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Como lidar com a sogra: E sogro, cunhados, genros, noras…
Como lidar com a sogra: E sogro, cunhados, genros, noras…
Como lidar com a sogra: E sogro, cunhados, genros, noras…
E-book118 páginas2 horas

Como lidar com a sogra: E sogro, cunhados, genros, noras…

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Sobre este e-book

• Autor do best-seller As 5 linguagens do amor •
Além da mãe de juiz de futebol, poucas pessoas sofrem tanto na boca do povo quanto a sogra. Ela é enxovalhada sem dó nem piedade, e não apenas a sogra é constante motivo de chacota. Cunhados e cunhadas, noras e genros... cada um a seu modo entra sem pedir licença no dia-a-dia do casal reafirmando a máxima de que, quando se casa, o fazemos com toda a família. Caso você não tenha percebido, não basta apenas aprender a lidar com o cônjuge. Um relacionamento ruim com os demais membros da família cedo ou tarde poderá minar o casamento. Portanto, chegou a hora de fazer algo para construir uma relação saudável entre todos. Quando se trata de encarar um desafio de tal ordem, vale a pena ouvir o que Gary Chapman tem a dizer. Desta vez, o sábio e experiente conselheiro matrimonial apresenta sete princípios que poderão restaurar o relacionamento familiar, tornando a convivência tão sadia quanto desejada. Viver em harmonia com todos os membros da família deve ser prioridade máxima. Portanto, não dá pra ficar esperando que a outra parte tenha a iniciativa. Chapman irá ajudá-lo nessa tarefa.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2012
ISBN9788573257755
Como lidar com a sogra: E sogro, cunhados, genros, noras…
Autor

Gary Chapman

Gary Chapman--author, speaker, counselor--has a passion for people and for helping them form lasting relationships. He is the #1 bestselling author of The 5 Love Languages series and director of Marriage and Family Life Consultants, Inc. Gary travels the world presenting seminars, and his radio programs air on more than four hundred stations. For more information visit his website at www.5lovelanguages.com.

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    Como lidar com a sogra - Gary Chapman

    lembrar

    Apresentação

    Apresentação

    Por trinta anos, muitas pessoas apareceram em meu escritório, sentaram-se e começaram a compartilhar as lutas que enfrentavam com a família do cônjuge. Eu as ouvia dizer:

    Minha cunhada está me deixando maluca. Ela quer me ensinar como criar meus filhos, mas nem casada é! O que ela sabe sobre a maternidade?

    Minha sogra e minhas cunhadas me deixam de fora de tudo. Elas se encontram para tomar café todo sábado enunca me convidam para acompanhá-las. Sabem que minha mãe e minhas irmãs moram a quase mil quilômetros de mim. Sinto-me excluída daquelas coisinhas de mulher que elas fazem juntas.

    Quando meu sogro chega para jantar, só fala sobre esportes, o trabalho dele ou as coisas que leu no jornal. Ele nunca pergunta nada sobre a nossa vida e parece não ter o menor interesse em nós em termos emocionais.

    Meu cunhado tenta controlar meu marido. Ele é cinco anos mais velho e talvez tenha passado a vida inteira fazendo isso, mas eu não gosto.

    Na prática, nosso genro sequestrou nossa filha. Desde que os dois se casaram, ele se recusa a permitir que ela participe dos encontros de família.

    Quando os pais de minha esposa nos convidam para sua casa, sempre incluem todos os filhos deles com as respectivas famílias. Pelo menos uma vez, eu gostaria que eles nos recebessem apenas como um casal.

    Os pais de minha esposa dão dinheiro para que ela compre coisas que não podemos. Isso me aborrece. Eu preferia que eles nos deixassem cuidar de nossa vida.

    A mãe de meu marido vive querendo me ensinar a cozinhar. Durante os cinco anos anteriores ao meu casamento, eu já fazia a minha comida. Acho que sei muito bem preparar uma refeição. Não preciso da ajuda de minha sogra.

    É complicado convidar apenas meu cunhado e minha cunhada para fazer alguma coisa. Minha sogra é divorciada, e nos sentimos obrigados a incluí-la nesses programas.

    Os pais de meu marido simplesmente aparecem de repente, sem avisar. Às vezes, estou no meio de um projeto que preciso terminar. Gostaria que eles respeitassem nossa agenda.

    Talvez você tenha algumas reclamações pessoais para adicionar a essa lista. Os problemas com os parentes do cônjuge costumam se concentrar em questões relacionadas ao controle, à interferência, à inconveniência e ao conflito de valores e tradições. O propósito deste livro é oferecer ideias práticas sobre como enfrentar essas lutas e construir relacionamentos saudáveis.

    Quando as pessoas se casam, elas não se unem apenas uma à outra; também se casam com uma família mais ampla, que consiste no sogro, na sogra e, talvez, nos cunhados. Esses parentes por extensão podem ser encontrados em todos os tipos, tamanhos e personalidades. Eles carregam uma história de tradições familiares e maneiras de se relacionar. Não importa o que precisamos dizer a respeito de famílias, em uma coisa temos de concordar: cada uma é diferente da outra. Essas diferenças costumam gerar dificuldades de ajuste.

