Os vinhos da elite romana
Vinícola antiga oferecia “espetáculos” de vinho para a elite imperial romana
A escavação da Villa dos Quintilii, perto de Roma, desenterrou ruínas de uma antiga vinícola, que pode ter transformado a colheita anual da uva em um “espetáculo vitivinícola” para uma seleta comitiva imperial, diz um estudo que se baseia em evidências sobre a cultura do vinho romano e as características da vila.
Pisos revestidos em mármore sugerem que a opulência foi priorizada sobre o pragmatismo. Um design semelhante a um ninfeu também parece ter permitido que as fontes jorrassem o vinho recém-feito em pleno fluxo.
Já se sabe que a produção agrícola e as colheitas de vinho especificamente foram romantizadas, mas isso marca um achado particularmente raro – bem como um possível vislumbre da vida dentro da antiga corte imperial de Roma. “É realmente surpreendente e quase completamente único”, disse Emlyn Dodd, coautor do estudo e diretor assistente de arqueologia da Escola Britânica de Roma.
Não está claro quando a vinícola foi inaugurada, embora pelo menos uma seção remonte a meados do século III dC, com base em selos de construção da era Górdia, apontaram os autores do estudo.
Também não se sabe se os convidados teriam interagido com as fontes, como encher seus copos, ou se o fluxo de vinho apenas fornecia um pano de fundo para as festividades. A vila já pertenceu ao imperador Commodus, que se apoderou da propriedade depois de matar os proprietários anteriores, os irmãos Quintilii. No entanto, as evidências sugerem que a vinícola é posterior ao reinado de Commodus, por volta de 177 a 192 dC.
Os convidados quase certamente bebiam enquanto apreciavam a vindima da vila, mas até agora há poucas evidências sobre o estilo de vinho feito ou consumido.
“Obviamente sabemos muito sobre o vinho romano antigo em termos de sabores e aditivos, acrescentando coisas como ervas e especiarias, mel, água salgada e todo esse tipo de coisa. Portanto, haveria uma variedade de possíveis vinhos que eles estavam bebendo”, disse Dodd.
En Primeur 2022
Pesquisa revelou que a safra 2022 de Bordeaux será 7,8% mais cara e terá um aumento de 77% na demanda
Uma pesquisa desenvolvida pela Liv-ex, mercado global para o comércio de vinhos, revelou que os preços de lançamento dos vinhos Bordeaux 2022 terão um aumento significativo, comparado às duas safras anteriores. O motivo é o esperado aumento na demanda, por conta da qualidade da safra já relatada por produtores.
Os comerciantes esperam que os preços en primeur da safra 2022 de Bordeaux aumentem em média 7,8% em relação à safra de 2021 e sejam 5% mais altos do que na safra 2020 en primeur. É esperado um aumento de 77% na demanda pelos vinhos de 2022, quando comparados à difícil safra de 2021.
A safra 2022 de Bordeaux rendeu muitos elogios e está gerando grande expectativa em consumidores e colecionadores. O Château Cheval Blanc e o Château Angélus iniciaram suas campanhas en primeur logo e as safras de 2022 foram 20,5% e 32% mais caras que no ano passado, respectivamente, ex-Bordeaux. Langoa Barton 2022 foi comercializado a € 34 por garrafa ex-Bordeaux, 15,6% acima do lançamento do ano passado.
Fórmula 1
Espumantes autografados por pilotos
