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Tudo o que Eu Não Sabia: Vol 1
Tudo o que Eu Não Sabia: Vol 1
Tudo o que Eu Não Sabia: Vol 1
E-book97 páginas1 hora

Tudo o que Eu Não Sabia: Vol 1

De P.S

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Sobre este e-book

Pedi ao universo para me mostrar onde estava a ferida, e a resposta veio nesta linda noite de lua cheia. Recebi a mensagem através de símbolos, agradeci e aceitei, porque foi clara, sem espaço para "os serás" da minha mente. A mente me lembrou os últimos acontecimentos para eu entender o que minha alma estava tentando dizer. E ela disse "que bom que você voltou, você estava dormindo". Neste momento meu corpo me levou ao sofá, minhas mãos começaram a digitar — eu me senti leve e presente, o coração se comunicando com a mente, o corpo cheio de alma. Escrevi para não mais guardar tudo o que está dentro do coração e da garganta, ser egoísta não condiz com as energias que eu mereço viver. Não saber o básico tornou minha caminhada pesada, e juro que me sinto como nos contos da sereia, uma sobrevivente num mundo em colapso. Tudo o que eu não sabia liberou tudo o que estava aqui dentro, minhas loucuras, minhas leituras da astrologia e da vida, ele me encontrou quando eu estava sozinha e precisando saber o conhecimento básico de sobrevivência. Ele pode ser mais que um livro, pode ser o fio que tem o poder de unir outros como nós.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento3 de mai. de 2024
ISBN9786525475585
Tudo o que Eu Não Sabia: Vol 1

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    Tudo o que Eu Não Sabia - P.S

    Dia 1

    SINAIS

    Às vezes me pego pensando porque demorei tanto para acreditar em mim mesma. Interrompo o pensamento de cobrança e olho o momento presente com gratidão. Posso ter demorado 41 anos para acordar, mas acordei. E acordei com uma sede tão grande por informações, que me pego pensando quantas vidas precisaria para contar tudo o que eu gostaria. A busca pelo autoconhecimento foi a mudança de chave de que eu precisava para despertar. Comecei com Astrologia Básica, e quanto mais ela respondia os porquês da minha alma, mais eu tinha vontade de saber. Passei muitos momentos da vida sentindo algo errado no ar, e foi no meu mapa astral que encontrei as respostas para iniciar minha jornada e resgatar a autoconfiança, que estava perdida em algum lugar. Para aceitar quem eu sou, quem eu fui e quem realmente devo ser, tive que ir para a guerra novamente, só que dessa vez comigo mesma. Tive que sair daquela zona de conforto que só existia mesmo na minha cabeça. Aceitar que valorizar muito mais os outros do que a mim me fez traçar uma nova rota. Passei a dedicar o tempo que eu ajudava outros, ajudando a mim mesma. Acolhi os sinais que sempre estiveram presentes desde que eu era criança, e sobre eles dediquei meu primeiro capítulo. Só de escrever sobre essas lembranças, ainda sinto a dor por tê-las ignorado durante tanto tempo. Sei como é as pessoas te olharem com cara de que não, não é possível, e isso dói. Quando não sabemos quem somos, qualquer voz sabotadora interna ou externa nos cala. E a voz que eu aceitei foi a de que eu era louca.

    Viver em uma sociedade na qual os assuntos que eu considero importantes me afastam de tantas pessoas, isso sim, é louco e desafiador, Testa meu amor próprio diariamente. A única verdade que eu considero nesses tempos de escuridão é a que vem de dentro do meu coração, a que o faz pulsar, a que me ilumina, e não mais a que me escurece. Hoje eu foco na cura para ampliar minha luz, porque assim como as feridas, ela também está aqui dentro.

    Os sinais dos acontecimentos mais traumatizantes da minha vida chegaram enquanto eu dormia, na energia dos sonhos. Sim, eu penso desta forma.

    Me conta 1 – Já sentiu uma energia pesada a ponto de você ter pesadelos?

    Me conta 2 – Ou uma energia tão leve, a ponto de ter sonhos que te levaram para lugares incríveis?

