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O REI JÁ FOI AVIADOR

tradição das principais casas reais europeias prevê que os príncipes sirvam às forças armadas. Com o então príncipe Charles, não foi diferente. Logo ao atingir a maioridade, ele dedicou parte do seu tempo à vida militar, ingressando tanto na Real Força Aérea (RAF na sigla em inglês) como na Marinha Real (Royal Navy). Seu primeiro contato militar ocorreu na RAF, onde ingressou enquanto estudava na universidade de Cambridge, em 1970. Depois de cursar aulas teóricas, passou a voar no avião de treinamento primário Royal Chipmunk, o mesmo usado na instrução de seu pai, o príncipe Philip. O avião foi modificado, ganhando uma luz vermelha no topo, em referência à sua versão real. Na sequência, Charles passou a pilotar o Basset CC1, onde registrou mais 90 horas de voo antes de ser transferido para o curso de treinamento completo de jato, voando os BAC Jet Provost. “Ele era dono de seu próprio destino. Voar sozinho deu a ele, e de fato a todos os outros monarcas que já voaram, uma grande satisfação e provavelmente é por isso que eles adoram voar”, disse Sir Richard Johns, um dos instrutores de Charles. Após obter licença de piloto, em 1971, Charles ingressou na carreira naval e se matriculou em um curso de seis semanas no Royal Naval College Dartmouth. Durante o período de 1972 e 1973, serviu no destroier HMS Norfolk e nas fragatas da classe HMS Minerva, sendo designado para o HMS Júpiter um ano depois. Na Marinha Real, obteve a licença de piloto de helicópteros no RNAS Yeovilton e posteriormente ingressou no 845 Naval Air Squadron, passando a voar o Westland Wessex a partir do porta-aviões HMS Hermes. Por fim, já em 1976, comandou por dez meses o navio caça-minas HMS Bronington. O interesse pela aviação vem de pai para filho na família real britânica.

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