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Anjo Do Violino
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E-book265 páginas2 horas

Anjo Do Violino

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Sobre este e-book

Tudo na vida tem um porque, uma razão de ser, nada acontece por acaso. Não foi à toa que me deparei com uma notícia do ano de 2009, na verdade uma foto, um registro marcante de um menino, Diego Frazão Torquato,  com apenas 12 anos, de família humilde ele tocava violino e chorava calado no velório e despedida de seu professor, o coordenador social da ONG AfroReggae, Evandro João da Silva, 42 anos, assassinado após ser assaltado na esquina da Rua do Ouvidor com a Rua do Carmo, no centro da cidade do Rio de Janeiro, em 18 de outubro de 2009. Essa IMAGEM, de autoria do fotógrafo Marcos Tristão, ocupou a primeira página do jornal O Globo, sob o título “Luto no AfroReggae”, mostrando O MENINO EM LÁGRIMAS. “isso é que mais me impressionava. Você fala em AfroReggae, você pensa em percussão, estas coisas. Tocando violino? Eu fiquei impressionado, isso mexeu comigo”, afirmou Tristão. Isso mexe com todas as pessoas de bom coração, na foto o menino expressava o mais puro sentimento de GRATIDÃO, vamos falar muito sobre isso. Ao assistir aquela cena do menino e o violino, com as lágrimas rolando em seus olhos, o fotógrafo se concentrou nele e, por obra divina fez esta imagem. Essa história cercada de sentimentos nobres, porém dolorosos, não para por aqui. Poucos dias depois da morte de seu mestre, Diego, talvez pelas fortes emoções, não se sentiu bem, foi ao médico e em seguida precisou ser internado, aproximadamente seis meses depois da morte do professor o menino também faleceu, LEUCEMIA, a família somente descobriu a doença do filho quando Diego estava na UTI. Ele era conhecido, carinhosamente, por seus amigos de infância, como AZUL. Os colegas da orquestra o chamavam de Menino do Violino”. Diego sempre foi um dos destaques da orquestra do AfroReggae, tinha uma proximidade impressionante com o coordenador do projeto, Evandro, chamado de Silva pelos alunos, sempre trabalhando para evitar que as crianças da comunidade ingressassem no mundo das drogas e do crime. Em uma manhã de quinta-feira, 9/2, como relato no início deste livro, peguei meu celular para ver as notícias do dia e me deparei com esta imagem, não vamos perdê-la da memória, o menino chorando na morte de seu professor, naquela hora algo muito forte me bateu no coração. Diego estava enterrando, talvez, seu melhor amigo, o homem que inspirou seus SONHOS, algo muito especial surgia naquele exato momento. Foi quando peguei o celular, copiei a imagem e o texto, rapidamente fiz uma postagem no Facebook e no Instagram, sem muitas pretensões, mas senti a necessidade e precisava dividir aquela imagem que tocou forte demais, claro, positivamente. Temos o costume de compartilhar notícias ruins, piadas, fatos inusitados e engraçados. Ali estava uma mensagem que poderia mudar a vida de muitas pessoas, com aquele exemplo puro, da mais profunda dor e expressão de GRATIDÃO e AMOR. A foto viralizou em minhas redes sociais, foram mais de 13.650.000 pessoas alcançadas, internautas do mundo inteiro, mais de 12.200 comentários, cerca de 329.000 curtidas e acima de 70.360 compartilhamentos no Facebook, em apenas 9 dias de postagem, sem impulsionar. Sem perder tempo, vamos conhecer esta história real e emocionante. Vamos, juntos, começar a trabalhar por um mundo melhor!
IdiomaPortuguês
Data de lançamento6 de fev. de 2024
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    Anjo Do Violino - Josimar Salles

