MUNDOVINO
AUMENTO DE PRODUÇÃO?
Caymus adquire novo vinhedo em Rutherford
A vinícola Caymus Vineyards adquiriu um vinhedo na região de Rutherford por aproximadamente US$ 6 milhões. São cerca de 7,5 hectares de terras de um lote chamado Mee Lane que pertenciam à Rutherford Vista Vineyards LLC, uma parceria liderada por Larry Bettinelli e Michael Browning. Bettinelli é um agricultor de quinta geração que se concentra no cultivo de uvas, e não na produção de vinho. Ele foi nomeado Produtor do Ano no Napa Valley em 2016 por sua contribuição à indústria do vinho.
Chuck Wagner, diretor da Caymus Vineyards, não comentou a aquisição. Em 2013, a Caymus pagou US$ 1 milhão ao condado de Napa depois que uma auditoria indicou que a vinícola estava supostamente produzindo muito vinho nas instalações de produção em Conn Creek Road. A empresa concordou em reduzir a produção. Ao mesmo tempo, o condado autorizou a construção de uma nova vinícola.
ARGENTINOS BEBENDO MAIS?
O consumo de vinho teve o maior aumento em quatro décadas na Argentina
Enquanto no Brasil comemoramos ter alcançado dois litros per capta de consumo em 2019, a Argentina também está festejando um importante aumento no ano passado. Segundo dados do Instituto Nacional de Vitivinicultura (INV), o consumo per capta dos nossos vizinhos chegou a 19,63 litros (18,86 litros per capita foram consumidos no ano anterior). É a primeira vez em 42 anos que o consumo per capita cresce 4%.
Vale lembrar que, em quatro décadas, o indicador de consumo per capita aumentou apenas seis vezes. Em 2019, a comercialização no mercado interno aumentou 5,1% entre janeiro e dezembro. “O aumento do consumo de vinho per capita tem a ver com vários fatores. O primeiro, com o trabalho que a indústria está realizando para sua promoção, e o segundo, com o preço. Com baixos valores de mercado, tende a ser mais competitivo”, diz Eduardo Sancho, presidente da Fecovita, uma das maiores vinícolas da Argentina.
Francisco Do Pico, diretor de relações públicas do Grupo Peñaflor, outro dos grandes players do mercado, alerta que “as auditorias de mercado de 2019 indicaram queda de 2% no vinho de mesa e de 7% nas variedades. Portanto, devemos interpretar o número do INV com cautela”. Para o executivo, é possível que os clientes das vinícolas tenham substituído os estoques, mas os consumidores nem estão bebendo mais vinho.
Os dados de expedição não refletem realmente a situação do setor, mas mostram movimentos que podem estar ligados aos centros de logística ou armazenamento. No entanto, eles são os únicos dados públicos no mercado interno para todo o setor.
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