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Nos passos de Jesus
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Nos passos de Jesus
E-book139 páginas2 horas

Nos passos de Jesus

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Sobre este e-book

"Eu sou o caminho, a verdade e a vida". Foi o que Jesus disse, em certa ocasião, aos que estavam próximos a Ele. No entanto, o mais comum nos dias de hoje é uma sociedade composta por pessoas sem rumo e sem direção, vagando na busca constante de um caminho impossível de ser achado. Nos Passos de Jesus é um livro de suave leitura, como são os Seus ensinamentos. Agradável, de fácil compreensão, é um dos textos mais lidos e requisitados no mercado editorial brasileiro. Leia, ame e aprenda a andar nos passos de Jesus.
IdiomaPortuguês
EditoraUnipro
Data de lançamento6 de mar. de 2018
ISBN9788571405721

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    Muito bom, uma recomendação para quem quer ser renovado e alimentar-se da palavra
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    Muito bom, todo cristão deve ler esse livro, edifica o ser humano.

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Nos passos de Jesus - Edir Macedo

Macedo

1

A origem do caos

No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus Se movia sobre a face das águas.

Gênesis 1.1-2

Nosso grande desejo é trazer a lume a razão pela qual tanta gente vem sofrendo e fazendo outros sofrerem neste mundo, indicando também a saída para os mais variados tipos de problemas vividos pelas pessoas. Além disso, é nosso desejo também despertar a fé do leitor, a fim de que ele possa participar de tudo quanto tem direito diante do Deus Pai, por intermédio do Nome do Senhor Jesus Cristo e por obra e graça do Espírito Santo.

Nos dois primeiros versículos do livro de Gênesis, que falam sobre a Criação, verificamos a existência de algo que, à primeira vista, parece um tanto incoerente: primeiro, diz que Deus criou os Céus e a Terra e, logo em seguida, que a Terra era sem forma e vazia. Ora, como podemos compreender que Deus tenha criado algo sem forma e vazio? E, se Ele fez, qual teria sido a Sua intenção?

De fato, quando Deus, no princípio, criou os Céus e a Terra, estes eram tão perfeitos quanto Ele próprio. Isto é muito óbvio, pois sendo obra de Suas mãos, nada poderia sair com falhas ou defeitos, pois Ele é Deus e não homem. Para Ele, não existem limites, dada a Sua onipotência, onipresença e onisciência: Pois só o Seu nome é exaltado; a Sua glória está sobre a terra e o céu (Salmos 148.13).

Jamais acharemos imperfeição no nosso Deus, pois está escrito:

Quem mediu na concha da Sua mão as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu numa medida o pó da terra e pesou os montes com peso e os outeiros em balanças?

Quem guiou o Espírito do SENHOR, ou como Seu conselheiro O ensinou? Com quem tomou Ele conselho, que Lhe desse entendimento, e Lhe ensinasse o caminho do juízo, e Lhe ensinasse conhecimento, e Lhe mostrasse o caminho do entendimento?

Eis que as nações são consideradas por Ele como a gota de um balde, e como o pó miúdo das balanças; eis que Ele levanta as ilhas como a uma coisa pequeníssima. Nem todo o Líbano basta para o fogo, nem os seus animais bastam para holocaustos.

Todas as nações são como nada perante Ele; Ele as considera menos do que nada e como uma coisa vã. A quem, pois, fareis semelhante a Deus, ou com que O comparareis?

Isaías 40.12-18

Tudo isso nos mostra apenas uma nuance de quem Deus realmente é. Nossa mente jamais poderá assimilar toda a Sua majestade, poder e glória, pois somos muito limitados. É por isso que acreditamos que, quando Ele criou os Céus e a Terra, estes eram perfeitos como Ele é.

Quando aconteceu o que está escrito no segundo versículo de Gênesis, milhões e milhões de anos já haviam passado; nesse ínterim, a queda de Lúcifer, que Ezequiel descreve com muita propriedade, aconteceu:

Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.

Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.

Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti.

Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas.

Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. Pela multidão das tuas iniquidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; Eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te veem.

Todos os que te conhecem entre os povos estão espantados de ti; em grande espanto te tornaste, e nunca mais subsistirá.

Ezequiel 28.11-19

Todo esse episódio da queda de Lúcifer (que significa cheio de luz) se passou entre os dois primeiros versículos de Gênesis e tal qual o profeta Ezequiel descreve. Ele foi lançado na Terra, causando um caos total no planeta, que se tornou sem forma e vazio.

