Um Guia Para Os Arquivos-x Brasileiros

De Arthur Caria

Este volume apresenta a versão em português do mesmo conteúdo em língua inglesa compartilhado gratuitamente desde 2020 pelo website BRAZILIANUFOARCHIVES.COM, com mais de 570 casos ufológicos registrados pela Força Aérea Brasileira entre os anos de 1952 e 2015. O site BRAZILIANUFOARCHIVES.COM é um guia textual, no idioma inglês, para a grande coleção de arquivos militares OVNIs desclassificados [de 1952 a 2015] pela Força Aérea Brasileira e disponibilizados on-line pelo Arquivo Nacional do Brasil desde 2009. FONTE: Arquivo Nacional do Brasil Fundo: Objeto Voador Não Identificado (OVNI) sian.an.gov.br/sianex/consulta/login.asp O site BRAZILIANUFOARCHIVES.COM basicamente criou resumos de fácil leitura com tradução para cada caso, criando títulos relacionados ao caso [para ajudar na identificação], com referências de códigos oficiais dos arquivos originais e links para pesquisá-los. O site BRAZILIANUFOARCHIVES.COM trabalhou principalmente com os casos que foram ESTRITAMENTE documentados pelo pessoal da Aeronáutica. Os seguintes foram deixados de lado: recortes de jornais com notícias de OVNIs; jornais não oficiais; convites; documentos administrativos; arquivos ilegíveis; casos de meteoritos; estojos para balões meteorológicos; casos com informações insuficientes; arquivos repetidos. Este guia foi elaborado para que mais pessoas no mundo tenham acesso às informações coletadas e arquivadas por gerações e gerações de brasileiros dedicados, ao longo de quase sete décadas de fenômenos OVNIs documentados no país.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 29 de mar. de 2024

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BRAZILIAN UFO ARCHIVES

"BRAZILIAN UFO ARCHIVES.COM:

A textual guide to the military declassified files.

Um guia para os Arquivos-X Brasilieiros".

Adaptação e edição © Arthur Caria 2020.

EDIÇÕES UFO&WEIRD © 2023.

ufoandweird.wordpress.com

@ufoandweird

FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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Fundo: Objeto Voador Não Identificado (OVNI) Código de Referência: BR DFANBSB

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PREFÁCIO DESTA EDIÇÃO

O site BRAZILIANUFOARCHIVES.COM é uma iniciativa privada e não é patrocinado nem endossado pelo Arquivo Nacional do Brasil.

Nada, absolutamente nada, substitui a ação de pesquisar pessoalmente os arquivos de um determinado fundo de documentos, principalmente numa instituição de grande tradição em conservação de acervos e ótimos meios de acesso para o público como é o Arquivo Nacional do Brasil.

Este humilde e-book pretende apenas ser um guia facilitador e incentivador para que o(a) interessado(a) na ufologia brasileira possa se aventurar em sua própria pesquisa pessoal do assunto.

Este volume apresenta a versão em português do mesmo conteúdo em língua inglesa compartilhado gratuitamente desde 2020 pelo website BRAZILIANUFOARCHIVES.COM, com mais de 570 casos ufológicos registrados pela Força Aérea Brasileira entre os anos de 1952 e 2015. (ver a seguir) PREFÁCIO ABOUT ORIGINAL DO WEBSITE

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O conteúdo aqui adaptado, resumido, traduzido e organizado é baseado em material disponível e acessível a todas as pessoas através do site do Arquivo Nacional do Brasil:

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- utilizando o código de referência BR DFANBSB ARX.

Todos os créditos e referências neste presente guia são dados a cada um dos arquivos originais e seus responsáveis, o Arquivo Nacional do Brasil.

O site BRAZILIANUFOARCHIVES.COM é um guia textual, no idioma inglês, para a grande coleção de arquivos militares OVNIs desclassificados [de 1952 a 2015] pela Força Aérea Brasileira e disponibilizados on-line pelo Arquivo Nacional do Brasil desde 2009.

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O site BRAZILIANUFOARCHIVES.COM basicamente criou resumos de fácil leitura com tradução para cada caso, criando títulos relacionados ao caso [para ajudar na identificação], com referências de códigos oficiais dos arquivos originais e links para pesquisá-los.

O site BRAZILIANUFOARCHIVES.COM trabalhou principalmente com os casos que foram ESTRITAMENTE

documentados pelo pessoal da Aeronáutica. Os seguintes foram deixados de lado: recortes de jornais com notícias de OVNIs; jornais não oficiais; convites; documentos administrativos; arquivos ilegíveis; casos de meteoritos; estojos para balões meteorológicos; casos com informações insuficientes; arquivos repetidos.

Este guia foi elaborado para que mais pessoas no mundo tenham acesso às informações coletadas e arquivadas por gerações e gerações de brasileiros dedicados, ao longo de quase sete décadas de fenômenos OVNIs documentados no país.

Arthur Caria

brazilianufoarchives.com

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1952

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CASO BARRA DA TIJUCA: FOTOGRAFIAS [1952]

ARX.0.0.1.

Para um dos pioneiros da Ufologia brasileira, Fernando Cleto, o Caso das Fotos da Barra da Tijuca, na década de 1950, inaugurou a discussão oficial sobre os discos voadores no Brasil.

As fotos teriam sido feitas em 7 de maio de 1952

pelo fotógrafo Ed Teffel com o jornalista João Martins da Revista O Cruzeiro. Verdadeiras ou falsas, a repercussão das fotografias foi enorme.

Segundo Fernando Cleto, 800.000 exemplares da revista circularam por todo o país levando a discussão sobre discos voadores para todas as partes do Brasil.

