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Novo nascimento
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E-book75 páginas1 hora

Novo nascimento

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Sobre este e-book

Começar de novo. Quem nunca desejou virar a página e começar uma nova história? Ou, quem sabe, ir além e apagar o passado, quem você foi a vida inteira, e nascer de novo? Humanamente falando, isso é impossível. No entanto, a Bíblia fala de um renascimento espiritual que está disponível para todos aqueles que desejam a vida eterna.
Mas o que é necessário para que uma pessoa nasça de novo? Em primeiro lugar, é preciso desejar uma nova identidade, que esteja de acordo com a do próprio Deus.
É exatamente sobre isso que Edir Macedo fala em Novo Nascimento. Por meio de uma linguagem simples e objetiva, o autor esclarece dúvidas sobre como ter um arrependimento sincero e manter a boa consciência e como o Espírito Santo age no processo de conversão daqueles que desejam nascer de novo.
IdiomaPortuguês
EditoraUnipro
Data de lançamento6 de mar. de 2018
ISBN9788571405981
Novo nascimento

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    Novo nascimento - Edir Macedo

    Capítulo 1

    A boa consciência e o arrependimento

    Não tem como falar de novo nascimento sem falar de conscientização e de arrependimento. Assim como o espírito do homem é a lâmpada do Senhor (Provérbios 20.27) — e, através dele, o Senhor esquadrinha o mais íntimo do corpo —, também deve ser a consciência humana diante de Deus.

    Talvez ela até seja o chip da alma, onde as informações sobre o estado espiritual de uma pessoa ficam guardadas a fim de servirem como testemunhas no dia do julgamento final.

    Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados. Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados. Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; no dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.

    Romanos 2.12-16

    Ou seja, aqueles que não tiveram a oportunidade de ouvir a Palavra de Deus serão julgados de acordo com a própria consciência. Porém, aos convertidos, o Espírito Santo diz: [...] milites por elas boa milícia; conservando a fé, e a boa consciência, a qual alguns, rejeitando, fizeram naufrágio na fé (1Timóteo 1.18-19). Com isso, vemos o quanto é importante para a salvação eterna manter uma boa consciência, já que ela opera como um termômetro da espiritualidade cristã.

    Se um cristão não se importar em conviver com uma má consciência, cedo ou tarde naufragará na fé e perderá a salvação — ainda que cumpra obrigações religiosas —, como aconteceu com Himeneu e Alexandre, ex-companheiros do apóstolo Paulo.

    De maneira um tanto rude, podemos comparar a consciência ao fígado. Quando ingerimos algum alimento nocivo, o nosso fígado imediatamente manifesta o seu desagrado por meio de mal-estar e dor de cabeça. Assim também é a consciência: quando agimos de modo contrário aos princípios da fé cristã, ela reage imediatamente. Da mesma forma que a dor física avisa quando há algo de errado no nosso corpo, a nossa consciência avisa quando há algo de errado na nossa vida espiritual.

    Podemos considerá-la como uma defensora da fé agradável a Deus. Quando se sente ferida, ela reage no coração, golpeando-o como sinal de reprovação. Se os seus sinais de alerta forem sempre ignorados, ela pode se tornar cauterizada, ou seja, insensível. Nesse caso, é como se ela tivesse pecado contra o Espírito Santo.

    A boa consciência deixa o caminho livre para o exercício e as conquistas da fé. Aí está a principal razão por que nem todos os que creem em Deus são beneficiados. O problema é a má consciência. Quando ela acusa algo de errado, a dúvida imediatamente entra em ação. E é por aí que o diabo tem atacado a Igreja do Senhor Jesus, soprando pensamentos acusatórios, cobrando supersantidade e tentando macular a consciência para impedir o exercício da fé viva.

    Contudo, se a nossa consciência acusa algo de errado, temos a garantia divina de que, se confessarmos o nosso pecado, Ele será fiel e justo para nos perdoar, e o sangue do Senhor Jesus purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus Vivo (Hebreus 9.14).

    Portanto, é extremamente necessário ter uma consciência limpa. Isso é tão maravilhoso que o apóstolo Paulo chega a dizer que a glória do cristão é o testemunho da sua consciência de viver nesse mundo com santidade e sinceridade de Deus (2Coríntios 1.12). Podemos ser excluídos do mundo, caluniados, perseguidos, desprezados... não importa! O que realmente importa é ter uma consciência pura diante de Deus, mesmo vivendo em um mundo de constantes desafios à paz da nossa consciência. Nisso consiste a nossa glória.

    A importância do arrependimento

    O fato de muita gente ocupar um banco de igreja por anos a fio e, mesmo assim, não ver muita diferença na sua vida se deve a ela não ter ainda nascido de novo.

    Mas por que ela não nasceu de novo? Justamente porque nunca considerou a sua necessidade de arrependimento! Quantas não são as pessoas que, apesar de estarem na igreja há anos, ainda nutrem

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