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Somos todos filhos de Deus?: Uma reflexão sobre a situação espiritual da humanidade nos dias de hoje
Somos todos filhos de Deus?: Uma reflexão sobre a situação espiritual da humanidade nos dias de hoje
Somos todos filhos de Deus?: Uma reflexão sobre a situação espiritual da humanidade nos dias de hoje
E-book161 páginas3 horas

Somos todos filhos de Deus?: Uma reflexão sobre a situação espiritual da humanidade nos dias de hoje

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Sobre este e-book

Acreditar que todos são filhos de Deus é o maior e mais convincente engano de todos os tempos. Como aceitar essa ideia em meio a tanta maldade, injustiça e desordem presentes no mundo? Como Deus, que é amor, poderia gerar filhos que alimentam o ódio e proclamam guerras? Como Deus poderia ser Pai de quem pratica as obras que Ele mesmo condena?

Se Deus fosse humano, poderíamos crer em falha genética, mas sendo Ele perfeito, como compreender tantos "filhos" desastrados?

Em Somos todos filhos de Deus?, Edir Macedo responde a essas e outras perguntas, além de explicar, de forma clara e objetiva, quem são os três tipos de pessoas existentes no mundo, as suas características, os seus conflitos, o que fazer para se tornar um filho de Deus e muito mais.

Um livro esclarecedor que o levará a descobrir a sua verdadeira filiação.
IdiomaPortuguês
EditoraUnipro
Data de lançamento20 de out. de 2017
ISBN9788571407756
Somos todos filhos de Deus?: Uma reflexão sobre a situação espiritual da humanidade nos dias de hoje

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    Somos todos filhos de Deus? - Edir Macedo

    Capítulo 1

    O Reino de Deus

    capitulos

    No princípio, tudo na Terra estava em perfeita harmonia: o Criador, a natureza e os seres humanos.

    Cremos que o objetivo divino na Criação era estabelecer na Terra o mesmo sistema de vida existente nos Céus. A única diferença entre os Céus e a Terra estaria nos seus habitantes — nos Céus habitariam os seres espirituais e, na Terra, os seres físicos — e todos estariam sob a soberania infinita do Todo-Poderoso.

    A ordem e a disciplina existentes nos Céus seriam replicadas na Terra. A disposição hierárquica celestial (na qual há arcanjos, anjos, querubins e serafins) seria idêntica em nosso planeta. Adão e Eva, os primeiros pais, seriam imortais e gerariam filhos com essa mesma característica para habitar na Terra.

    Deus havia criado e constituído Adão como o Seu representante na Terra, e essa autoridade terrena se estenderia aos seus descendentes a fim de que desenvolvessem o Reino de Deus na Terra.

    Vemos o plano divino para a humanidade nos seguintes versículos:

    E disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à Sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.

    Gênesis 1.26-29

    Esse texto bíblico chama a atenção para fatos extremamente importantes:

    Deus fez o homem à Sua imagem e semelhança. Ele o criou do barro com as próprias mãos. O homem não foi gerado pelo Espírito Santo, como aconteceu com o Senhor Jesus ao vir a este mundo em forma humana.

    O domínio conferido a Adão sobre todos os animais e sobre toda a Terra era uma autoridade total. Deus o constituiu como embaixador do Seu Reino na Terra.

    A Terra precisava ser desenvolvida e, para que isso acontecesse, era necessário que Adão e Eva fossem fecundos e se multiplicassem, a fim de enchê-la. Eles não poderiam permanecer no mesmo lugar, mas teriam de se espalhar.

    Não havia pecado e, por essa razão, não havia morte. Adão e Eva, como todos os animais, viviam apenas do fruto da terra. Mesmo os animais selvagens não precisavam caçar para sobreviver, já que a alimentação deles era de origem estritamente vegetal.

    O quadro da Terra antes do pecado original retratava o paraíso, o Reino de Deus no planeta Terra. Não havia o reino das trevas. Entretanto, no momento em que Adão e Eva se recusaram a obedecer a Deus e prestaram obediência ao diabo, surgiu esse reino maldito. Consequentemente, o mal passou a ser o senhor deles. Desde então, teve início o reino das trevas.

    Por causa disso, a natureza se revoltou contra os seres humanos e a terra já não supria mais a necessidade do homem e dos animais. O homem passou a ter de exercer trabalho braçal para extrair da terra o seu pão de cada dia. A morte passou a existir e os animais se tornaram carnívoros para sobreviver.

    Quando o ser humano se rebelou contra o Criador, a natureza deixou de ser parceira de seus habitantes, resultando em desordem na Terra.

    Os anjos rebeldes, que haviam sido expulsos dos Céus, se tornaram espíritos imundos, submissos a Satanás. Com a instalação do reino das trevas na Terra, eles se juntaram ao diabo para desenvolver o reino da rebeldia a Deus.

    Desse modo, os seres humanos passaram a ser presas fáceis dos espíritos imundos, pois estes tinham total liberdade para possuí-los. Afinal, Adão e Eva haviam deixado o território do seu Criador.

