QUENTE OU FRIO
Quando você se depara com um vinho opulento, muito frutado, alcoólico, logo o associa a alguma região vitivinícola tropical? Quando encontra aromas sutis, tons mais herbáceos, sutilezas em boca, possivelmente vincula a produtores de locais mais frios? Essas associações “óbvias” quase sempre são feitas em nossas mentes para facilitar a identificação de rótulos provenientes de denominações quentes ou frias. Que outras características denotariam um vinho que veio de uma região mais cálida ou mais fresca? E será que alguns atributos específicos preconcebidos seriam hoje suficientes para apontar de onde veio um vinho?
Acredita-se que as regiões mais adequadas para a produção de vinho no mundo estejam entre os paralelos 30º e 50º de latitude, que costumeiramente convencionamos chamar de clima temperado. Nessa faixa, os pontos mais próximos do Equador, com ambientes quase tropicais, são considerados regiões de “clima quente”. Já as mais afastadas, mais austrais ou setentrionais, de “clima frio”. Assim, por exemplo, uma região como Washington é tida como sendo de clima frio e a Califórnia, por sua vez, de clima quente.
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