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1954

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ARX.0.0.3

A TRIPULAÇÃO DE UM AVIÃO DE CARGA AVISTOU

UM OBJETO LUMINOSO ENTRE PORTO ALEGRE-RS

E GUARATUBA-PR [1954]

RELATÓRIO: "6 de agosto de 1954.

O avião da VARIG, VBF, em voo extra, cargueiro do PA para o RJ [Porto Alegre para o Rio de Janeiro], com a seguinte tripulação: Comandante Nagib; O co-piloto Rutildo, o radiotelegrafista Rafael, presenciou o que está relatado abaixo:

Decolamos de PA às 17:17 hrs (local) com PLN

homologado 2.100 metros. VD-1 FL 2250 FA ST 2100

VD-3 RJ. Após a passagem do FL (18:18 hrs hora local), avistei uma forte luz à esquerda da aeronave, que logo desapareceu, não me atentando para o fato.

No momento em que passamos por Guaratuba-PR, novamente vi forte luz ainda à esquerda da aeronave, desaparecendo novamente. Após passar por Paranaguá-PR, o que aconteceu às 18:55 hrs (horário local) avistei novamente a mesma luz (aparentemente amarela) ainda à esquerda da aeronave, aproximadamente 3.000

metros entre a minha aeronave e o VD-3. Chamei a atenção da tripulação e todos observamos o seguinte: variação de velocidade, altura e luminosidade; a velocidade e a altura são muito intensas.

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Às vezes era mais baixo na minha frente, às vezes mais alto atrás, sempre à esquerda. Apagamos todas as luzes de bordo e nos comunicamos com o VBX que estava naquele momento perto de JV, o objeto não foi visto pelo VBX. Transmiti ao VBX todas as evoluções do objeto consistindo no seguinte: ascensão vertical rápida, movimento para trás mantendo a altura; depois de um rápido instante, ele apareceu na minha frente mais baixo (já que a luz era mais fraca, mas constante) o objeto não foi perdido de vista até a posição do Atlântico, quando penetramos abaixo de uma camada AS (altura de aproximadamente 2.400 metros) ele desapareceu, e não foi mais visto.

A variação de luminosidade, altura e velocidade eram bem diferentes e nos impressionaram muito, então decidimos pousar em São Paulo. O que foi dito aqui foi observado pela tripulação. A forma do objeto não pôde ser identificada. Eu comparo, olhando do Centro de Controle, com uma luz de trilho. No máximo, tinha a forma de um balão. Comandante Nagib, Co-piloto Rutildo, Telegraf. Rafael".

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UM GRANDE DISCO VOADOR COM JANELAS

REDONDAS FOI VISTO EM GUARATINGUETÁ-SP

[1954]

ARX.0.0.133

"Naquela noite, por volta das 21h00, estávamos, como sempre, dois colegas e eu, conversando na calçada de uma casa da Rua Vasco da Gama, onde morávamos naquela época, ou seja, em 1954.

A noite estava fria, sem luar. Havia uma quietude no ar que era vividamente evidente pelo vazio das ruas desertas, fato natural, pois, com o frio, todos se retiram mais cedo.

Nós, porém, apesar do frio, persistimos ali, junto ao passeio, de onde se avistava um vasto campo visual, com um céu muito estrelado.

A 1.500 metros de onde estávamos, existe esse Morro do Passarinho, que faz divisa com a Rodovia Presidente Dutra. Entre nós e o morro, havia a casa de um colega. Então, naquela atmosfera glacial, algo chamou minha atenção: os reflexos de luzes que se delineavam em várias cores, delineando os contornos de um grande disco voador. Este, porém, ao invés de vir em nossa direção, parou no ar e, girando de forma quase imperceptível, evoluiu sobre o morro por cerca de 20 metros, e então, num movimento brusco, dirigiu-se para a cidade de Cunha. Entretanto, antes de desaparecer nas encostas da colina, tentei mostrá-lo aos meus colegas Mário e Francisco.

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Porém, devido a uma casa que já mencionei, ambos viam, porém, apenas os reflexos de sua luz que então se extinguiam nas encostas do morro. Como pôde ser visto pelo que foi escrito anteriormente, o procedimento do estranho dispositivo, ou seja, o disco voador, era muito estranho. No entanto, parece que esse procedimento se deve à presença de luz, ou seja, as luzes da cidade que o disco voador procurava evitar.

AS CARACTERÍSTICAS DO OBJETO.

Pela distância e nitidez do que vi, devia ter cerca de 14 metros de diâmetro, tendo na sua parte superior uma grande cúpula, que tinha uma linha de janelas redondas à sua volta, de onde jorrava uma luz suave.

Apesar das cores externas dessa luz sobre todo o contorno do estranho aparelho, tive a nítida impressão de que dentro do disco voador brilhava uma única cor amarela com brilho intenso. Quanto ao metal que o cobria, era de cor marrom café. Pelo que deduzi, o estranho aparelho, ou seja, o disco voador, seguia em direção a Cunha-SP, pois desaparecia nas encostas do morro. No entanto, devo acrescentar que há uma grande possibilidade de que ele tenha caído nas encostas do morro. Inspirado pela Verdade, e com a ajuda de Deus, concluo este relatório. Guarantinguetá-SP, 6 de dezembro de 1971."

