Os Segredos do Grande Maestro

De Paolo Nuti

Giacomo Puccini e a maçonaria: que ligação há entre um dos maiores compositores italianos de todos os tempos e essa controversa associação?

Em uma erudita mescla entre romance e autobriografia, o autor junta anedotas pessoais a registros históricos, levantando dúvidas, colocando interrogações, e acompanhando o leitor em uma fascinante viagem para descobrir os segredos do  Grande Maestro.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 6 de abr. de 2019
• ISBN: 9781547577835

Pré-visualização do livro

1.   

Os Segredos do Grande Maestro

Entre A Música e A Maçonaria

II Edição

Autor

Paolo Nuti

Revisione I Edizione

Editor Roberta Volpi

Copertina

Sara Vellutini

––––––––

Versão atualizada 2016

aos cuidados de Sara Vellutini

Tradução de Edson Amaro de Souza

Allservices4you.co.uk

2.   

Isbn 978-1540701220

––––––––

Primeira edição Italiana 2014

II edição Italiana 2016

––––––––

allservices4you.co.uk

3.  Introdução

Toscana, ano 2013. A Itália é afligida por uma grande crise, eu e minha companheira Sara voltamos por um breve período da Inglaterra após organizarmos algumas coisas na Itália para depois nos transferirmos definitivamente para um país que amamos tanto quanto o nosso. O amor pela Inglaterra começara muito antes, durante férias on the road entre Kent, Cornualha e Escócia, onde mais que turista te sentes em casa. Ambos amamos o típico turismo de albergue: melhor andar livres entre B&B e os divãs de amigos conhecidos anos antes. Para ser sincero, a decisão de mudança foi difícil, de fato, uma coisa é viajar e uma outra emigrar, que comporta toda uma série de dificuldades que nunca necontrarias no teu país. O lado positivo de viver em um novo lugar é uma maior abertura à diversidade, que te faz ver o mundo por ângulos diferentes.

O primeiro ano que vive na Inglaterra, 2012, foi também o ano do Diamond Jubilee, o jubileu de diamante da Rainha Elizabeth II, na verdade seu 75° ano de reinado. No mesmo ano aconteceram também as Olimpíadas, me dei conta de como a Itália é vista no exterior, da cozinha à cultura, passando pela moda, a música etc. Muita satisfação, como amante das lambretas, tive ao vê-las dispararem na cerimônia de encerramento das Olimpíadas. Mas uma coisa, mais que tudo, é realmente conhecida no mundo e, absurdamnete, tendo-a sempre próxima, nunca a entendi como tal. O quê? Ou melhor, quem? Giacomo Puccini.

Aqui mesmo, na expectativa de começar de novo, buscando uma casa, contata-me Josh, um jovem músico da Flórida. Estuda para tornar-se diretor de orquestra, mas a sua característica principal é ser um grnade amante de Giacomo Puccini. Pequena é minha ligação com o grande maestro e, graças ao nosso hóspede, entendo o valor de tudo isso, de fato, é estranho que um americano venha à Itália e, em particular, a Viareggio, não para simples férias marítimas mas para viver nos lugares de Puccini. Descubro um mundo de pessoas que amam a Itália, que querem estudar e aprender a nossa língua e estar na terra onde Puccini criou as maiores óperas.

Aqui um pequeno parêntesis ou, melhor, uma pequena pergunta: o que faz a Itália para estar em crise? Bastaria o turismo como um recurso suficiente e um elemento arrecadador. Além disso, as marcas italianos italianos são conhecidos em todo o mundo, basta citar a Ferrari, o Brunello de Montalcino, os grandes nomes da moda... A cozinha italiana é uma das mais apreciadas, se não a mais apreciad do mundo. Tantíssimos cozinheiros ingleses famosos aprenderam com os italianos: pizza, pasta, gelato são palavras praticamente universais.

Fechemos este parêntesis para chegar ao motivo destas memórias que contam os segredos do grande maestro. Como faço para conhecê-los? Decerto não estarei prestes a escrever um outro Código da Vinci, andar entreos grandes mestres, falar de segredos escondidos até tocar templários e illuminati. Como escrito há pouco, tenho uma pequena ligação com Puccini A minha madrinha de batismo, Lia Russo, era esposa do compositor Nino Russo, um grande apaixonado pelo Maestro, a ponto de ir morar na casa junto à Villa onde ele compôs grande parte das suas óperas. Essa paixão o levou a conhecer esse mundo mais que os próprios descendentes, exceto Simonetta Puccini e a esposa Lia que, no momento, são as últimas pessoas com uma bagagem insubstituível de recordações. Simonetta Puccini é a última herdeira e a sua cara velha amiga Lia é a pessoa que me contou por anos muitos segredos de Puccini. Sem qualquer estudo a respeito pude escrever este livro de memórias com anedotas nunca escritas até este momento, que conquistarão até quem não é amante da lírica e nele descobrirá algo novo e incomum.

Não és amante da lírica? Ficarás seguramente espantado, porque também quanto a mim não é meu gênero prefeirto ou, melhor, um mundo onde o juízo e a inveja nunca me puseram. Mas se sinto as notas puccinianas sou atraído por uma melodia arrepiante. Minha mãe punha sempre os discos, desde quando eu era pequeno, graças a ela apredni a fechar os olhos deixando-me transportar pela música. Na paixão e na combinação justa de sete notas musicais se esconde um lance de cena, ou melhor, um fio condutor que desde o século dezenove vai até nós, por isso, não o subestime, vista a influência histórica e velada que ainda hoje se esconde nos meios de condivisão midiática modernos. Os segredos não dizem respeito só à maçonaria mas também a pequenas informações que te farão descobrir um Puccini mais verdadeiro.

Laços temporais

Alguma data

Como conseguem certas memórias chegar até nós? Para ordenar o quebra-cabeça ocorre primeiro citar alguma data: Giacomo Puccini nasceu em Lucca em 22 de dezembro de 1858 e morreu em Bruxelas em 29 de novembro de 1924. Praticamente é, em parte, herdeiro musical de Richard Wagner, nascido na Alemanha em 22 de maio de 1813 e falecido em Veneza em 13 fevereiro de 1883. Dan Brown, no seu livro mais famoso, o Código da Vinci, descreve Wagner como um iniciado, mas tornaremos posteriormente a este tema fundamental limitando-nos