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Conservadorismo Liberal: um roteiro sobre os rumos do Conservadorismo no Brasil
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Conservadorismo Liberal: um roteiro sobre os rumos do Conservadorismo no Brasil
E-book217 páginas2 horas

Conservadorismo Liberal: um roteiro sobre os rumos do Conservadorismo no Brasil

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Sobre este e-book

Uma nação alcança a civilização quando adquire uma consciência coletiva de solidariedade, ou seja, quando os indivíduos forem células de um organismo vivo, porém interdependente da vontade geral democrática, que é o Estado. Um Estado vibrante, sólido e estável é aquele que projeta em seus cidadãos valores que possam brotar o orgulho de fazer parte de tal organismo. Neste livro será abordado o conteúdo necessário para que o Brasil possa resgatar a noção de amor à pátria e do orgulho nacional, por meio das virtudes que só uma sociedade conservadora possui a capacidade de experimentar. Para o alcance de tal sublime empreitada, deve o conservadorismo aplicar o liberalismo econômico, ponderado pelos fundamentos conservadores, para que a circulação de riquezas possa garantir a real dignidade humana, condição esta que somente será garantida com a construção de uma nação pujante, com a sabedoria de aprender com o passado para executar o presente e, com base em ambos, construir o futuro.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento4 de ago. de 2021
ISBN9786525204864
Conservadorismo Liberal: um roteiro sobre os rumos do Conservadorismo no Brasil

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    Pré-visualização do livro

    Conservadorismo Liberal - Olsen Henrique Bocchi

    capaExpedienteRostoCréditos

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    SOBRE O AUTOR

    PRÓLOGO

    1) LIBERALISMO

    1.1) O MERCANTILISMO: O ANTECEDENTE HISTÓRICO DO LIBERALISMO

    1.1.1) O Renascimento cultural: o pressuposto do mercantilismo

    1.1.2) O Mercantilismo

    1.2) AS BALIZAS DO LIBERALISMO SEGUNDO OS AUTORES CLÁSSICOS

    1.2.1) O Contrato Social

    1.2.2) O liberalismo segundo Adam Smith

    1.2.3) O liberalismo segundo John Locke

    1.2.4) O liberalismo segundo David Ricardo

    1.2.5) O liberalismo segundo Jean-Baptiste Say

    1.2.6) O liberalismo segundo Roberto Campos

    1.2.7) Liberalismo segundo Miguel Reale

    1.3) O LIBERALISMO E O SOCIALISMO

    1.3.1) As características do Socialismo

    1.3.2) Características do Welfare State

    1.3.3) Críticas ao Welfare State: uma análise do exemplo brasileiro

    1.3.3.1) A Constituição da República Federativa do Brasil

    1.3.3.2) As críticas ao Estado do Bem-Estar Social e o paralelo com o caso Brasileiro

    1.3.3.2.1) Críticas quanto aos serviços públicos como direitos sociais universais

    1.3.3.2.2) Críticas quanto a estatização de empresas

    1.3.3.2.3) Críticas quanto à intervenção estatal na economia

    1.3.3.2.4) Críticas quanto a extensa regulamentação trabalhista

    1.3.3.2.5) Críticas quanto a extensa carga tributária

    1.3.3.2.6) Considerações finais sobre as críticas ao Welfare State no caso brasileiro