Note que, no segundo versículo, Moisés não diz que os Céus eram sem forma e vazios, mas somente a Terra; isso porque, dos Céus, haviam sido expulsos o querubim profano e todos os seus seguidores, que se tornaram o diabo (aquele que separa) e seus demônios. Por isso, os Céus continuaram conforme foram criados, e apenas a Terra foi transformada. O que aconteceu à Terra sucedeu também ao homem. A Bíblia assim descreve a sua criação:

E disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à Sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.

Gênesis 1.26-27

E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

Gênesis 2.7

Assim como a Terra foi criada perfeita, o homem também foi, pois Adão não tinha um olho só nem sofria de qualquer tipo de enfermidade. Não! Ele foi criado à imagem e semelhança do Altíssimo e era perfeito em todos os sentidos. Assim como Satanás (que significa inimigo em hebraico) se infiltrou na Terra e a tornou sem forma e vazia, também se infiltrou na vida de Adão e Eva. Satanás os envolveu de uma forma tão sutil que deixaram de dar ouvidos à Palavra de Deus para darem ouvidos a ele.

Começou, então, a grande tragédia da humanidade, o seu caos e vazio, pois, deixando o homem de se submeter a Deus, ficou subordinado a Satanás. Ora, Deus é luz, ordem e disciplina, e com Ele não podem habitar o erro, o pecado e as trevas. Por isso mesmo, Ele foi obrigado a fazer com o homem o que fizera com Lúcifer: expulsá-lo da Sua presença.

A natureza colaborava com o homem até então, pois este não precisava suar para tirar o fruto da terra; pelo contrário, a terra gentilmente produzia todo o seu sustento, pois ambos eram irmãos pela criação divina. Houve, então, revolta contra o homem, pois este se rebelara contra o seu Criador. Hoje vemos o quanto o homem luta para extrair, da terra, o seu pão de cada dia; muitas vezes sem sucesso, sendo por isso mesmo tragado pela fome, miséria e desgraça.

Impotente, exteriormente religioso, científico, culto e elegante, o mundo está dominado pelos princípios satânicos. Sob sua aparência enganosa, há uma caldeira fervente de ambições, rivalidades e lágrimas escondidas por trás de um sorriso.

Satanás e sua hierarquia de seres espirituais da maldade (cf. Daniel 10.13; Efésios 6.12) são os agentes invisíveis e a real causa da sede de poder e da inteligência maligna de ditadores e de todos aqueles que usam seu poder terreno para o mal — esses são os dirigentes visíveis. As guerras e os confl itos periódicos — que causam morte, derramamento de sangue inocente e extrema violência — são os acompanhantes indispensáveis.

Na hierarquia da organização satânica, Satanás exerce domínio sobre os espíritos caídos que o seguiram em sua rebelião original. Sua autoridade é, sem dúvida, um atributo a ele delegado pelos seus servos.

Esses espíritos, quando decidiram segui-lo, foram irremediavelmente confirmados na maldade e abandonados no erro, em vez de permanecerem leais ao seu Criador. Assim sendo, eles estão em total acordo com seu príncipe e lhe rendem voluntário serviço em seus diferentes encargos e posições, num reino altamente organizado (cf. Mateus 12.25).

Sua decisão inicial os ligou para sempre ao seu programa de engano e à sua condenação inevitável.

Ainda que o conhecimento de Satanás seja agudo e sobrenatural, não é um conhecimento santo e salvador. Seus demônios creem e estremecem (cf. Tiago 2.19), mas, por estarem confirmados na maldade, nunca buscam perdão e pureza. Eles estão cientes de que Jesus Cristo é o Senhor do mundo espiritual, mas suas confissões não envolvem uma confiança salvadora ou uma submissão voluntária. Eles respeitam a Cristo (cf. Marcos 3.11), mas esse respeito não vem do amor pela santa comunhão, e sim da mera inclinação de uma vontade inferior a uma superior, com ódio e ressentimento.

Os atos dos endemoninhados indicam que, em alguns casos, os demônios os possuem com propósitos de gratificação sensual, usando todo tipo de impureza. Isso pode explicar o desejo dos possuídos de viverem em estado de nudez, terem pensamentos imorais (cf. Lucas 8.27) e frequentarem lugares impuros.

A natureza viciosa e vil dos demônios foi demonstrada no desejo que tiveram de entrar nos porcos (cf. Marcos 5.12) e em sua

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