    ANJO DO VIOLINO - LÁGRIMAS DE GRATIDÃO

    Josimar Salles

    ​Rio de Janeiro, 2023

    copyright © Josimar Salles

    Anjo do Violino - Lágrimas de Gratidão Gôndola 2023

    ISBN 978-65-981932-0-1

    Coordenação editorial e de arte • Flávia Lamas Portela

    Projeto gráfico e diagramação • Fernanda Barata Ribeiro

    Capa • Grupo Bananall de Comunicação

    Foto de capa • Marcos Tristão / Agência O Globo

    Revisão • Sérgio Nostra

    Assistente editorial • Raquel Machado Ilustrações do miolo • Adriano da Costa Silva

    Ilustração da quarta capa • Ulisses José de Araújo

    Direitos desta edição reservados à

    ESTUDIO F DESIGN / EDITORA LACRE

    www.editoralacre.com.br

    Este livro está revisado segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.

    A Editora Lacre não se responsabiliza por opiniões, textos e obras dos autores, os quais são os únicos responsáveis pelo seu conteúdo.

    SUMÁRIO

    AGRADECIMENTOS

    APRESENTAÇÃO – Fotógrafo Marco Tristão

    UMA BREVE REFLEXÃO – Paulo Coelho

    PARTE 1

    Introdução

    Um Carnaval

    de Emoções

    Mais de 12.200 comentários

    Como? Por quê? Quando?

    Viralizou...

    Atento aos Sinais

    A Paz e o Caos

    Segurança, desafio a ser vencido

    Como chegamos ao O Globo?

    PARTE 2

    Eu visto o Bem

    A Carta...

    A dor da família, Como tudo começou...

    Os Amigos

    PARTE 3

    O papel da política na Cultura

    A musicoterapia e a neurociência

    Poder transformador da Música

    Instituto Baccarelli

    Pracatum – no ritmo de Brow

    Projeto NEOJIBA - Bahia

    O Violino e a Bola

    Projeto SECI

    Sobre Sonhos

    No Quintal do Zeca

    O fenômeno Mguelzinho

    Exemplo a ser seguido

    Um Ato de Amor

    Viva a liberdade

    Inspiração – Bienal do Livro

    O Tempo Voa

    O Dízimo da Gratidão

    AGRADECIMENTOS

    Não poderia iniciar este livro de forma diferente, senão agradecendo, inicialmente, a Deus, Ele está presente em todos os momentos.

    Agradecer é pouco, pelo exemplo de dedicação, superação, amor e, principalmente, GRATIDÃO demonstrados, não apenas no olhar, mas em toda sua curta passagem entre nós. Estou falando de Diego, o menino do violino, um verdadeiro anjo, um anjo AZUL. Sua luz é infinita e vai brilhar para sempre entre nós.

    Ao coordenador social da ONG AfroReggae, Evandro João da Silva, apesar de não estar mais entre nós, por permitir, orientar e motivar Diego e tantas outras crianças na realização de sonhos.

    Ao fotógrafo Marcos Tristão, que percebeu e registrou este momento de dor e sofrimento, mas, principalmente, de GRATIDÃO. À sensibilidade envolvida na arte da fotografia, aliada a um olhar atento, como em um flash.

    Ao artista plástico, trirriense, Adriano da Costa Silva, autor dos desenhos que ilustram este livro.

    Ao meu pai, jornalista, comentarista e escritor, de quem herdei a paixão pela comunicação; à minha mãe, um exemplo de moral, luta e integridade; à minha esposa; aos meus filhos lindos, verdadeiros presentes de Deus, por quem serei eternamente grato. Aos meus amigos e a todos que me querem bem.

    Agradeço aos dirigentes, coordenadores e colaboradores da ONG AfroReggae, como familiares, amigos e vizinhos envolvidos no projeto. Uma verdadeira transformação na vida de milhares de pessoas, tendo como base o amor, a superação, a doação, o trabalho e a esperança na realização de um sonho.

    Também agradeço aos que participam de outros tantos projetos transformadores de vidas, alguns dos quais falaremos mais à frente.

    A você

    Diego,

                        mais uma vez,

      toda nossa

          gratidão.

