“AS VARIEDADES ESTRANGEIRAS NÃO REPRESENTAM O LUGAR, AS VARIEDADES NATIVAS SIM”.
also, pois depende do contexto. A concepção nacionalista de destacar as cepas autóctones deve-se a evitar as variedades globais por acreditar que não identificam o território. O significado “nativo” é muito relativo. Estou mais próximo do conceito “adaptado”. Se estivermos curiosos sobre as origens das variedades, talvez tenhamos que voltar aos tempos da Babilônia ou antes. A vinha instalada num local há muitas décadas, e até séculos, vai adquirindo gradualmente as características, quer do solo onde é cultivada, quer da natureza que a envolve. Os vinhos de um antigo vinhedo de Cabernet Sauvignon em La Rioja guardam muito pouca semelhança com os de Bordeaux. Os franceses, por exemplo, não identificam sua carignan (cariñena) e sua grenache (garnacha) como vinhas espanholas, mas como vinhas de origem espanhola, e são tão suas