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1956

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ADVOGADO DE SÃO SEBASTIÃO-SP REPORTOU

VOAR EM UM OVNI E INTERAGIR COM SERES

EXTRATERRESTRES

ARX.0.0.6

"Em entrevista ao canal 13 da televisão carioca, na noite de 27 de agosto de 1957, João de Freitas Guimarães, advogado e professor da Faculdade Católica de Direito de Santos, São Paulo, relatou a estranha aventura que teve com um disco voador e seus tripulantes. Ele também foi entrevistado pela Sociedade Brasileira para o Estudo dos Discos Voadores, SBEDV, e confirmou suas afirmações que podem ser resumidas a seguir:

Em 16 de junho de 1956 ele foi para São Sebastião a trabalho. Encontrando o fórum fechado, hospedou-se no hotel e após o jantar foi passear na praia. Eram 19h10 ou 19h15 quando, olhando para o mar, viu um jato d'água subir no trecho entre Ilhabela e São Sebastião. Pensou logo numa baleia, mas era um volumoso aparelho que emergia das águas e tomava a direção da praia, onde, ao chegar, lançava um trem de aterragem com bolas e, por uma abertura, saíam dois homens para conhecê-lo. Eram altos, brancos, cabelos loiros, olhos claros e serenos. Eles usavam uma espécie de macacão verde que se estreitava no pescoço, nos pulsos e nos tornozelos. A princípio se assustou quando pararam na sua frente mas, como pareciam tão humanos, perguntou-lhes se havia ocorrido algum acidente com a máquina. ou se eles estavam procurando por alguém. Sem resposta, ele repetiu a FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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pergunta em francês, inglês, italiano, mas sem respostas. Porém, apesar de não falarem, o advogado teve a impressão de que o estavam convidando para entrar no aparelho. Parecia-lhe que a tripulação se comunicava por telepatia. Sabendo que o convite era insistente, o Dr. Freitas Guimarães sentiu uma vontade irresistível de ver o interior do objeto. Um dos homens caminhou até o veículo, virando-lhe as costas. Ele seguiu o homem com certa relutância, e o outro veio atrás dele.

DENTRO DO DISCO VOADOR

O indivíduo que liderava o caminho chegou ao fundo da nave e subiu facilmente, segurando a escada com uma das mãos, enquanto ele, o advogado, precisou do auxílio das duas mãos. Um terceiro tripulante os esperava. Com a porta fechada, o objeto decolou. Nesse momento, mesmo estando um pouco tonto, o professor notou que havia água nas vigias. -

Está chovendo?ele perguntou. Foi-lhe dito, telepaticamente, que não era chuva. Essa água vinha da rotação em sentido contrário das partes que compunham a nave. Explicaram-lhe que, ao redor da nave, havia um aparelho de filtragem de raios, que tinha a propriedade de fazer o semi-vácuo em qualquer uma de suas partes. Ele notou que durante toda a viagem eles permaneceram apenas em um compartimento, mas notou que havia outros, também acesos.

Pelas janelas, o Dr. Guimarães viu que passavam por uma área intensamente escura, onde as estrelas FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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brilhavam de forma extraordinária. Regiões sucessivas cheias de estrelas brilhavam com brilho incomparável.

Novas áreas escuras se seguiram. Eles então passaram por uma camada violeta brilhante e, naquela ocasião, ele sentiu que o aparelho tremia fortemente. Como ele demonstrou medo, foi informado de que a nave havia acabado de deixar a atmosfera terrestre.

Durante a viagem, o advogado perguntou várias vezes de onde eles vinham, mas não obteve resposta.

Ele não sabe por que eles não quiseram se identificar.

Ele notou que havia um painel circular no compartimento, no qual oscilavam três agulhas muito sensíveis. Ele viu que quando eles deixaram a atmosfera terrestre, aqueles ‘ponteiros’ começaram a vibrar intensamente. Conforme lhe explicou, o aparelho era movido pela direção resultante da composição das forças magnéticas naquele local.

Quando voltaram, ele notou que seu relógio estava parado, mas calculou o tempo que estavam voando em 30 ou 40 minutos.

NOVA REUNIÃO

Ainda dentro da nave, combinaram de se reencontrar no dia 12 de agosto do ano seguinte, 1957, no mesmo local e na mesma hora. A data foi marcada por 12 constelações que foram dispostas no Zodíaco.

Uma roda indicava o ano e a repetição de 12 vezes o número oito dava uma ideia do mês de agosto.

O professor Freitas Guimarães também declarou que não compareceu à nova reunião porque, como o caso foi amplamente divulgado, uma caravana de curiosos FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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havia sido organizada para assistir à entrevista, o que certamente causaria grande alvoroço. Além disso, a Força Aérea enviaria caças a jato para o local.

Em entrevista posteriormente concedida aos pesquisadores da SBEDV – o advogado declarou que, poucos dias antes da data marcada para a reunião, o Coronel Av Coqueiro, na presença do Dr. Gabriel Alca, seu irmão e escrivão do quinto cartório de Santos, tinha dito:

– Se eu fosse você, não iria àquela reunião. Terei dois esquadrões de caças lá para receber o disco voador.

Nesta última entrevista, o Dr. Guimarães acrescentou ter ouvido de pessoas que prestaram depoimento público na TV Tupi de São Paulo que, na data marcada, o disco voador apareceu atrás da Ilha Bela, passou por cima de São Sebastião e seguiu em direção à Praia da Barraqueçaba.

(Extraído do Boletim Especial, 1975, da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores. Luiz do Rosário real Presidente Pelotas, abril de 1976).

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1962

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O CASO DUAS PONTES: AVISTAMENTOS DE OVNIS

E UMA ABDUÇÃO FATAL EM DIAMANTINA-MG [1962]

ARX.0.0.7

"Em agosto de 1962, a história de um menino pobre, analfabeto e tímido causou grande comoção na cidade de Diamantina, com repercussão em todo o estado de Minas Gerais e além de seus limites.

Raimundo Aleluia Mafra, 12 anos, órfão de mãe, ajudava o pai Rivalino Mafra da Silva nas atividades de caça e garimpo, cuidando também de dois irmãos menores.

