Hortolândia
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Hortolândia - Julia Rany Campos Freitas Pereira Uzun
Julia Rany Campos Freitas Pereira Uzun
HORTOLÂNDIA
Seus nomes e ruas
Hortolândia - SP
2024
Sumário
Introdução ..................................................... 7
Avenida Olívio Franceschini .......................... 15
Rua Antônio Francisco Lisboa ....................... 18
Rua Antônio da Costa Santos ........................ 21
Rua Eusébio de Queiroz ............................... 25
Rua Pastor Ernesto Roth ............................... 29
Rua Almada Negreiros.................................. 34
Rua Pastor Germano Ritter ........................... 37
Rua Di Cavalcanti ........................................ 41
Avenida José Augusto de Araújo .................... 44
Rua Bernardo Guimarães .............................. 46
Rua René Descartes...................................... 49
Rua Imperatriz Theresa Cristina .................... 52
Avenida Anhanguera .................................... 55
Rua José de Anchieta .................................... 58
Rua José Carlos Pace .................................... 61
Rua Manuel da Nóbrega ............................... 64
Rua Herbert de Souza ................................... 67
Rua José João da Silva ................................... 69
Avenida Ayrton Senna da Silva ....................... 71
Rua Anita Malfatti ........................................ 77
Rua Vicente Celestino ................................... 80
Rua Prestes Maia ......................................... 83
Rua Brigadeiro Faria Lima ............................ 85
Rua Carlos Lacerda ...................................... 88
Rua Ronaldo Bôscoli .................................... 94
Rua Duque de Caxias ................................... 97
Rua Filipe Camarão .................................... 102
Rua Julio Prestes ........................................ 106
Rua Elizete Cardoso ................................... 108
Rua Henriqueta Lisboa ............................... 110
Rua Presidente Tancredo Neves .................. 113
Rua Grande Otelo ...................................... 118
Rua Borba Gato ......................................... 121
Rua Coripheu de Azevedo Marques ............. 124
Rua Cora Coralina ...................................... 125
Rua Zé Fortuna .......................................... 128
Rua Mem de Sá .......................................... 131
Rua Libero Badaró ..................................... 135
Rua Regente Feijó ...................................... 137
Rua Isaurinha Garcia .................................. 140
Rua Américo Vespúcio ............................... 142
Rua Gonçalves Dias .................................... 145
Rua Anita Garibaldi .................................... 148
Rua Nara Leão ........................................... 151
Rua Imperatriz Leopoldina ......................... 154
Avenida Tarsila do Amaral .......................... 158
Rua Casimiro de Abreu ............................... 161
Rua Clara Nunes ........................................ 163
Rua Epitácio Pessoa ................................... 166
Rua Clementina de Jesus ............................ 168
Introdução
Como nomear uma rua?
A humanidade começou a nomear os espaços por onde passava há cerca de 6 mil anos. Essa foi a forma encontrada para que as pessoas registrassem em que local estavam e como poderiam criar caminhos para outras regiões, retornando quando desejassem. Foi a partir de então que rios, desertos, florestas e reinos ganharam nomes.
Quem escolhe o nome de uma rua, avenida, praça ou parque? Dar nomes aos logradouros é um dos principais processos de organização das cidades. Pense bem: como seria difícil se localizar em um bairro em que você não sabe o nome de cada rua! A cada mudança que os edifícios da região sofrerem, as referências de localização também mudariam. Usar o GPS e aplicativos de navegação – como o Waze o Google Maps – seria impossível.
A forma mais comum de nomear as ruas no Brasil é homenageando personalidades famosas das artes, da ciência, da religião, da política, dos esportes e da
própria cidade. Também é comum que alguns bairros e condomínios usem elementos da natureza, como nomes de animais e árvores, ou nomes de cidades ou países. Quando nomes de um mesmo tipo são elencados para um bairro ou condomínio, a região adquire certa identidade e facilmente é diferenciada de suas vizinhas.
