O poder da Audácia: A chave para transformar sonhos em realidade, quantas vezes for preciso

De Jonhnes de Carvalho Nunes

Nas sociedades do conformismo, quem pensa fora da caixa e assume riscos maiores, antigamente, era queimado na fogueira e, hoje em dia, é cancelado. A distorção do termo "audácia" nos leva a crer que aqueles que buscam transformar o mundo são loucos. Deixa-me explicar-lhe uma coisa: audácia é o atributo de quem não pode errar. Um ato audacioso é aquele em que, no momento, as pessoas envolvidas não têm a opção de falhar. E, sinceramente, no Brasil, todo mundo nasce audacioso — seja para correr atrás de uma pipa ou para se tornar presidente dessa loucura que é o nosso país.
Ao contrário da maioria dos livros sobre empreendedorismo, aqui eu compartilho uma história real. Nada de ficção Shakespeariana, apenas a verdade crua escrita por um sobrevivente digital. São páginas de empreendedorismo brasileiro, escritas por quem ousou não desistir da vida, mesmo quando parecia estar em uma rua sem saída. Aqui, mostrarei como é importante acreditar em nossos sonhos, mesmo quando parecem desmoronar, e como fiz para que eles ressurgissem, quantas vezes fosse necessário.
É fé, é luta, é audácia.

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 3 de jun. de 2025
• ISBN: 9786528017362

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A Oração

Porque mais doloroso do que não alcançar um sonho é não correr atrás dele, desistir e se conformar sem sequer tentar, perdendo a energia e a felicidade que a aventura podia nos gerar.

(Nathalie Truttman)

Até você sabe o que quer para o seu futuro.

O risco de querer imitar quem está ganhando dinheiro.

Até seria uma série da Netflix, se não tivesse sido real.

Cheguei no fundo do poço, que bom! Só assim para tomar impulso e sair de lá.

Oi, Pai, desculpa o sumiço (viu?).

Hoje eu vim aqui mais para trocar uma ideia com você. Na verdade, eu nem sei mais como orar direito. A vida aqui embaixo não tem sido fácil. Tenho passado por momentos complicados e, às vezes, dá vontade de ficar na cama o dia todo, porque eu sei que, quando abrir a porta, vou ter que enfrentar um monte de problemas.

O telefone chega a esquentar de tanta gente ligando para cobrar (e eu estou meio sem grana, sabe?). Pai, sei que aí de cima o Senhor tem olhado por mim. Só peço desculpas por ter perdido a coragem de voar. Aquele Seu filho cheio de atitudes, sonhos e planos parece que está com medo de bater asas de novo e se frustrar. No fundo, sinto que essa é a oração dos sem altura. Ultimamente só consigo olhar para baixo, erguer a cabeça tem sido difícil, confesso que já fui melhor nisso.

Em meio a tanto barulho, lembrei-me daquele verso simples que diz: Os que esperam no Senhor renovam suas forças. Voam alto como águias… e, por isso, hoje decidi falar com você. Pai, se o Senhor ainda tem um plano para a minha vida, chegou a hora de me mostrar. Aos pouquinhos, quero me aproximar mais de você. Só que, para ser sincero, estou completamente perdido. Parece que estou gritando Seu nome no meio de uma rua lotada, cheia de gente correndo para lá e para cá, mas ninguém consegue me ouvir. Pai, o Senhor sabe que eu sempre tive medo de altura.

Mesmo assim, sempre pensei grande, tentei fazer coisas grandes — mas, no final, acabei aqui. Eu sei que o Senhor é grandioso, mora no céu, lá em cima, onde nem consigo enxergar, mas, neste momento, eu só queria ficar quieto por um segundo e ouvir: Oi, filho, eu ouvi sua oração. Fica calmo, você não precisa saber voar para sair de onde está, eu o pego pelas mãos e, se for preciso, o arrasto daqui.

Fique tranquilo, até você sabe o que quer da vida!

Quem nunca se sentiu perdido?

Lembra-se dos tempos de escola, quando seus amigos se destacavam com aqueles experimentos e você pensava que estudava com um agente do CSI disfarçado? Em meio ao brilho dos colegas, você estava lá, desesperado, pesquisando no Google algo simples para apresentar na segunda de manhã. Ser o novo Einstein não era sua praia.

Tirar a média e passar de ano sempre foi a missão. Lembra o frio na barriga quando lhe perguntavam: E aí, o que vai fazer da vida?. A pressão da adolescência talvez o tenha levado a escolher qualquer curso de graduação só para não ficar para trás. Entrou na faculdade mais próxima, esperando que, em quatro anos, poderia finalmente ganhar dinheiro e ter título de agora sou alguém na vida, alguém na vida, como dizem. Talvez você até tenha conseguido se enganar com a zona de conforto, que seria sair do ensino médio, ensino médio e passear pelos corredores da