Enigmas do exame de ordem: não é sobre o que estudar e sim como estudar

De Euripedes Cunha

Após inúmeras análises, inúmeras buscas, entendi que o sucesso no exame DE ORDEM não era se matar e estudar, até mesmo porque eu nem tinha tempo para tal, e sim saber como estudar, aliando isto a um controle pessoal das emoções, fator decisivo para muitos que não logram êxito no referido exame.
Com estes paradigmas, me inscrevi para o exame, onde apliquei a minha forma de estudar. Uma obra voltada a abrir caminhos em sua mente na forma de ver e pensar na sua aprovação.
Descrevo de forma simples o que de fato dá certo e que é possível fazer o exame e ter êxito sem se matar de estudar e sem gastar dinheiro com cursinhos que veem você como um consumidor em potencial, em que a tua reprovação significa cliente mantido.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Dialética
• Data de lançamento: 29 de set. de 2025
• ISBN: 9786527405078

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Capítulo 1:

Compreendendo o Exame de Ordem

O Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é mais do que uma simples prova; ele representa um rito de passagem crucial na trajetória de qualquer advogado. Sua principal finalidade é assegurar que os profissionais que desejam atuar na advocacia possuam não apenas o conhecimento teórico necessário, mas também a capacidade prática para enfrentar os desafios do dia a dia na profissão. A importância do exame não pode ser subestimada, pois ele garante que apenas aqueles que estão verdadeiramente preparados possam atuar em um campo tão delicado e essencial como o direito.

Desde sua criação, o exame passou por diversas transformações que refletem as mudanças na sociedade e na própria profissão. Instituído em 1994, o exame foi concebido para elevar o padrão de qualidade dos advogados que ingressam no mercado. Ao longo dos anos, sua estrutura e conteúdo foram ajustados para se adequarem às novas demandas e realidades do mundo jurídico. Essa evolução é um testemunho da busca constante por excelência na formação dos profissionais da advocacia.

A aprovação no exame de ordem é um divisor de águas na carreira de um advogado. Ao conquistar essa certificação, o profissional não apenas se torna apto a exercer a advocacia, mas também abre portas para um universo de oportunidades. A presença do exame no currículo de um advogado é um indicativo de comprometimento e seriedade, características altamente valorizadas no mercado de trabalho. Para muitos, a aprovação representa a concretização de um sonho, a realização de anos de estudo e dedicação.

Por outro lado, a reprovação pode gerar insegurança e dúvidas sobre a capacidade do candidato. Essa pressão, muitas vezes, pode obscurecer a visão do que realmente importa: o aprendizado e a preparação contínua. Portanto, é fundamental entender que o exame, além de ser um teste de conhecimento, é uma oportunidade de crescimento e aprimoramento pessoal e profissional.

Neste capítulo, vamos explorar não apenas a importância do exame, mas também o seu histórico, relevância e impacto na vida dos advogados. Prepare-se para uma jornada de descobertas que não apenas esclarecerá suas dúvidas sobre o exame de ordem, mas também o motivará a seguir em frente, independentemente dos desafios que possam surgir. A compreensão profunda do que envolve o exame é o primeiro passo para a sua aprovação.

A estrutura do Exame de Ordem é um aspecto fundamental que todo candidato deve compreender em profundidade. O exame é dividido em duas fases distintas: a prova objetiva e a prova prático-profissional. Cada uma delas possui características específicas que exigem do candidato não apenas conhecimento teórico, mas também a habilidade de aplicar esse conhecimento em situações práticas.

A prova objetiva, que ocorre primeiro, consiste em um conjunto de questões de múltipla escolha, abrangendo diversas disciplinas do Direito. Essa fase é crucial, pois tem como objetivo avaliar a capacidade do candidato de entender e interpretar a legislação vigente, além de verificar seu conhecimento sobre princípios e teorias jurídicas. As disciplinas mais comuns incluem Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Penal, Direito Administrativo, entre outras. Cada uma dessas áreas é vital para a formação de um advogado, pois proporciona a base necessária para a prática da advocacia.

A quantidade de questões e a distribuição das disciplinas podem variar a cada edição do exame, mas o que permanece constante é a necessidade de uma preparação estratégica. É importante que o candidato não apenas estude as matérias isoladamente, mas também compreenda como elas se inter-relacionam. Por exemplo, questões de Direito Civil podem ter implicações diretas em Direito Processual Civil, e um bom advogado deve ser capaz de navegar por essas conexões.