    Todas as palavras serão insuficientes para expressar minha emoção, como um fogo queimando no peito, desde o primeiro instante que vi sua foto, como um chamado, uma mensagem dizendo: CORAGEM, acredite, ESCREVA, eu estou aqui. Sua presença é sentida a todo momento, sem jamais tê-lo conhecido pessoalmente.

    O amor

    nos liberta

    dentro do reino da

    imaginação divina,

    onde a alma se

    expande...

    O amor permite

    que uma pessoa veja a

    natureza

    angelical

    de outra pessoa,

    o halo, a ausência da

    divindade.

    Thomas Moore,

    em Care of the soul

    Tem imagem

    que procura

    o fotógrafo

    Marcos Tristão

    fotógrafo

    APRESENTAÇÃO – Fotógrafo Marco Tristão

    Inicialmente, gostaria de dizer uma coisa: tem imagem que procura o fotógrafo, não era eu que deveria ter ido ao sepultamento do coordenador do AfroReggae, Evandro João da Silva, vítima de latrocínio no centro do Rio. O fotógrafo que entrava à tarde e estava escalado para o evento, criou um pouco de resistência, então eu fui mesmo sabendo que iria passar do meu horário.

    Cheguei ao local programado, no cemitério do Caju, e vi um grupo de adolescentes com violinos, dentre eles o Diego Frazão, com grossas lágrimas que escorriam pela face, dos dois lados, e dos violinos soava uma composição, lindíssima, de Johann Sebastian Bach (Air on The G String).

    Fiquei impressionado e muito emocionado, todos estavam. A imagem do menino, tocando para homenagear o seu professor, e que no rosto estampava tamanha perda, fez com que eu, imediatamente, abandonasse o cortejo e me fixasse nessa imagem, do choro. O som até hoje me vem à memória.

    No dia seguinte, fui até Parada de Lucas, zona norte do Rio, para me encontrar com Diego e o pai, Telmo. Por causa da tamanha repercussão que a foto teve, Diego passou a ser conhecido como o menino do violino. Em casa, Diego era só alegria, usava uma camisa do Flamengo e tinha um largo sorriso no rosto, um sorriso lindo, mostrava estar feliz, apesar de todas as dificuldades.

    Jamais imaginaria que teria que fazer uma nova foto, no sepultamento de Diego. Doeu muito. Telmo me abraçou no velório do filho e só agradecia, não parando de dizer: obrigado, obrigado, obrigado. Fiquei muito emocionado, uma tristeza profunda, confesso que até hoje, em alguns momentos, vêm aquelas imagens na minha cabeça.

    No aniversário de 15 anos de Priscila, irmã de Diego, foram feitas muitas homenagens, mais um momento de grande emoção. A alegria da festa se misturava à saudade do menino do violino, que estava muito recente. Difícil de superar aquela perda, mas é a vida!

    Eu tinha certeza de que no futuro Diego receberia algum convite para integrar uma grande orquestra, mas, infelizmente, não foi isso que aconteceu.

    Hoje tenho o pai de Diego, o Telmo, e a irmã Priscila, como amigos, embora nos falemos pouco.

    A fotografia do menino do violino é tão expressiva que recebo mensagens de pessoas de vários países até hoje.

    Marcos Tristão | Fotógrafo

    UMA BREVE REFLEXÃO – Paulo Coelho

    O guerreiro da luz conhece

    a importância de sua intuição.

    No meio da batalha, ele não tem

    tempo para pensar nos golpes do

    inimigo – então usa seu instinto e

    obedece ao seu anjo. Nos tempos

    de paz, ele decifra os sinais

    que Deus lhe envia.

    As pessoas dizem: Está louco.

    Ou então: "Vive num mundo

    de fantasia". Ou ainda:

    "Como pode confiar em coisas

    que não tem lógica?"

    Mas o guerreiro sabe que a

    intuição é o alfabeto de Deus,

    e continua escutando o vento e

    falando com as estrelas.

    Paulo Coelho

    Tocar violino

    é superar um

    obstáculo.

    Quero ser

    violinista.

    Tenho vontade de viajar com a

    minha música.

