e-book

Em um mundo repleto de magia, seres mágicos e criaturas monstruosas, cinco jovens precisaram se munir de toda a sua coragem para livrar o seu reino das garras do mal. Enfrentarão perigos e aprenderão o valor da amizade, da lealdade e da força. Em busca de uma suposta rosa dourada, que poderá reverter o poder das trevas, eles terão a ajuda de algumas criaturas da floresta e de Kazira, que é chamada de mãe natureza, mas também contarão com os deuses do Olimpo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de dez. de 2023
Jovens Guerreiros E O Feiticeiro Izacar

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    Pré-visualização do livro

    Jovens Guerreiros E O Feiticeiro Izacar - Maicon Cruz

    Agradecimentos

    Agradeço a todos que me apoiaram desde o começo. Escrever este livro foi um sonho realizado, agradeço a minha querida mãe, Maria Nilza Gomes dos Santos e meu amado pai, Samuel Elizeu Almeida da Cruz, por serem os apoiadores desde o começo. Meus sinceros agradecimentos a Tainara Juliana, minha sobrinha amada, a minha irmã Emily Vitória e meu amigo Marcos Roberto.

    E aos novos escritores, acreditem em si mesmos e tudo será possível!

    Aos meus amados leitores, desde já envio meus sinceros agradecimentos. Tudo é possível àqueles que creem.

    Sumário

    Agradecimentos

    MAPA

    PRÓLOGO

    Capítulo 1. O mal:

    O PRINCÍPIO DO FIM

    Capítulo 2.  A Floresta negra:

    UMA JORNADA PERIGOSA.

    Capítulo 3. A ninfa da floresta:

    RAINHA GALENE

    Capítulo 4. A hydra:

    RETORNO DO MAL

    Capítulo 5. Ouro puro:

    O GUERREIRO ENCAPUZADO

    Capítulo 6. A beleza das moças:

    A SEREIA YATANARA

    Capitulo 7. Labirinto:

    FAZENDO ALIADOS.

    Capitulo 8. Unindo forças:

    O GRANDE TRIUNFO.

    Capítulo 9. Reunião do mal:

    O RETORNO DE IZACAR

    CINCO ANOS DEPOIS...

    Capítulo 10. O Érebo:

    A BATALHA FINAL.

    TRÊS ANOS DEPOIS...

    PRÓLOGO

    Há muitos anos, quando os deuses do Olimpo olhavam para a terra...

    Eles a olhavam e sorriam. Eles observavam um reino em especial, que ficava no alto de uma montanha. Ali, apesar da altitude, era quente e aconchegante. Uma brisa suave soprava durante todo o dia e a noite para manter os cidadãos confortáveis. Era uma terra fértil e cercada pela floresta, onde as mais belas e exóticas criaturas viviam em harmonia e os animais eram felizes. Os habitantes amavam ao seu rei, que era bondoso e tentava manter o seu povo próspero.

    O rei Leônidas saía todos os dias, acompanhado de sua corte, para ouvir as queixas de seu povo e cultuar aos deuses junto com eles. O povo nunca tinha queixas e ele sabia disso, mas queria estar com eles, e usava isso como motivo.

    ── Um rei que não houve o seu povo não é digno de governá-lo! ── Dizia ele aos seus conselheiros, que concordavam com ele.

    Exceto um. Este era ruim. Sua essência era ruim. Era invejoso e manipulador, mas ainda assim o rei confiava nele. Para Leônidas, todas as pessoas tinham bom coração, e isso mais para a frente se tornaria o seu maior erro.

    Os deuses olhavam para o reino de Leônidas, e se agradavam. Os habitantes eram devotos do Olimpo, e faziam sempre por onde agradá-los, agradecendo a Zeus, pela criação e aos deuses por sua bondade e generosidade.

    ── Temos que fazer algo para eles! Não há no mundo um reino com pessoas de tão bom coração como neste! ── Disse Esculápio, o deus da medicina, em conversa com os outros.