Após a aprovação na prova objetiva, o candidato avança para a prova prático-profissional. Esta fase é a oportunidade de demonstrar a aplicação prática do conhecimento adquirido. O candidato deve elaborar uma peça processual, que pode ser uma petição inicial, um recurso ou outro documento jurídico, dependendo da área escolhida. Essa etapa exige não apenas conhecimento técnico, mas também uma capacidade de argumentação clara e coerente. A habilidade de redigir de forma eficaz e persuasiva é um diferencial que pode determinar o sucesso ou o fracasso no exame.

Os critérios de avaliação são rigorosos e visam garantir que apenas aqueles que realmente estão preparados possam obter a certificação. Na prova objetiva, cada questão correta contribui para a nota final, e é fundamental que o candidato esteja atento ao gabarito, pois uma única resposta errada pode comprometer a aprovação. Na prova prático-profissional, a clareza, a estrutura e a argumentação da peça elaborada são avaliadas com um olhar crítico, exigindo do candidato uma apresentação impecável e fundamentada.

Por isso, o candidato deve se familiarizar com o estilo das questões e com o formato das peças processuais. Praticar com questões de exames anteriores e simular a elaboração de peças são estratégias que podem fazer toda a diferença na hora da prova. A preparação deve ser abrangente, envolvendo tanto o estudo teórico quanto a prática de resolução de questões e elaboração de documentos.

Compreender a estrutura do Exame de Ordem é um passo essencial para qualquer candidato que deseja não apenas passar, mas também se destacar na advocacia. A jornada é desafiadora, mas com um planejamento adequado e uma abordagem focada, é possível transformar essa experiência em um trampolim para o sucesso profissional.

Expectativas e realidades são aspectos que frequentemente se entrelaçam na mente dos candidatos que se preparam para o Exame de Ordem. Muitas vezes, as expectativas são moldadas por histórias de sucesso, relatos de amigos e até mesmo por informações que circulam em grupos de estudos. Essas narrativas, embora inspiradoras, podem criar uma imagem idealizada do que é realmente enfrentar essa prova. É essencial, portanto, desmistificar essas percepções e trazer à tona a realidade do processo de preparação e da experiência do exame.

É comum que os candidatos cheguem ao exame carregando uma mistura de otimismo e ansiedade. A expectativa de que a aprovação é uma questão de conhecimento e esforço pode ser um motor poderoso, mas também pode se tornar uma fonte de pressão excessiva. Muitos acreditam que, ao se dedicarem intensamente aos estudos, a aprovação será uma consequência natural. No entanto, a realidade é que essa jornada pode ser repleta de altos e baixos. É importante entender que a preparação para o exame não é apenas sobre acumular conhecimento, mas também sobre desenvolver resiliência e estratégias eficazes de enfrentamento.

Os medos e ansiedades que surgem antes do exame são comuns e, muitas vezes, inevitáveis. Questões como E se eu não conseguir? ou O que acontece se eu reprovar? podem assombrar os pensamentos dos candidatos. Esses sentimentos são normais, mas é fundamental abordá-los de maneira construtiva. Em vez de permitir que o medo domine, é possível transformá-lo em uma motivação para se preparar ainda melhor. Uma estratégia eficaz é compartilhar essas preocupações com colegas de estudo ou mentores. Muitas vezes, ao verbalizar esses medos, o candidato percebe que não está sozinho e que muitos outros compartilham das mesmas inseguranças.

Histórias de superação são poderosas ferramentas de motivação. Relatos de candidatos que enfrentaram dificuldades e conseguiram a aprovação podem servir como faróis de esperança. Por exemplo, Maria, uma jovem advogada que, após duas reprovações, decidiu mudar sua abordagem de estudos. Em vez de se concentrar apenas nas matérias, ela começou a praticar técnicas de gestão do estresse e a buscar apoio emocional. Com essa nova perspectiva, não apenas passou no exame, mas também se sentiu mais confiante e preparada para a carreira. Histórias como a dela lembram que o caminho para a aprovação pode ser tortuoso, mas cada desafio enfrentado é uma oportunidade de aprendizado e crescimento.

Além disso, é fundamental que o