Localizada no bairro Duas Pontes, em Diamantina, Minas Gerais, a residência da família Mafra era um casebre totalmente isolado. Por dezenas de vezes, o menino repetiu seu relato para o tenente Wilson Lisboa, o delegado da cidade, o juiz de direito, médicos, jornalistas e inúmeras pessoas, que, apesar de recusarem a versão de Raimundo, ficaram impressionadas com sua consistência e convicção silenciosa.

Afirmava que Rivalino, seu pai, havia desaparecido diante de seus olhos, envolto por um redemoinho de poeira amarela levantada por dois pequenos objetos, postados na porta do casebre. E chorou baixinho, convencido de que seu pai nunca mais voltaria.

Logo após o sumiço do pai, Raimundo procurou vestígios dele na vizinhança e foi ligar para o Sr. João Madalena de Miranda, funcionário de uma fábrica distante. Quando este amigo chegou ao local do FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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desaparecimento, uma clareira de terra, percebeu o que parecia ter sido cuidadosamente varrido, numa área cujo raio media 5 metros.

As buscas, já sob a direção da polícia de Diamantina, começaram no mesmo dia, e continuariam por muito tempo. Os cães treinados pela Polícia Militar chegaram de Belo Horizonte, mas não encontraram vestígios do garimpeiro/garimpeiro. Os voos das aves de rapina foram monitorados de perto como uma possível pista para a localização do corpo de Rivalino.

O vigário de Diamantina, José Ávila Garcia, apesar de não acreditar na versão do menino, revelou que na semana anterior ao desaparecimento de Rivalino, o funcionário dos Correios e Telégrafos, Sr. Antônio Rocha, avistou duas bolas de fogo voando em círculos e em grande velocidade com baixa altitude, exatamente sobre o local de DUAS PONTES, onde residia o

'garimpeiro'. O Sr. Antonio Rocha confirmou esta comunicação ao repórter do Diário de Minas.

Após exame clínico do menino Raimundo, o médico Dr. João Antônio de Oliveira revelou que não havia constatado nada de anormal, apenas o estado de desnutrição. O menino parecia estar em boas condições mentais.

Por iniciativa do juizado de menores, Raimundo foi levado para Belo Horizonte pelo delegado Antônio Cruz. Nesta capital, repetiu a história com os mesmos detalhes, inclusive para o CICOANI. Antes de o internar no João Pinheiro, Instituto de Protecção e Instrução de Menores Desfavorecidos, o Tribunal providenciou exames psiquiátricos e testes psicológicos. Os FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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resultados não ajudaram nada para resolver o problema.

TESTEMUNHO DO JOVEM RAIMUNDO ALELUIA MAFRA A CICOANI, EM 30 DE AGOSTO DE 1962 –

RESUMO:

Raimundo conta que por volta das 20 horas do dia 1º de agosto daquele ano de 1962, encontrou seu pai Rivalino em um quarto de sua residência, onde dormiam dois de seus quatro irmãos menores. Ele e o pai estavam em volta de uma pequena fogueira que fizeram no chão de terra do quarto, ao lado de uma das portas que dava para a cozinha. Seu pai chamou sua atenção para uma sombra escura e indefinida, que deslizou silenciosamente pela cozinha em direção a outro cômodo. Esta silhueta foi descrita como tendo quatro pernas, mas o menino poderia informar mais, apenas afirmando que tinha alguma semelhança com um homem rastejando.

Relembrando a história, o menino descreveu um

tufonaquela sombra, significando alguma projeção, que teria virado para o quarto ao passar pela porta, dando a Raimundo e ao pai a impressão de terem sido observados. Então seu Rivalino levantou-se, indo até a porta onde a sombra havia se manifestado, ou um pouco mais longe, nada vendo.

O menino admitiu que o medo poderia ter impedido o pai de fazer uma busca completa no restante da casa escura, mas garante que as fechaduras internas – das duas únicas portas, uma na cozinha e outra na sala –

estavam bem fechadas.

FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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Voltando ao quarto, o Sr. Rivalino viu-se incapaz de dormir, assim como seu filho. A certa altura, os dois ouviram vozes humanas, grossas e retorcidascitando o nome de Rivalino e dizendo que ‘o matariam assim que ele saísse de casa’. Eles também ouviram um barulho semelhante a um despertador vindo do lado de fora da casa. O garimpeiro e seu filho passaram a noite sem dormir.

Às 6h da manhã seguinte, 20 de agosto, segunda-feira, Raimundo estava prestes a sair de casa e preparar o cavalo do pai do terreno anexo. Ele abriu a porta da cozinha que dava para o terreno e encontrou dois pequenos e estranhos objetos caídos no chão, a poucos metros de distância. Diferentes em cores, eles eram idênticos em forma e tamanho. Ambos tinham formato oval e mediam entre 40 e 50 centímetros no maior diâmetro. A existência de um pequeno apêndice em uma das extremidades de cada objeto, aliada à sua forma, lembrou a Raimundo as figuras dos tatus. Esses apêndices do tamanho de um dedo tinham forma tubular, de acordo com a descrição do menino. E, como

caudazinhas, projetavam-se das costas dos objetos, que ficavam levemente suspensos do solo. No momento em que Raimundo os notou, aquele adendo apontava para a porta, onde ele estava.

Então, quando o Sr. Rivalino chegou à porta atendendo ao chamado do filho, os tubos apontaram na direção oposta, indicando que os objetos teriam virado. Um dos objetos era totalmente preto, fosco; o outro era listrado em branco e preto, com listras iguais em largura e desenhadas ao longo do diâmetro maior FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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do objeto. Essa descrição foi feita pacientemente com o auxílio de um esboço.

