O topo da pirâmide
GRANDES VINHOS DE LOCAIS PEQUENOS.
Essa é basicamente a ideia dos Vinos de Pago espanhóis. O termo vem do latim, pagus, que significava uma pequena vila ou propriedade rural. Até 2003, não havia regulamentação específica para o uso desse nome no rótulo e qualquer propriedade teoricamente poderia usá-lo. No entanto, desde então, uma lei passou determinar as diretrizes e implementou o sistema de hierarquização das denominações de origem espanholas. Foi quando os Vinos de Pago ingressaram no topo da pirâmide.
A saber, os vinhos espanhóis podem ser classificados da seguinte forma: “vinos de la tierra”, que seriam a base, os mais genéricos de uma região, depois seguem-se os “vinos de calidad”, e posteriormente entram os vinhos de Denominação de Origem. “Acima” da DO existe outra categoria chamada Denominação de Origem Qualificada, com regras mais severas. E, por fim, os Vinos de Pago. A ideia, obviamente, é que quanto mais alto se vai nessa pirâmide, mais restritivas as normas de produção.
Em 2003, ano inicial da classificação, apenas dois vinhos foram elencados como Vinos de Pago e autorizados a continuar usando esse termo em seus rótulos: Dominio de Valdepusa
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