Bebida abençoada
HÁ QUEM DIGA QUE CHAMPAGNE é a “bebida dos deuses”, como o poeta russo Pushkin (em Eugene Onegin) que afirma ser um “vinho abençoado pelos deuses”, por exemplo. Ou então numa anedota em que o rei Lobengula, da África do Sul, teria feito uma proposta ao inglês Frederico Selous que viera colonizar seu território (e havia trazido Champagne consigo): “Se você me fornecer constantemente novos suprimentos do vinho dos deuses, não apenas vou deixá-lo viver, mas você será meu primeiro-ministro!”. Mas talvez, pela história, possamos dizer que Champagne, na verdade, está mais ligado ao Deus católico.
A tradição dos monges beneditinos na região é longínqua, no entanto, acredita-se que as bênçãos sobre o vinho local remontam a períodos anteriores às ordens monásticas se estabelecerem. Diz-se, por exemplo, que Saint-Remi, então
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