Ao perceber os dois objetos colocados lado a lado, a um metro um do outro, Rivalino se assutou e soltou a frase: O que é isso?. Recomendou ao filho que não saísse pela porta, e ainda segurando a faca e o fumo com que preparava seu cigarro de palha, seu Rivalino aproximou-se dos objetos devagar, e o filho disse que ele não parecia demonstrar medo. Com a aproximação de Rivalino, os dois objetos se juntaram lateralmente, com um som abafado e começaram a girar juntos, levantando rápida e imediatamente um redemoinho de

poeira amarela, que envolveu Rivalino sem atingir seu filho.

O menino havia declarado que, além do barulho surdo durante a colisão dos objetos, o único barulho que ouvia era o zumbido do vento que levantava a espiral de poeira, o que impedia Raimundo de ver tanto os objetos quanto o pai, que não reapareceu quando o redemoinho parou."

FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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1965

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UM AVIÃO FOI SEGUIDO POR

UM OBJETO LUMINOSO

PRÓXIMO A LONDRINA-PR [1965]

ARX. 0.0.136

No dia 10 de maio de 1965, o avião Convair-340, matrícula PP-YBJ, decolou de São Paulo-SP, às 19h33

com destino a Londrina-PR, pilotado pelo Comandante Orlando Ferreira Costa – Co-piloto B. Brigandeni Filho e Operador de Rádio José Carneiro Lavor. A tripulação relatou ter sido seguida, de Itapetininga-SP a Londrina-P R , p o r u m o b j e t o l u m i n o s o q u e m u d a v a constantemente de rumo. Voou primeiro à direita, depois à esquerda da aeronave, até cruzando a proa.

Ao se aproximarem do Aeroporto de Londrina, o Comandante Orlando, ligando para a Torre de Controle, perguntou ao operador de serviço, 2o Sgt Jaime Correia, para observar a área e informar se encontrou alguma anormalidade. O operador imediatamente chamou a atenção do Comandante para o objeto luminoso que circulava pelo aeroporto, declarando que não se tratava de um avião.

FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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1967

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SERES DE 2M DE ALTURA EM ROUPAS VERDES

JUSTAS POUSARAM EM UM CAMPO DE FUTEBOL EM

BELO HORIZONTE-MG [1967]

ARX. 0.0.136

Em 24 de setembro de 1967, em Belo Horizonte-MG, seres de 2 metros de altura com roupas justas verdes, semelhantes a de mergulhadores, emergiram de um objeto em forma de cogumelo, pousaram em um campo de futebol, levando o jovem Fábio Diniz ao desespero. Fábio disse que os homens tinham dois olhos grandes e redondos, com grossas sobrancelhas triangulares. Suas roupas e narinas eram protegidas por uma tela escura e saliente. Cobrindo a base dessa antepara havia um tubo que descia do peito até o calcanhar direito e depois subia pela nuca. Na cabeça, uma antena e uma arma desconhecida na mão. O disco tinha cerca de 20 metros de diâmetro, com uma fileira de vigias [janelas] e uma parte triangular superior estável. Fábio correu à Polícia e […] com técnicos do Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos Não Identificados, que filmaram, fotografaram e recolheram material carbonizado para análise. Eles encontraram uma depressão no local onde a nave pousou. Os depoimentos gravados conduzem à reconstrução de um caso e a um esboço de seres, não disponibilizados a consulta pública.

FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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AVISTAMENTOS DE OVNIS, CONTATOS COM SERES E

EXPERIÊNCIAS PARANORMAIS EM ALEXÂNIA-GO

[1967 E 1969]

ARX. 0.0.136

"FAZENDA 'VALE DO RIO DO OURO', EM

ALEXÂNIA-GO, DE PROPRIEDADE DO SR. WILSON

P L Á C I D O G U S M Ã O . O C O R R Ê N C I A S D E

AVISTAMENTOS DE OVNIS, CONTATOS COM SERES E

EXPERIÊNCIAS PARANORMAIS RELATADAS ENTRE

OS ANOS DE 1967 E 1969."

A relato a seguir traz algumas dessas ocorrências presenciadas por um seleto grupo de pessoas de boa reputação e credibilidade nas sociedades brasilienses e goianas da época, como militares de alta patente, um advogado, um funcionário da prefeitura de BrasíliA-DF, e o próprio proprietário da Fazenda, funcionário público do Estado de Goiás. O trecho a seguir mostra a interação entre algumas dessas testemunhas e suas impressões sobre os fatos observados e relatados.

O General Uchôa* sempre dizia: Olha gente – essa névoa guiada [?] traz uma mudança dos pecados./ O

caso é: apareceu na fazenda uma névoa tipo chapéu muito interessante. Ele desce, nos envolve e nos segura. Eles nos prendem até dentro dela. Já fez isso várias vezes. Depois que issofoi embora, a gente foi pra casa e foi embora [...]. Logo em seguida, outro carro chegou com o Dr. Tuffi, da Prefeitura de Brasília-DF, com quatro senhoras. Logo depois comecei a FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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mentalizar [?], Tendo eleretornado e sumido de volta no carro.

Do monte desceu uma névoa imensa como se fosse uma onda, alojada no prado, e dessa névoa saiu um rabo, uma espécie de jato e vai-se aproximando. As mulheres começaram a ficar com medo, mas eu as acalmei. Quando a cauda estava a uns 4 metros de nós, sabe o que aconteceu? (por isso, Maj Jacob, digo que foi o fato mais importante) Música e perfume. Música suave e perfume invadindo nosso ambiente. Entretanto a luz, uma pequena sombra (há uma sombra semelhante a uma bomba que […] (como um holofote) tão forte e sobre essa cauda. A cauda encolheu e entrou na névoa. A sombra veio, desviou e saiu.

– MAJ JACOB: Elescoletam aquela nuvem.

