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A Garota Que Torceu O Braço Do Destino
A Garota Que Torceu O Braço Do Destino
A Garota Que Torceu O Braço Do Destino
E-book255 páginas2 horas

A Garota Que Torceu O Braço Do Destino

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Sobre este e-book

Amazonas motociclistas e celebridades cantoras.

Sons of Anarchy encontra The Girl With The Dragon Tattoo neste romance distópico de amadurecimento.

Quando a filha do principal cantor da Grécia não consegue cantar como o esperado, ela descobre um grupo de mulheres motociclistas. Mas ela conseguirá encontrar a esquiva Orosa, a motovloger das motoqueiras, quando tudo o que tem para encontrá-la são gravações aleatórias de comportamento criminoso na rua e quando o chefe de seu pai quer mantê-la como era para fins de marketing?

Quer saber o que vem por aí para a Aura sem voz? Você quer conhecer as amazonas? Então leia esta história de amadurecimento em um mundo em que o destino é bastante letal.

ATENÇÃO: “A garota que torceu o braço do destino” contém uso de drogas, baixas inibições, xingamentos bilingues, ortografia britânica, correção política europeia, uma tonelada de coisas dadas no sistema métrico, adoração a deuses corporativos inventados, reinicializações da mitologia grega que são mais herético do que Xena: Princesa Guerreira, referências a partes do corpo masculino e feminino, bebida, abuso, assassinato de aluguel, tentativa de homicídio, gangsterismo, narcisismo, transumanismo, personagens LGBT, diversidade, orgias dionisíacas (aludidas), música folclórica grega, celebridade fictícia BTS, direção imprudentemente em motos, disparo de armas (do tipo que atira em pessoas) e a história de uma garota que está apenas tentando fazer o que quer na vida.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de set. de 2020
ISBN9781547585137
A Garota Que Torceu O Braço Do Destino

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    A Garota Que Torceu O Braço Do Destino - George Saoulidis

    Playlist: Video 1/67

    Pessoas gritaram.

    Na verdade, pequenas pessoas gritaram.

    O ônibus escolar corria pela rua, dentro, as crianças ou gritavam de emoção como se de repente se encontrassem em uma montanha russa, ou realmente esgoelavam-se de terror pela perseguição.

    Uma mulher agressiva em jaqueta de couro dirigiu sua motocicleta ao lado do motorista do ônibus escolar apontando uma espingarda para ele. Surpreso ao vê-la, ele desviou o veículo para o lado, levando um semáforo inteiro consigo.

    Outra mulher, muito menor e mais nova do que a primeira, posicionou sua moto entre a espingarda e o ônibus escolar e derrubou a arma com um golpe, gritando, Você está louca? Tem crianças aí dentro!

    Eu não ia atirar, disse a mulher agressiva cerrando os dentes.

    Acidentes acontecem, sabe. A mulher menor clicou em seu intercomunicador de volta para o canal principal e ordenou, todos prestem atenção, sem armas por qualquer motivo que seja. Eu estou indo, mantenham a perseguição até que eu lide com isso. Bremusa está no comando. Bremusa, que significa a fúria feminina, endireitou as costas ao ouvir isto e observou as posições do grupo em seu capacete inteligente. Ela enviou comandos, berrou algumas ordens e disse a todas e cada uma das moças para moverem seus traseiros gordos.

    Outras motociclistas se aproximaram de várias pistas, todas mulheres, todas vestidas em couro e equipamento de combate. Elas estavam atrás e na frente do ônibus escolar em uma escolta estreita e limpavam a rodovia adiante. As duas motos principais buzinaram a diversos intervalos, mas elas não precisavam fazer tanto apesar do trânsito terrível. As pessoas sabiam que quando as viam era melhor desviar.

    O motorista do ônibus escolar praguejou e desviou para a esquerda, batendo na moto. Ela estava tão preocupada em repassar os comandos que não reagiu a tempo e ficou perto de ser arremessada para o lado a 100 km/h. Isto é, se tivesse sorte. Era provável que ela fosse pega por baixo do ônibus pelas rodas e fosse esmagada instantaneamente pelo peso puro.

    Antioquia! Bremusa gritou e se inclinou para ela. O ônibus empurrou a moto da mulher menor para o lado ao que ela conseguiu corrigir o curso, mas estava muito atrasada. Bremusa a agarrou no momento em que ela caía e a abraçou firmemente, deixando sua moto de lado para contrabalançar. Antioquia permaneceu pendurada na moto, segurando a mão de Bremusa. Era como uma performance de circo, fazendo acrobacias em motos a velocidades altíssimas. A traseira da moto derrapou e bateu com força em uma parede, produzindo um ruído alto de metal. Não houve explosão.