Os números das casas em uma rua, ainda que não pareçam fazer sentido, seguem uma regra geral. Os números menores ficam na ponta da rua localizada mais perto do centro da cidade. Os números pares ficam do lado direito da rua, enquanto os ímpares estão no esquerdo. A diferença entre um número e outro mede a distância (em metros) do portão de entrada da casa até o início da rua: se uma casa é o número 1997 e a outra é o 2007, quer dizer que a primeira tem 10 metros entre a porta de entrada e a rua.
Outras cidades, no entanto, organizam suas ruas através de números ou letras, que ajudam com que moradores recém-chegados e turistas se localizem melhor. É o caso de Balneário Camboriú, em Santa
Catarina, e de Brasília, no Distrito Federal. O caso da capital brasileira é bem particular: os endereços não são indicados por nomes, mas uma sigla. A cidade foi planejada em formato de avião e é dividida de forma simétrica, através de dois eixos: no Eixo Rodoviário, estão a Asa Norte e a Asa Sul, onde se localizam as quadras comerciais e as superquadras residenciais, enquanto no Eixo Monumental estão as áreas oficiais, como a Praça dos Três Poderes. Uma pequena loja de roupas localizada na Asa Norte da cidade, tem seu endereço iniciado com CLN (comércio local norte), seguido do número da quadra. Uma casa na Asa Sul é indicada com SQS (superquadra sul) seguido do número da quadra. No total, há 14 siglas possíveis, que incluem o setor médico-hospitalar, o setor militar, o setor de diversões e o setor de rádio e televisão, dentre outros.
Outros países usam apenas números e indicações geográficas para determinar os nomes de suas ruas.
Em 1682, a cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, começou a numerar suas ruas, sendo a 1ª rua a do centro e as demais saindo a partir dela para leste ou
oeste (2ª rua leste, 2ª rua oeste). Um sistema semelhante foi implantado em Nova York, em 1811, para evitar que as pessoas se percam.
Toda cidade possui um registro com os nomes de suas ruas. Escolher o sistema de nomenclatura dos logradouros públicos e dar nomes a praças, parques, ruas, avenidas e travessas é uma responsabilidade das prefeituras municipais. Esse processo acontece através de uma parceria entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo: a sugestão do nome pode vir do prefeito, dos secretários de governo, dos vereadores ou da própria população, mas precisa de um projeto de lei aprovado na Câmara municipal para que se torne uma prática. Quando aprovado, ele precisa ser sancionado pelo prefeito. De forma geral, dar nomes para espaços públicos é uma das atividades mais comuns no cotidiano dos vereadores, sendo uma das pautas presentes em quase todas as sessões de discussão.
É importante ressaltar que prefeitos e vereadores precisam seguir um conjunto de normas nacionais para dar nome aos espaços públicos De acordo com a Lei nº 6.454, de 1977, é proibido batizar um espaço
público com o nome de uma pessoa que ainda está vida. Em 2013, a lei ganhou uma nova proibição, que determina que não se podem usar nomes de pessoas vinculadas à defesa ou ao emprego da escravidão, mesmo que sua atividade tenha ocorrido enquanto a prática era permitida no Brasil.
Nos últimos anos, alguns municípios criaram suas próprias leis para impedir que pessoas vinculadas a qualquer tipo de atividade criminosa também fossem homenageadas com nomes de espaços públicos. Na cidade de São Paulo, foi proibido que políticos condenados por crimes de corrupção dessem nome aos espaços públicos.
Com essa mesma intenção, um grande movimento vem se organizando em várias cidades para alterar o nome de algumas ruas. É um processo mais
complicado, pois é necessário ter cuidado para que os governos não usem essa ferramenta como forma de manobra política. Além disso, a população já está acostumada com o nome da rua ou espaço público. Na cidade de São Paulo, a principal luta desse movimento quer trocar o nome dos espaços públicos que
homenageiam pessoas condenadas