– Sr. Wilson: A grande neblina decolou, voltou para o morro e do morro passou novamente sobre nossas cabeças com uma distância de aproximadamente 3km e decolou em direção à variante.

– MAJ JACOB: Esta nuvem é algo extraordinário.

– Sr. Wilson: No dia 20 veio o MAJ JACOB e feza mesma coisa. Não mandou a cauda, mas cobriu o chão.

Olhamos pelo binóculo e vimos o chão lá embaixo, na grama.

– CEL BASTOS FILHO: E o fenômeno da música e do perfume voltou a acontecer?

– Sr. Wilson: Não. Não se repetiu, mas já ouvimos um barulho parecido com o de um helicóptero.

– CEL BASTOS FILHO: Nesse grupo, além de vocês, que são assíduos, tem aparecido constantemente para outras pessoas?

FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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– Sr. Wilson: Sim, apareceu para os meus funcionários. No dia 1º de março, fui a Alexânia e deixei Dona Geralda com os filhos na fazenda, e disse a ela antes de sair: se algum amigo meu da […], sirva-lhes um café e diga-lhes que voltarei em breve. Cheguei em Alexânia e tive a intuição de que elesiam aparecer e tinham o que falar. Quando voltei, Dona Geralda disse: Sr. Wilson – Você ficava lá no morro o tempo todo e seus amigos ficavam aqui. Era um dispositivo grande e limpou tudo. Eles(eram três) abriram uma porta e observaram. Saí com o candeeiro na mão mas não quiseram descer. Ficaram muito tempo, fecharam a porta e foram embora".

– CEL BASTOS FILHO: Você estava no terreiro?

– Sr. Wilson: Sim. Eles ficaram lá esperando por um longo tempo. Então os meninos chegaram. Chico e Ronaldo e eles confirmaram tudo. No dia 26 de março,

eleapareceu imediatamente acendendo a luz azul e eu disse mentalmente "Sr. Comandante: Estou disposto a não ir mais à reunião. Não há como eu ir mais longe.

Não é justo. Pode entrar, pode até provar a nossa comida, porque eu […] já tenho direito de exigir isso".

Depois de um tempo senti que minha cabeça estava ficando menor e disse: Senhor, Comandante – quer saber – está muito frio e vou me deitare saí. Aí eu olhei pela janela, elelevantou voo e foi embora."

– CEL BASTOS FILHO: Você estava no terreiro?

– Sr. Wilson: Sim. Eles ficaram lá esperando por um longo tempo. Então os meninos chegaram. Chico e Ronaldo e eles confirmaram tudo. No dia 26 de março,

eleapareceu imediatamente acendendo a luz azul e eu disse mentalmente "Sr. Comandante: Estou disposto FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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a não ir mais à reunião. Não há como eu ir mais longe.

Não é justo. Pode entrar, pode até provar a nossa comida, porque eu […] já tenho direito de exigir isso".

Depois de um tempo senti que minha cabeça estava ficando menor e disse: Senhor, Comandante – quer saber – está muito frio e vou me deitare saí. Aí eu olhei pela janela, elelevantou voo e foi embora."

*GENERAL ALFREDO MOACYR DE MENDONÇA UCHÔA [1906-1996] FOI MILITAR DO EXÉRCITO

BRASILEIRO, ENGENHEIRO CIVIL, PROFESSOR E UM

DOS PIONEIROS DA UFOLOGIA NO BRASIL.

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1968

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EM NITERÓI-RJ, AVISTAMENTOS DE OVNIS NO

MESMO LOCAL ONDE ACONTECEU

UM OUTRO CONTATO FATAL [1968]

ARX. 0.0.4

11 DE SETEMBRO DE 1968. O procurador do Rio de Janeiro chamado João Abud, sua esposa funcionária da Fazenda do Estado do Rio, além de outras pessoas, confirmaram o depoimento do professor Hilton Ribeiro, do Colégio Plínio Leitte, e o casal de alunos Regina Lúsica de Oliveira e José Carlos, que viram um disco voador na noite de domingo na praia de Itaipu, em Niterói. A professora e os alunos estavam na praia, contemplando o mar, quando se depararam com uma nave espacial, totalmente iluminada e emitindo jatos de luz laranja e girando sobre seu próprio eixo com topo translúcido, sem tocar o solo e a apenas 2 metros da areia da praia. Os namorados, já assustados com a série que vinham assistindo na TV Os invasores, saíram às pressas do local.

Mais tarde, eles declararam que tinham medo de dialogar com os visitantes, cujas silhuetas podiam ver através das paredes luminosas do disco. O Professor declarou que a espaçonave tinha o tamanho de um VW, emitindo luzes coloridas, predominando o laranja, e que permanecia estacionária sem tocar o solo, girando lentamente em torno de seu próprio eixo. O Professor esperava o momento de entrar em contato com os FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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ocupantes da nave, mas o OVNI acabou ganhando altura e sumindo.

O casal de estudantes disse que o disco se parecia com o descrito por uma senhora moradora de Icaraí quando os dois técnicos de rádio que foram encontrados mortos - com máscaras de chumbo nos olhos - no alto do Morro do Urubú, desapareceram ao tentar contato com seres de outro planeta. Os homens foram encontrados mortos, sem que ninguém descobrisse a causa. Na época, a mencionada Sra. e vários outros viram um flash no céu e o objeto descrito como um disco voador.

Em 13 de setembro de 1968, a exemplo do ocorrido no início da semana na praia de Itaipu, um disco voador sobre Niterói voltou a aparecer. O objeto foi fotografado quando pairava sobre o Morro Vintém, o mesmo local onde os dois técnicos de rádio, encontrados com máscaras de chumbo nos olhos, apareceram misteriosamente mortos. O fotógrafo que surpreendeu o disco voador foi o Sr. Ari Pereira, levando imediatamente as fotos às autoridades do Rio de Janeiro interessadas no assunto.