    Me deixe mais perto! Antioquia disse e Bremusa suspirou. Ela fez como lhe foi dito, Antioquia agarrou o ônibus escolar e impulsionou o corpo para segurar a janela.

    Pequenas cabecinhas a encaravam de dentro, com narizes ranhentos e dentes faltando. Alguns deles seguravam celulares, ridiculamente grandes em suas mãos minúsculas, gravando a maluca que pendia do lado de fora da janela enquanto eles corriam pela rodovia.

    A mulher agressiva endireitou a moto e se manteve firme. Ela resmungou consigo, obrigada por salvar minha vida, Bremusa. Eu reconheço quão boa tenente você é, Bremusa. Nossa, que grandes e fortes mãos você tem, Bremusa e segurou o guidão da moto.

    Antioquia agarrou-se à vida e deu um tapa na janela. Abram a janela! Vamos seus merdinhas.

    Um garotinho com orelhas de abano recuou e se escondeu embaixo do assento.

    O motorista do ônibus escolar sacou uma arma e apontou para Antioquia, que sem notar continuou se segurando precariamente. Ele dirigia com a mão esquerda e cruzava a direita para apontar a arma cegamente, espreitando pelo retrovisor.

    Bremusa rosnou e arrancou o capacete. Segurou-o pela correia e bateu contra o espelho do ônibus, que foi destruído, lançando centelhas de vidro por toda parte. Ela sabia que não podia simultaneamente dirigir, quebrar o espelho e proteger o rosto, então apenas fechou os olhos com força e esperou que não ficasse cega. Ela sentiu picadas quentes em seu rosto e colocou o capacete inteligente de volta estremecendo. Alguns pedaços de vidro ficaram presos em seu rosto e o capacete os transformou em facas de corte afiadas. Isso não importava, ela podia lidar com algumas cicatrizes. Não ter um capacete a esta velocidade faria com que seu rosto se esfolasse no chão se ela caísse.

    Ela olhou para trás e viu Antioquia ainda batendo na janela, segurando na lateral do ônibus escolar. Ela vociferou no intercomunicador, Melusa, jogue uma barra de chocolate para Antioquia, agora!

    Melusa, a mais doce, protestou, Eu não tenho uma-

    AGORA! Ou eu vou acorrentar sua geladeira, sua paquiderme de pele grossa, Antioquia berrou nas comunicações.

    Melusa levantou o lábio inferior e acelerou sua Harley. Enfiou a mão fofa e gorda no bolso.

    Uma barra de chocolate voou em paralelo à janela do ônibus escolar, girou algumas vezes e foi capturada por Antioquia. Ela pressionou o doce com a palma da mão contra o vidro. As crianças ficaram alvoroçadas ao verem a barra de chocolate. Qualquer fração de hesitação que tivessem agora havia evaporado e elas correram para abrir a janela. Antioquia empurrou a parte superior de seu corpo esguio para dentro e jogou o doce em um banco longe de si.

    As crianças vibraram e disputaram para ver quem ficaria com um pedaço.

    Antioquia entrou no ônibus e disparou em direção ao motorista. Ele apontou a arma para ela.

    Bremusa observava enquanto ela parava ali, as mãos levantadas. Ela sabia que Antioquia nunca ousaria se esquivar da bala nesta situação. O risco de atingir uma criança era muito alto. Droga, droga, ela sibilava e mordia os lábios. Bremusa sabia que sua líder iria preferir se manter de pé e ser atingida por um tiro do que colocar a vida de crianças em risco. Ela se inclinou para o coldre da espingarda e segurou sua arma, hesitando. Sua líder lhe havia proibido diretamente de sacar armas. Mas ela estava em perigo, um perigo mortal. Talvez ela pudesse desobedecer dessa vez. Não é como se Antioquia pudesse pensar de antemão cada possível contingência. Ela não havia planejado isso.

    Bremusa sacudiu a cabeça e relaxou o punho. Não, ela não podia arriscar. Mesmo que salvasse Antioquia, mesmo se não estivesse sequer perto de colocar as crianças em risco, Antioquia a espancaria sem motivo.

    Droga! Ela sibilou mais uma vez e empunhou a arma. Não destravem as armas, ela ordenou às outras. Então puxou a arma com um movimento rápido de uma mão e fez os cartuchos caírem no asfalto e desaparecerem.