    ── Mas o que você tem em mente? ── Perguntou Deméter, a deusa da agricultura.

    ── O que a humanidade mais precisa? ── Perguntou Zeus, olhando-os.

    ── Saúde. ── Respondeu o deus da medicina.

    ── Então dê-lhes um presente que ajude dessa maneira. ── Disse o grande Zeus.

    ── Isso! Essa é uma ótima ideia. ── Concordou Deméter.

    Os outros deuses se mantinham em silêncio, mas não tinham ideia do que oferecer como presente para a humanidade. Então confiavam no julgamento dos três que conversavam.

    ── Eu já sei! ── Se alterou Esculápio. ── Eu já sei com o que irei presenteá-los!

    ── Então presenteie. ── Autorizou Zeus.

    Na terra, era noite de lua cheia. Ela estava redonda e vermelha no céu. Era lua de sangue e o satélite brilhava esplendorosa no céu.

    As nuvens se agitaram e um pequeno portal brilhante se abriu no manto celeste, expondo o Olimpo, mas que era imperceptível para quem olhava da terra.

    Esculápio estendeu a mão, e apontou para o alto da montanha, onde ele sabia que o presente seria encontrado com facilidade. Em um estalar de dedos, no pátio do palácio, em meio ao piso de pedra, ao lado de uma grande árvore, surgiu relva, e dela uma roseira, com muitas rosas vermelhas, mas uma delas era diferente, era uma cujas pétalas eram douradas, como o mais puro ouro.

    Naquela mesma noite, Zeus deu ao rei Leônidas um sonho, no qual dizia a ele sobre o presente e dizia suas capacidades.

    ── Nos agradamos de você, nobre rei. E como prova disso, presenteamos a sua descendência com uma rosa dourada. Ela brotará sempre, a cada cem anos, em uma árvore que está no alto da montanha. Ela tem propriedades curativas e pode quebrar qualquer feitiço. Cura a qualquer um que esteja à beira da morte. ── Explicou o grande Zeus.

    Quando o rei acordou, de alguma forma soube que aquilo não havia sido um sonho qualquer. Ele sabia que o próprio Zeus o havia visitado naquela noite, embora ele não tenha visto seu rosto.

    Se levantou, e antes de tomar seu desjejum, correu para o alto da montanha, e lá estava a árvore, do jeito que ele havia sonhado.

    Ergueu a mão e colheu a bela rosa, sentindo seu poder emanar em seu corpo. A colocou em uma redoma de vidro e levou para o seu palácio.

    No momento em que a rosa foi colhida, a árvore voltou a ser verde, mas uma energia divina ainda emanava dela.

    O rei ficou tão feliz com o presente, que decidiu fazer um grande banquete para comemorar com os seus súditos, que eram tão merecedores do presente quanto ele.

    Izacar, o seu conselheiro, não concordava com isso. Achava que o rei era bondoso demais e que não devia tratar tão bem o povo. Ele dizia que o rei tinha que ser mais rígido e não se misturar com a plebe. Quando ele dizia isso, Leônidas apenas sorria e lhe dizia par deixar de ser rabugento. Mas ele não era apenas rabugento. Ele era invejoso e queria governar no lugar do rei. Achava aquele povo todo detestável e sonhava com o dia em que conseguiria se livrar de todos eles.

    Na noite do jantar, ele armou sua arapuca. Ele tentou corromper os outros conselheiros com suas ideias. Dizia que aquela rosa precisava ser guardada e que o rei estava errado em mostrar para o povo. Que eles deveriam tomar a coroa e prender o rei.

    Mas eles não aceitaram e se opuseram veemente. Com isso, Izacar ficou ainda mais irado e tomado pelo medo de ser entregue, envenenou o rei contra os demais. Ele era o conselheiro no qual o rei mais confiava, e usou isso ao seu favor.

    No dia seguinte ao jantar, se achegou ao rei em particular.

    ── Senhor meu rei, tenho uma triste notícia para dar-lhe. ── Disse o conselheiro.