    1.4) A CRISE DE 1929 E O NEW DEAL

    1.4.1) O contexto da Crise de 1929

    1.4.2) O New Deal

    1.4.3) Críticas ao New Deal

    1.5) O THATCHERISMO

    1.6) O REAGANOMICS

    1.7) O ROGERNOMICS

    1.8) O CONSENSO E WASHINGTON

    1.9) A ESCOLA DE CHICAGO

    1.10) LIBERALISMO VERSUS COLETIVISMO

    2) CONSERVADORISMO

    2.1) AS VIRTUDES QUE QUALIFICAM UM CONSERVADOR

    2.1.1) Caráter

    2.1.2) Busca da Verdade

    2.1.3) Sabedoria

    2.1.4) Moderação e paciência

    2.1.5) Civilização

    2.1.6) Fé

    2.2) O CONSERVADORISMO SEGUNDO SEUS

    PRINCIPAIS PENSADORES

    2.2.1) O Conservadorismo segundo Edmund Burke

    2.2.2) Conservadorismo segundo Russel Kirk

    2.2.3) Conservadorismo segundo Roger Scruton

    2.2.4) Conservadorismo segundo Olavo de Carvalho

    2.3) O CONSERVADORISMO E O PROGRESSISMO

    2.3.1) O Progressismo

    2.3.2) Críticas ao Progressismo

    2.3.3) O conservadorismo como antítese ao progressismo

    2.4) O CONSERVADORISMO BRITÂNICO (TORY) E O CONSERVADORISMO ANGLO SAXÃO (OLD WHIG)

    3) CONSERVADORISMO LIBERAL

    3.1) O CONTRATO SOCIAL E O CONSERVADORISMO-LIBERAL

    3.2) OS FUNDAMENTOS CONSERVADORES

    3.3) O CONSERVADORISMO LIBERAL SEGUNDO OS PRINCIPAIS EXPOENTES

    3.3.1) Conservadorismo-liberal segundo Friedrich August von Hayek

    3.3.2) O Conservadorismo-liberal segundo Alexis de Tocqueville

    3.3.3) O Conservadorismo-liberal segundo Wilhem Ropke

    3.3.4) O Conservadorismo-liberal segundo Roger Scruton

    3.3.5) O Conservadorismo-liberal segundo Russel Kirk

    3.3.6) O Conservadorismo-liberal segundo William Gladstone

    3.3.7) Conservadorismo-liberal segundo Margareth Thatcher

    3.3.8) Conservadorismo-liberal segundo Ronald Reagan

    3.3.9) O Conservadorismo-liberal segundo Olavo de Carvalho

    3.4) O CONSERVADORISMO-LIBERAL, A ÉTICA E A SOLIDARIEDADE

    3.4.1) A ética e a solidariedade

    3.4.2) A solidariedade como pressuposto do conservadorismo-liberal

    4) EPÍLOGO: UMA PROPOSTA PARA A SISTEMATIZAÇÃO DO CONSERVADORISMO-LIBERAL BRASILEIRO

    BIBLIOGRAFIA

    NOTAS DE FIM

    Landmarks

    Capa

    Folha de Rosto

    Página de Créditos

    Sumário

    Bibliografia

    SOBRE O AUTOR

    Portfólio

    Livro Publicado:

    O Terceiro Setor: uma visão estratégica para projetos de interesse público.

    Textos publicados:

    1) Fontes do Direito Obrigacional: um paralelo com as fontes do Direito;

    2) O Impacto da Globalização nas Relações Sociais e Integração na América Latina: a realidade sociolaboral no Mercosul nas relações entre cidadãos de seus países membros;

    3) Impactos da Globalização Produtiva sobre o Desenvolvimento: uma abordagem crítica do liberalismo comercial no caso brasileiro;

    4) A Liberdade de Expressão no Estado Democrático de Direito: uma abordagem ética e solidária.

    E-mail de contato:

    conservadorismoliberal2021@gmail.com

    PRÓLOGO

    Durante mais da metade do século XX houve uma polarização política entre o comunismo soviético e o capitalismo norte americano, havendo nítidas zonas de influências entre ambos os regimes. No entanto, com a queda do muro de Berlim em 09 de novembro de 1989, a conjuntura geopolítica sofreu uma alteração drástica. A união soviética se dissolveu, a China se tornou um império econômico capitalista e a Rússia, único despojo do império soviético restante, também adotou o sistema capitalista.

    O mais surreal é que esta queda, divisor de águas na política conjuntural mundial, partiu de um anúncio meio improvisado de um funcionário da Alemanha Oriental, Güenter Schabowski, que acreditava estar salvando o regime comunista naquele país¹.

    No entanto, para se compreender a queda do Muro de Berlim, necessário saber o porquê de sua construção e os acontecimentos que culminaram na sua queda.