    Agora estavam se aproximando de uma curva e ela tinha de agir rápido, porque isso poderia mudar a situação quando chegassem lá. Sem mencionar que o motorista pode disparar a qualquer momento.

    Bremusa podia ouvi-lo do intercomunicador de Antioquia. Ele estava nervoso, respirando pesadamente. Tentava dividir sua atenção entre dirigir o ônibus a velocidades altíssimas e ameaçar Antioquia com sua arma. Esse era o seu grande plano, garotinha? Você entra aqui e depois o que, hã?

    Antioquia estava com os braços para cima em rendição, mas se manteve firme. Não só isso, ela realmente cobriu as crianças com seu corpo flexível. Para isso, ela deu mais um passo à frente para diminuir o possível ângulo de propagação da arma. Sim. Você me pegou. Pronto, agora tem uma refém, deixe as crianças irem. Eu sou uma garota pequena e magra, certamente um homem grande como você consegue me segurar com facilidade, ela disse a ele, as palavras preenchidas de insinuações.

    Ah não, ela está tentando flertar, Bremusa disse para si mesma. Ela se virou para as comunicações. Todos fiquem alerta.

    Ah é? O motorista disse. Ele hesitou por alguns segundos, olhando a rodovia e esticando o pescoço para ela. Talvez eu não vá. Talvez... eu só atire em você aqui e agora.

    Não há razão para ninguém se machucar. Me leve como refém, eu juro que não vou resistir. Vou ordenar para que todas recuem, assim você pode deixar as crianças na calçada e depois nós poderemos ir aonde quiser. Você e eu. O que me diz?

    Deixa eu ver. Nobre, mas não. Você quer tanto morrer por essas crianças, então aqui está.

    Ah merda, Antioquia disse cobrindo o rosto instintivamente.

    Bremusa se aproximou do ônibus escolar e bateu na porta do motorista com a ponta da espingarda, como se fosse a porta de uma casa e ela acabasse de aparecer com vinho. Ei cara de pau, ela disse rispidamente chamando sua atenção. Acenou com o capacete para baixo e o motorista viu a espingarda apontada diretamente para sua virilha.

    Ele se assustou e virou para a direita numa tentativa de colocar alguma distância entre suas bolas e a mulher furiosa e, nesse momento, seus pulmões perderam o acesso ao oxigênio.

    Antioquia alcançou o painel, sufocou-o com as pernas e segurou o volante com firmeza, a cabeça inclinada para o lado ocupava-se da estrada. Quando o ônibus escolar saltou de um lado para o outro e o homem lutou contra ela, seu capacete bateu ritmicamente no plástico e Bremusa pôde ouvi-lo estalando no microfone.

    O motorista ficou vermelho no mesmo instante, ele se debateu e agitou os braços tentando agarrar Antioquia, mas ela não o deixaria ir. Ele conseguiu socá-la na costela e ela estremeceu por um momento, afrouxando o aperto enquanto ele respirava. Ele tentou empurrar as pernas dela para longe de sua garganta, depois tentou cravar as unhas em sua pele, mas o traje de motociclista a protegeu.

    Os movimentos dele tornaram-se lentos e ela se inclinou mais para perto, concentrando toda a sua força restante no estrangulamento até que ele caiu de lado inconsciente. As crianças gritaram comemorando. Ela se levantou, tirou o capacete e acertou o ônibus escolar na rota.

    Os cabelos de Antioquia caíram sobre seus ombros e tinham uma tonalidade loira brilhante. Ela ajustou o retrovisor para sua altura e sorriu para as crianças, que olhavam todas fixamente para ela e limpavam o ranho na manga da blusa. Está tudo bem agora. O homem mau está dormindo, vocês estão seguros.

    Antioquia assentiu para Bremusa. A motociclista principal deu uma ordem para que ficassem alinhadas e o comboio de motos entrou rapidamente em formação enquanto desciam a rodovia, toda a tensão desaparecendo de seus ombros.

    Uma amazona, que se destacou como um bobo da corte em um restaurante esdrúxulo dirigiu ao lado de Bremusa. Ela tinha uma moto amarela extravagante e um capacete vermelho com orelhas almofadadas. Uma câmera de ação estava acoplada ao capacete e ela virou a cabeça para a vitoriosa Antioquia.

    Antioquia acenou para a câmera e fez um gesto de positivo, sorrindo para o público.

    Playlist: Video 2/67

    Aura desceu a escada pulando de dois em dois degraus e quase bateu o rosto na curva.