    Dia 2

    SONHOS

    A energia dos sonhos. Custei a confiar em alguém para falar o que realmente penso acerca dos sonhos. Bem simples, se estou com a frequência energética boa, ela me leva a ter sonhos leves. Se minha frequência energética está baixa ou pesada, posso ter insônia e pesadelos, ou até os dois juntos.

    Vou falar um pouco da minha experiência em tentar entender por que eu tinha pesadelos. Comecei analisando minhas sensações depois que eu acordava, o que havia feito na véspera, e já cheguei ao ponto de repassar todo o dia anterior na minha mente, como se eu voltasse um vídeo para ver novamente. Foi chocante identificar as coincidências de lugares e pessoas, e eu estava absorvendo essa energia baixa. Cheguei a insistir em amizades que me deixavam assim porque ainda não sabia o motivo, mas eu queria acreditar que realmente estava ficando louca. Infelizmente, com o passar do tempo, percebi que é preciso confiar em si mesmo e aceitar os sinais. Sim, eu deveria ter me afastado daquelas pessoas, se tivesse feito isso poderia ter evitado diversas situações.

    Quando essa energia vem de alguém da família eu não tenho resposta. Ainda não conheci nenhum ser humano que não tenha algum tipo de problema com a família. Enfim, também entendi isso cedo, então, quando as coisas ficaram insuportáveis na minha família, eu me afastei. Doeu mais em mim, com certeza, mas não vim a este mundo para ficar brigando, pois isto sim deixa qualquer pessoa doente, mentalmente e fisicamente. Aprendi a não me submeter a ambientes com brigas, pois pessoas insatisfeitas brigam por qualquer coisa. Quando minha mente adoeceu, o meu corpo também começou a emitir sinais.

    Não dar valor aos sonhos calou a voz da minha alma. Acredito nos meus sonhos sim. Antes de conhecer o mar eu sonhei com ele. Ainda era muito menina para acreditar em sonhos. Nasci em Campo Grande-MS e só fui ver o mar pela primeira vez com quatorze anos, quando fui morar em Curitiba e conheci o litoral do Paraná. Eu já tinha chorado a vida só de pensar que deixaria todos os meus tios, tias, primos, primas, avó paterna, avôs paterno e materno. Eu só lembro de pedir para ficar com duas tias e elas aceitarem. Quando contei isso para meu pai ele ficou muito indignado, ficou revoltado com minha petulância de pensar em ficar. Nunca vou esquecer a expressão dele, me perguntou até se eu queria ficar longe deles. Claro que não, apenas estava brava porque não queria mudar para Curitiba. Só parei de chorar antes de me mudar quando eu sonhei com o mar, então meus planos secretos de fuga ficaram para trás.

    Dia 3

    SONHOS/PESADELOS

    Sonhos raros são aqueles que você quer continuar neles, e quando é acordado por algo ou alguém, sua única vontade é voltar para lá. Esses sonhos me deixam sorrindo todo o dia. É como se a energia deles me contagiasse por inteira, me acolhendo como o colo de alguém que já conheço.

    Os que eu considero raros me mostraram lugares e pessoas que acabei encontrando algum tempo depois. Esses sonhos geralmente ocorrem no crepúsculo do amanhecer. Tenho necessidade de contá-los para alguém que tenha paciência em me ouvir, porque eles me deixam a sensação de serem reais.

    Meu primeiro sonho lúcido foi um pesadelo quando eu tinha onze anos. Acordei no meio da madrugada e no sonho havia cinco caixões, na seguinte ordem: tio Carlito, vô João, tio Zé, meu pai e tio Chico. Eu só me lembro de acordar aos gritos, minha mãe também acordou. Passei a rezar todos os dias depois daquele pesadelo, porque naquela mesma madrugada o tio Carlito (do primeiro caixão no meu sonho) faleceu. Minha memória gritou isso depois que meu pai faleceu, anos depois. Como uma coisa tão cotidiana quanto os sonhos ainda pode ser um mistério para alguém como eu?

    Alguns sonhos e pesadelos vivem tão forte na minha memória que lembro deles como se fosse hoje. Os pesadelos são sinais de que existe uma sombra rondando. E ela pode estar em qualquer lugar, no lar, família, emprego, lazer, ou até mesmo no deslocamento para algum lugar. Só em lembrar de um pesadelo que eu gostaria de contar, a insegurança já chega me questionando se estou preparada para soltar o que

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