NEORRURALISMO ORGÂNICO
Basta caminhar poucos quilômetros pela zona rural de Teresópolis, na serra fluminense, para perceber que ali se encontra um dos principais cinturões verdes do país. Apesar de a maioria esmagadora da produção ser da agricultura convencional, há um pequeno, porém grandioso, movimento de produtores que decidiram apostar no cultivo orgânico.
A iniciativa começou a ganhar força na região ainda na década de 1980, quando biólogos, agrônomos e outros estudiosos do centro urbano partiram para o município a fim de viver em contato com a natureza. “Era a época do pós-hippie, quando prevalecia aquela ideia de ter uma vida alternativa”, afirma Renato Agostini, biólogo e proprietário do Sítio Solstício. “Vim para cá em 1983, assim como muitas outras pessoas, pelo fato de Teresópolis ser próxima ao Rio de Janeiro e pela fertilidade da terra, que é muito boa.”
Nesse movimento de neorruralismo, em que se troca a vida na cidade pela do campo, uma das formas de subsistência passou a ser
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