O que vem depois do Malbec? Mais Malbec
“TODOS ME PERGUNTAVAM: ‘O que vem depois do Malbec na Argentina?’ E eu ficava indignada”. Em entrevista recente à ADEGA, Laura Catena “desabafou” dessa forma lembrando de quando os críticos lhe questionavam se havia algo além da Malbec em seu país, como se a variedade não fosse suficientemente interessante. Sua indignação tinha razão de ser, pois, apesar de ser uma casta muito tradicional na Argentina, ela ainda estava sendo “descoberta”.
No início do boom da Malbec no mundo, no começo dos anos 2000, a vertente que ficou mais famosa foi a de um vinho generoso, muito frutado e com um floral chamativo, boa estrutura, com taninos presentes e aveludados, e muitas vezes um toque de dulçor final, muito devido ao teor alcoólico. Esse perfil “genérico” ficou marcado na cabeça das pessoas e questionar se havia algo “além disso” talvez não fosse uma pergunta tão descabida, mas certamente perturbava quem sabia que a variedade não se resumia a isso.
Com o tempo, Catena e outros tantos produtores comprovaram que a casta “ia além”. “O que vem depois da Malbec? Mais Malbec”, definiu Santiago Achaval, da vinícola
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