Muitos anos antes da Marvel se tornar uma fábrica de sucessos nos cinemas, a empresa sofreu para levar suas histórias das HQs para outras mídias. Um dos personagens que passou por esse processo foi o Justiceiro, militar que decidiu matar criminosos após ver a esposa e seus filhos serem assassinados em um tiroteio em Nova York. Após a malfadada adaptação para os cinemas de 1989, com Dolph Lundgren no papel principal, o personagem Frank Castle demorou para reaparecer fora das HQs, salvo em animações de outros heróis e em games próprios para NES (1990), Game Boy (1991) e Arcade e Mega Drive (1993). Quando Frank reapareceu em O Justiceiro, filme de 2004 com John Travolta como antagonista, o mundo dos games percebeu que era hora de dar outra chance de transformar a maldade do anti-herói em um gameplay visceral com gráficos tridimensionais.
FICHA TÉCNICA
DESENVOLVIMENTO: VOLITION
PRODUTORA: THQ
GÊNERO: AÇÃO
PLATAFORMAS: PC, PS2, XBOX
LANÇAMENTO: 2005
FRANK CASTLE É UM EX-MILITAR CONDECORADO COM UM SENSO DISTORCIDO E BEM CRUEL DE JUSTIÇA
Após uma parceria lucrativa com a Volition no jogo de tiro em primeira pessoa , a distribuidora THQ fez outra oferta ao estúdio norte-americano: criar um jogo para o popular e polêmico Justiceiro. Após aceitar a proposta, parte da equipe visitou os sets de gravação do filme (que estrearia nas telonas em 2004) para assistir a algumas cenas. Talvez o que viram não tenha sido muito impressionante (e o filme realmente não foi impactante), porque a desenvolvedora decidiu seguir por outra direção: em vez de adaptar a história do cinema para os games, entraram em contato com Jimmy Palmiotti e Garth Ennis, escritores que participaram de arcos marcantes das HQs do Justiceiro, para produzir um roteiro original