    Quando se rejeita a luz, as trevas ocupam o seu lugar. Contudo, quando se rejeita as trevas, a luz passa a reinar. Cada um deve decidir por si mesmo a quem servirá: à luz ou às trevas.

    A desobediência de Adão lhe causou a perda de domínio e de autoridade. Pior do que essa perda automática foi a transferência da sua autoridade para o diabo, que acabou por obter um poder que, até então, não tinha.

    Quando o diabo tomou posse da autoridade de Adão, a morte passou a existir na Terra, exatamente como disse o Senhor Jesus: O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir (João 10.10). Assim nasceu o reino das trevas neste mundo, ou seja, o reino do mal começou com a rebelião de alguém que era do bem: Adão.

    Porém, na Sua infinita compaixão e misericórdia, Deus traçou um plano de resgate para os que O desejassem. Ele escolheu um homem fiel à própria esposa para deles formar uma nação separada das demais. Dessa nova nação, Ele escolheu uma jovem virgem do ponto de vista físico e pura do ponto de vista espiritual para servir como instrumento à vinda do Seu Filho Jesus ao mundo. E, por fim, através do sacrifício do Senhor Jesus, a culpa de todos os que nEle creem é eliminada. Com isso, os que se tornam obedientes à Sua Palavra passam do reino das trevas para o Reino da Luz, que é o Reino de Deus.

    Foi por isso que o Senhor Jesus, ao iniciar o Seu ministério terreno, anunciou: Sabei, contudo, isto, que já o reino de Deus é chegado a vós (Lucas 10.11).

    Assim, a ordem e a disciplina divinas foram novamente estabelecidas por meio do Último Adão, o Senhor Jesus.

    Portanto, aqueles que nasceram no reino da rebelião do primeiro homem (Adão), apesar de não terem feito essa escolha, têm a oportunidade de sair do reino do mal e entrar no Reino de Deus por meio da fé no Senhor Jesus.

    Quando se rejeita a luz, as trevas ocupam o seu lugar. Contudo, quando se rejeita as trevas, a luz passa a reinar.

    Capítulo 2

    O reino do mundo

    capitulos

    Já vimos como o reino do mundo, o reino das trevas, teve início. O que a maioria das pessoas desconhece é que elas mesmas têm sido um fruto natural desse reino. Isso porque Adão e Eva somente começaram a se multiplicar, conforme o Senhor havia determinado que fizessem, quando já estavam no reino do mal. Quando se rebelaram contra a Luz, entraram imediatamente no reino das trevas e, dentro desse reino, desencadearam o processo de multiplicação. Isto é, tudo aconteceu depois de terem se rebelado contra o Senhor, passando automaticamente do Reino da Luz para o reino das trevas. O mesmo aconteceu com os animais irracionais. Assim, cada ser gerado contribuía para o desenvolvimento do reino deste mundo.

    Certamente, nesse processo de desenvolvimento faltava o relacionamento com o Criador. Por conta disso, os seres foram nascendo e crescendo sem noção de disciplina ou ordem. Assim, como passou a prevalecer a lei do mais forte entre os animais irracionais, o mesmo se deu entre os seres humanos.

    Enquanto viviam em comunhão com Deus, Adão e Eva não sentiam falta de amor, paz, saúde ou prosperidade; também não havia disputa entre eles. Porém, a ruptura do relacionamento com Deus deu lugar à intimidade com o poder do mal. Se o homem não dá ao Senhor Deus o devido respeito, colocando-O em primeiro lugar, o que fará em relação ao seu próximo? Então, inspirado pelo principal das trevas, o ser humano se tornou egoísta e selvagem na conquista dos seus ideais; o materialismo ocupou o lugar dos valores espirituais e tudo o que contrariava a vontade divina foi semeado na Terra. Assim sendo, a desordem e o desrespeito ao Criador e ao próximo se instauraram no mundo.

    Deus criou uma única mulher para o homem. Isso significa que, desde a criação do mundo, cada homem teria a sua própria esposa. Contudo, o espírito do mal inspirou a desordem nos relacionamentos, e o homem passou a desejar várias mulheres e vice-versa. Além disso, o mal também inspirou os relacionamentos ilícitos, imorais e contrários à natureza (pedofilia, zoofilia etc.). Enfim, o reino da desordem foi implantado neste mundo. Diante desse quadro de desequilíbrio moral, os valores da família, que é uma instituição sagrada, foram abandonados.

    É nesse contexto de leis contrárias à ética moral e espiritual que nascem as crianças. Ainda que seus pais lhes deem uma excelente educação, os maus exemplos, tão expostos e divulgados, aliados à ação dos espíritos imundos, acabam por corrompê-las.

    Desse modo, as gerações vão se tornando cada vez mais rebeldes e agressivas contra os preceitos éticos, morais e espirituais instituídos por Deus. O resultado disso é um mundo sem valores, caótico e desenfreado.

    Hoje, muitos pais gemem ao verem os filhos completamente entregues à rebeldia, à imoralidade, às drogas, ao álcool etc. Esses pais não conseguem entender por que sofrem tanto, uma vez que deram o melhor de si para os filhos: conforto, educação e, principalmente,

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