O fotógrafo relatou que ao chegar na janela de seu apartamento para fugir do calor em seu quarto, foi surpreendido por uma estranha luz colorida que apareceu no céu. Depois de ficar parado por alguns minutos, ela começou a se mover em uma velocidade impressionante, atravessando o espaço. Devido à forte luz que emitia, a foto foi obtida com um filtro amarelo.

– Walter Buhrer – Largo do Machado – Rio de Janeiro".

FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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AVISTAMENTOS DE OVNIS

LOGO APÓS CHOQUES SÍSMICOS

EM PEREIRO-CE [1968]

ARX. 0.0.136

Em 10 de julho de 1968. Em Fortaleza-CE, a mídia foi informada que discos voadores estavam descendo na Serra dos Macacos, na cidade de Pereiro-CE, após constantes abalos sísmicos serem relatados na região.

Várias pessoas já viram objetos estranhos se aproximarem da Serra dos Macacos. Eles afirmam que os discos voadores emitem um jato de luz de grande intensidade.

No dia 20 de agosto de 1968, a cidade de Pereiro-CE voltou a ser iluminada na noite de sábado por estranhos objetos que a população local afirma serem discos voadores. Os objetos, semelhantes a bolas de fogo, apareciam sobre a cidade lançando fortes jatos de luz sobre as casas, como faróis de carros, ligando e apagando em uma direção. Os objetos também foram vistos pelo prefeito local.

FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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ARX. 0.0.59

70 CASOS

COM RESUMOS

E ESBOÇOS

[1968 E 1969]

O B J E T O S A É R E O S N Ã O I D E N T I F I CA D O S : ESTATÍSTICAS, BOLETIM SIOANI #1; PESQUISA SOBRE FENÔMENOS RELATADOS

FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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CI-001 E 002. – SÍNTESE: FONTE DE LUZ MUITO

INTENSA, LUZ AMARELA, CUJA VISÃO DEIXA OS

OLHOS LIVRES. O OVNI TINHA UM DOMO COM UMA FILEIRA DE LUZES AZUIS AO REDOR; ABAIXO HAVIA OUTRA CÚPULA ESCURA E NO MEIO UMA PLATAFORMA CIRCULAR. "[MAIS INFORMAÇÕES DE

ARX.0.0.8 – ESTA FOI A SEGUNDA OBSERVAÇÃO

FEITA PELA TESTEMUNHA. NO DIA SEGUINTE NÃO

CONECTOU ESSE FATO AO ANTERIOR. AO FAZER AS

RONDAS, PERCEBEU UMA PEQUENA LUZ NA DIREÇÃO DO CAMPO. ELE FOI LÁ (O CAMPO FICA NO TOPO DO MONTE) E VIU O OVNI. O FEIXE DE

LUZ NO MEIO DO OVNI NÃO ILUMINOU AO REDOR, ONDE HAVIA ÁRVORES. ].

CI-003. – SÍNTESE: OBJETO EM FORMA DE TAÇA DE CABEÇA PARA BAIXO. COR DE ALUMÍNIO. "

FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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CI-004. – SÍNTESE: OBJETO BASTANTE GRANDE; FORMA DE CHAPÉU; O FUNDO TINHA UMA PLATAFORMA CIRCULAR; EXISTE UMA PORTA PELA QUAL ENTRARAM 3 MEMBROS DE TRIPULAÇÃO

HUMANOS; ROUPAS NORMAIS; O OBJETO TERIA SIDO IMOBILIZADO FISICAMENTE PELOS TRÊS, ANTES DE LEVAR O VEÍCULO; POR FORA, O OBJETO

SE PARECE COM UM AZUL CLARO METÁLICO; ATRAVÉS DA PORTA VOCÊ PODE VER UMA LUZ

AMARELA DENTRO "[MAIS INFORMAÇÕES DE

ARX.0.0.18 – UM DOS TRIPULANTES JÁ TINHA SIDO

VISTO UMA VEZ, COM A MESMA ROUPA – CALÇA E

CAMISETA AMARELAS. HOUVE CONTATO ORAL, E A TESTEMUNHA SOLICITOU QUE ESSA PESSOA SE

AFASTasse DO LOCAL – CERCA DE ARAME – 100

METROS DE DISTÂNCIA DA Usina. RESPOSTA DA PESSOA: "ESTOU ESPERANDO COMPANHEIROS QUE

FORAM À CAÇA... ; DOIS DIAS DEPOIS, O MESMO

INDIVÍDUO, AGORA VESTINDO BLUSA AMARELA E

CALÇA CLARA, FOI OBSERVADO NA MESMA POSIÇÃO (RAVINA); A TESTEMUNHA FOI À

CENTRAL, OBSERVOU OUTRO INDIVÍDUO COM

ROUPA ESCURA, POR UMA JANELA, E PENSOU QUE

ELE ESTAVA DE COSTAS, MAS NA VERDADE ESTAVA D E F R E N T E PA R A E L E , C O M O R O S T O

PARCIALMENTE COBERTO - APENAS OS OLHOS PARA FORA. COM UM PEDAÇO DE CONDUÍTE JÁ NA MÃO, TENTOU DOIS GOLPES, SEM ATINGIR O INDIVÍDUO, QUE AUXILIADO POR OUTRO, QUE SAIU DE DENTRO

DA CENTRAL – PASSANDO PELA JANELA – AJUDOU O

PRIMEIRO A DOMINAR A TESTEMUNHA. AGORA DOMINADO, FOI SUSPENSO E SOLTO, VÁRIAS VEZES, FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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PARA CAIR NO CHÃO, ABANDONADO PELOS DOIS; ELE RECEBEU UM TAPA NAS COSTAS DO INDIVÍDUO