    Se formos capazes de promover esses ajustes, podemos desenvolver relações saudáveis com os parentes do cônjuge. Caso contrário, essas pessoas se transformam em um problema dos grandes. O relacionamento com os pais (sejam os dele ou os dela) é a área em que os conflitos são mais comuns.

    Segundo o plano de Deus, os parentes do cônjuge não deveriam constituir um fator de divisão na família. Em tese, teriam a responsabilidade de oferecer apoio. A liberdade e a harmonia são ideais bíblicos para o relacionamento com os parentes do cônjuge. Para alcançar esse objetivo, o casamento deve seguir sobre duas trilhas paralelas: separar-se dos pais e dedicar-se a eles.

    SEPARAR-SE DOS PAIS

    As Escrituras afirmam: "Por essa razão, o homem deixará pai

    e mãe e se unirá a sua mulher, e eles se tornarão uma só carne (Gn 2:24; cf. Ef 5:31). O padrão divino para o casamento envolve deixar" os pais e se unir a um cônjuge. Por essa razão, o casamento envolve uma mudança em termos de dedicação. Antes de se casar, a dedicação da pessoa é aos pais. Depois do casamento, essa dedicação passa a ser ao cônjuge.

    Costumamos chamar isso de corte das amarras psicológicas. Se há um conflito de interesses entre a esposa e a mãe de um homem, ele deve ficar ao lado da esposa. Isso não significa que a mãe deva ser tratada de maneira rude; quer dizer apenas que ela deixou de ser a mulher a partir da qual a vida dele é orientada. Esse princípio, separar-se dos pais, é muito importante. Procuraremos formas de aplicação desse princípio nos capítulos a seguir. Nenhum casal alcançará seu potencial máximo no casamento sem essa ruptura psicológica em relação aos pais, sejam os dele ou os dela.

    Talvez não haja nenhum momento em que esse princípio de separação dos pais seja mais importante do que na hora de tomar decisões. Seus pais e os pais de seu cônjuge podem oferecer sugestões interessantes a respeito de muitos aspectos de sua vida como casal. Cada sugestão deve ser levada em consideração. Contudo, em última análise, quem deve tomar a decisão final é o casal. Não se pode permitir que os pais manipulem a situação de modo que vocês acabem tomando decisões com as quais não concordam.

    DEDICAR-SE AOS PAIS

    O segundo princípio fundamental do casamento é que devemos honrar nossos pais. Deus concedeu os Dez Mandamentos à antiga Israel, um dos quais é: Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o SENHOR, o teu Deus, te dá (Êx 20:12; cf. Dt 5:16). No Novo Testamento, o apóstolo Paulo reafirma esse princípio: Honra teu pai e tua mãe — este é o primeiro mandamento com promessa — para que tudo te corra bem e tenhas longa vida sobre a terra (Ef 6:2-3).

    O mandamento para honrar os pais não se encerra quando nos casamos. A palavra honrar significa demonstrar respeito. Quer dizer que devemos tratar os outros com gentileza e dignidade. Certa vez, uma mulher me disse: Com a vida que levam, meus pais não se fazem respeitar. Como posso respeitá-los se não concordo com o que fazem?.

    De fato, nem todos os pais vivem uma vida honrada. Pode ser que façam coisas não muito dignas de respeito. Contudo, devemos honrá-los, pois foram criados à imagem de Deus e nos concederam a vida. Podemos não concordar com as escolhas que fazem nem com o estilo de vida que escolheram, mas devemos respeitá-los como pessoas mesmo quando discordamos do comportamento deles. Honrar os próprios pais e os pais do cônjuge é sempre a coisa certa a fazer. Separar-se deles em consequência do casamento não suprime a responsabilidade de honrá-los.

    Como podemos honrar nossos pais no dia a dia? Quando mantemos os canais de comunicação desobstruídos: visitas, telefonemas, envio de cartas ou mensagens eletrônicas. Nesse tipo de comunicação, o objetivo é transmitir a seguinte mensagem: Ainda amo vocês e quero que continuem fazendo parte de minha vida. Deixar os pais nunca deve ser interpretado como abandoná-los. O contato frequente faz parte do significado de honrar os pais. Quando negligenciamos essa comunicação, estamos dizendo: Não me importo mais com vocês.

    Outra maneira de honrar os pais pode ser encontrada no Novo Testamento: Mas se uma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiramente a colocar a sua religião em prática, cuidando de sua própria família e retribuindo o bem recebido de seus pais e avós, pois isso agrada a Deus (1Tm 5:4). Quando éramos jovens, nossos pais supriam nossas necessidades físicas. À medida que crescemos e amadurecemos, nosso dever é fazer o mesmo por eles.

    Se e quando surgirem as necessidades físicas de nossos pais, devemos assumir a responsabilidade de supri-las. Deixar de fazer isso é o mesmo que negar nossa fé em Cristo. O apóstolo Paulo afirmou: Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente (1Tm 5:8). Por meio de nossas ações, devemos demonstrar nossa fé em Cristo, honrando nossos pais.

    A PERSPECTIVA DOS PAIS

    Se temos filhos casados, isso nos ajuda muito a lembrar-nos de nosso objetivo. Desde que os filhos nascem, nós os orientamos para que se tornem independentes — pelo menos, é isso que deveríamos fazer. Nós os ensinamos a preparar uma refeição, lavar

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