Feita de contrastes, Trás-os-Montes estende-se desde Montalegre (Vila Real) ao planalto mirandês (Bragança). A diversidade orográfica, entrecortada por montanhas altaneiras e vales profundos, dita mesoclimas diferenciados e uma enorme variedade paisagística.
A região vitivinícola divide-se em três sub-regiões: Chaves, Valpaços e Planalto Mirandês. O território conta, segundo dados do IVV, 9.701ha de vinhas (cerca de 1.000ha menos do que há uma década, o que pode revelar-se preocupante – em sentido inverso, há hoje cerca de 90 operadores económicos, sendo que, em 2012, seriam cerca de 50). Estas estão implantadas em solos xistosos ou graníticos, a altitudes entre 350 a 750 metros. Mas a região é muito mais: é azeite, castanha, biodiversidade e riqueza ambiental, património histórico e cultural, atestada pelos muitos lagares rupestres e romanos já descobertos e certificados.
Os critérios de demarcação incluem tópicos como altitude, exposição solar, clima e constituição dos solos, como definido na