DE CAMISA AMARELA, SEGUIDO DAS SEGUINTES

PALAVRAS: "CAI FORA, VAGABUNDO, QUE

VOLTAMOS QUANDO ESSE TRABALHO ACABAR. A TESTEMUNHA CORREU NA DIREÇÃO OPOSTA AOS 3

T R I P U L A N T E S ; Q U A N D O V I U Q U E O S 3

TRIPULANTES COMPLETARAM O FECHAMENTO DA PORTA DO OVNI (SÓ NESTE MOMENTO OBSERVOU A PRESENÇA DO OVNI), SEGUIDO DE UM RUÍDO

SEMELHANTE AO RUÍDO DE FRITURA, INICIANDO O

MOVIMENTO DO OVNI."].

CI-005. – SÍNTESE: OBJETO EM FORMA DE

G L O B O ; E L E T I N H A M U I TA S E S T R I A S

APARENTEMENTE METÁLICAS; ESTAVA CIRCUNDADA EM SUA PARTE CENTRAL, POR UMA PLATAFORMA C I R C U L A R ; FA Z I A U M S O M D E " R O N C O

"COORDENADO COM MOVIMENTOS LATERAIS E

NÃO SE MOVIMENTOU RAPIDAMENTE, EM UM

CAMINHO RETO ATÉ DESAPARECER. "[MAIS

INFORMAÇÕES DE ARX.0.0.16 -A TESTEMUNHA LEVANTOU-SE. ELE FOI CUIDAR DO PÁSSARO DE

ESTIMAÇÃO. SUA ESPOSA ESTAVA PREPARANDO O

CA F É DA M A N H Ã Q UA N D O S A I U PA R A A LAVANDERIA EM ÁREA ABERTA E OUVIU UM RONCO.

ELA OLHOU PARA O CÉU, MAS NÃO VIU NADA. ELE

PROCUROU UMA POSIÇÃO MELHOR E VIU O OVNI, OBSERVANDO QUE ERA DIFERENTE DE UM AVIÃO.

ELA CHAMOU O MARIDO E ENTROU. SEU MARIDO

VIU O OVNI E TREMEU. AINDA, ELE CONTINUOU A OBSERVAR COM CALMA. O OVNI ESTAVA DISTANTE, FONTE: Arquivo Nacional do Brasil

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MOVENDO-SE RÁPIDO; TINHA UM MOVIMENTO

C O N T Í N U O O E S T E - L E S T E , O S C I L A N D O

LATERALMENTE, E SEGUIDO DE RONCO QUANDO A INCLINAÇÃO AUMENTAVA. O OVNI FOI OBSERVADO

ATÉ DESAPARECER.]

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CI-006. – SÍNTESE: PEQUENO OBJETO EM FORMA DE CHAPÉU; COM CÚPULA ARREDONDADA E

PLATAFORMA CIRCULAR NA PARTE INFERIOR. A TESTEMUNHA DISSE QUE TINHA CONTATO COM

UMA TRIPULANTE QUE, AO APRESENTAR-LHE UMA GARRAFA VAZIA, INDICANDO, TALVEZ, QUE QUERIA ÁGUA; ELA FALAVA UMA LÍNGUA MUITO ESTRANHA; A TESTEMUNHA SÓ PERCEBEU O OBJETO QUANDO

O TRIPULANTE FOI ATÉ ELE. A TESTEMUNHA TERIA OUVIDO UM RUÍDO SEMELHANTE A PNEUS

TRAVANDO NO CASCALHO; O OBJETO SE ILUMINOU

T O D O , L I M P O U O P Á T I O E S U B I U

SURPREENDENTEMENTE."[MAIS INFORMAÇÕES DO

ARX.0.0.19 – A TESTEMUNHA ESTAVA DORMINDO

QUANDO OUVIU UM CARRO FREANDO NO

CASCALHO. ELA OLHOU PELA JANELA E VIU UMA MULHER NA PORTA DO SANATÓRIO. ELA TENTOU

COMUNICAÇÃO E NÃO OBTEVE RESPOSTA. A TESTEMUNHA ENTÃO FOI ATÉ A MULHER E ELA A APRESENTOU COM UMA GARRAFA VAZIA. ELA ACHOU CORRETAMENTE QUE A MULHER QUERIA ÁGUA E FOI COM ELA ATÉ O REFRIGERADOR DE

ÁGUA, SEMPRE TENTANDO FALAR COM A MULHER

QUE NADA RESPONDEU. DEPOIS DA GARRAFA CHEIA DE ÁGUA, A MULHER ESTENDEU UMA PEQUENA CANECA QUE ESTAVA CHEIA E A ÁGUA FOI BEBIDA. AMBOS RETORNARAM PARA A PORTA DE

SAÍDA. A MULHER SE DESPEDE DA TESTEMUNHA DIZENDO UMBAURA TRÊS VEZES. DEPOIS ISSO, A MULHER FOI ATÉ O OVNI (E AQUI DONA MARIA SE

ESPANTOU) E ELE DECOLOU COM GRANDE LUZ.

SRA. MARIA ESTAVA MUITO ASSUSTADA. DEPOIS DE

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ALGUMAS HORAS, OFICIAIS DO EXÉRCITO E O

DIRETOR DO SANATÓRIO OBSERVARAM PEGADAS

NA ENTRADA DO SANATÓRIO.].

CI-007. – SÍNTESE: FONTE DE LUZ COM FORMA DE PÁRA-BRISA; INTERNAMENTE ESCURO; NA PERIFERIA