Riscos e rabiscos: Meus desabafos

De Leila Parreiras

O livro consta dos meus "desabafos", apresentados em ordem cronológica - uma descrição de fatos, sentimentos, relacionamentos, dores e alegrias, sonhos, realizações e homenagens a parentes e amigos de forma poética ou em prosa.
Desde os 16 anos comecei a rabiscar algumas expressões de sentimentos, alegrias e decepções nos relacionamentos. A escrita dos desabafos me proporcionava alívio.
O último texto foi escrito em 2015 quando publiquei em um blog que tem o mesmo nome do livro.
Este sonho foi planejado para que a compilação e divulgação dos mesmos ocorresse quando eu me aposentasse.

• Idioma: Português
• Editora: Viseu
• Data de lançamento: 14 de dez. de 2018
• ISBN: 9788554548148

Pré-visualização do livro

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1969

O Jogo Da Verdade

A pergunta me foi feita Tendo eu o meu orgulho, esta foi aceita. Embora não tenha sido verdade, Queria te dizer o que foi na realidade Que o que mais me amarrei Foi no dono das seis letras que aqui escreverei: SÉRGIO

02 de maio de 1969

ACRÓSTICO 1 - SÉRGIO

Se tu soubesses o mal que me causas,

Este teu orgulho oculto

Raiva às vezes me traz quando dizes que o tenho demais

Garota se me gritas eu ouço se de mina tu me chamas, não escuto.

Isto talvez não lhe agrade mas a mim nada causa.

Odio por ti não sinto. O que sinto por você é demais.

02 de maio de 1969

ACRÓSTICO 2 - SÉRGIO

Sincero és demais

Espero que sempre o sejas

Rio de ti quando dizes não ter orgulho

Gosto que me digas meu bem ao menos uma vez mais.

Inspiração é o que me falta neste minuto

Onde caem as lágrimas por descuido.

02 de maio de 1969

ACRÓSTICO 3 - YVONETTE

Isto agora lhe entrego para fins de aconchego

Você quem muito quero e que sempre espero, que

O que sentes por mim hoje se multiplique a cada passo meu.

Nunca tenha raiva de mim e nem me guarde rancor.

Eu nunca faço as coisas por mal, querendo sempre o seu amor.

Teu presente eu ainda não sei qual é, mas seja qual for

Te darei com todo o meu amor.

EU TE AMO!

11 de maio de 1969 – Dia das Mães

O Jogo Da Verdade

A pergunta me foi feita

Tendo eu o meu orgulho, esta foi aceita.

Embora não tenha sido verdade,

Queria te dizer o que foi na realidade

Que o que mais me amarrei

Foi no dono das seis letras que aqui escreverei: SÉRGIO

02 de maio de 1969

ELE EM MAIO DE 1969

ELE - três letras que tudo significam para mim.

Sem ele a minha tristeza não terá fim.

Queria que ele voltasse

Que a me ver, me abraçasse,

Dizendo uma única frase:

Meu bem quero que o nosso amor não se acabe !

02 de maio de 1969

A TUA VOLTA

Se tu voltasses para mim...

Sinto que toda a minha tristeza teria fim

Minhas amigas o querem,

Tem inveja de mim, por seres o que tu és.

Se tu voltasses pra mim...

Sinto que seria muito feliz

Tendo você perto de mim.

Será que tu voltarás?

Se isto acontecer

Sei que não olhará para trás.

2 de maio de 1969

A Espera em 1969

Hoje está uma noite tão linda!

E você a estragou, não querendo ainda

Me dar a poesia, que sei que está muito linda.

Isto me magoou,

A espera me cansou

E você de mim caçoou.

Não esperarei mais nada de você.

Sei que tudo faz para não me querer

E sendo assim, tudo farei para também não te querer.

06 de maio de 1969

Por que?

Por que não me queres, se te quero tanto?

Por que não me amas, se te amo tanto?

Por que me desprezas, se te adoro tanto?

Enfim por que me fazes sofrer tanto?

Será que ainda não percebestes tudo isto?

E que não me respondes por isso?

Eu te quero tanto, mesmo assim ...

Mesmo sabendo que o meu amor não terá fim.

07 de maio de 1969

A Incompreensão

Por que não queres me compreender?

O que farei para que possas me entender?

Eu sou bem diferente das suas coleguinhas

Sinceramente, não sou de dar o braço a torcer

Nem tão pouco de aturar as suas caretinhas

Achas que farei tudo o que quiseres?

Pois achas muito errado e se dará mal, se ainda o fizeres.

Apesar de tudo isso, não queres me entender.

Nem ao menos o tenta fazer,

Mesmo sabendo que não mudarei meu modo de ser.

Se você me entendesse

E se eu também o compreendesse,

Não veríamos o fim do nosso amor

Que vai murchando como a flor.

17 de maio de 1969

Dia 18 de Maio de 1969

Data que me faz lembrar quando chove

O dia triste e fechado

Que também faz lembrar

Você triste e calado.

Não falaste quase nada,

Isto me fez magoada.

Quando se despediu de mim, com um beijo no rosto,

Deu-me vontade de levantar o meu queixo para poder sentir o último gosto.

18 de maio de 1969

Saudade

Saudade ... é uma coisa muito profunda, que se sente por alguém que nos faz chorar e desesperar.

Saudade ... não avisa a hora que chega. Vem de mansinho e quando menos se espera, ela está aqui. Você chora, chora muito, pois sente que algo separou de você, para tão longe. E esta vai apertando cada vez mais e você sem saber o que fazer, só sabe ficar chorando.

Saudade ... esta não precisa de tempo para vir. De domingo pra segunda ela pode vir e