Éme
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Sobre este e-book
elegância que as palavras podem ter quando fazem sentido.
A capa retrata a imperfeição da vida com a naturalidade que lhe é permitida.
Foi o fim que me levou tudo, que deixou os fantasmas pelo caminho,
fechados em gavetas sem chave.
Se voltarem, voltam livres, não ficam com vontade de ficar, nem de assombrar.
Sabem que não fazem cá falta nenhuma, porque não há já espaço para todos.
Fechei vários capítulos, virei a página com a absoluta certeza que ali ficaram todas
as minhas dores, todas as minhas lutas, todas as minhas aflições.
A mulher que sou hoje é livre, é ainda mais autossuficiente nas suas decisões,
é plena, é, acima de tudo, irreverente perante as circunstâncias que a vida lhe
coloca pela frente, com a diferença que consegue lidar com isso, como se nada fosse.
Eu, que nunca soube escrever contos de fadas com finais felizes.
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Éme - Mónica Moreira
Agradecimentos
Ao meu avô.
À minha mãe.
Ao Liberato.
Aos que acreditaram sempre, que me fazem estar cá para eles tal como eles estão para mim, estamos juntos.
Um dia vou escrever um livro, perdido entre as linhas sagradas de um estado de alma sem fim.
Marcado pelas palavras que não chegaram a ser ditas
e poucas vezes foram escritas.
Um dia, esse dia, direi o que nunca disse.
Um dia, esse dia, chegará.
Podia dizer-te o que nunca diria a ninguém.
Ninguém é sempre alguém.
E esse alguém será sempre o ninguém que me poderia…
Ouvir dizê-lo.
Sinto em mim o que não vejo em ti.
Sinto em ti o que não vejo em mim.
Que seja isso que me preenche.
O não ver, mas sentir.
Que seja isso que te complete.
Mesmo que não sintas, mas vejas.
Sempre disse que não te deixaria entrar.
Tu insistes.
Sempre disse que nunca senti a tua falta.
Tu insistes.
Sempre disse que jamais esperaria por ti.
Tu insistes.
Sempre disse que não te queria.
Tu insistes.
Sempre disse que não voltava a acontecer.
Tu insististe.
Vim ao Mundo para viver.
Dizem-me para o fazer intensamente.
Não quero. Não acredito nisso.
Dizem-me só por dizer.
Nada mais. Só porque sim.
Quem diz que o faz não sabe, ao fim ao cabo,
porque é que realmente veio ao Mundo.
Tenho na minha alma todos os sentidos da vida.
A vida que nada tem para se queixar.
A alma que se lamenta por, por vezes, não conseguir dar sentido
aos sentidos que a