    Logo após a derrota da Alemanha, Itália e Japão na Segunda Grande Guerra (1939 a 1945), os líderes dos países aliados vencedores (EUA, Inglaterra e URSS), Franklin Delano Roosevelt, Winston Churchil e Josef Stalin se reuniram, em 11 de fevereiro de 1945, na Conferência de Yalta, para decidir suas áreas de influência na devastada Europa a oeste e a leste. Com esta divisão de áreas de influência restou a oeste a influência de Roosevelt e Churchill como bloco capitalista e a leste, influenciada pelo bloco comunista, capitaneada por Stalin. Esta divisão também ocorreu em Berlim, capital da Alemanha Nazista.

    A partir deste ponto, verificou-se uma polarização geopolítica conhecida como Guerra Fria. Inicialmente, somente os EUA dominava a tecnologia da bomba atômica, cujo poderio foi o divisor de águas para a vitória na Segunda Guerra Mundial. Sua posição hegemônica foi determinante para uma relativa pacificação, onde foi lançado o Plano Marshall para a reconstrução da Europa Ocidental.

    Em 12 de Abril de 1945, Franklin Delano Roosevelt falece. Seu vice Harry S. Truman, assumindo o cargo presidencial, estabeleceu a conhecida Doutrina Truman em um violento discurso diante do Congresso Estadunidense, em 12 de março de 1947, onde a tônica foi "defender o mundo livre contra a ameaça comunista". Assim em julho do mesmo ano, em um encontro com os Estados Europeus, foi desenvolvido um plano de reconstrução da Europa, que se denominou Plano Marshall, em alusão ao Secretário de Estado dos EUA de então, George Marshall. Os países da Europa Oriental, incluindo a União Soviética foram convidados para participar desse plano, mas Stalin enxergou tal medida como uma ameaça e proibiu os países sob sua influência a aderi-lo.

    Quando o Plano Marshall foi concluído, os países beneficiados alçaram condições econômicas superiores ao período que antecedeu a Segunda Guerra e nas décadas seguintes os países da Europa Ocidental experimentaram um período de grande prosperidade.

    Contudo, a União Soviética também passou a dominar a tecnologia da bomba atômica e a Guerra Fria passou a influenciar enormemente o dia-a-dia da população comum diante da ameaça latente de uma guerra nuclear. Paralelamente, apesar de não haver um confronto direto entre as duas grandes potências, indiretamente ocorreram conflitos armados envolvendo tais países, a exemplo da Guerra da Coreia (1950 a 1953) e a Guerra do Vietnã (1955 a 1975). Em ambos os casos, houve a cisão e polarização dos países objeto das praças de guerra, com divisão de seus territórios em porções comunistas e capitalistas.

    Dentro deste panorama é digno de nota a Revolução Cubana de janeiro de 1959, com a deposição de Fulgêncio Batista, presidente cubano aliado aos EUA, por um movimento popular liderado por Fidel Castro e Ernesto Che Guevara. Fidel implantou na ilha caribenha um regime comunista alinhado à União Soviética, palco do ápice da Guerra Fria.

    Em 1961, menos de três meses após John F. Kennedy assumir a presidência dos EUA, um grupo paramilitar de exilados cubanos apoiados pela CIA, agência de espionagem norte americana, invadiu o sul da Ilha de Cuba, na região da Baia dos Porcos, mas foram impedidos por tropas leais a Castro, treinadas e equipadas por países do Bloco Leste Europeu de influência do premier soviético Nikita Khruschev.

    Essa invasão em território cubano foi um dos maiores erros estratégicos dos EUA, pois ajudaram a consolidar o controle de Fidel Castro e sua ostensiva união com o bloco soviético. Assim, as tensões entre as nações polarizadas estavam em ponto de ebulição, alcançando seu ápice em 1962, quando ocorreu a crise dos mísseis.

    Após a frustrada invasão ao território cubano, Washington endureceu ainda mais o embargo econômico a Castro, sendo que este passou a buscar proteção junto a Moscou com a contrapartida da instalação de mísseis nucleares apontados para os EUA no território cubano, sendo uma forma de dissuasão de novos propósitos de invasão. A espionagem americana identificou tal manobra e, ato contínuo, Kennedy alertou Khruschev do iminente ataque se tais mísseis não fossem retirados do solo cubano.

