As obras dos Jeronymos parecer apresentado à Commissão dos Monumentos Nacionaes em sessão de 7 de Novembro de 1895
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As obras dos Jeronymos parecer apresentado à Commissão dos Monumentos Nacionaes em sessão de 7 de Novembro de 1895 - Luciano Cordeiro
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Title: As obras dos Jeronymos
parecer apresentado à Commissão dos Monumentos Nacionaes
em sessão de 7 de Novembro de 1895
Author: Luciano Cordeiro
Release Date: August 3, 2009 [EBook #29567]
Language: Portuguese
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Rita Farinha (Ago. 2009)
VESPERAS DO CENTENARIO
AS OBRAS DOS JERONYMOS
PARECER
Apresentado á Commissão dos Monumentos Nacionaes
Em sessão de 7 de Novembro de 1895
pelo seu Vice-Presidente
LUCIANO CORDEIRO
LISBOA
Typographia―CASA PORTUGUEZA―Papelaria
139―Rua de S. Roque―141
1895
VESPERAS DO CENTENARIO
AS OBRAS DOS JERONYMOS
PARECER
Apresentado á Commissão dos Monumentos Nacionaes
Em sessão de 7 de Novembro de 1895
pelo seu Vice-Presidente
LUCIANO CORDEIRO
LISBOA
Typographia―CASA PORTUGUEZA―Papelaria
139―Rua de S. Roque―141
1895
I
Destinada, em 28 de dezembro de 1833, a parte conventual do edificio dos Jeronymos á installação da chamada Casa Pia de Lisboa, vinte annos passados um Provedor benemerito, de quem todos nos lembramos ainda:―José Maria Eugenio d'Almeida,―entendeu dever acompanhar a radical reforma d'aquella instituição asylar com a das velhas e desconcertadas casarias em que ella pouco confortavelmente se alojava.
Parallelamente com as necessidades hygienicas e disciplinares do pio internado, determinava-lhe o generoso impulso outra idea, não menos generosa, decerto, mas antes recebida do que germinada, talvez, n'aquelle espirito caracteristicamente pratico:―a de melhor conformar e adaptar á grandesa e á feição esthetica da parte primitiva do Monumento, pelo menos o aspecto architectonico e decorativo do resto da vasta edificação.
Da extraordinaria associação d'estas ideias,―mal definidas e reflectidas, então, nem mais definidas, nem reflectidas melhor até hoje,―derivaram as obras que se teem ido fazendo e desfazendo desde 1863, sob as denominações improprias até ao absurdo, de «restauração» e de «reconstrucção» dos Jeronymos:―tão pouco «reconstrucção» que começaram por desfazer a continuidade do Monumento;―tão pouco «restauração» que demolindo grande parte do que existia, e até do que era mais que provavel que existisse desde a fundação primeira, foram essas obras ensaiando, sem estudo e por phantasia, o que não podera ser a traça e o aspecto originario, nem, em tempo algum, a fabrica integral e harmoniosa do edificio na sua intenção e na sua significação singular.
Disparatavam, irrecusavelmente, desde a rasão e inspiração inicial, os dois objectivos que se pretendia fazer mais do que paralellos, convergentes, á força de engenho e sem olhar a despesas:―o de uma installação asylar para um milheiro de creanças orphanadas e desvalidas, e o de uma suposta restituição artistica da grandiosa e historica construcção em que continuasse a habitar e a affirmar-se a idea que n'ella fundira a fé e a arte nacional no seculo XVI.
Mas desde o começo se aggravou, ainda, esta manifesta irreflexão e inaptidão de propositos, no impeto indisciplinado, e depois na malograda teimosia da execução.
Podera suppôr-se, creio até que muita gente suppõe, realmente, que o Monumento se achava