    A música é uma vitória em minha vida.

    Diego Frazão Torquato | o menino do violino

    violino

    PARTE 1

    Introdução

    Para muitos pode ser apenas um sonho, afinal alguns já me chamaram de louco, mas em todos os momentos da minha vida eu sigo minha intuição, sinais que, confesso, não sei de onde vem, ou, melhor, claro que sei. Uma força divina, sobrenatural, sempre guiou meus passos; na verdade, os nossos passos, minha mente, nossas mentes.

    Foi justamente assim que comecei a escrever este livro, o primeiro, acredito, de outros. Tudo começou a partir de uma fotografia que encontrei no vasto mundo das redes sociais, quando, sedento, procurava por um tema para debater em um programa de rádio apresentado por mim, semanalmente.

    Foi numa manhã de quinta-feira, dia 9 de fevereiro deste ano (2023), alguns dias antes do carnaval. Como faço todas as semanas, peguei o meu celular para acompanhar as notícias do dia e pesquisar outros destaques interessantes, preparando a pauta para o sábado, quando apresento na rádio 107,3 FM de Três Rios, o ALÔ CIDADE: informações, debates, músicas, alegria e muita emoção.

    Não acredito em coincidências, tudo na vida tem um porquê, uma razão de ser, nada acontece por acaso. Por isso, não foi à toa que me deparei com uma notícia do ano de 2009, na verdade uma foto, um registro marcante de um menino. Seu nome: Diego Frazão Torquato, nascido em 20 de setembro de 1997, na Maternidade da Praça XV, na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, filho de Telmo José Torquato, aposentado, e Elenice Cristina Frazão, costureira.

    Com apenas 12 anos de idade e de família humilde, Diego e o seu violino, com lágrimas no rosto, chorava sem parar na despedida de seu professor, o coordenador social da ONG AfroReggae, Evandro João da Silva, 42 anos. Segundo palavras do próprio fotógrafo que fez o registro, as lágrimas brilhavam e reluziam em todo ambiente.

    Evandro foi assassinado após ter sido roubado por dois elementos, na esquina da Rua do Ouvidor com a Rua do Carmo, no centro da cidade do Rio de Janeiro, em 18 de outubro de 2009. Segundo informações, ele estava indo se encontrar com amigos.

    A foto de Diego no velório de seu professor foi feita pelo experiente fotógrafo Marcos Tristão, e ocupou a primeira página do jornal O Globo, sob o título Luto no AfroReggae, mostrando a imagem do menino Diego, com lágrimas nos olhos tocando ao violino, segundo disse Tristão, uma obra de Bach, durante o velório, juntamente com os colegas da orquestra.

    Isso é o que mais me impressionava. Você fala em AfroReggae, pensa em instrumentos de percussão, essas coisas... Mas tocando violino, Bach? Eu fiquei muito impressionado, isso mexeu comigo, afirmou Tristão. Isso mexeu com milhões de pessoas de bom coração. Na foto, o menino expressa o mais puro sentimento de GRATIDÃO. Vamos falar muito sobre isso e mais à frente dedicar um capítulo especial a diversos projetos sociais que valorizam a arte e realizam sonhos de crianças como o Diego.

    Ao assistir aquela cena do menino e o violino, com as lágrimas rolando de seus olhos, o fotógrafo se concentrou somente nele e, por obra divina e intuição, fez esta imagem, premiadíssima, com todo merecimento. Acima do profissional, ali estava um ser humano, também comovido, querendo entender melhor o verdadeiro motivo daquela emoção. Como um menino daquela idade poderia nutrir este sentimento tão nobre?

    A foto rapidamente alcançou muito sucesso e, a partir daquele dia, Diego ganhou notoriedade. Participou de diversos eventos, apresentações e programas de televisão. Tornou-se um artista, como ele mesmo gostava de dizer. A imagem circulou em todo mundo, mas rapidamente sumiu.