    ── O que houve? ── Perguntou o rei, em alerta.

    ── Ouvi há pouco uma conversa entre os outros conselheiros. ── Começou ele.

    ── Que tipo de conversa? ── Quis saber o rei.

    ── Uma da qual vossa majestade não vai se agradar. Eu estava entrando na sala do conselho, quando ouvi vozes exaltadas e me assustei. ── Disse de forma sussurrada, como se contasse um segredo.

    ── E o que ouviu, homem? Diga de uma vez! ── Inquiriu o rei.

    ── Eles diziam que iriam mata-lo e tomar a coro, quando me opus, tentaram me matar! ── Disse ele, mostrando ao rei um ferimento em sua barriga, que ele mesmo havia feito.

    O rei se alarmou, e quando os conselheiros adentraram o salão na intenção de contar ao rei sobre Izacar, ele ordenou que os guardas os prendessem e executassem por traição.

    Os homens se alvoroçavam tentando falar a verdade, mas eram impedidos por Izacar, que disse aos soldados para tirá-los da presença do rei.

    E assim foi feito. Os homens foram mortos e silenciados. Sangue inocente foi derramado no reino de Valarian, restando apenas o verdadeiro traidor como conselheiro do rei.

    Apesar de ser astuto, Izacar sabia que não seria tão fácil manipular Leônidas. Pensou muito em como faria isso e então teve uma ideia macabra. 

    Ele desceu a montanha, foi até uma caverna escura e fria e em um ritual, que pesquisou nos livros, chamou por uma criatura maléfica.

    ── Quem ousa chamar o deus das sombras? ── Perguntou uma voz monstruosa, enquanto um corpo se materializava a frente de Izacar.

    O homem que surgiu, tinha uma aparência muito bonita, com seus cabelos negros e pele branca. Os olhos eram vermelhos, mas ainda assim o demônio tinha uma figura bonita. Porém a maldade emanava dele.

    ── Eu sou Izacar e quero lhe fazer uma proposta. ── Disse com a voz firme.

    ── E o que lhe faz acreditar que eu queira ouvir a proposta de um reles mortal? ── Desdenhou o demônio.

    ── Creio que gostará dela. ── Disse Izacar com um sorriso.

    ── Estou ouvindo. ── Murmurou o outro, mordendo uma pele imaginária no polegar, claramente desdenhando. ── Espero que seja realmente bom, porque o meu tempo é precioso.

    ── Quero que me dê poder para destruir o rei Leônidas e tomar o seu reino. ── Disse ele.

    O deus das sombras quase se engasgou de tanto rir.

    ── Por que eu faria isso? O que eu ganho em troca? ── Resmungou, querendo encerrar logo o assunto.

    ── Em troca, sacrificarei a ti todos os habitantes do reino. ── Disse Izacar.

    ── E para que vai querer um reino sem súditos? ── Perguntou o demônio, sem muito interesse.

    ── Meu reino será de escuridão. ── Não preciso de súditos devotos aos deuses.

    ── Interessante. ── Disse o demônio. ── Eu aceito.

    O demônio estendeu a mão e Izacar apertou-a. O pacto foi firmado com sangue, quando o deus das sombras segurou sua mão e passou a unha em seu pulso, cortando-o e fazendo verter o líquido carmesim, que ele bebeu.

    Com um movimento de mãos, o demônio fez surgir um frasco e o entregou a ele.

    ── Uma gota e o rei ficará sob seu domínio. Aí tem o suficiente para muitos homens. ── Disse o demônio e sumiu. ──E não esqueça da sua parte no acordo. Eu vou cobrar. ── Só a voz do demônio foi ouvida.

    Izacar chegou ao palácio e cuidou de preparar uma garrafa de vinho para tomar junto ao rei. Colocou uma gota da poção na taça que entregaria a Leônidas e completou com bebida. ─

    ── Brindemos a volta da paz em nosso reino! ── Disse ele e o rei sorriu, virando o conteúdo da taça na boca.

