O vinho, tanto frágil e voluptuoso como amplamente consumido, tem historicamente necessitado de divulgadores, seja com a ênfase poética dos escritores, com o testemunho de viajantes antigos, com o rigor científico de enólogos e com a energia fenícia dos mercadores. No entanto, em 1977 interessava-me mais pelo jornalismo do vinho, tanto informativo como crítico, lendo jornais e revistas britânicos, americanos e, sobretudo, franceses.
Num artigo que escrevi em 1984, descrevi o panorama mundial dos escritores e jornalistas que mais se destacavam naquela época. Nesse artigo apontava Jancis Robinson como pertencendo à “nova leva” de escritores, num ano em que precisamente Robert Parker abandona a sua profissão de advogado para se dedicar inteiramente ao vinho