    Em 22 de outubro de 1962, o ápice da crise dos mísseis ocorreu com o Bloqueio Naval a Cuba e a mobilização de um efetivo de cento e cinquenta mil homens. Fidel, por sua vez, mobilizou quatrocentos mil soldados.

    Nikita Khruschev, sem nem consultar Castro, em 28 de outubro do mesmo ano, concordou com a remoção dos mísseis, sob a condição de que Kennedy não invadisse Cuba e também retirasse outros misseis americanos da Turquia. Tal conclusão foi prejudicial aos planos de Fidel Castro, pois este pretendia se beneficiar da situação para negociar o fim do embargo econômico à ilha caribenha.

    Desde a Conferência de Yalta com a divisão da Europa entre as áreas de influência comunista e capitalista, Berlim era uma ilha dividida dentro da Alemanha Oriental (porção da Alemanha sob influência de Moscou). Inicialmente não havia nenhum meio físico de divisão, mas politicamente havia quatro divisões cada uma sob influência dos EUA, Reino Unido, França e URSS e esta cidade era utilizada como um posto avançado de espionagem pela CIA e pela MI9, agência de espionagem inglesa.

    As autoridades da Alemanha Oriental queriam a construção de um muro que dividisse a porção comunista de Berlim do restante da cidade, devido ao êxodo populacional em direção a porção ocidental, mas o Premier Nikita Khruschev preferia uma abordagem mais diplomática da questão. A situação alterou drasticamente com o endurecimento do discurso de John Kennedy, bem como a impossibilidade das forças orientais de conter o fluxo de pessoas. Assim, em maio de 1961, o líder da Alemanha Oriental, Walter Ulbricht solicitou a Moscou o fechamento da fronteira.

    Em julho do mesmo ano veio a autorização para que fosse erguido um muro, em absoluto segredo, para evitar uma debandada de pessoas. Desta forma, em 13 de agosto de 1961 a fronteira entre as porções da cidade de Berlim foi fechada, primeiramente com cercas de arame farpado, malhas metálicas e postes de concreto, com apoio de tanques de guerra e, posteriormente, com a construção de uma estrutura permanente com blocos de cimento e lajes de concreto.

    Depois que o muro foi construído, tomando o ocidente de surpresa, John Kennedy declarou: "um muro não é muito agradável, mas muito melhor que uma guerra"². Assim se verificou os ânimos na época da construção do "Muro da Vergonha".

    Após a Crise do Mísseis de 1962, tendo em vista a real ameaça de uma guerra nuclear, tanto os EUA quanto a URSS decidiram assinar acordos para evitar uma catástrofe mundial³. Nesta época o premier soviético era Leonid Brejnev que, de um lado, ajudou a promover uma paz mundial, mas de outro, sofreu com uma estagnação econômica. Este período de 1962 até 1979 foi conhecido como "Período de Distensão".

    Apesar da aparente paz mundial em decorrência dos acordos desarmamentistas, esse período de distensão acarretou um acirramento político-ideológico com reflexos em revoltas e revoluções na Europa e no Terceiro Mundo, como a Invasão no Afeganistão (1979), Intervenção Soviética em Praga (1968) e também a própria Guerra do Vietnã (1955 a 1975).

    No início da década de 1980, a União Soviética, cujo premier na época já era Mikhail Gorbachev, substituindo Brejnev, estava em colapso em seu modelo político-econômico. Para reverter a situação do regime foram sugeridas reformas, que foram denominadas "Perestroika e Glasnost". Tais medidas fracassaram e ensejaram a ruptura da União Soviética, com a fragmentação de seu território no leste europeu.

    A Perestroika e a Glasnost foram um conjunto de reformas econômicas que necessitava de drástica redução de gastos em defesa, ensejando a desocupação do Afeganistão, a negociação com os EUA de Reagan, para a redução armamentista (acordos de Yalta) e não mais intervir em outros países comunistas (Doutrina Sinatra)

    Essa Doutrina Sinatra de

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