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GRAN TURISMO 7

Aideia de que Gran Turismo se perdeu após o perfeito GT4 ficou comum desde o lançamento do quinto jogo, uma década atrás. Essa impressão tem fundamento, pois a série não ficou sem rumo só contra a concorrência: ela ficou perdida dentro de suas próprias ideias, sem saber o que abandonar e o que renovar. Por isso, apesar do conteúdo mínimo que GT Sport ofereceu no lançamento, sempre o vi com bons olhos, porque a série se livrou de quase tudo para repensar suas prioridades posteriormente. Foi uma parada necessária nos boxes. Todo esse tempo extra e reorganização valeu a pena: Gran Turismo 7 é um dos melhores jogos da série, tranquilamente.

Só não pense que o novo simulador é uma revolução. Ao contrário: a maior qualidade dele é conseguir passar uma sensação semelhante às dos melhores tempos vividos pela série e combinar isso com a base de GT Sport, fazendo com que o jogo não pareça envelhecido e, ao mesmo tempo, tenha aquele jeitão que amamos.

O CAMPEÃO VOLTOU

Na parte técnica, não tem jeito: o campeão voltou! Gran Turismo sempre foi imbatível no visual, desde os tempos do PS1, quando a gente conseguia distinguir imediatamente carros feitos com 350 polígonos cada. Hoje, esse número inicial é menor do que o usado para modelar uma simples lâmpada de farol em carros que chegam a meio milhão de polígonos cada. A série chegou a um ponto em que outros detalhes precisam tomar a frente nas novidades e nas atrações gráficas.

A iluminação é a melhor do gênero. Os materiais, como a pintura dos carros, os tipos de tecidos no interior deles, idem. O mais louco é ver a qualidade absurda e a nitidez tradicional de GT rodando em 4K NATIVO a 60 frames por segundo, um milagre tecnológico desses que só a Polyphony consegue fazer.

A ILUMINAÇÃO AINDA MANTÉM GRAN TURISMO COMO O JOGO DE CORRIDA MAIS BONITO DE TODOS

A escolha pela imagem mais nítida tem um “Modo Framerate” e um “Modo Ray Tracing”, porém isso influencia tudo, menos a corrida. No primeiro, tudo rola em 60fps, dos menus aos replays. No outro, menus e replays rodam a 30fps, com reflexos em ray tracing, mas as corridas continuam em 60fps e sem RT. A não ser na hora de assistir replays de voltas mais rápidas de outras pessoas, não vejo motivo para desativar o RT. Ver os carros da forma mais bonita possível nos menus melhora a experiência geral, ainda mais ao fotografar no fantástico modo Scapes.

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