    Uma imagem tão expressiva não pode ser esquecida, ainda mais com as circunstâncias que a cercam, com perdas irreparáveis, sofridas, em um projeto que acolhia crianças da comunidade, oferecendo oportunidades para uma vida digna e feliz. Apesar da profunda tristeza que muitos vivem, a cultura e a arte estão acima de tudo. Diego será sempre motivo de orgulho para todos.

    O Evandro sempre foi uma pessoa de coração bom. Por intermédio dele as crianças conquistaram o direito de sonhar, por isso as crianças choraram a morte dele, disse Telmo Torquato, pai de Diego, muito emocionado na despedida do amigo. As famílias dos meninos, alunos de Evandro, lamentaram profundamente o incidente que ceifou a vida de um homem tão bom, uma pessoa que superou todos os preconceitos e sempre acreditou ser possível compor uma orquestra de violonistas em uma área tão carente. Justamente ele, que lutou para dar a esses meninos a esperança de uma vida digna, da realização de sonhos, da cidadania, foi vítima de um crime, ambiente o qual ele batalhou para impedir que seus alunos entrassem.

    A morte de Evandro fez com que o secretário de segurança da época, José Mariano Beltrame, pedisse desculpas ao coordenador executivo do AfroReggae, José Junior, pelo ocorrido. O fato gerou muitas controvérsias na polícia militar com prisões e afastamento de policiais. Segundo notícias da época, não valorizaram devidamente o caso, se omitiram e foi parar nos tribunais. Não vamos nos aprofundar diretamente aqui, pois a responsabilidade das autoridades e da justiça não é nosso foco.

    Vale a pena destacar que o secretário de segurança do estado do Rio, Beltrame, foi eleito em 2010, Personalidade do Ano na oitava edição do Prêmio Faz Diferença. Venceu como maestro do movimento de resgate da autoestima da população fluminense, com a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), disse o editor Cesar Tartaglia, do jornal O Globo. A busca da paz, do desenvolvimento e da superação deram o tom na cerimônia de entrega, realizada no tradicional hotel Copacabana Palace.

    Para se ter uma ideia da repercussão da foto de Diego, o menino do violino ficou em segundo lugar, como destaque daquele ano, entre as pessoas ou instituições que tiveram mais importância nas páginas do jornal – seja pela atuação em suas áreas ou por ajudarem a escrever a história do país ou por protagonizarem fatos importantes – segundo indicação dos jornalistas de cada uma das editorias do O Globo. Que orgulho!

    A apresentadora Hebe Camargo, premiada na categoria Revista da TV, deu um show de descontração, cantou trechos de Valsa de uma cidade, em homenagem ao Rio, e FALOU SÉRIO, MUITO SÉRIO, EM DEFESA DO ACESSO AO TRATAMENTO ADEQUADO PARA DOENTES DE CÂNCER. Foi justamente de câncer que morreram Diego e sua mãe, como vamos ver a seguir.

    Essa história é cercada de sentimentos nobres, porém dolorosos, mas não para por aqui. Poucos dias depois da morte de seu mestre, Diego, talvez pelas fortes emoções, não se sentiu bem, foi ao médico e em seguida precisou ser internado. Aproximadamente seis meses depois da morte do professor, o menino também faleceu, com LEUCEMIA. A família só descobriu a doença de Diego, quando ele já estava na UTI.

    Diego foi diagnosticado pelos médicos do hospital de Saracuruna, onde estava internado há sete dias. Em seguida, precisou ser transferido para outro hospital, também em Duque de Caxias, onde foi operado de apendicite. Desde então seu quadro só piorou, tendo septicemia, uma infecção generalizada e, em seguida, parada cadiorrespiratória, infelizmente fatal.

    Muita tristeza! Muito sofrimento! O nosso pequeno está com leucemia. Continuo com fé e com muita esperança. Muitas preces, orações, escreveu o coordenador executivo do AfroReggae, José Junior, em seu perfil no Twitter. E revelando como os pais receberam a notícia da doença, completou: "Quando o Telmo (pai) soube que o filho estava com leucemia foi

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