    Sua mãe surgiu ao seu lado e segurou-a pelo braço. Que tipo de entrada é esta? Comporte-se, jovem!

    Como se alguém se importasse comigo. Tudo o que eles querem ver é o papai de qualquer forma. Não importa, ela disse no tom de voz que os adolescentes adotam quando estão se queixando desse jeito.

    Mamãe afagou o cabelo de Aura e ajeitou suas roupas rebeldes. Aura estremeceu e se afastou todas as vezes, como um gato evitando um banho. Mamãe resmungou, eu lhe disse para usar esse top com o decote profundo. Mostre-os enquanto você os tem, querida, será mais difícil e mais caro depois de uns anos, acredite. O que é este tecido? Nós temos André de plantão, como sabe, você deve sentar com ele e deixá-lo escolher algumas roupas para você.

    Mamãe arrastou Aura para o centro da reunião. Todos se amontoavam em um canto, em torno do lugar onde estavam os instrumentos da banda. Um homem de meia idade com o cabelo meticulosamente arrumado e terno sob medida estava terminando seu solo no bouzouki. Sua voz era profunda, o microfone estava na posição precisa para ajustar à sua altura, o áudio estava configurado no mixador para trazer as melhores inflexões em sua voz, os alto-falantes eram de alto nível e organizados para a quantidade precisa de pessoas presentes. O canto dos instrumentos da banda estava iluminado com um arranjo permanente no teto e em toda a extensão do ambiente, para iluminá-lo perfeitamente, escondendo o queixo duplo que os anos lhe trouxeram e fazendo-o parecer como uma estrela.

    Todos aplaudiram e vibraram. A multidão se abriu e deixou espaço para Aura e sua mãe se aproximarem.

    Mamãe disse a todos, que performance! Meu marido não queria cantar hoje, mas ele não poderia dizer ‘não’ à vocês, poderia?

    As pessoas sorriram e disseram ‘não’ em uníssono.

    Aura foi até seu pai e os celulares que já gravavam a performance improvisada agora estavam focados em ambos. Flashes disparavam.

    Tony Nightingale apanhou sua filha em um apertado abraço paternal e disse às pessoas, minha adorável filha, a melhor da turma! Eu não poderia estar mais orgulhoso.

    Um homem perguntou, Aura irá seguir seus passos e gravar um álbum em breve?

    Outras pessoas olharam para ela em antecipação, sim, ela vai?

    Tony olhou para Aura nos olhos e sorriu. Bem. Se assim desejar Dionísio. Quem somos nós para negá-lo tal prazer, certo?

    O público aplaudiu. Quando Tony desceu, eles se espalharam pelo salão novamente, nos grupos descontraídos que as pessoas costumam formar em festas.

    Tony segurou Aura pela mão e a levou até um grupo de supermodelos e estrelas do pop.

    Literalmente.

    O grupo de adolescentes tinha centenas de milhões de seguidores entre eles, em torno de cem sites de fãs e liderava as paradas regularmente.

    Cada um deles assinava como propriedade da Dionísios Entretenimento, é claro.

    Aura forçou um sorriso à eles e disse apenas, oi...

    Aposto que os seus colegas de classe estão se perguntando onde você esteve desde que chegaram para a festa! Tony disse, praticamente empurrando-a para dentro do grupo. Ele se voltou para eles, tenho certeza de que a mãe dela disse algo como, ‘chegue atrasada, saia cedo’, esse tipo de coisa, e riu. Todos riram juntamente.

    Haha, Aura acrescentou como um peixe morto.

    É, faça bombar! Uma das garotas super perfeitas disse.

    Viko hesitou por um momento e em seguida foi até Tony. Ele lhe mostrou o celular e disse, devemos prestar uma homenagem?

    Tony sorriu e colocou uma mão no ombro de Viko. É claro. Todos nós sabemos que Dionísio nunca terá homenagens suficientes, não é?

    O grupo riu e concordou. Viko tirou uma selfie com o lendário Tony Nightingale e a enviou para a nuvem digital, tagueando-a com #dionísio.

    Certo! Mas esta é a sua própria festa, querida, não somente minha. Veja, deixarei vocês jovens em paz, sei que estão perigosamente perto da exposição máxima recomendável de pessoas velhas, Tony disse e todos riram da piada com sorrisos perfeitos mostrando dentes perfeitos.

    Ceeerto... Aura disse e foi deixada com seus animigos.

    Então, você não vai cantar para nós esta noite, Aura? Uma garota loira disse. Seu nome era Desha ou algo assim, um nome

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