    O líquido mal havia chegado ao seu estômago e a taça caiu no chão com um baque. Seus olhos perderam o foco por um momento, mas quando encontraram os de Izacar voltaram a ser o mesmo olhar bondoso que o rei tinha antes. Ninguém perceberia.

    No momento em que Izacar percebeu que a poção havia feito efeito, olhou para orei e deu sua primeira ordem, afim de testar se estava tudo certo.

    ── Meu rei, pode imitar uma galinha para mim? ── Disse ele.

    E assim o rei fez. Se levantou do trono e começou a imitar a ave, até que o feiticeiro se desse por satisfeito e o mandasse parar.

    Sua segunda ordem foi para chamar seu exército.

    Quando a guarda real estava toda reunida na frente do palácio, o rei mandou que chamasse o general.

    ── Sim, meu rei. ── Disse o guerreiro.

    ── Quero que reúna suas tropas e mate a cada um nesse reino. Inclusive mulheres e crianças! ── Ordenou o rei e o soldado se pegou perguntando se ele havia enlouquecido.

    ── Eu jamais poderia fazer tal coisa, meu rei. Me perdoe, mas isso é maldade demais. ── Disse o homem.

    Izacar, sabendo que as coisas não seriam tão simples, ordenou que o rei o dispensasse e usou uma outra artimanha, que seria bem mais efetiva.

    Deu uma grande festa, e convidou apenas os soldados. Ele alegou que o rei havia feito um teste com eles, e que eles mesmo sob ordens não haviam cumprido e que mereciam uma recompensa.

    O feiticeiro colocou a poção nos barris de cerveja e quando os soldados tomaram dela, assim como o rei, ficaram sob o domínio de Izacar.

    Ele ordenou ao rei, que mais uma vez os ordenasse a matar todos do reino.

    E eles fizeram como ordenado, mataram a todos. Homens, mulheres e crianças, inclusive o rei e sua corte, além da família real.

    Quando havia alcançado seu objetivo, o feiticeiro lançou um feitiço sobre o reino e a montanha, fazendo-a ficar em eterna escuridão, e transformando os guardas em monstros, os quais ele ordenou que guardassem seu palácio. O feitiço se estendeu à floresta, e esta ficou escura e fria. Suas criaturas se tornaram escravas de Izacar e seu reino de escuridão.

    Com um feitiço, Izacar levou o seu novo palácio para o topo da montanha, onde ficava a árvore em que a rosa dourada florescia, o colocando em volta dela. O teto sobre ela ficou aberto, para que ela pudesse ser banhada pela luz da lua de sangue, a cada cem anos, quando fosse o tempo.

    O reino de Valarian não existia mais, a montanha agora era a Montanha Da Escuridão.

    Capítulo 1. O mal:

    O PRINCÍPIO DO FIM

    Desde o início o mundo é repleto de magia, por muitas das vezes oculta, acessível apenas para aqueles que sabiam exatamente onde encontrá-la, o bem e o mal estavam sempre em perfeito equilíbrio, os deuses do Olimpo outra vez voltaram os olhos para terra, e se agradaram dos mortais, mesmo depois de muitas décadas apenas observando, viram que havia muitos que ainda eram merecedores de sua proteção. Zeus, o poderoso deus e senhor supremo do Olimpo, sempre se orgulhava de ter criado os seres humanos. Entre eles estavam quatro jovens, que eram puros de coração e de imensurável caráter. Ainda que em alguns momentos o mal tivesse tomado parte do mundo, os jovens não haviam sido dominados por ele.

    Eram corajosos e vorazes, e em seus corações mantinham o desejo de viver grandes aventuras. Cada qual com o seu sonho, pensavam sempre no futuro, pois poderiam ser mais do que simples mortais.

    O que eles não sabiam, era que os deuses lhes observavam, e não apenas por sua coragem e idoneidade, mas porque sabiam que o mal se aproximava, e que mesmo sendo tão jovens poderiam se tornar grandes guerreiros.  A aventura

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