O LEGADO DE PIO BOFFA
Barolo, Barolo, Barolo. É assim, parodiando a conhecida canção italiana “Parole, parole”, que Massimo Martinelli, responsável durante décadas pela vinícola piemontesa Renato Ratti, me recebia em minhas quase anuais visitas à região. Ele sabia do meu particular apego por esse vinho, mesmo porque foi o que me seduziu, há 34 anos, para conhecer as maravilhas gastronômicas (o tartufo bianco, entre outras) e o universo desses tintos cerebrais, quando nos encontramos em um curso na Borgonha. Três anos depois, eu estaria lá na época da colheita (que coincide com o início da temporada do tartufo) para conferir que tudo o que ele descrevia não era exagero.
Fazia sentido ter encontrado Martinelli na Borgonha. Ele não estava lá por acaso. Embora produzidos com castas diferentes, que induzem, evidentemente, a vinhos diferentes, Barolo e Borgonha têm muitos aspectos em
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